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O magmatismo na Serra do Mar e adjacências (Sul do Brasil) no final do Proterozóico e seus condicionantes tectônicos / Not available.

Kaul, Pedro Francisco Teixeira 29 September 1997 (has links)
O Cráton de Luís Alves, no qual se localiza a região em estudo (SMA, Serra do Mar e áreas vizinhas, Sul do Brasil), foi envolvido, no final do Neoproterozóico, na aglutinação do \"Supercontinente de Gondwana\". Como conseqüência, várias zonas tectônicas antigas foram reativadas, bem como novas zonas tectônicas se formaram. A litosfera continental foi submetida periodicamente a esforços horizontais de modo que, durante um pequeno intervalo de tempo, ao redor de 580 Ma, falhamentos tensionais ocorreram, primeiramente segundo N20-30W (correspondentes a distensão na direção NE-SW) e posteriormente segundo N50-60E (correspondentes a distensão na direção NW-SE). Em tais falhamentos se alojaram vários maciços graníticos, tendo aqueles sido condutos, também, dos magmas que originaram manifestações vulcânicas e diques ácidos, associados a estruturas do tipo gráben. Os maciços graníticos (ou, simplesmente, \"granitos\") são conhecidos pelas denominações de: Agudos, Morro Redondo, Anhangava, Graciosa, Marumbi, Mandira, Guaraú, Corupá, Alto Turvo, Dona Francisca, Piraí, Serra Alta e Serra da Igreja. Eles são compostos por quatro tipos de granitóides: 1 - granitóides metaluminosos (que predominam largamente na SMA): 2 - granitóides fracamente peraluminosos; 3) - granitóides peralcalinos; 4) granitóides fracamente peralcalinos. As rochas vulcânicas, comumente associadas a rochas sedimentares, em bacias e gráben, são principalmente ácidas, e subsidiariamente intermediária e básica. Foram analisadas quimicamente 72 amostras de rochas granitóides, para elementos maiores, menores e terras raras (ETR), dos maciços Agudos, Morro Redondo, Anhangava, Graciosa, Marumbi, Corupá, Dona Francisca e Pirái. Nestes foram identificados, então, através de diagramas de variação, vários \"trends\" geoquímicos, agrupando amostras de um só tipo ou de mais de um tipo de granitóides. Na evolução de tais \"trends\", os teores de \'Al IND.2 O IND.3\', CaO, \'Fe IND.2 O IND.3\', MgO e \'TiO IND.2\' comumente decresceram, paralelamente à elevação da sílica, enquanto \'Na IND.2 O\' e \'K IND.2 O\' não tiveram comportamento padrão. Normalmente, Y, Rb e Nb se mostraram incompatíveis e Ba e Sr compatíveis. Combinados ou não, em referidos diagramas, com elementos maiores, tais elementos menores seguidamente sugeriram evolução magmática por cristalização fracionada, sendo entrevisto, pelo menos em um caso, que houve evolução possivelmente por fusão parcial. Naqueles casos (cristalização fracionada), as fases minerais que fracionaram foram feldspatos e um ou mais máficos, com atuação de acessório(s) ao final do processo. Os isótopos de Sr e Nd indicaram participação de material crustal nos magmas parentais das rochas granitóides, o que se interpretou como resultado de mistura por assimilação, dentro das câmaras magmáticas, de magmas mantélicos juvenis com material crustal pré-existente. Os dados radiométricos disponíveis para as rochas magmáticas da SMA (incluindo-se 50 novas determinações pelo método Rb-Sr) não são completamente conclusivos, em razão da imprecisão inerente aos métodos envolvidos (Rb-Sr, K-Ar, U-Pb, Sm-Nd). Entretando, a concordância de várias determinações de idade, próximas de 580 \'+ OU -\' 20 Ma, por diferentes métodos, dentro dos erros experimentais, parece indicar que os principais eventos magmáticos da SMA ocorreram por volta daquela idade. Alguns resultados radiométricos pelos métodos K-Ar e Rb-Sr, inferiores a 500 Ma, foram interpretados como resultado de rejuvenescimento isotópico provavelmente associado a hidrotermalismo. As rochas plutônicas e vulcânicas da SMA estão associadas no espaço e no tempo. Tal fato, juntamente com a finidade química dessas rochas, indica que provavelmente elas sejam produtos do mesmo processo tectono-magmático. Por outro lado, os maciços graníticos (formados justo após as principais colisões, ou talvez nas últimas fases de aglutinação do Gondwana) não devem mais ser descritos como anorogênicos mas, preferencialmente, como pós-colisionais, formados em ambiente distensivo, intraplaca. / The Luís Alves Craton, in which is located the studied region (Serra do Mar and neighboring areas, SMA, Southern Brazil), was involved at the end of the Neoproterozoic in the agglutination of the Gondwana Supercontinent. Several ancient tectonic zones were reactivated, and additional ones were formed. The continental lithosphere was periodically submitted to horizontal stresses, and during a short period around 580 M.y. tensional faulting occurred, firstly along N2O-3OW trending system (corresponding to NE-SW distension), and later along N5O-6OE (corresponding to NW-SE distension). Such tensional fault zones were the sites of the emplacement of several granitic complexes, volcanic rocks associated with graben-type structures, and acid dyke swarms. The granitic complexes are the principal subject of this study (namely Agudos, Morro Redondo, Anhangava, Graciosa, Marumbi, Mandira, Guaraú, Corupá, Alto Turvo, Dona Francisca, Piraí, Serra Alta and Serra da Igreja). They are composed of four granitoid types: metaluminous type, weakly peraluminous type, peralkaline type and weakly peralkaline type. The metaluminous type granitoids largely predominane in the SMA. The volcanic rocks are commonly associated with sedimentary rocks in the graben-type structures. They are principally of acid composition, some are of intermediate as well as basic composition. 72 samples of granitoid rocks were chemically analysed for major, minor and rare earth elements. Several trends were indicated in variation diagrams, assembling samples of only one or more granitoid types. In the evolution of these trends, \'Al IND. 2\'\'O IND.3\', CaO, \'Fe IND. 2\'\'O IND.3\', MgO and Ti\'O IND.2\' decrease while Si\'O IND. 2\' increases. \'Na IND.2\' O and \'K IND. 2\'O do not present well defined trends. Y, Rb and Nb are incompatible and Ba and Sr are compatible as commonly occurs. In these diagrams, these elements have frequentely suggested magmatic evolution of the granitoids by fractional crystallization, as well as by partial melting (in at least one case). In those cases (fractional crystallization), major mineral phases to fiactionate were feldspars and one or more mafic minerals, with accessory phases acting in the final stage of the magmatic process. Sr and Nd isotopes indicate the participation of early different materials in the parental magmas of the granitoid rocks. Our preferred interpretation is a mixing by assimilation, within the magmatic chambers, of juvenile mantelic magmas with preexisting crustal rooks. The radiometric data available for magmatic rocks of the SMA (including 50 new Rb-Sr determinations) are not completely conclusive, due to the lack of adequate precision of the methods involved (Rb-Sr, K-Ar, U-Pb, Sm-Nd). However, the concordance of several age determinations close to 580\'+ OU -\'20 M.y., by different methods, seems to indicate that most magmatic events of the SMA occured about then. Isotopic rejuvenation was record, probably associated to hydrothermalism, by some K-Ar and Rb-Sr results which yield age data around 500 M.y. The plutonic and volcanic rocks of the SMA are spatially and temporally associated. This, together with their chemical affinities, indicate that they are the products of the same tectonomagmatic process. Moreover, the granitic complexes, formed either just alter the main continental coilisions, or perhaps still during the last phases of agglutination of Gondwana, should not be described any longer as \"anorogenic\", but preferentially as post-collisional complexes, formed in a distensive within-plate environment.
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O Grupo Camaquã (Transição Proterozóico - Fanerozóico) na Região das Minas do Camaquã, RS: Análise Estratigráfica de Fácies, Proveniência e Paleocorrentes / Not available.

Fambrini, Gelson Luís 08 October 1998 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi a análise estratigráfica do Grupo Camaquã (transição Proterozóico-Fanerozóico) através de análises litofaciológicas, de paleocorrentes, petrográficas, de proveniência e de ambientes de sedimentação na região das Minas do Camaquã, na porção sudeste do estado do Rio Grande do Sul. O Grupo Camaquã preenche a Bacia do Camaquã, feição tectônica que cobre o Escudo Gaúcho. O Escudo Gaúcho, que se estende para o Uruguai, é caracterizado como uma colagem de terrenos suspeitos, sendo que os depósitos da Bacia do Camaquã situam-se preferencialmente ao longo dos limites destes terrenos condicionados à instalação e reativação de zonas de cisalhamento NE-SW. Considerando a movimentação tectônica dos terrenos em relação ao Cráton Rio de La Plata, dois grupos são identificados: (I) terrenos transportados de oeste (terrenos Rio Vacacai e Valentines), refletindo o fechamento de um oceano proterozóico ocidental - Oceano Charrua -, e (2) terrenos transportados de sul (terrenos Tijucas, Cerro da Árvore, Serra dos Pereira, Encruzilhada, Pelotas e Rocha), possivelmente relacionados ao fechamento do Oceano Adamastor. As unidades destes terrenos de suas coberturas anteriores à instalação do Grupo Camaquã serviram de áreas fontes. Embora controvertida quanto às denominações formais, a estratigrafia na área de estudos pôde ser separada em três conjuntos: inferior, médio e superior, correlacionados à litoestratigrafia do Grupo Camaquã como um todo: (I) inferior (Cl) formado por ritmitos psamo-pelíticos (depósitos de turbiditos, tempestitos e inunditos caracterizando corpo aquoso marinho da Formação Mangueirão; (II) médio (CM) constituído por depósitos rudáceos de fan deltas da Formação Vargas, progradantes sobre a unidade subjacente e (III) superior (CS) transicional (marinha e flúvio-deltaica) da Formação João Dias. A aplicação do conceito de fácies à área de estudos possibilitou individualizar associações de fácies que registram o empilhamento estratigráfico em cada formação, sendo equiparáveis à classificação de membros na litoestratigrafia formal. A Formação Mangueirão foi dividida em cinco associações de fácies compreendendo 2000m de espessura: (I) Cll representada por depósitos de turbiditos essencialmente arenosos; (II) Cl2 constituída por depósitos rudáceos de leques costeiros subaquáticos relacionados aos turbiditos; (III) Cl3 significando depósitos provavelmente de tempestitos; (IV) Cl4 formada por depósitos de águas rasas (inunditos) definidos como uma planície de maré e (V) Cl5 englobando já a porção subaérea do corpo aquoso representada por depósitos de frente deltaica. As paleocorrentes obtidas na Formação Mangueirão apresentam dispersão inicialmente para NNE na Associação Cll, indicando que a associação proveio de sul a sudoeste. Na Associação Cl2 as paleocorrentes indicaram que seus detritos vieram de sudoeste e, nas associações de fácies Cl3, Cl4 e Cl5, que os chatos provieram de sul. A análise dos fragmentos indica fontes no Terreno Valentines situado a SW. A Formação Vargas compõe-se de três associações de fácies granocrescentes para o topo perfazendo espessura de cerca de 500m: (I) CMl formada por arenitos conglomeráticos e paraconglomeráticos de leques subaquáticos de fan deltas; (II) CM2 composta de ortoconglomerados polimíticos de fácies canalizadas de depósitos de leques aluviais (sheet-flood e stream flow) e (III) CM3, restrita à porção NE da unidade, formada de depósitos de brechas e conglomerados de leques aluviais proximais. O conjunto da Formação Vargas representa depósitos de fan deltas que colmataram o corpo aquoso da Formação Mangueirão. As paleocorrentes obtidas na Formação Vargas indicaram (I) dispersão para N e NE na Associação CM1, indicando que as áreas fontes situar-se-iam a S e SW da região das Minas do Camaquã. Atualmente, a sul e a sudoeste da área de estudos encontra-se o Terreno Valentines; (II) a Associação CM2 refletiu paleotransporte para NW revelando áreas fontes a S e, principalmente, SSE. A análise de proveniência na Associação CM1 sugere fontes no Terreno Valentines (coberturas vulcano-sedimentares do Grupo Crespos e leucogranitos róseos de textura ranakivi no Uruguai), mas também do Terreno Rio Vacacaí, que exibe as mesmas associações de rochas. A análise de proveniência na Associação CM2 sugere fontes no Terreno Valentines, mas principalmente, no Terreno Serra das Encantadas a SSE, comprovada pelo domínio de clastos de milonitos e mármores relacionados a este terreno presentes no topo da associação. A Formação João Dias engloba três associações de fácies perfazendo espessura de cerca de 1500m: (I) CS1 formada por arenitos finos com estratificações hummocky de paleoambiente provavelmente marinho; (II) CS2 consituída de arenitos médios de planície deltaica e CS3 de arenitos médios e grossos fluviais, estas compondo um sistema flúvio-deltaico. Na Formação João Dias as poucas medidas de paleocorrentes obtidas indicaram fontes a SW representadas possivelmente pelo Terreno Valentines. / The main aim of this study was stratigraphic analysis of the Camaquã Group at the Proterozoic-Phanerozoic transition using petrographic, facies, paleocurrent, provenance and sedimentary environment analyses of the Camaquã Mines region in the southeastern part of the State of Rio Grande do Sul. The Camaquã Group filled the Camaquã basin, an important tectonic feature of the Gaucho Shield . This shield, which extends into Uruguay, is the result of amalgamation of suspect terranes, while the deposits of the Camaquã basin are preferentially located along the terrane limits which are the result of installation and reactivation of NE-SW oriented shear zones. Two groups of terranes are separated according to their moviment relative to the Rio de La Plata craton: (1) the Vacacai and Valentines terranes which were transported eastwards during the closing of the (eastern) Charrua Ocean; and (2) the Tijucas, Cerro da Árvore, Serra dos Pereira, Encruzilhada, Pelotas and Rocha terranes, transported northwards, possibly during the closing of the Adamastor Ocean. Units of these terranes and cover rocks older than the Camaquã Group were source areas. Although there is controversy concerning formal definitions, the stratigraphy of the studied area can be separated into lower, middle, and upper units which are correlated to the global lithostratigraphy of the Camaquã Group. The lower group (CI) is composed of psammo-pelithic rhythmites which include turbidites, tempestites and inundites formed in the marine body of the Mangueirão Formation. The middle group (CM) is constituted by fan delta rudaceous deposits of the Vargas Formation which prograde over the earlier group. The upper group (CS) is the João Dias Formation which is transitional between marine and fluvial-deltaic. Application of the facies concept allowed the separation of facies associations which define the stratigraphic sucession in each formation, and which are equivalent fo the members classified in formal lithostratigraphy. The Mangueirão Formation was divided into five facies associations ehich together reach a thickness of 2000m. (1) CI1 - essentially arenaceous turidites; (2) CI2 - rudaceous deposits of subaqueous coastal fans related to the turbidites; (3) CI3 - possible tempesties; (4) CI4 - shallow water inundites of tidal plains; (5) CI5 - the subaerial part of a delta front. Paleocurrent analysis showed NNE-wards dispersion in CI1, indicating provenance from the south and southwest. In CI2 the paleocurrents are from the southwest, while in the ramaining facies associations they were from the south. Fragment analyses shows that the source was in the Valentines terrane. Three upward-coarsening facies associations comprise the Vargas Formation with a total thickness of about 500m: (1) CI1 - conglomeratic arenites and paraconglomerates of submarine fans formed in fan deltas; (2) CM2 - polymict orthoconglomerates of the channel facies (sheet flood and stream flow) deposits of alluvial fans; (3) CM2 - breccias and conglomerates of proximal alluvial fans, which are restricted to the northeastern part of the unit. The Vargas Formation as a whole represents fan deltas which filled the water body of the Mangueirão Formation. Paleocurrents show northwards to northeastwards dispersion in CM1, suggesting that the source areas were southwards and southwestwards of the Camaquã Mines region where the Valentines terrane is presently situated. Northwestwards transport was found in CM2, with sources to the south and, principally, to the southeast. CM3 indicates some data showing transport to the southwestwards. Provenance analysis for CM1 revealed not only the Valentines terrane, including volcanosedimentary cover rocks of the Crespos Group and rapakivi-textured leucogranites from Uruguay, but probably also the Rio Vacacai terrane, which has similar rock associations. Sources of CM2 are also in the Valentines terrane, but also in the Serra das Encantadas terrane to the south-southeast, as show by the predominance at the top of the association of clasts of mylonites and marbles derived from this terrane. The thickness of João Dias Formation reaches about 1,500m, and it is composed of three facies associations: (1) CS1 - fine hummocky cross stratified arenites of marine association; (2) CS2 - fine to medium arenites of delta plain and (3) CS3 - fine to pebbly coarse arenites of fluvial system. The few paleocurrent measurements indicated sources to the southwest, possibly in the Valentines terrane.
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Aspectos mineralógicos e econômicos de diamantes das regiões de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso / Not available.

Zolinger, Iede Terezinha 27 July 2000 (has links)
Neste trabalho foram estudados 4.198 cristais de diamantes provenientes de garimpos em aluviões dos Municípios de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso. Os diamantes foram analisados e classificados com base em suas características granulométricas, morfológicas, relação gema/indústria e outras propriedades físicas tais como a cor macroscópica, inclusões, estruturas de superfície. As propriedades descritas foram comparadas, sempre que possível, com trabalhos realizados com diamantes provenientes de aluviões de diferentes regiões do Brasil, bem como, com diamantes provenientes de kimberlitos e lamproítos de outros países tais como África do Sul, Lesotho, Austrália, Rússia, Estados Unidos da América e Canadá. A granulometria dos diamantes revelou em todas as regiões amostradas uma distribuição polimodal, contrastante com o padrão unimodal aparentemente existente em kimberlitos. Esse comportamento polimodal provavelmente estaria indicando que mais de uma fonte kimberlítica e/ou de sedimentos diamantíferos retrabalhados, forneceriam diamantes para os depósitos amostrados. A análise da morfologia cristalina mostrou que ocorre um predomínio em todas as áreas estudadas do hábito rombododecaédrico. No entanto, percebe-se que fragmentos de clivagem, irregulares e agregados são também representativos. Cristais de hábito cristalino octaédrico, cúbico e intermediário entre octaedro e rombododecaedro, bem como formas combinadas apresentaram representatividade variada entre as regiões. As estruturas de superfície observadas nas faces dos cristais foram trígonos, depressões quadráticas, degraus abaulados, microdiscos, estruturas em rede e estruturas de crescimento. O estudo da cor macroscópica dos diamantes revelou que a maioria dos cristais são incolores, sendo seguidos pelas cores amarela e castanha. Outras como o verde, rosa e lilás são mais raras. Quanto ao comportamento sob luz ultravioleta, os diamantes exibiram principalmente luminescência azul, seguida das cores rosa, amarela, cinza e verde. As inclusões mais comuns nos diamantes foram defeitos cristalinos na forma de manchas pretas de forma placóide, dispostos paralelamente aos planos de clivagem octaédricos, além de minerais prismáticos e incolores que provavelmente correspondem a olivina. A classificação dos diamantes nos tipos gema e indústria revelou que os cristais gemológicos predominam em todas as regiões amostradas. Este fato é comum em se tratando de diamantes aluvionares, pois cristais portadores de inclusões e defeitos estruturais são destruidos devido a menor resistência mecânica ao transporte. / During this work we carried out a mineralogical investigation based on 4.198 detritic diamond representative of diggings from the municipalities of Chapada dos Guimarães, Poxoréu , Paranatinga, Diamantino e Alto Paraguai , Mato Grosso State. Several parcels of diamond were classified in relation to their crystalline morphology, microstructures, granulometry, color, internal inclusions, fluorescence and gem/industry ratio. Following its characterization the results were correlated to their counterparts of diamonds from kimberlites of South Africa, Lesotho, United State of America, Russia and Australia, as well as placers from Brazil. Concerning the granulometry all studied diamonds revealed a polimodal distribution which was in contrast to the unimodal pattern observed in Kimberlites. This result suggests that the sources of the sampled deposits are related either to more than one Kimberlite source, and/or older regional placer deposits. The main crystallographical feature was the dominance of the dodecahedral crystals which was followed by transitional forms between octahedral and dodecahedral, cleavage fragments, irregular and aggregate. Other crystallographical forms such as octahedral, cube, combinations between octahedral, cube and dodecahedral, pseudo-hexatetrahedral and polycrystalline diamond (carbonado and ballas) are rare. Among the microstructures it have been observed trigons on the flat octahedral faces, terraces, hillocks, micro-disc and network pattern on the rounded dodecahedral surfaces, and tetragonal etch pits on the cube surfaces. Diamond color was broadly classified into colorless, brown, yellow, gray and other categories. The majority are colorless with less amounts of brown, yellow and gray crystals. Other rarer observed colors included green, pink and purple. Under ultraviolet radiation some diamonds were blue luminescent while a small group displayed pink, yellow, green and gray colors. Optical studies revealed that black spots were the most common inclusion inside the diamonds. Moreover, some prismatic colorless and birrefringent mineral inclusions were present and may correspond to olivine. Concerning the ratio gem/industry most of the samples are gem-type diamonds. In a general sense the physical and the morphological pattern observed in the sampled localities agree with other detritic areas of Brazil. Such pattern was predicted since diamond is selected during its mechanical transport. Megadiamonds as well as fancy stones have not been observed during this work.
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Estudo hidrogeológico de terreno cristalino com manto de intemperismo: área piloto de Atibaia (SP) / Not available.

Cavalcante, Itabaraci Nazareno 19 March 1991 (has links)
Este trabalho mostra a pesquisa hidrogeológica desenvolvida em terreno cristalino com manto de intemperismo, na área piloto de Atibaia a sudeste do Estado de São Paulo, tendo por objetivo caracterizar as condições de ocorrências das águas subterrâneas, avaliar as obras de captação e propor metodologia de estudo hidrogeológico para este meio. A metodologia de trabalho constou, basicamente, da pesquisa bibliográfica, interpretação fotogeológica e geologia de campo com cadastro de 79 poços tubulares, 157 poços escavados e 12 fontes, com medidas de pH, condutividade elétrica, nível estático, coleta de 19 amostras d\'água para análises físico-químicas e implantação de três piezômetros multiníveis. A região é composta predominantemente pelo Complexo Gnáissico-Migmatítico de Amparo (55,5%), maciços graníticos de Socorro (23%) e Atibaia (9%), aluviões (7,8%) e coberturas coluvionares (3,9%). Possui três fases de dobramentos (Fn + 1, Fn + 2 e Fn + 3) com sinformes e antiformes, e é bastante fraturada, com a principal falha seccionando a área de SW para NE, constituindo o prolongamento da falha de Extrema. Foram definidas duas zonas aquíferas: manto de intemperismo e meio fraturado. O manto de intemperismo recobre a área, com espessuras predominando no intervalo de 20-40m, alcançando até 60 metros. O nível estático das cacimbas é de 0,4 a 9,0 metros (81%), vazão média de 0,9 m³/h e capacidade específica de 0,225 (m³/h)/m. Os poços tubulares possuem vazão predominantemente abaixo de 10 m³/h (90%) e a capacidade específica média é de 6x\'10 POT.-2\' (m³/h)/m. As águas dos poços escavados são bicarbonatadas cálcicas e as dos tubulares são mistas, passando para sódicas e cálcicas. No geral não existe critério técnico para locação, perfuração e completação dos poços. A não aplicação das normas é visível em quase todos os casos, existindo negligência quanto aos poços desativados e abandonados, causando um risco potencial de poluição às águas subterrâneas. / This paper resulted from hydrogeological investigation developed on crystalline terrain weathering cover in the Atibaia area, southeastern São Paulo State. The goal was to determine occurrence conditions of ground-water, to evaluate capitation worles, and to propose a method of study for that hydrogeological environment. The work started by bibliographic research, followed by photointerpretation and field geology. A catalog of 79 tubular wells, 157 excavated wells, and 12 springs was organized, including measurements of pH, electric conductivity and static levels. Water samples were collected in 19 sources and had their physical - chemical quality analised, Also three multilevel piezometers were implanted. The region is mainly composed by the Amparo Gneissic - Migmatic Complex (55,5%), and by the granites of Socorro (23%) and Atibaia (9%), alluvium (7,8%), and colluvium. Three folding phases are present (Fn + 1, Fn + 2 and Fn + 3), showing synforms and antiforms. Fraturing is intensive, with The Extrema Fault cutting the area along SW-NE. Two aquifer zones were defined: regolith and fractures rock. The first covers the rock with thicknesses ranging from 20 to 40m and reaching a maximum of 60 m. Static levels in dug wells vary from 0,4 to 9 m, and yelds average 0,9 m³/h, with specific capacity of 0,225 (m³/h)/m. Tubular wells show yelds dominantly under 10 m³/h (90%), with average specific capacity of 6 x 10-² (m³/h)m. Waters from dug wells are calcic bicarbonatic, but in tubular wells are mixed, sodic or calcic. In general there have not been technical criteria for location, drilling, and completion of wells. There is negligency with abandoned or desactivated captations, posing a potential risk of pollution of ground-water.
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Geologia glacial Permo-Carbonífera (Subgrupo Itararé) no flanco sul do arco de Ponta Grossa, PR / Not available.

Trosdtorf Junior, Ivo 27 February 2002 (has links)
Formas de terreno glaciais de micro e meso-escala (estrias, sulcos, cristas de tilito ou flutes) que ocorrem sobre arenito da Formação Furnas (Devoniano) ou arenito flúvio-glacial e tilito subglacial Subgrupo Itararé (neopaleozóico), configuram, pelo menos, duas extensas paisagens de abrasão glacial de mais de 1.500Km quadrados da área, exumadas e excelentemente preservadas, no flanco sul do arco de Ponta Grossa. Feições sobre o arenito Furnas foram erodidas por geleira deslizando sobre substrato \"duro\"/consolidado; e \"mole\" ou inconsolidado, no caso dos sedimentos neopaleozóicos. O comportamento reológico distinto reflete-se em diferenças nas feições presentes sobre os dois tipos de substrato. Aração subglacial foi o processo erosivo predominante em ambos os casos, ocorrendo sob geleira de base quente e na presença de água de degelo. A despeito do caráter consolidado do substrato Devoniano, formas de terreno glaciais erosivas positivas, tipo rochas moutonnées e dorsos de baleia, não ocorrem na região estudada. Isto deve-se ao fato de a geleira, de base plana, deslocar-se sobre substrato previamente aplainado (peneplano) durante longo período erosivo pré-Itararé, e de composição litológica, inicialmente, homogênea, e de disposição horizontal, que deve ter influenciado a erosão glacial. Estriações são retilíneas e paralelas sobre cada uma das paisagens abrasivas. Entrecruzamento de estriações de orientação diferente sobre a mesma superfície não foram encontradas, indicando formação por um único evento erosivo em cada caso. A orientação média das estriações é de N12W sobre o arenito Devoniano, e N20E sobre depósitos do Subgrupo Itararé, indicando considerável mudança no padrão de fluxo da geleira. Os dois eventos de abrasão glacial foram anteriormente atribuídos a duas distintas \"glaciações\" sucessivas, denominadas, respectivamente, Rio do Salto e Cancela, porém devem corresponder a dois eventos menores de avanço da geleira. Duas exposições de superfícies estriadas, formadas sobre rochas do Subgrupo Itararé, de especial significado em Geologia Glacial pela quantidade e diversidade de feições preservadas, ocorrem sobre arenito flúvio-glacial e glácio-marinho proximal em Palmeira, e diamictitos (tilito de alojamento) em São Luís de Purunã. Neste último local, formas de terreno glaciais deposicionais de pequeno porte, do tipo flute, foram encontradas. Trata-se do primeiro registro destas feições em sucessões glaciais pré-pleistocênicas. A correlação entre essas superfícies e as que se situam sobre rochas do Subgrupo Itararé em outros afloramentos, não está ainda clara. Nos dois casos, as superfícies são múltiplas, refletindo oscilação da margem da geleira neopaleozóica, envolvendo alternância de condições de alta velocidade e erosão, e baixa velocidade e deposição. A despeito de sua origem subglacial não há evidências de deformação intensa por esforço cisalhante. A preservação dessas feições de erosão posterior ocorreu pela deposição de till subglacial e/ou pela sedimentação subaquática de silte. Excelentes exposições do Subgrupo Itararé em Witmarsum permitem distinguir várias sucessões de diamictitos, incluindo tilitos subglaciais e supraglaciais associados a, no mínimo, sete episódios de avanço e recuo da geleira. Durante uma dessas fases, verificou-se a instalação de condições periglaciais, documentadas pela ocorrência de cunhas de areia (sand wedges) e clastos partidos. Intercalações de arenitos marinhos rasos no pacote de diamictitos indicam a ocorrência de eventos marinhos transgressivos pós-glaciais. Depósitos coliniformes de diamictito deformado identificados na seção estudada, são interpretados como morainas de empurrão sazonais, associadas a oscilações da margem da geleira. A preservação dessas formas de terreno constitui registro singular e inédito em sucessões glaciogênicas pré-pleistocênicas. Os diversos ciclos estratigráficos glaciais reconhecidos no Subgrupo Itararé, no flanco sul do arco de Ponta Grossa, são atribuíveis à combinação de episódios de avanço e recuo do lobo glacial Paraná e movimentos glácio iso- e eustáticos. Esses movimentos ocorreram no contexto de eventos tectônicos de maior escala, ligados à evolução tectônica do arco de Ponta Grossa no neopaleozóico. / Landforms of glacial erosion of micro to meso-scale(striae, furrows, flutes)occur on sandstone of the Furnas Formation, and on Fluvio-glacial and subglacial tillite from the Itararé Subgrupo. They make up two superposed extense landscapes of glacial abrasion of over 1.5000Km² of area, exthumed and preserved, on the southern flanck of the Ponta Grossa arch. Features on the Furnas sandstone have been eroded by a glacier flowing on a hard (consolidated) bed, the substratum was soft or inconsolidated on the Paleozoic sediments. The different reologic behavior of the glacier bed is reflected on differences of features present on the two types of glacial substrata. Glacialplowing was the predominant erosional process in both cases, associated to a warm based glacier and presence of subglacial meltwater. In spite its hardness, positive glacial erosional features, as roches moutonnées, whale backs, etc, do not occur on the Devonian sandstone. This is due to the glacier having displaced on a previourly existing peneplain formed during a pre-Itararé Subgroup regional erosional phase, plus the homogenous lithology and horizontal disposition of beds.Striations are rectilinear and parallel on each abraded landscape. Intersection of striae with different directions was not found, indication a single erosional event in each case. The mean direction of striations vary from N12°W to N20°E on the Devonian and late Paleozoic rocks respestively. Sense of glacier movement was toward north. The two glacial erosional events have been assigned to two different successive \"glaciations\", named Rio do Salto and Cancela, but correspond most probably to events of glacier advance.Two exposures of striated surfaces on the fluvio-glacial and glacial-marine beds an on lodgement tilite of Itararé Subgroup in Palmeira and São Luis de Purunã, respectively, exhibit a variety of features and bear special importance in terms of Glacial Geology. In the later outcrop depositional glacial landsforms similar to glacial flutes have also been found. This is the first record of such features in the pre-Pleistocene succession. Correlation between these surfaces and those on top of Itararé elsewhere on the Ponta Grossa arch rocks is not entirely clear. In the two cases above the surfaces are multiple, reflecting oscilation of the glacier margin and alternating conditions of fast flow and erosion and slow flow and deposition. In spite of their subglacial origin, no evidence of strong shear deformation was found. Features were preserved from further erosion by a cover of subglacial till or of a bed of silt eposited on top of striated surfaces. Excellent exposures of Itararé Sbgroup rocks at Witmarsum contain several diamictite successions made up of subglacial and supraglacial tillites resulting from at least seven episodes of advance and retreat of the glacier. During one of those phases periglacial conditions occurred as documented by sand wedges and frost shattered clasts. Intercalation of shallow marine sandstone beds in the diamictite section indicate post-glacial, marine transgressive events. Hill-like deposits of deformed diamictite found in the studied area were interpreted as seasonal push moraines, resulting from oscilation of the glacier margin. Preservation of this type of proglacial landform is unique in pre-Pleistocene glaciogenic successions. The several stratigraphic cycles recognized in the Itararé Subgroup in the study area, have probably been controlled by a combination of advance and retreat of the Paraná glacial lobe and associated glacio eu- and isostatic movements. These movements occurred in the context of larger scale tectonic events, that look place during the tectonic evolution of the Ponta Grossa arch in the late Paleozoic.
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Ocorrência e distribuição de nanofósseis calcários no Grupo Talara, Bacia Talara no noroeste do Peru / Not available.

Narváez Rodríguez, Jesús Yanina 24 March 1998 (has links)
O Grupo Talara (Bacia Talara, Eoceno do Noroeste do Peru), é constituído principalmente pelas formações Folhelhos Talara, Arenitos Talara e Pozo. Alguns desses intervalos estratigráficos apresentam ocorrências de microfósseis. Contudo, há ausência de informações mais detalhadas quanto à sistemática e paleoecologia, além da falta de um esquema biostratigráfico formal e de ampla utilização. Trinta e quatro táxons de nanofósseis calcários são registrados no Grupo Talara (Eoceno, Bacia Talara), no Noroeste do Peru, em amostras de calha dos poços \"Negritos\" e \"Carpitas\" (Graña Montero Petrolera S.A.), dos quais trinta e três são noticiados pela primeira vez na unidade. A partir da observação do estado de preservação dos táxons da seção do poço Negritos conclui-se que a maioria dos táxons apresentaram resistência à dissolução como resultado provavelmente, da deposição em baixas profundidades. O estado de preservação dos nanofósseis na seção estudada do poço Carpitas é considerado moderado, com diversidade de espécies muito baixa, reflexo de dissoluções em altas profundidades. A análise bioestratigráfica permitiu o reconhecimento de biozonas caracterizadas pelas extinções dos táxons Discoaster sublodoensis (NP 14), Chiasmolithus salitus (NP 15/NP 16), Helicosphaera seminulum (NP 15/NP 16/NP 17) e Discoaster barbadiensis (Np 19/Np 20) indicando o posicionamento do Grupo Talara entre o Mesoeoceno e o Neoeoceno. Foram verificadas variações na freqüência dos táxons de nanofósseis característicos de águas quentes e temperadas ao longo dos intervalos amostrados. Estas variações foram interpretadas como reflexos de mudanças de temperatura devido ao esfriamento climático global, correntes de ressurgência ou flutuações do nível do mar por instabilidade da bacia. Táxons característicos de assembléias de latitudes baixas e indicativos de ambiente próximo à costa são os mais freqüentes e diversificados em ambos poços. A escassez de trabalhos divulgados e detalhados com base em nanofósseis calcários na bacia limitaram tentativas de correlações das biozonas propostas e das informações advindas do estudo paleoecológico, paleoambiental e paleogeográfico. / The Talara Group (Talara Basin, Eocene of northwest Peru) mainly comprises the Talara Shales, the Talara Sandstones, and the Pozo Formation. Although microfossils are known in several of these stratigraphic intervals, little is known regarding their taxonomy, paleoecology, and biostratigraphic usefulness. Thirty-four taxa of calcareous nannofossils are here registered from the Talara Group in well cuttings from the Negritos and Carpitas wells (Graña Montero Petrolera S.A.) in the Talara Basin. Of these, thirty-three taxa are registered for the first time from this unit. The preservational quality of the taxa in the section sampled from the Negritos well reveals that the majority of these taxa were little affected by dissolution, suggesting that deposition must have taken place in relatively shallow depths (that is, above the carbonate compensation depth). The moderate quality of preservation and low diversity of the nannofossils in the Carpitas section is considered the result of dissolution at greater depths than in the Negritos section. Biozones are recognized on the basis of the extinction of the taxa Discoaster sublodoensis (NP 14), Chiasmolithus solitus (NP 15/NP 16), Helicosphaera seminulum (NP 15/NP 16/NP 17) e Discoaster barbadiensis (NP 19/NP 20), which allow the Talara Group to be dated as Middle to Late Eocene. Variations in the frequency between nannofossil taxa characteristic of warm and temperate waters are interpreted as reflecting temperature changes due to global cooling, upwelling, or sea level changes due to the tectonic instability of the basin. The most frequent and most diversified taxa in both sections are characteristic of low latitudes and nearshore environments. The lack of other detailed studies of calcareous nannofossils in the basin seriously limits both attempts to correlate the proposed biozones and the utility of the paleoenvironmental and paleogeography information of this study.
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Hidrogeologia de Brasília - DF Bacia do Ribeirão Sobradinho / Not available.

Zoby, José Luiz Gomes 26 November 1999 (has links)
A bacia do ribeirão Sobradinho se localiza na porção centro-norte do Distrito Federal e apresenta uma área de 144 km². A água subterrânea se tornou importante alternativa de abastecimento para uma significativa parcela da população. Os dados levantados indicam que pelo menos 22.500 pessoas dependem exclusivamente do recurso hídrico subterrâneo. A área estudada é representada geologicamente por metassedimentos de idade proterozóica deformados durante o Ciclo Brasiliano (650Ma), que encontram-se recobertos por espesso manto de intemperismo. Foram individualizados dentro do contexto hidrogeológico local, os domínios aqüíferos Poroso e Fraturado. O Domínio Fraturado foi classificado em dois sistemas denominados de Paranoá e Canastra. O Sistema Paranoá foi subdividido em quatro subsistemas aqüíferos: Metarritmito Arenoso (média de vazões de 26,7 m³/h), Quartzito (média de vazões de 8,7 m³/h), Metarrítmito Argiloso (média de vazões de 4,6 m³/h) e Psamo-Pelito Carbonatado (média de vazões de 15,7 m³/h). Como não foram cadastrados na área poços pertencentes ao Sistema Canastra ele foi considerado indiviso. As principais fraturas produtoras nos poços ocorrem próximas à superfície, concentrando-se em profundidades de até 100 m. O Domínio Poroso está associado, na região, ao manto de intemperismo (solo e saprolito), que chega até a mais de 100 m de espessura, sendo representado por aqüíferos livres, de grande continuidade lateral. A espessura e permeabilidade do manto de intemperismo apresentam grande controle em função do substrato geológico. O Domínio Poroso é explotado na região através de poços rasos. A precipitação média anual na área estudada é de 1442,5 mm. Cerca de 28% do volume precipitado participa da recarga dos aqúíferos. O principal uso da água subterrânea na região é o domiciliar. As águas dos aqüíferos poroso e fraturado são de boa qualidade fisico-química. A contaminação bacteriológica observada em amostras de água do manto de intemperismo está relacionada às deficiências construtivas dos poços rasos e à proximidade entre fossa e poço. Foram observadas deficiências técnicas construtivas em relação à proteção sanitária e aos processos de desativação e abandono dos poços profundos. / The Sobradinho river basin is located in the center-north portion of the Distrito Federal and comprises an area of 144 km². The groundwater has become an effective alternative of supply for an important part of the population. At least 22,500 persons depend on it. The studied area is geologically composed by metasedimentary rocks of Proterozoic age deformed during the Brasiliano Cycle (650 My) covered by a thick weathering mantle. Two aquifer domains were individualized in the hydrogeological context which are the Porous Domain and the Fractured Domain. The Fractured Domain was classified in two systems named Paranoá and Canastra. The Paranoá System was subdivided in four aquifer systems: Metarritmito Arenoso (mean yield 26.7 m³/h), Quartzito (mean yield 8.7 m³/h), Metarritmito Argiloso (mean yield 4.6 m³/h) e Psamo-Pelito Carbonatado (mean yield 15.7 m³/h). As there were no wells in the Canastra System it remained undivided. The main producing fractures in the wells occur near the surface and are concentrated until the 100 m deepnes. The Porous Domain is related in the area to the weathering mantle (soil and weathered rock) that achieves more than 100 m thickness, and is associated to unconfined aquifers of great lateral continuity. The thickness and permeability of the weathering mantle are strongly influenced by the geological basement. The Porous Domain is exploited in the study area by excavated wells. The mean annual precipitation in the area is of 1,442.5 mm. Approximately 28% of the volume precipitated takes part in the aquifer recharge. The main use of the groundwater is the domestic. The waters of the porous and fractured aquifers have good physical-chemical quality. The bacteriological contamination in water samples from the weathering mantle are related to the technical constructive deficiencies of the excavated wells and the nearness between cesspit and well. Technical constructive problems with sanitary protection and procedures of unactivation and abandonment of the deep groundwater wells were recognized.
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Estudo comparativo sobre as condições hidrogeológicas das rochas precambrianas nos estados da Paraiba e São Paulo, Brasil e Gana, África Ocidental / Not available.

Asomaning, George 28 May 1992 (has links)
Foi realizado um estudo comparativo do comportamento e qualidade dos aqüíferos do Embasamento Cristalino Précambriano nos Estados de Paraíba e São Paulo, Brasil e na Republica de Gana, África Ocidental. O sistema aqüífero cristalino, abrangendo as rochas ígneas e metamórficas ocorre em 97%, 23% e 54% das áreas dos estados da Paraíba, São Paulo e Gana respectivamente. Caracterizam-se como aqüíferos discontinuos, com ocorrência de água em zonas de rochas fraturadas e contatos litológicos, além de horizontes de rochas alteradas. Fornecem vazões moderadas, de ordem de 1 a 30 m³/h por poço em média. A compilação de dados de quase 2.000 poços tubulares perfurados para abastecimento de comunidades de pequeno porte, no período 1963-1985, permitiu o estudo comparativo das características e dos parâmetros destes aquíferos. Os resultados obtidos abrangem uma gama de informações técnicas, tais como: profundidade, nível estático, vazão, faixa de entrada d\'água, espessura da zona de alteração intempérica, espessura de zona saturada e dados de qualidade físico-química. A análise estatística mostrou que, em todas as áreas, os poços localizados nos vales e vertentes produzem três vezes mais do que aqueles localizados nas colinas e cumes. A vazão média de exploração obtida nos poços na Paraíba é de 2,16 m³/h e provem dos meios fissurados e fraturados, sendo que 93% das fraturas produtoras são interceptadas até profundidade de 40 metros. As águas dos poços em Gana provem, na maioria dos casos, dos contatos entre zonas das rochas alteradas e rochas sãs. As médias de profundidades e vazões são de 42.5 metros e 4.52 m³/h respectivamente. Os poços em São Paulo são mais profundos, alcançando até 150 metros na média. As águas exploradas provem dos meios fraturados e alterados. A vazão media é de 15,70 m³/h mas as vazões variam entre 0.15 e 50m³/h e excepcionalmente atinge-se 150m³/h. Existem diferenças marcantes entre as características físico-químicas das águas da Paraíba, de um lado, e as de São Paulo e Gana, de outro. A média de sólidos totais dissolvidos (STD) nas águas da Paraíba é de 4.000mg/l. Apenas 20% das águas analizadas da Paraíba mostram STD menor que 1.000 mg/l e 5% menor que 500mg/l, enquanto em São Paulo e Gana, mais de 90% das águas têm STD menor que 500 mg/l. / Evidences of similarities and diferences between Brazil and Africa, especially with respect to the behaviour and water quality of aquifers of the Precambrian Crystalline Basement of the States of Paraíba and São Paulo in Brazil and the Republic of Ghana in West Africa were investigated. The system of crystalline rock aquifers of igneous and metamorphic rocks occurs over 97%, 23%, and 54% of the areas of Paraíba, São Paulo and Ghana respectively. They are discontinuous in character with the occurrence of water in fractured rock zones, lithological contacts and horizons of weathered rock masses. Average well yields in them are moderate; of the order of 1 to 30m³/h. Data on about two thousand wells for water supply to small communities, drilled during the period of 1963-1985, in the crystalline basement rocks of these areas were used for the study and comparison of the characteristics and parameters of these aquifers. The result obtained consists of a wide range of technical informations including well depth, static water level, well yield, depth of entry of water into wells, thickness of weathered and saturated zones. In all the study areas wells located in valleys and on slopes yielded three times more than those located on top of hills. The average yield of wells in Paraíba is 2,16 m³/h and come mainly from fissured and fractured zones, with 93% of these water bearing zones being intercepted at depth of 40 meters. Water in wells of Ghana are tapped in most cases from the contacts between the weathered mantle and the fresh rock. The average well depth and yield here are 42.50 metres and 4.25 m³/h respectively. The wells of São Paulo are deeper and reach about 150 meters on the average. Water is produced from both the weathered zone and the fractured medium of rocks. Average yield is 15.70 m³/h or more. There are marked differences in the physic-chemical characteristics of the groundwater in Paraíba, on one side and those of São Paulo and Ghana on the other. The average total dissolved solids (TDS) in Paraíba water is 400 mg/l: only 20% of the water analysed in Paraíba has TDS less than 1000 mg/l and 5% less than 500 mg/l, while in São Paulo and Ghana, more than 90% of the waters have TDS less than 500 mg/l.
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Identificação e classificação geotécnica de latossolos do Estado de São Paulo pelo método das pastilhas MCT / Not available.

Godoy, Helder de 09 May 1997 (has links)
Apresenta-se neste trabalho uma sequencia metodológica de identificação expedita e classificação geotécnica preliminar MCT de Latossolos do Estado de São Paulo através do método expedito das planilhas. São verificadas as conveniências de utilização de mapas pedológicos na coleta preliminar de dados de um estudo geotécnico. Também de executaram identificações descritivas (granulometria, espessura dos horizontes e dos perfis e cor) no campo, através de método visual-táctil, das principais classes de Lotossolos do Estado identificadas nos mapas pedológicos. O método expedito das planilhas foi aperfeiçoada - sobretudo no que diz respeito a adaptação dos anéis e do penetrômetro - e novos ensaios foram apresentados. Os resultados dos ensaios possibilitaram, por um lado, a classificação preliminar MCT das amostras e, por outro, a apresentação de correlação (em dois casos, extremamente nítida) das classes MCT com as classes pedológicas. Nos resultados deste trabalho, o horizonte B das classes dos latossolos Roxos e Vermelho-Escuros apresentaram comportamentos LG\' a LG\' - LA\', os latossolos Vermelho-Amarelos variaram desde LG\' a LA e alguns desses solos apresentaram também comportamento não-laterítico. Evidenciou-se, portanto, a utilidade dos mapas pedológicos nos estudos geotécnicos, quando se usa o método expedito das pastilhas na identificação e classificação de solos: principalmente para obras que envolvam o uso de solo como matéria-prima, como é o caso das obras viárias. Oferecem-se, assim, novos elementos que recomendam o método expedito das pastilhas em substituição aos limites de consistência (LL e LP) e granulometria na identificação e classificação dos solos tropicais, ao mesmo no que se refere à aplicação nas obras de pavimentação. / In this research a methodological sequence for a quick preliminar MCT (Miniature, Compacted, Tropical) geotechnical identification and classification of Lotosols in São Paulo State is presented. The suitability of using pedological maps for preliminary data collection for geotechnical study is discussed, and a descriptive identification of the main Lotosol classes of São Paulo State using a visual-manual method is also given. The quick method using small discs of soil was improved, particularly by adapting rings and the penetrometer (penetrating device), and new tests are presented. The results have led to a preliminary MCT classification of the samples and show as well a correlation (very clear in two cases) between the MCT and pedologic classes. According to the observed results, the B horizon in Latosolic B `Terra Roxa´ and Dark-Red Latosols shows LG\' to LG\' - LA\' behavior and in Red-Yellow Latosols varies from LG\' to LA. Some of these last Latosols present non-lateritic behavior. It is apparent that pedological maps are suitable for geotechnical studies when the small disc quick method is used in soil identification and classification. This is particularly true for work involving the use of soil as construction material, as in the case of road construction. Thus, these results suggest that values of Atterberg limits (LL e PL) and particle size can be substituted by the small disc quick method for identification and classification of tropical soils, particularly when applied to road construction.
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Estudo da reabilitação de solos em áreas bauxiticas mineradas em Pocos de Caldas (MG): uma abordagem ambiental e uma contribuição técnica para otimização / Not available.

Weissberg, Iara 15 August 1995 (has links)
A região bauxítica de Poços de Caldas vem sendo minerada por várias empresas e, nos últimos 10 anos, com a exigência dos órgãos ambientais, as áreas mineradas estão sendo reabilitadas (revegetadas) com o emprego de diferentes procedimentos de preparo do solo e de plantio usando várias espécies vegetais. Foram escolhidas algumas destas áreas, com diferentes idades de reabilitação, para compor o campo do presente estudo que objetivou, através de comparação entre os vários resultados obtidos e as observações relativas ao desenvolvimento da vegetação e dos solos, reconhecer a evolução da reabilitação dos solos novos para propor procedimentos mais apropriados para o êxito dos trabalhos que buscam reintegrar as áreas mineradas à paisagem natural. As técnicas de preparo do terreno colocam à superfície materiais que anteriormente estavam em profundidade, iniciando um novo processo pedogenético relacionado ao clima da região. Apesar destas ações naturais sobre os materiais, a adição de fertilizantes, de \"top-soil\", a sulcagem da superfície e as espécies vegetais escolhidas para cobrir as áreas influem, por sua vez, de modo a acelerar os processos naturais. Os resultados desta pesquisa evidenciaram a importância de procedimentos que permitam a rápida reestruturação dos solos para sucesso da reabilitação. O estudo dos teores de carbono orgânico e matéria orgânica mostrou que a estruturação dos solos, fenômeno importantíssimo para as funções de ciclagem de nutrientes para a biota associada à planta, ocorre em presença de teores mínimos desta matéria orgânica. As áreas que apresentaram melhor desenvolvimento da vegetação continham valores acima de 2% de carbono e de 2,5g de matéria orgânica total em cada 50g de solo ou seja 5%. Entretanto a erosão mostrou-se muito atuante nas meia-encostas onde está a maioria das áreas mineradas, como foi medido nas análises de granulometria e na evolução da textura das áreas. Desta maneira a matéria orgânica pode ser perdida muito facilmente. Por isto a escolha da vegetação é muito importante uma vez que o desenvolvimento rápido de raízes ajuda a fixar os materiais mais finos que se aglutinam com a participação da matéria orgânica e da água que está nas raízes e pelo fenômeno da osmose passa para fora. O estudo microestrutural dos solos permitiu visualizar o arranjo geral dos seus componentes e a disposição dos poros, permitindo uma classificação evolutiva dos solos naturais em relação aos novos. O estudo microgeoquímico à microssonda eletrônica contribuiu para identificação do processo geoquímico que ocorre com o revestimento dos poros, talvez ampliado pelas substâncias adicionadas no preparo das áreas para a revegetação. Nos solos naturais, os revestimentos de poros são principalmente ferruginosos, enquanto que nos solos novos, principalmente gibbsíticos. Neste aspecto, o estudo mostrou que o mecanismo de gibbsitização, responsável pela formação das jazidas da área, continua ocorrendo, sob ação da pedogênese, nos materiais retrabalhados pela reabilitação, e em curto intervalo de tempo. Os minerais secundários predominantes nestes solos são a gibbsita, a caulinita e a goethita. Os solos naturais apresentam um estágio evolutivo muito adiantado com fissuras interconectadas e grandes fissuras no interior das quais aparecem microagregados ricos em matéria orgânica. Os solos novos apresentam esta evolução fissural muito modificada na forma com revestimento por materiais remobilizados. Este aspecto pode estar relacionado ao desenvolvimento precário da vegetação em algumas áreas, além dos tratamentos artificiais. A importância da reabilitação de áreas mineradas reside não somente na fixação da vegetação mas também no desenvolvimento pedológico dos materiais. Os solos assim desenvolvidos passam a reduzir a atividade das águas de chuva não só na erosão mas também na dissolução de elementos ou substâncias tóxicas existentes nos materiais descartados pela mineração. A passagem para os recursos hídricos superficiais ou subterrâneos destas substâncias ou íons tóxicos podem atingir tanto a vegetação como os animais e, no caso de cidade próxima, a população. Um experimento realizado com solo e bauxita mostrou que uma camada de solo reduziu a teores abaixo dos limites de detecção a solubilidade do alumínio, que, em contato direto com água, seria solubilizado. / Mining companies in the region of Poços de Caldas has been exploiting bauxite and in the last ten years, obeying environmental agency exigencies, mined areas have been rehabilitated by different material preparation and plantation of selected vegetal species. Natural areas and several rehabilitated areas of different ages were chosen for the study. By comparison of the data obtained and observations on soil evolution and plant growth, the rehabilitation process on new soils was analysed. The aim was to propose the best methods which could return these areas, in the time, to the state of the natural landscape. The preparation techniques place on the surface materials which were present in deeper points of the natural soil profile. The obtained data shows that climatic action modifies the preparation. Fine materials are eroded, and the regional pedogenetic processes initiates modification within the new top-soil. Besides this natural action, some artificial improvements occur through use of fertilizers and addition of stored original top-soil. Deep and straight furrows have been opened, by ripper equipment, crossing the land surfaces and special vegetal species were seeded and planted to cover these areas. All these actions were efforts to accelerate the rehabilitation. Comparing the measures of Carbon and Organic Matter in the natural and new soils and the evolution of soil structuring by roots of plants, it was possible to conclude that a small quantity of these substances (0.2% of Carbon or 0.5% of total Organic Matter) is enough to start soil structuring in presence of vegetation development. Natural soils in areas which presented the best vegetation development contained 2% of Carbon and 5% of Organic Matter. On the other hand, erosion was stronger in the rehabilitated areas because they are on inclined relief. Carbon and organic matter are eroded together with the fine particles of soils. Because of this, the choice of grass species is very important. The \"capim gordura\" is a good option because it covers the surface very rapidly, its roots contribute to the structuring of soils and consequently it helps to retain fine particles and associated organic matter. The most important minerals in these soils are gibbsites, kaulinites and goethites. The microscopic studies on the natural soils presented a well-evolved agglomeroplasmic microstructure or interconnected fissural system, with rounded particles, while new soils presented this fissural system but with modified particle shapes or with coatings of remobilized materials. Aluminum solubility was studied by a laboratory lixiviation experiment of water percolation through bauxite and soil. The results showed the soil to be a system with low water activity. In conclusion, soil rehabilitation is important to integrate mined areas into the landscape and to reduce the solubility of toxic elements.

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