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Filogenia e uma biogeografia integrada de Acanthotetilla Burton, 1959 (Demospongiae, Spirophorida, Tetillidae): transito em mão dupla no traço peri-AfricanoFernandez, Julio January 2011 (has links)
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JULIO_FERNANDEZ_DEFINITIVA.pdf: 4981781 bytes, checksum: d76010a82a5d4c22604a9c56c4e9efa4 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição (vilmagc@ufba.br) on 2014-01-20T14:04:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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JULIO_FERNANDEZ_DEFINITIVA.pdf: 4981781 bytes, checksum: d76010a82a5d4c22604a9c56c4e9efa4 (MD5) / FAPESB, CAPES / A recente descrição de espécies de Acanthotetilla da Indonésia e do Brasil motivou uma análise filogenética e biogeográfica deste táxon, para descobrir se uma origem no Atlântico ou no Indo-Pacífico é a mais provável, e então descobrir se uma rota Tetiana ou pelo sul da África teria sido seguida. Uma matriz de dados foi construída a partir de caracteres morfológicos e analisada no programa PAUP* usando algorítimo de parcimônia. A árvore resultante tem alto ‘Bootstrap’, como uma conseqüência da maior taxa de estados de caracteres morfológicos por unidade taxonômica operacional (OTU) jamais conseguida entre as filogenias de poríferos. Os resultados mostram províncias do Indo-Pacífico central basais para todo o clado, e então províncias do Indo-Pacífico ocidental basais em relação às províncias do Atlântico tropical ocidental do mesmo clado, sugerindo inequivocamente colonização dessas últimas a partir das primeiras, tendo provavelmente seguido uma rota pelo sul da África. É sugerido aqui que isto pode ter sido realizado através de “rafting” nos anéis da Corrente das Agulhas. A análise de Dispersão-Vicariância postulou um evento de dispersão recente com recolonização das Seychelles a partir o Atlântico Ocidental. Esta relação de áreas irmãs é apoiada por duas sinapomorfias e dois caracteres homoplásticos, e tem 98% de “Bootstrap”. O mapa Panbiogeográfico para Acanthotetilla também indica origem no Indo-Pacífico ocidental das espécies do Atlântico tropical ocidental. Uma comparação adicional com 10 filogenias de esponjas não recuperou nenhum padrão prevalecente para as relações das principais áreas utilizadas na presente análise, mas foram identificados dois táxons com provável origem no Indo-Pacífico central (Thrinacophora, Placospongia), e um com uma origem no Indo-Pacífico ocidental do clado Atlântico tropical ocidental (Petromica). / Salvador
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Biogeografia e sistemática dos peixes aulopiformes / Biogeography and systematics of aulopiformes fishesHilda Maria Andrade da Silva 08 April 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao
Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e
do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde
águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do
grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é
aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia
de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética
dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei,
28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado
Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e
subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado
Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas
submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição
vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as
regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de
ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e
105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram
obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de
0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo
monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos
Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a
Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas
taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias
sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos
aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações. / The Aulopiformes are marine fishes ranging from Early Cretaceous to Recent. Fossil
taxa are found in sediments from South and North America, Europe, Asia and Africa. The
living forms can be found from shallow coastal estuaries, to the abyssal depths, exceeding
3,000 m. Interrelationships among this group are subject of many studies. The aim of these
studies is to apply historical biogeography methods as Panbiogeography and Parsimony
Analysis of Endemicity to Aulopiformes fishes. Additionally, were performed a phylogenetic
analysis of this taxon. As a result were obtained: 21 generalized tracks from Synodontoidei;
28, Chlorophthalmoidei; 3, Giganturoidei and 7 to Enchodontoidei. Synodontoidei shows a
pattern of distribution primarily in tropical and subtropical regions, associated with the edge
of tectonic plates and the substrate. Chlorophthalmoidei distributions are linked to chains of
seamounts and deep water corals. Giganturoidei is a vicariant, group with Giganturidae
occupying warmer waters and Bathysauridae colder regions. Enchodontoidei was associated
with coral reefs and upwelling areas on past. Additionally, we analyzed a data matrix with 84
taxa and 105 morphological characters unordered and without a priori weighting. Results
obtained with seven equally parsimonious trees with 1214 steps, consistency index of 0.1129
and retention index of 0.4970. The order Aulopiformes did not constitute a monophyletic
group, with the families Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae and Ipnopidae more closely related to Myctophidea than Alepisauroidei.
From the composite of results it is concluded that the Historical Biogeography functioned as a
tool to identifying taxonomic problems and its phylogenetic analysis recognized systematics
disagreements, showing that more studies are required on Aulopiformess anatomy in order to
clarify their interrelationships.
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Biogeografia e sistemática dos peixes aulopiformes / Biogeography and systematics of aulopiformes fishesHilda Maria Andrade da Silva 08 April 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao
Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e
do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde
águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do
grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é
aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia
de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética
dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei,
28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado
Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e
subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado
Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas
submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição
vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as
regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de
ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e
105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram
obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de
0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo
monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos
Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a
Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas
taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias
sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos
aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações. / The Aulopiformes are marine fishes ranging from Early Cretaceous to Recent. Fossil
taxa are found in sediments from South and North America, Europe, Asia and Africa. The
living forms can be found from shallow coastal estuaries, to the abyssal depths, exceeding
3,000 m. Interrelationships among this group are subject of many studies. The aim of these
studies is to apply historical biogeography methods as Panbiogeography and Parsimony
Analysis of Endemicity to Aulopiformes fishes. Additionally, were performed a phylogenetic
analysis of this taxon. As a result were obtained: 21 generalized tracks from Synodontoidei;
28, Chlorophthalmoidei; 3, Giganturoidei and 7 to Enchodontoidei. Synodontoidei shows a
pattern of distribution primarily in tropical and subtropical regions, associated with the edge
of tectonic plates and the substrate. Chlorophthalmoidei distributions are linked to chains of
seamounts and deep water corals. Giganturoidei is a vicariant, group with Giganturidae
occupying warmer waters and Bathysauridae colder regions. Enchodontoidei was associated
with coral reefs and upwelling areas on past. Additionally, we analyzed a data matrix with 84
taxa and 105 morphological characters unordered and without a priori weighting. Results
obtained with seven equally parsimonious trees with 1214 steps, consistency index of 0.1129
and retention index of 0.4970. The order Aulopiformes did not constitute a monophyletic
group, with the families Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae and Ipnopidae more closely related to Myctophidea than Alepisauroidei.
From the composite of results it is concluded that the Historical Biogeography functioned as a
tool to identifying taxonomic problems and its phylogenetic analysis recognized systematics
disagreements, showing that more studies are required on Aulopiformess anatomy in order to
clarify their interrelationships.
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Biogeografia Histórica de Mawsoniidae (Sarcopterygii: Actinistia) / Historical biogeography of Mawsoniidae (Sarcopterygii: Actinistia)Raphael Miguel da Silva 21 December 2011 (has links)
Mawsoniidae é uma família de actinístios fósseis, conhecidos popularmente como celacanto, sendo encontrados em paleoambientes continental e marinho. O táxon foi proposto na década de 1990, apresentando, a partir de então, alguns
estudos abordando sua filogenia num contexto cladístico. Trata-se de um grupo monofilético, sendo representado por cinco gêneros inquestionáveis (i. e., Axelrodichthys, Chinlea, Diplurus, Mawsonia e Parnaibaia), além de outros dez que
possuem alguma discordância na sistemática (i. e., Alcoveria, Garnbergia, Heptanema, Indocoelacanthus, Libys, Lualabaea, Megalocoelacanthus, Moenkopia, Rhipis e Trachymetopon). Cabe ressaltar que nem todos estes gêneros foram
contemplados nas análises cladísticas de Mawsoniidae. Mawsoniidae possui considerável interesse biogeográfico, considerando sua extensa amplitude temporal (Triássico Médio ao Cretáceo Superior) e ampla distribuição geográfica (Américas do Sul e do Norte, África e Europa). Os gêneros restritos à América do Norte (Diplurus e Chinlea) e Europa (Alcoveria) possuem os registros mais antigos (Triássico Médio-Jurássico Inferior). Já os gêneros restritos ao Hemisfério Sul (Mawsonia, Axelrodichthys e Parnaibaia) distribuem-se do Jurássico Superior ao Cretáceo Superior, no Brasil e na África. A presente dissertação propôs analisar a
Biogeografia Histórica de todos os gêneros (os válidos e os de posicionamento taxonômico controverso) de Mawsoniidae, aplicando o método panbiogeográfico de análise de traços. A partir desta análise, foram obtidos 11 traços individuais das
espécies e três traços generalizados (TGs). O TG1, que foi denominado Newark Nordeste, ocorre nos estratos do Grupo Newark (Triássico Superior); o TG2, que foi denominado Centro-oeste gondwânico, ocorre na Formação Lualaba (Jurássico Superior); e o TG3, que foi denominado Itapecuru-Alcântara-Santana, ocorre nas formações Itapecuru-Alcântara-Santana (Cretáceo Inferior). Com base no padrão de distribuição encontrado, sugere-se que a origem do grupo ocorreu a partir do Triássico Médio/Superior na Pangeia Oriental, com subsequente expansão no Jurássico Inferior, corroborada por registros de Indocoelacanthus e Trachymetopon. A expansão do grupo em direção à Gondwana Ocidental ocorreu a partir do Cretáceo Inferior, com registros dos gêneros Mawsonia e Axelrodichthys. A análise panbiogeográfica também foi aplicada para produzir traços individuais para os gêneros em determinados períodos geológicos, os quais mostraram congruência com os traços individuais das espécies. Os resultados aqui obtidos reforçaram o potential do método panbiogeográfico na obtenção dos padrões de distribuição e, consequentemente, nas áreas de endemismo de Mawsoniidae, ao longo de todo o
Mesozoico. / Mawsoniidae is a fossil family of actinistians popularly known as coelacanth, being found in continental and marine paleoenvironments. The taxon was proposed in the 1990 and, since then, some studies on its phylogeny in a cladistic context were accomplished. It is considered monophyletic in the most recent reviews and includes five unquestionable genera (i. e., Axelrodichthys, Chinlea, Diplurus, Mawsonia, and Parnaibaia), besides ten others with some taxonomical controversy (i. e., Alcoveria, Garnbergia, Heptanema, Indocoelacanthus, Libys, Lualabaea, Megalocoelacanthus, Moenkopia, Rhipis, and Trachymetopon). Notwithstanding, not all of these genera were included in the cladistic analysis of Mawsoniidae. Mawsoniidae possesses a remarkable biogeographical significance due to its extensive temporal range, from the Middle Triassic to the Late Cretaceous, and a
wide geographical distribution in the South and North Americas, Africa, and Europe. The genera restrict to the North America (Diplurus and Chinlea) and Europe
(Alcoveria) possess the oldest records (Middle Triassic-Early Jurassic), whereas those found in the South Hemisphere (Mawsonia, Axelrodichthys, and Parnaibaia) extend from Late Jurassic to Late Cretaceous, in Brazil and Africa. This study
proposed to analyze the Historical Biogeography of Mawsoniidae, including the valid genera as well as those of controverse systematic position, applying the
panbiogeographical method of track analysis. Based on this analysis, 11 individual tracks of the species and three generalized tracks (GTs) were obtained. The GT1, named Northeastern Newark, occurs in strata of the Newark Group (Upper Triassic); GT2, named Midwest Gondwana, occurs in the Lualaba Formation (Upper Jurassic); and GT2, named Itapecuru-Alcântara-Santana, occurs in the Itapecuru-Alcântara-Santana formations (Lower Cretaceous). Regarding the distribution pattern herein found, the origin of the probably occurred from the Middle/Upper Triassic in the
Eastern Pangeia, with subsequent expansion in the Lower Jurassic, corroborated by records of Indocoelacanthus and Trachymetopon. The expansion of the group towards the Western Gondwana occurred in the Lower Cretaceous, with records of Mawsonia and Axelrodichthys. The panbiogeographical analysis was also applied to produce individual tracks of the genera by certain geological periods, which showed congruence with the individual tracks of the species. The results herein obtained accentuated the potential of the panbiogeographical method for obtaining the
distribution patterns and, consequently, the areas of endemism of Mawsoniidae, throughout all Mesozoic.
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Biogeografia Histórica de Mawsoniidae (Sarcopterygii: Actinistia) / Historical biogeography of Mawsoniidae (Sarcopterygii: Actinistia)Raphael Miguel da Silva 21 December 2011 (has links)
Mawsoniidae é uma família de actinístios fósseis, conhecidos popularmente como celacanto, sendo encontrados em paleoambientes continental e marinho. O táxon foi proposto na década de 1990, apresentando, a partir de então, alguns
estudos abordando sua filogenia num contexto cladístico. Trata-se de um grupo monofilético, sendo representado por cinco gêneros inquestionáveis (i. e., Axelrodichthys, Chinlea, Diplurus, Mawsonia e Parnaibaia), além de outros dez que
possuem alguma discordância na sistemática (i. e., Alcoveria, Garnbergia, Heptanema, Indocoelacanthus, Libys, Lualabaea, Megalocoelacanthus, Moenkopia, Rhipis e Trachymetopon). Cabe ressaltar que nem todos estes gêneros foram
contemplados nas análises cladísticas de Mawsoniidae. Mawsoniidae possui considerável interesse biogeográfico, considerando sua extensa amplitude temporal (Triássico Médio ao Cretáceo Superior) e ampla distribuição geográfica (Américas do Sul e do Norte, África e Europa). Os gêneros restritos à América do Norte (Diplurus e Chinlea) e Europa (Alcoveria) possuem os registros mais antigos (Triássico Médio-Jurássico Inferior). Já os gêneros restritos ao Hemisfério Sul (Mawsonia, Axelrodichthys e Parnaibaia) distribuem-se do Jurássico Superior ao Cretáceo Superior, no Brasil e na África. A presente dissertação propôs analisar a
Biogeografia Histórica de todos os gêneros (os válidos e os de posicionamento taxonômico controverso) de Mawsoniidae, aplicando o método panbiogeográfico de análise de traços. A partir desta análise, foram obtidos 11 traços individuais das
espécies e três traços generalizados (TGs). O TG1, que foi denominado Newark Nordeste, ocorre nos estratos do Grupo Newark (Triássico Superior); o TG2, que foi denominado Centro-oeste gondwânico, ocorre na Formação Lualaba (Jurássico Superior); e o TG3, que foi denominado Itapecuru-Alcântara-Santana, ocorre nas formações Itapecuru-Alcântara-Santana (Cretáceo Inferior). Com base no padrão de distribuição encontrado, sugere-se que a origem do grupo ocorreu a partir do Triássico Médio/Superior na Pangeia Oriental, com subsequente expansão no Jurássico Inferior, corroborada por registros de Indocoelacanthus e Trachymetopon. A expansão do grupo em direção à Gondwana Ocidental ocorreu a partir do Cretáceo Inferior, com registros dos gêneros Mawsonia e Axelrodichthys. A análise panbiogeográfica também foi aplicada para produzir traços individuais para os gêneros em determinados períodos geológicos, os quais mostraram congruência com os traços individuais das espécies. Os resultados aqui obtidos reforçaram o potential do método panbiogeográfico na obtenção dos padrões de distribuição e, consequentemente, nas áreas de endemismo de Mawsoniidae, ao longo de todo o
Mesozoico. / Mawsoniidae is a fossil family of actinistians popularly known as coelacanth, being found in continental and marine paleoenvironments. The taxon was proposed in the 1990 and, since then, some studies on its phylogeny in a cladistic context were accomplished. It is considered monophyletic in the most recent reviews and includes five unquestionable genera (i. e., Axelrodichthys, Chinlea, Diplurus, Mawsonia, and Parnaibaia), besides ten others with some taxonomical controversy (i. e., Alcoveria, Garnbergia, Heptanema, Indocoelacanthus, Libys, Lualabaea, Megalocoelacanthus, Moenkopia, Rhipis, and Trachymetopon). Notwithstanding, not all of these genera were included in the cladistic analysis of Mawsoniidae. Mawsoniidae possesses a remarkable biogeographical significance due to its extensive temporal range, from the Middle Triassic to the Late Cretaceous, and a
wide geographical distribution in the South and North Americas, Africa, and Europe. The genera restrict to the North America (Diplurus and Chinlea) and Europe
(Alcoveria) possess the oldest records (Middle Triassic-Early Jurassic), whereas those found in the South Hemisphere (Mawsonia, Axelrodichthys, and Parnaibaia) extend from Late Jurassic to Late Cretaceous, in Brazil and Africa. This study
proposed to analyze the Historical Biogeography of Mawsoniidae, including the valid genera as well as those of controverse systematic position, applying the
panbiogeographical method of track analysis. Based on this analysis, 11 individual tracks of the species and three generalized tracks (GTs) were obtained. The GT1, named Northeastern Newark, occurs in strata of the Newark Group (Upper Triassic); GT2, named Midwest Gondwana, occurs in the Lualaba Formation (Upper Jurassic); and GT2, named Itapecuru-Alcântara-Santana, occurs in the Itapecuru-Alcântara-Santana formations (Lower Cretaceous). Regarding the distribution pattern herein found, the origin of the probably occurred from the Middle/Upper Triassic in the
Eastern Pangeia, with subsequent expansion in the Lower Jurassic, corroborated by records of Indocoelacanthus and Trachymetopon. The expansion of the group towards the Western Gondwana occurred in the Lower Cretaceous, with records of Mawsonia and Axelrodichthys. The panbiogeographical analysis was also applied to produce individual tracks of the genera by certain geological periods, which showed congruence with the individual tracks of the species. The results herein obtained accentuated the potential of the panbiogeographical method for obtaining the
distribution patterns and, consequently, the areas of endemism of Mawsoniidae, throughout all Mesozoic.
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