Thesis (M.A.)--Boston University

Na prática do Ballet Clássico, diversos autores, como Tomes (1995), Guillot e Prudhommeau (1974), Bertoni (1992), Kostrovitskaya (1995), Vaganova (1941) e Baryshnikov (1976) priorizam a postura corporal através do alinhamento vertical do corpo, pressuposto este que é defendido por Kendall et al (1995). Contudo, esses pressupostos teóricos nem sempre são aceitos por outros estudiosos, como Solomon, Minton e Solomon (1990), Mckenzie (1985), Chaitow (1982), Denys Struyf (1995) e Malanga (2002), os quais não se fixam na premissa de que uma postura alinhada pode produzir menor gasto energético, ser mais confortável e prevenir lesões. Diante dessa controvérsia não encontrou-se um referencial teórico consistente que justificasse a postura adotada pelas bailarinas clássicas, mas sim apenas uma proposta postural defendida por maitres e/ou professores de Ballet Clássico utilizada no sentido de proporcionar às bailarinas aprimoramento técnico, benefícios estéticos e controle do número de lesões. Diante disso, este trabalho tem como objetivos: (1) verificar a coerência entre a postura solicitada pela maitre e/ou professor de Ballet Clássico e a postura adotada pelas bailarinas avaliadas; (2) descrever e analisar as características posturais específicas do grupo de bailarinas clássicas avaliadas, caso estas existam; (3) verificar a existência e o tipo de algias nas bailarinas clássicas avaliadas; (4) relacionar as características posturais específicas encontradas com os sintomas álgicos apresentados pelas bailarinas clássicas avaliadas; (5) verificar se as características posturais, adotadas pelas bailarinas clássicas avaliadas, lhes satisfazem. Para tal, a amostra foi dividida em um grupo formado por bailarinas clássicas (n=30; idade média=13,06 anos +1,98), um grupo de referência formado por não bailarinas clássicas (n=30; idade média=13,86 anos +1,61) e um grupo de maitres e/ou professores de Ballet Clássico (n=22). Foram aplicados os seguintes instrumentos: (1) questionário de aspectos posturais específicos em 3 versões - (1a) para o grupo de maitres e/ou professores de Ballet Clássico (r=1, p=0,0001), (1b) para o grupo de bailarinas clássicas (r=0,99, p=0,0001), (1c) para o grupo de não bailarinas (r=1, p=0,0001); (2) questionário de informações gerais; (3) questionário de dor (testado e adaptado por Souza e Krieger, 2000), (4) avaliação postural a partir de fotografia digitalizada, com três tomadas de intervalos de 2 horas, a uma distância de 3 metros. Os resultados mostraram que existem características posturais específicas para as bailarinas clássicas avaliadas e estas são coerentes com aquelas solicitadas por maitres e professores de Ballet Clássico; existem sintomas álgicos nas bailarinas, contudo estes não se relacionam com as suas características posturais específicas; o tipo de algias assinalado pelas participantes corresponde a algias leves esperadas na prática do Ballet Clássico; as bailarinas clássicas avaliadas encontram-se plenamente satisfeitas com a postura que adotam.

Na prática do Ballet Clássico, diversos autores, como Tomes (1995), Guillot e Prudhommeau (1974), Bertoni (1992), Kostrovitskaya (1995), Vaganova (1941) e Baryshnikov (1976) priorizam a postura corporal através do alinhamento vertical do corpo, pressuposto este que é defendido por Kendall et al (1995). Contudo, esses pressupostos teóricos nem sempre são aceitos por outros estudiosos, como Solomon, Minton e Solomon (1990), Mckenzie (1985), Chaitow (1982), Denys Struyf (1995) e Malanga (2002), os quais não se fixam na premissa de que uma postura alinhada pode produzir menor gasto energético, ser mais confortável e prevenir lesões. Diante dessa controvérsia não encontrou-se um referencial teórico consistente que justificasse a postura adotada pelas bailarinas clássicas, mas sim apenas uma proposta postural defendida por maitres e/ou professores de Ballet Clássico utilizada no sentido de proporcionar às bailarinas aprimoramento técnico, benefícios estéticos e controle do número de lesões. Diante disso, este trabalho tem como objetivos: (1) verificar a coerência entre a postura solicitada pela maitre e/ou professor de Ballet Clássico e a postura adotada pelas bailarinas avaliadas; (2) descrever e analisar as características posturais específicas do grupo de bailarinas clássicas avaliadas, caso estas existam; (3) verificar a existência e o tipo de algias nas bailarinas clássicas avaliadas; (4) relacionar as características posturais específicas encontradas com os sintomas álgicos apresentados pelas bailarinas clássicas avaliadas; (5) verificar se as características posturais, adotadas pelas bailarinas clássicas avaliadas, lhes satisfazem. Para tal, a amostra foi dividida em um grupo formado por bailarinas clássicas (n=30; idade média=13,06 anos +1,98), um grupo de referência formado por não bailarinas clássicas (n=30; idade média=13,86 anos +1,61) e um grupo de maitres e/ou professores de Ballet Clássico (n=22). Foram aplicados os seguintes instrumentos: (1) questionário de aspectos posturais específicos em 3 versões - (1a) para o grupo de maitres e/ou professores de Ballet Clássico (r=1, p=0,0001), (1b) para o grupo de bailarinas clássicas (r=0,99, p=0,0001), (1c) para o grupo de não bailarinas (r=1, p=0,0001); (2) questionário de informações gerais; (3) questionário de dor (testado e adaptado por Souza e Krieger, 2000), (4) avaliação postural a partir de fotografia digitalizada, com três tomadas de intervalos de 2 horas, a uma distância de 3 metros. Os resultados mostraram que existem características posturais específicas para as bailarinas clássicas avaliadas e estas são coerentes com aquelas solicitadas por maitres e professores de Ballet Clássico; existem sintomas álgicos nas bailarinas, contudo estes não se relacionam com as suas características posturais específicas; o tipo de algias assinalado pelas participantes corresponde a algias leves esperadas na prática do Ballet Clássico; as bailarinas clássicas avaliadas encontram-se plenamente satisfeitas com a postura que adotam.

Historians have made a considerable contribution to the study of the Romantic ballet in terms of chronological development, the Romantic movement in the arts and the contribution of specific dancers and choreographers; very little research has been attempted to date on the interrelationship between the dance form and the wide range of human experience of the period. This holistic approach provides insight into form, content and stagecraft; political, economic and social influences; the prevailing artistic aesthetic and cultural climate; sex, gender and class issues; and the priorities, value system and nuances of the times. Recent work by historians and social scientists (eg Brinson 1981, Adshead 1983, Spencer 1985, Hanna 1988, Garafola 1989) advocates a recognition of the role of social and cultural systems in the evaluation of dance. This approach further ackowledges the equal status of all cultures, and has opened up areas of African performing dance in cultural systems outside the west. My parallel investigation of the gumboot dance in its South African context, which appears in Appendix B, provides an example. The first half of the nineteenth century was characterized by the disruptive beginnings of the emergent industrial world, centred in Paris and London; and the Romantic ballet tradition reached its greatest heights at this time. Chapter one establishes the political, economic, social and artistic environment, and identifies middle class dominance as a key factor. Chapters two and three focus primarily on the three great ballets of the age, La Sylphide, 1832, Giselie, 1841, and Pas de Quatre, 1845, as expressions of the essential duality of the times, and of Romantic synaesthesia in the arts, which enabled them to transcend the pedestrian bourgeois materialism of faciliatators and audience. Chapter four examines the images of the idealized ballerina and the 'Victorian' middle class woman in relation to bourgeois male attitudes to female sexuality, gender and class. The conclusion sums up the themes of duality, middle class influence, and the Romantic aesthetic, and discusses the prevalent notion that this period was identified as a 'golden age' of the Romantic ballet.

Mulima is a work intended to be used as the score for a ballet. The composition utilizes a large orchestra: 2-3-3-3, 4-3-3-1, 5 percussion, and full strings. The work is constructed in one large act which is comprised of three scenes and lasts approximately 45 to 50 minutes.

La presente tesis doctoral presenta un repaso del papel de la mujer en el ballet a lo largo de su historia y recoge los cambios que se han producido a lo largo del s. XX, con especial énfasis en las últimas décadas del pasado siglo y en los inicios del nuevo milenio. En una primera parte, esta investigación se centra en la recuperación de diversas figuras femeninas que, en diferentes puntos geográficos y a lo largo de la historia del ballet, en especial durante el s. XX, participaron en el desarrollo de escuelas, compañías, movimientos coreográficos y que tuvieron una relevancia constatada como creadoras y en puestos de liderazgo del sector. Una vez realizada esta tarea, se procede a evaluar el legado artístico en su contexto histórico y sociocultural y, en la medida de lo posible, a establecer la posición del mismo en la actualidad. En una segunda parte, y constatada la pérdida de peso y la desaparición de las mujeres de los puestos de poder y creación en las últimas décadas, la investigación se centra en la búsqueda de los factores que han podido producir este aparente retroceso en el papel de la mujer en el ballet y, ya en el momento presente, en la danza en general. Los objetivos fundamentales de esta investigación quedan, por lo tanto, establecidos en la división formal de esta tesis. En primer lugar, el objetivo es constatar la contribución femenina al desarrollo del lenguaje coreográfico del ballet y poder así contrastar la evidencia histórica con algunos discursos académicos existentes y que establecen que la mujer en el ballet no tuvo un papel activo en la configuración de su lenguaje y es, por ende, un recipiente pasivo de ideologías patriarcales. El segundo objetivo es el análisis de fenómenos tanto intrínsecos al mundo de la danza como externos al mismo, pero conformadores del contexto sociocultural en el que este arte habita, que han podido influir en el cambio de paradigmas. Para cada una de las partes de este estudio se ha empleado una metodología m / Abad Carles, AM. (2013). Coreógrafas, directoras y pedagogas: la contribución de la mujer al desarrollo del ballet y los cambios de paradigmas en la transición al s. XXI [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/21066

A Dance in Memory is a speculative fiction novel about two estranged dancers who reunite to choreograph a ballet based on their ill-fated partnership. To discover the truth of what drove them apart, they turn to a futuristic technology that allows them to re-experience their shared memories. This intense and intimate experience challenges their understanding of the past, each other, and the work of art that they craft together.

Le chorégraphe français Marius Petipa (1818-1910), qui a effectué la majeure partie d’une très longue carrière au service des Théâtres impériaux, est considéré comme l’inventeur du grand ballet académique ou du ballet « russe ». Ceci constitue un paradoxe intéressant, dans la mesure où il s’agit d’un chorégraphe étranger. Cette thèse propose d’envisager l’œuvre de Marius Petipa comme une œuvre à la frontière entre deux pays et deux cultures et de mettre à jour les oppositions et les tensions qui la traversent. Nous l’analysons comme un exemple d’hybridation culturelle et de transfert culturel, une notion qui sert à définir toute réalité sociale issue de contacts entre des identités initialement distinctes et autonomes. La question centrale soulevée dans cette thèse est l’analyse de la dimension slave de son œuvre et de son imaginaire au contact de la réalité russe. Après avoir brossé le contexte culturel et artistique russe, sont examinés les ballets des prédécesseurs de Petipa qui abordent un sujet slave et russe. Nous analysons Le Prisonnier du Caucase ou l’ombre d’une fiancée (1823) et Rouslane et Lioudmila ou Tchernomor, le sorcier maléfique (1824) du chorégraphe français Charles-Louis Didelot. Le ballet abordant le monde slave apparaît également dans l’œuvre de Jules Perrot. Le ballet signé par Arthur Saint-Léon, Le Petit Cheval bossu (1864), inspiré par le conte de Piotr Erchov, connaît un vrai succès. Le chorégraphe français s’adresse également à l’œuvre d’Alexandre Pouchkine pour son ballet au thème russe, Le Poisson doré (1867). Sont enfin analysés les ballets méconnus et peu étudiés de l’œuvre petipienne qui abordent un sujet slave : Roxana, la Belle de Monténégro (Saint-Pétersbourg, 1878) et Mlada (Saint-Pétersbourg, 1879). Ces créations coïncident avec un moment de tensions sociales et d’émergence des idées nationales en Russie au XIXe siècle. Elles confirment aussi la volonté du ballet de s’adapter, à sa manière, aux tendances du jour, reproduites cependant d’une façon conventionnelle. Cette thématique slave, abordée en Russie par les chorégraphes français, contribue à la construction de la notion de « ballet russe » qui trouvera son apogée au début du XXe siècle à Paris. / The French choreographer Marius Petipa (1818-1910), who spent most of his life-long career at the service of the Imperial Theatres, is considered as the inventor of the academic Grand Ballet, or Russian Ballet. This constitute an interesting paradox, since he happens to be a foreign choreographer. This thesis proposes to look at Marius Petipa's work as a work on the frontier between the two different countries and cultures and to expose the oppositions and tensions that cross it. We’ll study it as an example of cultural hybridization and cultural transfer, a notion used to define every social reality issued from the contacts between two initially distinct and autonomous identities. The main hypothesis studied through this thesis is the analysis of the Slavic dimension of his artwork and of its imaginary in close proximity of a Russian reality. After covering the Russian cultural artistic context, the ballets of Petipa’s predecessors who address the Slavic and Russian topic are examined. We analyse The Prisoner of Caucasus, or the Bride’s shadow (1823) and Ruslan and Ludmila, or Chernomor, the evil magician (1824) by the French choreograph Charles-Louis Didelot. The ballet created by Arthur Saint-Léon, The Little Humpbacked Horse (1864), inspired with Piotr Erchov’s tale, was met with success. This choreograph draws also his inspiration from the Alexander Pushkin’s tale to compose The Golden Fish (1867). Finally, we explore little known ballets with a Slavic theme of Petipa’s universe: Roxana, the Beauty of Montenegro (Saint-Petersburg, 1878) and Mlada (Saint-Petersburg, 1879). These creations coincided with a period of social tensions and the emergence of national ideas in Russia in the 19th centaury. They also confirm the ballet's desire to adapt, to the trends of the day, reproduced however in a conventional way. This Slavic theme in the work of French choreographs in Russia contribute to the construction of the notion of «Russian ballet» the will arrive in its apogee in the 20th centaury in Paris.

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A study of the historical development of the origins of ballet in Italy and France during the fifteenth and sixteenth centuries. Specifically focuses on the ballet-comique de la reine and the ballet de cour.