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[pt] A ESTRATÉGIA BETTING AGAINST BETA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO / [en] BETTING AGAINT BETA STRATEGY IN BRAZILIAN STOCK MARKETIGOR DE CASTRO LIMA 03 April 2020 (has links)
[pt] Este trabalho analisa a eficácia da estratégia do fator Betting Against Beta (BAB), estabelecido por Frazzini e Pedersen (2014), aplicado no mercado de ações brasileiro. Os resultados indicam alfa significativo e persistente para BAB no Brasil mesmo quando controlado para demais fatores de risco conhecidos. O desempenho do fator BAB foi analisado sob a especificação original e permaneceu robusto à variações do parâmetro de suavização e janelas de estimação dos betas ex-ante. Adicionalmente, verificou-se a relevância da inclinação da curva de juros spot do Brasil e condições de liquidez do mercado como previsores do desempenho de BAB. Os resultados indicam elevada significância da inclinação de juros e da liquidez do mercado na performance contemporânea do fator BAB. / [en] This paper analyzes the effectiveness of the Betting Against Beta (BAB) factor strategy, established by Frazzini and Pedersen (2014), applied to the Brazilian stock market. The results points to significant and persistent alpha for BAB in Brazil even when controlled for other well-known risk factors. BAB factor performance was analyzed under the original model specification and remained robust to changes of the beta smoothing parameter and different ex-ante betas estimation windows. Additionally, we analyze the relevance of the Brazil s yield curve slope and stock market liquidity conditions as predictors of BAB performance. The results points to high significance level of the yield curve slope and market liquidity as explanations for contemporary performance of the BAB factor.
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Betting against beta no mercado acionário brasileiroNascimento, Felipe Merlo 25 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-25 / In this paper, we present empirical evidence to investigate whether the propositions of the model of Frazzini and Pedersen (2014) apply to the Brazilian stock market. Using data from the year 2000 up to the first quarter of 2017, we find that the SML of this Market had a lower slope than that predicted by CAPM. In fact, it turned out to be negative, and this result was observed both in the time-series and in the cross-sectional analyzes. As a methodology to raise this evidence, 10 portfolios were created, organized in ascending order according to their respective betas. We calculated the returns relative to each portfolio and, with them, it was possible to verify that the portfolios with the highest beta performed less excess returns. In addition, we found that the Sharpe ratio was higher the lower the beta of the portfolios. Another proposition verified empirically in the Brazilian stock market, and in the considered period, was that the return of the BAB portfolios was positive. In addition, it was the largest one compared to others portfolios, and had the highest expected excess of return per unit of risk. Regarding the alpha, it was expected that the portfolios with higher beta had lower alpha. It was possible to verify this trend, but not in an undeniable way. This motivated us to make a small change in the model of Frazzini and Pedersen, which created a relation between the return of each one of the portfolios and the one of the BAB portfolio. The mathematical prediction, derived from the modified model, says that the coefficient of this relation is smaller the bigger the beta. It was possible to raise this empirical evidence in a clear way. This point was the great differential of this work, since we were the first to raise such evidence and to show that the BAB portfolios can be used as explanatory variable. / Neste trabalho, levantamos evidencias empíricas para investigar se as proposições do modelo de Frazzini e Pedersen (2014) se aplicam ao mercado acionário brasileiro. Utilizando dados que retomam o ano de 2000 até o primeiro trimestre de 2017, verificamos que a SML deste mercado é menos inclinada que a prevista pelo CAPM. De fato, ela chegou a ser negativa, sendo este resultado observado tanto nas analises em séries de tempo quanto nas em corte transversal. Como metodologia para levantar estas evidencias, foram criadas 10 carteiras, organizadas em ordem crescente segundo seus respectivos betas. Calculamos os retornos relativos a cada carteira e, com eles, foi possível verificar que os portfolios com maior beta realizaram menor retorno em excesso. Além disso, verificamos que o índice de Sharpe foi maior quanto menor foi o beta das carteiras. Outra proposição verificada empiricamente no mercado acionário brasileiro, e no período considerado, foi que o retorno das carteiras BAB foi positivo. Além disso, foi o maior entre todas as carteiras, ficando inclusive com o maior retorno esperado em excesso por unidade de risco. No que tange ao alfa, era esperado que as carteiras com maior beta tivessem menor alfa. Foi possível verificar esta tendência, mas não de maneira incontestável. Isso nos motivou a fazer uma pequena alteração no modelo de Frazzini e Pedersen, a qual criou uma relação entre o retorno de cada uma das carteiras e o da carteira BAB. A previsão matemática, oriunda do modelo modificado, diz que o coeficiente desta relação é menor quanto maior for o beta. Foi possível levantar esta evidencia empírica de maneira clara. Este ponto foi o grande diferencial deste trabalho, uma vez que fomos os primeiros a levantar tal evidencia e a mostrar que as carteiras BAB podem ser utilizadas como variável explicativa.
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