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Avalição da Biomecânica muscular esquelética e da habilidades motoras de escolares em risco de desnutriçãodas Graças Paiva, Maria 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese investigou o impacto do estado nutricional sobre as propriedades
mecânicas do músculo esquelético e o desempenho das habilidades motoras em
escolares pré-adolescentes da zona da mata de Pernambuco. Para isso, o ergômetro de
tornozelo transportável foi utilizado, permitindo a caracterização dos músculos flexores
plantares em termos das propriedades contráteis e elásticas. A habilidade motora foi
avaliada pelo uso de uma escala de desenvolvimento motor, já validada em crianças
brasileiras. A apresentação da tese foi feita uma revisão de literatura , seguida de 4
artigos originais. O primeiro artigo descreveu um estudo de reprodutibilidade da
resistência músculo-tendinosa , avaliado pelo método quick-release. O segundo artigo
foi um estudo de validação em pré-adolescentes eutróficos (7-9 anos de idade) no
Nordeste do Brasil. Este estudo mostrou a evolução relacionada à idade das
propriedades contráteis e elásticas do grupo muscular tríceps sural (TS), mostrando
notadamente um aumento no torque e uma diminuição da resistência músculo-tendinosa
com a idade. Esta evolução tinha sido já relatada em pré-adolescentes franceses. O
resultado deste estudo servirá como referência para a população da região
metropolitana. O terceiro artigo avaliou as propriedades mecânicas do TS em escolares
pré-adolescentes de 9 anos que sofreram risco de desnutrição pregressa. Um grupo
controle eutrófico da mesma idade foi testado também. Este estudo foi conduzido na
zona da mata de Pernambuco. Os resultados indicaram que o risco de desnutrição
pregressa pode modificar as propriedades do grupo muscular TS, com notadamente
uma redução no torque muscular e um aumento na resistência músculo-tendinosa. Esta
evolução foi atribuída à atrofia muscular e a um atraso no processo de maturação das
estruturas elásticas, respectivamente. Além disso, escolares pré-adolescentes de 9 anos
com risco nutricional mostraram propriedades elásticas similares àquelas de indivíduos
mais jovens da região metropolitana. O quarto artigo analisou o desenvolvimento motor
pelo uso dos testes de habilidades. Para este estudo, desenvolvimento motor fino,
coordenação global e equilíbrio foram testados. O principal resultado do estudo mostrou
um atraso de 10 meses no teste de equilíbrio para os pré-adolescentes do grupo de risco
comparado a sua idade cronológica. Fatores ambientais e biomecânicos foram
considerados para explicar estes atrasos. Estes estudos confirmam o suspeito atraso na
maturação das estruturas elásticas. Uma consideração final pode ser feita: foi mostrado
que o ergômetro de tornozelo dá resultados reproduzíveis e que isto é útil no campo
experimental. Graças a essas medições, foi possível para estabelecer a influência da
desnutrição nos músculos esqueléticos, a qual foi confirmada pelos testes de habilidades
motoras. Os resultados deste trabalho podem ajudar a estabelecer critérios objetivos
para avaliar a desnutrição. Os resultados também podem servir como banco de dados
para estudos de seguimento do desenvolvimento dos músculos esqueléticos em crianças
desnutridas
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Repercussões da insuficiência em vitaminas D sobre o músculo esquelético em adolescentes do sexo masculino: um estudo transversalLúcia Mota Dantas, Mariana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A principal fonte de vitamina D é a produção endógena a partir da
exposição solar, logo a carência deste composto é frequentemente subdiagnosticada em
locais de alta incidência de radiação ultravioleta, como no Brasil. O papel fisiológico da
vitamina D associado à absorção de cálcio e de fosfato, já é bem estabelecido, entretanto
pouco se sabe sobre as repercussões em músculos saudáveis de adolescentes, ao
contrário de idosos, onde esta repercussão já tem sido descrita. Objetivo: Caracterizar
as propriedades biomecânicas do músculo esquelético em adolescentes do gênero
masculino com carência em vitamina D e os fatores de risco deste distúrbio metabólico
na população estudada. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo analítico, de corte
transversal, envolvendo 92 adolescentes de 13-16 anos, divididos em 2 grupos: Grupo
Suficiente- GS (n=43) e Grupo Insuficiência- GI (n=49). A divisão dos grupos ocorreu
após a dosagem dos níveis séricos de Calcidiol - 25(OH)D pela técnica de
quimioluminescência, considerando insuficiência os pontos de corte de vitamina D de
10-30ng/ml. Com o Ergômetro de Tornozelo (Bio2M®), as propriedades contráteis e
elásticas do tríceps sural foram avaliadas através da contração voluntária máxima
(CVM), pico de torque (Pt), tempo de contração (TC), tempo de médio relaxamento
(HRT), taxa de desenvolvimento de torque (dPt/dt), atraso eletromecânico (EMD),
eficiência neuromuscular (NME), índice do déficit de ativação (IDA), índice de
resistência musculotendínea (RIMT). Os fatores de risco para insuficiência desta
vitamina foram obtidos através de perguntas como tipo de pele, índice de exposição
solar - IS (Tempo de exposição solar multiplicada pela Fração de Área corpórea
Exposta ao Sol por semana), ingesta diária de leite, atividade recreativa exposta ao Sol.
Resultados: A ocorrência da insuficiência D na população estuda foi 53,2%. Em
relação aos parâmetros musculares avaliados e altura em pé não houve diferença
estatística (p>0.05) entre os grupos. O GI apresentou IS inferior ao GE (p=0,005) e
houve correlação positiva entre IS e os níveis séricos de 25(OH)D (p=0,002), assim
como houve diferença estatística em relação a prática de atividade recreativa exposta ao
Sol (p=0,015). Entretanto não houve diferença estatística entre os grupos em relação à
ingesta diária de leite e ao tipo de pele. Conclusão: A vitamina D parece não influenciar
nas propriedades biomecânicas musculares de adolescentes com insuficiência D,
entretanto isto pode ter ocorrido em função de um processo adaptativo muscular ou,
talvez, os níveis séricos de 25(OH)D não foram baixos o suficiente para trazer
repercussões musculares. Os fatores de risco da insuficiência D na população de estudo
foram em relação a exposição solar insuficiente, o que confirma a importância do Sol na
síntese da vitamina D pela pele
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