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Modulação das vias de sinalização de sobrevivência, ciclo celular, resistência e potencial metastático pela etoxzolamida na linhagem celular de adenocarcinoma ductal de pâncreas humano (PANC-1) = Modulation of survival, cell cycle, resistance signaling pathways and metastatic potential by ethoxzolamide in human pancreatic ductal adenocarcinoma cell line (PANC-1) / Modulation of survival, cell cycle, resistance signaling pathways and metastatic potential by ethoxzolamide in human pancreatic ductal adenocarcinoma cell line (PANC-1)Gomez, Cintia Elisabeth, 1983- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Veríssima Ferreira Halder / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O câncer de pâncreas é considerado a quarta causa de morte por doenças malignas nos países ocidentais. Entre os tipos de câncer de pâncreas exócrino cerca de 80-90% dos casos correspondem ao adenocarcinoma ductal, um câncer altamente agressivo, invasivo, potencialmente metastático e altamente resistente às quimio e radioterapias convencionais. Deste modo, novos compostos que diminuam o comportamento agressivo das células de câncer de pâncreas são necessários. Atualmente os inibidores das anidrases carbônicas (IAC), da família das sulfonamidas heterocíclicas/aromáticas (ex. etoxzolamida - EZA), estão sendo estudados como agentes antitumorais, antiepilépticos, entre outros. No entanto, pouco se sabe sobre o mecanismo molecular de ação antitumoral destes compostos. Deste modo, pela primeira vez, foi avaliado o efeito da EZA em câncer de pâncreas e outros tipos de tumores sólidos (melanoma e próstata) com fenótipos altamente agressivos. As linhagens celulares SKMel-103 (melanoma) e PANC-1 (câncer de pâncreas) apresentaram sensibilidade similar frente à EZA nos tempos de tratamentos de 48 e 72 h, PC-3 (câncer de próstata) apresentou maior resistência. Diante destes resultados prévios, e tendo em vista o interesse do nosso grupo de pesquisa em entender melhor a biologia do câncer de pâncreas, foi escolhida a linhagem celular PANC-1. O objetivo principal deste projeto foi estudar o mecanismo molecular de ação pela qual a EZA diminui a proliferação e a agressividade tumoral, analisando a expressão e função de biomarcadores chaves destes processos. EZA diminuiu a viabilidade das células PANC-1 (IC50 = 222 ?M) e induziu parada do ciclo celular na fase G0/G1 o que foi confirmado pelo decréscimo da expressão das proteínas chaves do ciclo celular, como ciclina D1 e CDK4. Adicionalmente, a expressão da quinase Pim-1, associada com resistência e sobrevivência foi marcadamente diminuída, sendo observada também uma redução da expressão da P-glicoproteína (Pgp), proteína associada com resistência a múltiplas drogas. Adicionalmente foi observado um aumento da atividade da quinase AKT, resultado que foi relacionado com o estresse no retículo endoplasmático (ERE). De forma interessante tanto a expressão quanto a atividade das metaloproteinases (MMPs) foram diminuídas, assim como a expressão da integrina ?v?3 e FAK, proteínas que estão relacionadas com fenótipos agressivos e invasivos do câncer de pâncreas. Deste modo, nossos resultados mostram, pela primeira vez, detalhes moleculares da ação antitumoral da EZA, os quais reforçam o potencial desta classe de compostos como interessantes agentes quimioterápicos / Abstract: Pancreatic cancer is considerate the fourth-leading cause of disease malignancies-related death in the western world. About 80-90% of exocrine pancreatic cancer correspond to ductal adenocarcinoma and remains highly aggressive, invasive, potentially metastatic and highly resistant to conventional chemotherapy and radiotherapy. In this regard, novel compounds that diminish the aggressiveness behavior of pancreatic cancer cells are urgently called for. Currently the carbonic anhydrase inhibitors (CAI), aromatic and heterocyclic sulfonamides (e.g. ethoxzolamide - EZA), have been investigated as antitumoral, antiepileptic agents, among others. However, little is known about the molecular mechanisms of action of these compounds. Thus, for the first time, it has been evaluated the effect of EZA in pancreatic cancer and other types of solid tumors (melanoma and prostate cancer) that display highly aggressive phenotypes. The cells lines SKMel-103 (melanoma) and PANC-1 (pancreatic cancer) presented similar sensibility towards EZA after treatment for 48 and 72 h, however PC-3 displayed higher resistance. Considering these previous results and in view of the interest of our research group to better understand the biology of pancreatic cancer, we chosen PANC-1 cell line as model. The main goal of this study was to examine the molecular mechanism by which EZA diminished the proliferation rate and the tumoral aggressiveness of PANC-1 cells by checking the expression/function of some key biomarkers of those processes. EZA decreases PANC-1 cells viability (IC50 = 222 ?M) and caused cell cycle arrest at phase G0/G1 confirmed by decreasing expression of key proteins of cell cycle, such as, cyclin D1 and CDK4. In addition, the expression of pro-survival kinase, Pim-1, associated with cell resistance and survival was markedly diminished, it was also observed reduction in the P-glycoprotein (Pgp) expression level, an important protein associated with multidrug resistance (MDR). In addition, it was observed an augment of AKT kinase activity. This activation of AKT might be related with endoplasmic reticulum (ER) stress. Interestingly, both expression and activity of metalloproteinases (MMPs) were diminished, as well as integrins ?v?3 expression and FAK activity, all of them are key proteins involved with aggressive and invasive phenotypes in pancreatic cancer cells. Our findings revealed, for the first time, the molecular details of EZA antitumoral action, which reinforce the potential of this class of compounds as interesting chemotherapeutic agents / Mestrado / Bioquimica / Mestra em Biologia Celular e Estrutural
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Evolução bioquímica através de medidas seriadas de antígeno prostático específico (PSA) de pacientes submetidos a braquiterapia com implante de sementes de 125I no tratamento do adenocarcinoma de próstata / Biochemical outcome of patients with prostate adenocarcinoma treated with 125I seed implantation measured by serial dosages of prostate specific antigenAmadei, Larissa Pereira da Ponte 14 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Nos pacientes com câncer de próstata considerados de baixo risco, a braquiterapia de baixa taxa de dose (BBTD) utilizando sementes de 125I é uma excelente opção, com seguimento após o tratamento, devendo ser feito por meio de medidas seriadas de PSA. A avaliação de falha bioquímica após radioterapia, definida por elevação do PSA, tem sido feita pelo critério da ASTRO (American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) e, mais recentemente, pelo critério do consenso de Phoenix. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida livre de falha bioquímica (SLFB) de pacientes submetidos à BBTD pelos critérios ASTRO e Phoenix e as relações entre eles com as falhas clínicas. Correlacionar essas sobrevidas com idade, grau histológico de Gleason, estadiamento clínico, PSA inicial, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia, invasão perineural, volume prostático na ultra-sonografia diagnóstica, hormonioterapia neoadjuvante, bounce e D90 (dose recebida por 90% do volume de próstata). MÉTODO: Estudo retrospectivo de 329 pacientes tratados, entre julho de 1998 e dezembro de 2002, no serviço de Radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo. Foram excluídos 18 pacientes que tinham recebido braquiterapia associada à RT externa, 18 pacientes classificados como de alto risco, 61 casos com menos de dois anos de seguimento mínimo e 12, com dados incompletos nos prontuários. Portanto, 220 pacientes formaram a base desta análise. RESULTADOS: Cento e vinte e um (55%) pacientes foram classificados como de baixo risco e 99 (45%) de risco intermediário. O seguimento mediano foi de 53,5 meses (24 a 116); 74 pacientes (33,6%) fizeram algum tipo de bloqueio hormonal por um tempo mediano de 90 dias e 66 pacientes (30%) apresentaram bounce. O tempo médio para o aparecimento do bounce foi de 15 meses, com um nadir médio de 0,30ng/mL. A SLFB em cinco anos pelo critério ASTRO foi de 83% e de 88,3% pelo Phoenix (p < 0,05). Para os pacientes de risco baixo e intermediário, respectivamente, 86,7% e 78,4% pela definição ASTRO (p = 0,069) e 88,5% e 77,9% de acordo com Phoenix (p = 0,016). Na análise multivariada, PSA inicial < 10 ng/mL e porcentagem de fragmentos positivos < 50% foram fatores prognósticos favoráveis em relação à falha (p < 0,05) pelo critério ASTRO. De acordo com o critério Phoenix, PSA inicial < 10 ng/mL, grau histológico de Gleason < 7, porcentagem de fragmentos positivos < 50% e grupo de baixo risco foram os fatores independentes favoráveis, preditivos de falha bioquímica (p < 0,05). CONCLUSÕES: Os dados de sobrevida livre de falha bioquímica em cinco anos para pacientes de risco baixo e intermediário desta análise foram comparáveis aos da literatura. Nesta análise, não houve diferença entre as definições ASTRO e Phoenix de falha. PSA, escore de Gleason, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia e grupo de risco foram os fatores prognósticos independentes para falha bioquímica. / INTRODUCTION: Patients with low-risk prostate adenocarcinoma may be very well treated by low dose-rate brachytherapy (LDR) using 125I seeds. Follow-up with periodical serum prostate specific antigen (PSA) dosages is used to determine the effectiveness of treatment. Biochemical relapse may be defined either by the American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO) definition, or, more recently, by the Phoenix Consensus criteria. PURPOSE: To evaluate and compare biochemical failure-free survival (BFFS) of patients treated with LDR brachytherapy using ASTRO and Phoenix criteria. Also, to correlate BFFS with age, Gleason score, clinical stage, initial PSA, percentage of positive prostate biopsies, perineural invasion, prostate volume at diagnostic ultrasound, neoadjuvant hormone therapy, bounce, and D90 (dose received by 90% of the prostate). METHODS: A cohort of 329 patients who received LDR brachytherapy for prostate cancer, between 1998 and 2002 at Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, was retrospectively studied. Eighteen patients who received external beam irradiation were excluded, together with another 18 high-risk patients, 61 with less than 2 years minimal followup, and 12 with incomplete record data. So, 220 patients were the basis of this study. RESULTS: One hundred and twenty one (55%) were low-risk patients and 99 (45%) were intermediate-risk. Median follow-up was 53.5 months (24-116); 74 (33.6%) patients received neoadjuvant hormone therapy during a median period of 90 days, and 66 (30%) presented bounce. Mean time till bounce was 15 months, with mean nadir of 0,30ng/mL. The 5-year BFFS was 83% using ASTRO criteria, and 88.3% using Phoenix (p > 0,05). Low and intermediate-risk patients presented, respectively, 86.7% and 78.4% 5-year BFFS using ASTRO definition (p = 0,069), and 88.5% and 77.9%, considering Phoenix criteria (p = 0,016). In multivariate analysis, initial PSA < 10 ng/mL, and percentage of positive prostate biopsies < 50% were favorable prognostic factors, regarding biochemical relapse using ASTRO criteria (p < 0,05), while initial PSA < 10 ng/mL, Gleason score < 7, percentage of positive prostate biopsies < 50%, and low-risk group were detected as independent favorable prognostic factors using Phoenix definition (p < 0,05). CONCLUSIONS: The 5-year estimates of BFFS using both criteria, for low and intermediate-risk patients, were similar to previous published data, with no significant difference between them. Initial PSA, Gleason score, percentage of positive prostate biopsies, and risk group were independent prognostic factors for biochemical relapse.
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Evolução bioquímica através de medidas seriadas de antígeno prostático específico (PSA) de pacientes submetidos a braquiterapia com implante de sementes de 125I no tratamento do adenocarcinoma de próstata / Biochemical outcome of patients with prostate adenocarcinoma treated with 125I seed implantation measured by serial dosages of prostate specific antigenLarissa Pereira da Ponte Amadei 14 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Nos pacientes com câncer de próstata considerados de baixo risco, a braquiterapia de baixa taxa de dose (BBTD) utilizando sementes de 125I é uma excelente opção, com seguimento após o tratamento, devendo ser feito por meio de medidas seriadas de PSA. A avaliação de falha bioquímica após radioterapia, definida por elevação do PSA, tem sido feita pelo critério da ASTRO (American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) e, mais recentemente, pelo critério do consenso de Phoenix. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida livre de falha bioquímica (SLFB) de pacientes submetidos à BBTD pelos critérios ASTRO e Phoenix e as relações entre eles com as falhas clínicas. Correlacionar essas sobrevidas com idade, grau histológico de Gleason, estadiamento clínico, PSA inicial, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia, invasão perineural, volume prostático na ultra-sonografia diagnóstica, hormonioterapia neoadjuvante, bounce e D90 (dose recebida por 90% do volume de próstata). MÉTODO: Estudo retrospectivo de 329 pacientes tratados, entre julho de 1998 e dezembro de 2002, no serviço de Radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo. Foram excluídos 18 pacientes que tinham recebido braquiterapia associada à RT externa, 18 pacientes classificados como de alto risco, 61 casos com menos de dois anos de seguimento mínimo e 12, com dados incompletos nos prontuários. Portanto, 220 pacientes formaram a base desta análise. RESULTADOS: Cento e vinte e um (55%) pacientes foram classificados como de baixo risco e 99 (45%) de risco intermediário. O seguimento mediano foi de 53,5 meses (24 a 116); 74 pacientes (33,6%) fizeram algum tipo de bloqueio hormonal por um tempo mediano de 90 dias e 66 pacientes (30%) apresentaram bounce. O tempo médio para o aparecimento do bounce foi de 15 meses, com um nadir médio de 0,30ng/mL. A SLFB em cinco anos pelo critério ASTRO foi de 83% e de 88,3% pelo Phoenix (p < 0,05). Para os pacientes de risco baixo e intermediário, respectivamente, 86,7% e 78,4% pela definição ASTRO (p = 0,069) e 88,5% e 77,9% de acordo com Phoenix (p = 0,016). Na análise multivariada, PSA inicial < 10 ng/mL e porcentagem de fragmentos positivos < 50% foram fatores prognósticos favoráveis em relação à falha (p < 0,05) pelo critério ASTRO. De acordo com o critério Phoenix, PSA inicial < 10 ng/mL, grau histológico de Gleason < 7, porcentagem de fragmentos positivos < 50% e grupo de baixo risco foram os fatores independentes favoráveis, preditivos de falha bioquímica (p < 0,05). CONCLUSÕES: Os dados de sobrevida livre de falha bioquímica em cinco anos para pacientes de risco baixo e intermediário desta análise foram comparáveis aos da literatura. Nesta análise, não houve diferença entre as definições ASTRO e Phoenix de falha. PSA, escore de Gleason, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia e grupo de risco foram os fatores prognósticos independentes para falha bioquímica. / INTRODUCTION: Patients with low-risk prostate adenocarcinoma may be very well treated by low dose-rate brachytherapy (LDR) using 125I seeds. Follow-up with periodical serum prostate specific antigen (PSA) dosages is used to determine the effectiveness of treatment. Biochemical relapse may be defined either by the American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO) definition, or, more recently, by the Phoenix Consensus criteria. PURPOSE: To evaluate and compare biochemical failure-free survival (BFFS) of patients treated with LDR brachytherapy using ASTRO and Phoenix criteria. Also, to correlate BFFS with age, Gleason score, clinical stage, initial PSA, percentage of positive prostate biopsies, perineural invasion, prostate volume at diagnostic ultrasound, neoadjuvant hormone therapy, bounce, and D90 (dose received by 90% of the prostate). METHODS: A cohort of 329 patients who received LDR brachytherapy for prostate cancer, between 1998 and 2002 at Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, was retrospectively studied. Eighteen patients who received external beam irradiation were excluded, together with another 18 high-risk patients, 61 with less than 2 years minimal followup, and 12 with incomplete record data. So, 220 patients were the basis of this study. RESULTS: One hundred and twenty one (55%) were low-risk patients and 99 (45%) were intermediate-risk. Median follow-up was 53.5 months (24-116); 74 (33.6%) patients received neoadjuvant hormone therapy during a median period of 90 days, and 66 (30%) presented bounce. Mean time till bounce was 15 months, with mean nadir of 0,30ng/mL. The 5-year BFFS was 83% using ASTRO criteria, and 88.3% using Phoenix (p > 0,05). Low and intermediate-risk patients presented, respectively, 86.7% and 78.4% 5-year BFFS using ASTRO definition (p = 0,069), and 88.5% and 77.9%, considering Phoenix criteria (p = 0,016). In multivariate analysis, initial PSA < 10 ng/mL, and percentage of positive prostate biopsies < 50% were favorable prognostic factors, regarding biochemical relapse using ASTRO criteria (p < 0,05), while initial PSA < 10 ng/mL, Gleason score < 7, percentage of positive prostate biopsies < 50%, and low-risk group were detected as independent favorable prognostic factors using Phoenix definition (p < 0,05). CONCLUSIONS: The 5-year estimates of BFFS using both criteria, for low and intermediate-risk patients, were similar to previous published data, with no significant difference between them. Initial PSA, Gleason score, percentage of positive prostate biopsies, and risk group were independent prognostic factors for biochemical relapse.
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"Predição do risco de metástase do carcinoma bem diferenciado da glândula tireóide pela quantificação digital da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno" / Prediction of metastasis risk in well-differentiated thyroid carcinoma based on digital quantification of galectin-3 immunoexpression in subcellular compartments of the malignant thyrocyteStabenow, Elaine 21 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Os carcinomas papilífero e folicular são neoplasias malignas primárias da glândula tireóide. Em conjunto, recebem o nome de carcinoma bem diferenciado. Determinar o risco individual da ocorrência de metástase nesses casos auxilia na seleção da terapêutica que é atualmente baseada na classificação de acordo com fatores prognósticos, aos quais pode ser associada a pesquisa de marcadores biológicos. Dentre eles, destaca-se a galectina-3, cujas funções exercidas nos compartimentos celulares foram descritas em uma variedade de neoplasias. Entretanto, seu papel no carcinoma tireóideo permanece controverso. Com o intuito de investigar se a galectina-3 pode auxiliar na predição do risco individual da ocorrência de metástase e se está associada aos critérios de malignidade do carcinoma bem diferenciado, a presente pesquisa objetivou verificar as seguintes hipóteses: 1) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno entre os doentes com e sem metástase e se é possível predizer o risco de metástase em função da quantificação digital desse marcador; 2) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 entre o tecido tireóideo maligno e o não neoplásico; conforme a presença de invasão tecidual; e conforme a sobrevivência; 3) se há indício do envolvimento da galectina-3 com apoptose, indução da proliferação celular e angiogênese. MÉTODO: Trata-se de estudo retrospectivo de caso-controle que envolveu 109 doentes operados por carcinoma bem diferenciado da tireóide e seguidos por mais de cinco anos, distribuídos em dois grupos equivalentes: com e sem metástase. Foram feitos coleta de dados clínicos, avaliação anátomo-patológica e análise imunohistoquímica digital dos biomarcadores galectina-3, Ki-67, caspase-3 e CD-34. RESULTADOS: 1) A média do índice de positividade nucleolar da galectina-3 foi maior no grupo de doentes com metástase linfática cervical (1,78 ± 0,41 nucléolos/CGA contra 0,35 ± 0,13, p=0,004). A expressão nucleolar da galectina-3 apresentou especificidade de 75% para identificação da ocorrência de metástase e foi fator independente associado à ocorrência metástase linfática (p=0,01). A equação logística obtida permitiu calcular o risco individual de desenvolvimento de metástase linfática cervical que é próximo a 100% quando a galectina-3 está imunoexpressa em quatro ou mais nucléolos por campo microscópico de grande aumento. 2) não houve expressão da galectina-3 no tireócito não neoplásico; o índice de expressão citoplasmático foi fator independente associado à presença de invasão linfática (p=0,013) e a média desse índice foi maior nos casos com extensão extratireóidea (52,7 ± 3,9 uo/µm2 contra 41,0 ± 4,0, p=0,037); não houve associação dos índices de imunoexpressão da galectina-3 e sobrevivência; 3) no grupo de doentes com metástase, a expressão nucleoplasmática da galectina-3 correlacionou-se de forma positiva com o índice de positividade do Ki-67 e, nos dois grupos, a expressão citoplasmática com o índice de expressão da caspase-3. CONCLUSÕES: Foi possível predizer o risco individual da ocorrência de metástase linfática cervical em função da quantificação digital da imunoexpressão nucleolar da galectina-3. O presente estudo sugere que alta expressão citoplasmática está associada com algumas características de invasão local. Houve indícios do envolvimento da galectina-3 com indução da proliferação celular e apoptose no grupo de doentes com metástase. / INTRODUCTON: Papillary and follicular carcinomas are primary malignant neoplasias of the thyroid gland and are classified as well-differentiated carcinoma. In these cases, determination of individual risk of metastasis allows offering an adequate treatment. Nowadays therapy is chosen based on classification according to prognostic factors and biomarkers can be associated with them. Galectin-3 is one of these markers and has been thoroughly studied. A wide range of functions that it carries out in the subcellular compartments have been described in several neoplasms. However, its role in thyroid carcinomas remains controversial. In order to investigate if galectin-3 can be used to predict the individual risk of metastasis and if this marker is associated with malignant criteria of well-differentiated carcinoma, this study was proposed to verify the following hypotheses: 1) if galectin-3 immunostaining in subcellular compartments of the malignant thyrocyte is different when comparing patients with and without metastasis and if it is possible to predict the individual risk of metastasis based on digital quantification of the galectin-3 immunostaining; 2) if galectin-3 immunoexpression is different from malignant and benign thyroid tissue; according to tissue invasion and survival; 3) if there are indications that galectin-3 plays a role in apoptosis and cell proliferation or angiogenesis induction. METHODS: It was performed a retrospective case-control study involving 109 patients treated for well-differentiated thyroid carcinoma and followed up for more than five years. They were divided into two equivalent groups: with and without metastasis. The search of clinical data, morphological evaluation and digital immunohistochemical analysis with galectin-3, Ki-67, caspase-3 and CD-34 antibodies were done. RESULTS: 1) the average of the nucleolar galectin-3 positive index was higher in lymph node metastasis group (1.78 ± 0.41 nucleoli/HPF versus 0.35 ± 0.13, P=.004). Nucleolar staining was an independent factor associated with lymph node metastasis (P=.01) and its specificity to identify metastasis was 75%. The logistic model allowed predicting the individual risk of cervical lymph node metastasis. It was almost 100% for carcinomas displaying more than four galectin-3 immunostained nucleoli by microscopic high power field. 2) There was no galectin-3 immunostaining in non-neoplasic thyrocyte; the cytoplasmic galectin-3 expression index was an independent factor associated with lymphatic invasion (P=.013) and these index average was higher in cases with extrathyroidal extension (52.7 ± 3.9 uo/µm2 versus 41.0 ± 4.0, P=.037); there was no association of galectin-3 immunostaining indexes with survival; 3) in the metastasis group, there was positive correlation between nucleoplasmic staining of galectin-3 and Ki-67 positive index; there was positive correlation between cytoplasmic staining of galectin-3 and caspase-3 positive index in both groups. CONCLUSION: It was possible to predict the individual risk of cervical lymph node metastasis based on digital quantification of the nucleolar galectin-3 immunostaining. This study suggests that there is association of high cytoplasmic expression with local tissue invasion. In the metastasis group there were indications that galectin-3 plays a role in cell proliferation and apoptosis induction.
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Prognostic factors for squamous cell cervical cancer tumor markers, hormones, smoking, and S-phase fraction /Lindström, Annika, January 2010 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Umeå universitet, 2010.
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"Predição do risco de metástase do carcinoma bem diferenciado da glândula tireóide pela quantificação digital da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno" / Prediction of metastasis risk in well-differentiated thyroid carcinoma based on digital quantification of galectin-3 immunoexpression in subcellular compartments of the malignant thyrocyteElaine Stabenow 21 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Os carcinomas papilífero e folicular são neoplasias malignas primárias da glândula tireóide. Em conjunto, recebem o nome de carcinoma bem diferenciado. Determinar o risco individual da ocorrência de metástase nesses casos auxilia na seleção da terapêutica que é atualmente baseada na classificação de acordo com fatores prognósticos, aos quais pode ser associada a pesquisa de marcadores biológicos. Dentre eles, destaca-se a galectina-3, cujas funções exercidas nos compartimentos celulares foram descritas em uma variedade de neoplasias. Entretanto, seu papel no carcinoma tireóideo permanece controverso. Com o intuito de investigar se a galectina-3 pode auxiliar na predição do risco individual da ocorrência de metástase e se está associada aos critérios de malignidade do carcinoma bem diferenciado, a presente pesquisa objetivou verificar as seguintes hipóteses: 1) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno entre os doentes com e sem metástase e se é possível predizer o risco de metástase em função da quantificação digital desse marcador; 2) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 entre o tecido tireóideo maligno e o não neoplásico; conforme a presença de invasão tecidual; e conforme a sobrevivência; 3) se há indício do envolvimento da galectina-3 com apoptose, indução da proliferação celular e angiogênese. MÉTODO: Trata-se de estudo retrospectivo de caso-controle que envolveu 109 doentes operados por carcinoma bem diferenciado da tireóide e seguidos por mais de cinco anos, distribuídos em dois grupos equivalentes: com e sem metástase. Foram feitos coleta de dados clínicos, avaliação anátomo-patológica e análise imunohistoquímica digital dos biomarcadores galectina-3, Ki-67, caspase-3 e CD-34. RESULTADOS: 1) A média do índice de positividade nucleolar da galectina-3 foi maior no grupo de doentes com metástase linfática cervical (1,78 ± 0,41 nucléolos/CGA contra 0,35 ± 0,13, p=0,004). A expressão nucleolar da galectina-3 apresentou especificidade de 75% para identificação da ocorrência de metástase e foi fator independente associado à ocorrência metástase linfática (p=0,01). A equação logística obtida permitiu calcular o risco individual de desenvolvimento de metástase linfática cervical que é próximo a 100% quando a galectina-3 está imunoexpressa em quatro ou mais nucléolos por campo microscópico de grande aumento. 2) não houve expressão da galectina-3 no tireócito não neoplásico; o índice de expressão citoplasmático foi fator independente associado à presença de invasão linfática (p=0,013) e a média desse índice foi maior nos casos com extensão extratireóidea (52,7 ± 3,9 uo/µm2 contra 41,0 ± 4,0, p=0,037); não houve associação dos índices de imunoexpressão da galectina-3 e sobrevivência; 3) no grupo de doentes com metástase, a expressão nucleoplasmática da galectina-3 correlacionou-se de forma positiva com o índice de positividade do Ki-67 e, nos dois grupos, a expressão citoplasmática com o índice de expressão da caspase-3. CONCLUSÕES: Foi possível predizer o risco individual da ocorrência de metástase linfática cervical em função da quantificação digital da imunoexpressão nucleolar da galectina-3. O presente estudo sugere que alta expressão citoplasmática está associada com algumas características de invasão local. Houve indícios do envolvimento da galectina-3 com indução da proliferação celular e apoptose no grupo de doentes com metástase. / INTRODUCTON: Papillary and follicular carcinomas are primary malignant neoplasias of the thyroid gland and are classified as well-differentiated carcinoma. In these cases, determination of individual risk of metastasis allows offering an adequate treatment. Nowadays therapy is chosen based on classification according to prognostic factors and biomarkers can be associated with them. Galectin-3 is one of these markers and has been thoroughly studied. A wide range of functions that it carries out in the subcellular compartments have been described in several neoplasms. However, its role in thyroid carcinomas remains controversial. In order to investigate if galectin-3 can be used to predict the individual risk of metastasis and if this marker is associated with malignant criteria of well-differentiated carcinoma, this study was proposed to verify the following hypotheses: 1) if galectin-3 immunostaining in subcellular compartments of the malignant thyrocyte is different when comparing patients with and without metastasis and if it is possible to predict the individual risk of metastasis based on digital quantification of the galectin-3 immunostaining; 2) if galectin-3 immunoexpression is different from malignant and benign thyroid tissue; according to tissue invasion and survival; 3) if there are indications that galectin-3 plays a role in apoptosis and cell proliferation or angiogenesis induction. METHODS: It was performed a retrospective case-control study involving 109 patients treated for well-differentiated thyroid carcinoma and followed up for more than five years. They were divided into two equivalent groups: with and without metastasis. The search of clinical data, morphological evaluation and digital immunohistochemical analysis with galectin-3, Ki-67, caspase-3 and CD-34 antibodies were done. RESULTS: 1) the average of the nucleolar galectin-3 positive index was higher in lymph node metastasis group (1.78 ± 0.41 nucleoli/HPF versus 0.35 ± 0.13, P=.004). Nucleolar staining was an independent factor associated with lymph node metastasis (P=.01) and its specificity to identify metastasis was 75%. The logistic model allowed predicting the individual risk of cervical lymph node metastasis. It was almost 100% for carcinomas displaying more than four galectin-3 immunostained nucleoli by microscopic high power field. 2) There was no galectin-3 immunostaining in non-neoplasic thyrocyte; the cytoplasmic galectin-3 expression index was an independent factor associated with lymphatic invasion (P=.013) and these index average was higher in cases with extrathyroidal extension (52.7 ± 3.9 uo/µm2 versus 41.0 ± 4.0, P=.037); there was no association of galectin-3 immunostaining indexes with survival; 3) in the metastasis group, there was positive correlation between nucleoplasmic staining of galectin-3 and Ki-67 positive index; there was positive correlation between cytoplasmic staining of galectin-3 and caspase-3 positive index in both groups. CONCLUSION: It was possible to predict the individual risk of cervical lymph node metastasis based on digital quantification of the nucleolar galectin-3 immunostaining. This study suggests that there is association of high cytoplasmic expression with local tissue invasion. In the metastasis group there were indications that galectin-3 plays a role in cell proliferation and apoptosis induction.
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