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Intervenções urbanas e ressignificações no centro de Aracaju : um estudo acerca do Beco dos CocosPassos, Elayne Messias 02 August 2013 (has links)
Aracaju, capital of Sergipe, was inaugurated on March 17, 1855, from a unique architectural design, which structured the city just like a chessboard, with the aim of favoring the wealthier social classes, at the expense of disadvantaged groups excluded from the main spaces of the metropolis. That same historical horizon came the Beco dos Cocos, alleyway which functioned primarily as a transit route for landing and supply of coconuts in the fledgling central trade of Aracaju. In the course of time, the alley became a simple crossing point loads to a bohemian enclave, address famous cabarets, becoming then one of the largest areas of prostitution and drug trafficking of the capital of Sergipe, until become what it is today, almost an open bathroom. The central issue guiding this work is, from a microscopic cut, a category scarcely studied in Urban Anthropology, the alley, analyze and understand a variety of precious objects and questions about the functioning of a city, the relationships that may exist and constitute over a platter, its history, and as such movements reveal the daily life of contemporary urban life. From this premise, this research attempts to explain the aesthetic and social transformations occurring in the Beco dos Cocos, the historical process of marginalization of a place so culturally rich and the consequences of interventions and new meanings in this place and to examine to what extent the presence of Government was instrumental in that. In this context, the study turns to build the story of Beco dos Cocos concomitant building of Aracaju, known by some as the first planned city of the country, in order to reducing the size of the city to the heterogeneous micro, untangling the most images of varied social and cultural life of certain times, to understand the phenomenon and urban forms of sociability in the metropolis. / Aracaju, capital sergipana, foi fundada em 17 de março de 1855, a partir de um projeto arquitetônico peculiar, que estruturava a cidade tal qual um tabuleiro de xadrez, com o suposto intuito de privilegiar as classes mais abastadas socialmente, em detrimento dos grupos menos favorecidos, excluídos dos espaços principais da urbe. Nesse mesmo horizonte histórico, surgiu o Beco dos Cocos, travessa que funcionava, primordialmente, como rota de passagem para o desembarque e abastecimento de cocos no incipiente comércio central aracajuano. No curso dos tempos, o Beco transformou-se de um simples local de passagem de cargas a um reduto boêmio, endereço de famosos cabarés, convertendo-se, depois, também em uma das maiores zonas tráfico de entorpecentes da capital sergipana, até se tornar o que é hoje, quase que um banheiro a céu aberto. A problemática central deste trabalho é, a partir de um recorte microscópico, de uma categoria pouco estudada na Antropologia Urbana, o beco, analisar e compreender uma variedade preciosa de objetos e indagações acerca do funcionamento de uma cidade, das relações que podem existir e se constituir ao longo de uma travessa, de sua história e, como tais movimentos revelam o cotidiano da vida urbana contemporânea. Partindo dessa premissa, esta pesquisa pretende explicar as transformações estéticas e sociais ocorridas no Beco dos Cocos, o processo histórico de marginalização de um lugar tão rico culturalmente e as respectivas consequências das intervenções e ressignificações no local; e examinar até que ponto a presença do Poder Público foi determinante nesse processo. Sob esse aspecto, o estudo volta-se a construir a história do Beco dos Cocos concomitante à edificação de Aracaju, conhecida por alguns, como a primeira cidade planejada do país, a fim de, reduzindo a dimensão heterogênea da cidade ao micro, destrinchar as mais variadas imagens da vida social e cultural de determinadas épocas, compreender o fenômeno urbano e as formas de sociabilidade presentes na urbe.
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