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Comportamentos e ações populares no enfrentamento de doenças respiratórias infantis em um assentamento urbano.

Gondim, Ana Paula Soares January 2007 (has links)
p. 1-238 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T17:04:15Z No. of bitstreams: 1 2222.pdf: 1649329 bytes, checksum: 86e62f2f2ea15891550b171f0bcf2c79 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2222.pdf: 1649329 bytes, checksum: 86e62f2f2ea15891550b171f0bcf2c79 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:32:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2222.pdf: 1649329 bytes, checksum: 86e62f2f2ea15891550b171f0bcf2c79 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este estudo investiga os comportamentos e ações voltadas para os cuidados com as crianças, que enfrentam as doenças respiratórias infantis ou das pessoas que vivem com essas doenças ao longo da vida em um assentamento urbano em Fortaleza. Tomamos como ponto de partida a análise da semiologia popular construída através de categorias êmicas e identificadas nas narrativas de casos concretos, pelas quais são reconstituídas as experiências dos problemas respiratórios infantis. O referencial teórico e metodológico adotado foi denominado de sistema de signos, significados e ações desenvolvidos por Corin, Bibeau e outros, aplicado à compreensão e explicação dos comportamentos para enfrentar tais doenças. O trabalho de campo etnográfico foi realizado com vinte e dois informantes-chave, residentes nesse assentamento. Foram empregadas como técnicas de produção de dados entrevista semiestruturada, observação participante e informações documentais, tendo essas complementado e facilitado a triangulação de informações. Os resultados analisados sobre os comportamentos dos sujeitos frente às doenças respiratórias infantis permitiram depreender como dispositivos patogênicos estruturais associados a essas doenças identificados pelos elementos que compõe a cultura, condição socioeconômica, biologia, geografia e política; enquanto a pobreza, o ambiente e a própria história do assentamento constituíram-se como condicionantes estruturantes. No que se refere à análise do modelo explicativo das doenças respiratórias infantis, observamos que as descrições sobre causalidade, transmissão, manifestações, gravidade, processo terapêutico e preventivo, caracterizam-se sob as óticas cultural, psicológica, espiritual, socioeconômica, política e ambiental. A partir de seus discursos, os informantes produziram uma visão integral de saúde e dessas doenças. Na maioria das vezes, os sujeitos inter-relacionavam os fatores ambientais, sociais, econômicos e psicológicos numa perspectiva multicausal haja vista estarem apoiados em várias formas de tratar e prevenir tais doenças. Constatamos que as mães apresentam reações de cuidado com intuito de promover e construir sólidos vínculos afetivos e emocionais com seus filhos. Verificamos que os diversos comportamentos frente às doenças estão intimamente relacionados ao contexto sociocultural, porém, em grande parte, são influenciados por aspectos como o conhecimento e a disponibilidade de recursos terapêuticos; acessibilidade a recursos do setor comunitário tais como rezadeiras e raizeiros urbanos, uso doméstico de plantas medicinais, e, em alguns casos, constatamos a interferência das emoções, condições sócio-econômicas e da avaliação que fazem parte dos sistemas terapêuticos disponíveis. Por fim, consideramos esses achados com grande repercussão na vida dessas pessoas, na medida em que há uma integração dos contextos sociocultural, econômico, político e ambiental, nas ações de promoção da saúde infantil. Nesse sentido, percebemos que efetivamente as ações em saúde somente atingirão essas comunidades, quando o universo sociocultural for incluído nas políticas de saúde infantil destinadas a essas comunidades, caso contrário, as ações permanecerão como maneira comunitária de enfrentamento das doenças respiratórias infantis. / Salvador

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