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Estudo da comunidade de aranhas (Araneae: Arachnida) de solo como ferramenta de diagn?stico ambientalFrancisco, Rafael Carlo 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Diversos estudos demonstram o potencial das aranhas como bioindicadores. No entanto ainda n?o ? bem compreendido a forma como podemos utiliz?-las neste sentido. O enfoque dos trabalhos tem sido no sentido de se encontrar esp?cies de aranhas que sejam bioindicadores. O presente estudo prop?e uma abordagem diferente e demonstra que a comunidade de aranhas ? um excelente par?metro, pelo qual podemos extrair informa??es que podem servir como instrumento para a elabora??o de diagn?sticos ambientais. Foram realizadas dez campanhas durante o per?odo de dois anos e meio entre janeiro de 2008 e abril de 2010, com esfor?o amostral total de 1800 armadilhas. Foram coletados 2.400 esp?cimes de aranhas, distribu?das em 30 fam?lias. As amostragens foram feitas utilizando o m?todo de armadilhas de queda, aplicado em tr?s ?reas com fragmento florestal, onde as armadilhas foram dispostas dentro e fora dos fragmentos. Foram realizadas an?lises para a obten??o de par?metros de comunidade e comparadas estatisticamente. A interpreta??o da estrutura da comunidade atrav?s de par?metros como diversidade riqueza domin?ncia e equidade pode ser relacionada com a vegeta??o onde elas est?o presentes. Os dados demonstram que as comunidades s?o caracter?sticas do tipo de paisagem, respondendo significativamente a complexidade estrutural da vegeta??o. As comunidades presentes nos ambientes mais heterog?neos apresentaram ?ndices qualitativamente melhores em rela??o aos ambientes antropizados. Esta liga??o permite a interpreta??o do ambiente atrav?s da an?lise da din?mica populacional da comunidade, no entanto o tipo de abordagem dos dados ? fundamental e chave para que estes forne?am as informa??es desejadas para que possam ser aplicadas e relacionadas
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Avalia??o do impacto no ambiente de compostos hidrossol?veis de Pinus taeda e Araucaria angustifolia (Coniferae) utilizando indicadores biol?gicosDutra, Bibiana Kaiser 21 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-21 / O impacto mais importante das con?feras no ambiente ? atribu?do ? libera??o de fitotoxinas/aleloqu?micos (predominantemente compostos fen?licos) da biomassa no solo (Singh et al., 1999). Os polifen?is s?o considerados um dos grupos mais amplamente distribu?dos entre as subst?ncias qu?micas produzidas pelas plantas e t?m potencial aleloqu?mico devido ? sua alta solubilidade em ?gua e sua propriedade de inibir o crescimento de outras esp?cies de plantas (Inderjit 1996;. Gra?a et al 2002 ). A planta??o de Pinus surgiu como uma solu??o para substituir a fonte de mat?ria-prima para produ??o de m?veis, pain?is, celulose, papel, compensado, entre outros, e ? economicamente vi?vel devido ao uso de esp?cies de crescimento r?pido.
A preocupa??o com o desenvolvimento desta atividade s?o as conseq??ncias do uso de esp?cies ex?ticas na pr?tica da monocultura sobre o ecossistema local. Este estudo avaliou os efeitos do extrato aquoso de Pinus taeda (esp?cie ex?tica) e Araucaria angustifolia (esp?cie nativa): (1) sobre a composi??o bioqu?mica, estresse oxidativo e par?metros reprodutivos de Hyalella castroi; (2) determinou as concentra??es de compostos fen?licos hidrossol?veis em folhas de P. taeda e A. angustifolia coletados nos meses de inverno e ver?o de 2009 e 2010 no sul do Brasil, (3) quantificou a biomassa produzida por P. taeda e A. angustifolia; (4) determinou, em condi??es de laborat?rio, o tempo necess?rio para a lixivia??o de compostos fen?licos hidrossol?veis das folhas; (5) quantificou a concentra??o de compostos fen?licos hidrossol?veis em corpo d ?gua perto das planta??es; (6) avaliou o efeito de aleloqu?micos extrato aquoso da P. taeda e A. angustifolia em sementes de Lactuca sativa, (7) determinou, por HPLC, o perfil dos compostos fen?licos no extrato hidrossol?vel de P. taeda e A. angustifolia; (8) avaliou o efeito de material vegetal seco de duas con?feras, P. taeda e A. angustifolia na atividade do sistema de transporte de el?trons (ETS) de H. castroi e (9) avaliou as altera??es dos par?metros f?sico-qu?micos e os n?veis de compostos fen?licos hidrossol?veis em um corpo de ?gua perto e outro distante das planta??es de P. taeda. Os anf?podos foram coletados no ver?o e inverno, no Rio Grande do Sul, Brasil.
Parte dos animais foi congelado no campo e o restante transportado para o laborat?rio. Os animais foram aclimatados por 7 dias e congelados, os outros animais foram expostos por mais 7 dias ao extrato aquoso de ambas as ?rvore, contendo diferentes concentra??es de compostos fen?licos hidrossol?veis (0,10, 0,25, 0,5, 0,75 mg/L), e um grupo foi mantido at? os experimentos terminarem apenas com a dieta (14 dias). Ap?s o cultivo, os animais foram imediatamente congelados e dividido em cinco pools para determinar os n?veis de arginina, arginina fosfato, glicog?nio, prote?nas, lip?deos, triglicer?deos, glicerol, o colesterol, a lipoperoxida??o, e a atividade da catalase, SOD, GST, Na+/K+ ATPase e ETS por t?cnicas espectrofotom?tricas. Par?metros reprodutivos (n?mero de casais reprodutivos, f?meas ov?geras e ovos no mars?pio) foram analisados em animais expostos a ambos os extratos e nos grupos de controle. Folhas de P. taeda e A. angustifolia foram coletadas de ?rvores com mais de 20 anos de idade cultivadas em uma floresta comercial no munic?pio S?o Francisco de Paula. A atividade de radicais livres dos extratos aquosos de plantas tamb?m foi avaliado. Foram coletadas amostras em duas corpos d ?guas: um no munic?pio de S?o Jos? dos Ausentes (28?47 00"S - 49?50 53"W; 1200m de altitude) distante da planta??o de P. taeda, e outro em S?o Francisco de Paula (29?23 36.2"S - 50?22 50.7"W; 900m de altitude), perto da planta??o de P. taeda, no Rio Grande do Sul, Brasil durante o ver?o e inverno de 2009 e 2010.
Os par?metros medidos foram os n?veis de compostos fen?licos totais, coliformes totais e fecais, dureza, nitrito, nitrato, s?lidos totais, sulfato, demanda biol?gica de oxig?nio (DBO), demanda qu?mica de oxig?nio (DQO), oxig?nio dissolvido, pH e temperatura da ?gua. Nossos resultados revelaram que o extrato aquoso de P. taeda induz uma diminui??o em todos os metab?litos e par?metros reprodutivos estudados. Por outro lado, os n?veis de lipoperoxida??o e atividades de catalase, SOD e GST aumentaram durante a exposi??o. J? os animais expostos ao extrato de A. angustifolia n?o alterou a composi??o bioqu?mica e os par?metros reprodutivos. Este extrato determinou uma diminui??o nos n?veis de lipoperoxida??o, esta resposta sugere um efeito antioxidante do extrato da esp?cie nativa. As an?lises das folhas sugerem que os compostos produzidos por extrato hidrossol?vel de esp?cies Coniferae t?m potenciais antioxidantes diferentes e afetam a anf?podos de forma divergente em termos da ETS. Dos par?metros analisados no presente trabalho apenas DBO, oxig?nio dissolvido e pH alteraram com a presen?a da planta??o de P. taeda perto do corpo d ?gua e os resultados sugerem que a altera??o est? relacionada com a presen?a das ac?culas, bem como a alta concentra??o de compostos fen?licos verificada na ?gua. Depois de analisar o perfil dos compostos fen?licos foi observada a presen?a de outros compostos fen?licos nos extratos de P. taeda, e esta combina??o ? provavelmente o fator que determinou o efeito delet?rio do extrato de P. taeda. Este padr?o de resposta pode ajudar a explicar como as esp?cies ex?ticas de con?feras, como P. taeda, modificam o ambiente natural e podem causar altera??es graves nos ecossistemas de ?gua doce.
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Estudo do metabolismo intermedi?rio e da lipoperoxida??o de Hyalella curvispina e Hyalella pleoacuta (crustacea, amphipoda, dogielinotidae) e padroniza??o destas esp?cies como bioindicadores ambientaisDutra, Bibiana Kaiser 23 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-23 / Segundo a Environmental Protection Agency (EPA) para um organismo ser selecionado para testes de toxicol?gicos ? necess?rio que se conhe?a: a distribui??o da esp?cie, sua localiza??o dentro da estrutura tr?fica, sua biologia, seus h?bitos nutricionais, sua fisiologia e por fim que sejam desenvolvidas t?cnicas de manuten??o de cultivo destes organismos em laborat?rio. Visando estas regras este trabalho foi dividido em quatro partes: No primeiro trabalho o amphipoda Hyalella curvispina foi coletado mensalmente de setembro 2003 a agosto 2005, na lagoa de Gentil, Tramanda?, Rio Grande do Sul, Brasil, e diferentes par?metros bioqu?micos e a lipoperoxida??o foram medidos. Os resultados sugerem que estes animais armazenam e degradam de forma sazonal as reservas energ?ticas investigadas. Durante o ver?o, o glicog?nio, os lip?dios totais, e os triglicer?deos foram armazenados, e utilizados durante o outono e o inverno. As f?meas armazenam prote?nas na primavera e usam no ver?o; enquanto que os machos armazenam as prote?nas na primavera e usam no inverno. Os n?veis do lipoperoxida??o durante o ano diferiram entre f?meas e machos. Estas varia??es podem estar relacionadas aos fatores bi?ticos (ex. per?odo reprodutivo) e aos fatores abi?ticos (ex. temperatura de ?gua, salinidade). No segundo trabalho foi comparado o efeito de varia??es sazonais no metabolismo energ?tico e nos n?veis de lipoperoxida??o de duas esp?cies simp?tricas de amphipoda, H. pleoacuta e H. castroi. Os animais foram coletados mensalmente de abril 2004 a mar?o 2006, no Vale das Trutas no munic?pio de S?o Jos? dos Ausentes. As an?lises estat?sticas revelaram diferen?as sazonais significativas na composi??o bioqu?mica, bem como, diferen?as entre sexos e esp?cies. Os fatores ambientais (ex., condi??es tr?ficas) e a reprodu??o pareceram ser os principais processos que influenciam os padr?es sazonais da composi??o bioqu?mica. No terceiro trabalho n?s comparamos varia??es no metabolismo energ?tico, nos n?veis de lipoperoxida??o e de par?metros reprodutivos de duas esp?cies de amphipoda, H. pleoacuta e H. curvispina mantido com duas dietas diferentes. Os animais foram coletados no inverno de 2004 e de 2005. No laborat?rio, os animais foram mantidos submersos em aqu?rios sob circunst?ncias controladas, alimentados ad libitum por 30 dias com dieta 1 (somente macr?fitas) ou dieta 2 (macr?fitas e ra??o). A an?lise estat?stica revelou diferen?as significativas na composi??o bioqu?mica entre os sexos e as dietas. A dieta 1 mimetizou a restri??o cal?rica, pois ocorreu uma deple??o do glicog?nio e das prote?nas totais nas duas esp?cies e sexos, este fato ? refor?ado por uma diminui??o nos n?veis do lipoperoxida??o. Nos amphipoda alimentados com a dieta 2, estes padr?es metab?licos foram revertidos. A dieta 2 forneceu informa??es valiosas a respeito da manuten??o adequada em laborat?rio para experimentos toxicol?gicos. As exig?ncias cal?ricas das esp?cies foram supridas somente com a dieta 2, que forneceu mais carboidratos, prote?nas e lip?dios. O quarto estudo investigou os efeitos do Carbofuran no metabolismo energ?tico, na lipoperoxida??o e na atividade do Na+/K+ATPase, e em par?metros reprodutivos nos amphipoda H. pleoacuta e H.curvispina. Os animais foram coletados no inverno de 2006. No laborat?rio, os animais foram mantidos submersos em aqu?rios sob circunst?ncias controladas e expostos ao Carbofuran numa dose de 5 ou 50μg/L por um per?odo de 7 dias. A an?lise estat?stica revelou que o pesticida induz diminui??es significativas no glicog?nio, nas prote?nas, nos lip?dios, nos triglicer?deos, e na Na+/K+ATPase, bem como, um aumento significativo nos n?veis de lipoperoxida??o. O estudo dos par?metros bioqu?micos parece ser promissor, a fim de avaliar e predizer os efeitos dos pesticidas em organismos do n?o-alvo. Os resultados sugerem tamb?m que os par?metros reprodutivos (forma??o dos pares, f?meas ov?geras e n?mero m?dio dos ovos) podem ser crit?rios sens?veis para avaliar efeitos ecotoxicol?gicos. Al?m disso, H. pleoacuta e H. curvispina s?o organismos apropriados para o uso em testes de toxicidade, e n?s sugerimos que s?o esp?cies sens?veis que poderiam ser usadas para monitorar estudos
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