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Infusão intratecal de opióides para tratamento de dor crônica não decorrente de câncer / Intrathecal infusion of drugs for treatment of chronic nonmalignant painLara Júnior, Nilton Alves 22 September 2006 (has links)
A infusão intratecal de fármacos analgésicos é método considerado útil no tratamento da dor decorrente do câncer. Entretanto, estudos sobre eficácia no tratamento prolongado da dor crônica não decorrente de câncer são escassos. Este trabalho objetivou analisar prospectivamente o resultado do tratamento de 80 doentes com dor crônica não decorrente de câncer com infusão intratecal de morfina. Os resultados foram avaliados quanto à intensidade, características e etiologias da dor, qualidade de vida e complicações dos procedimentos; 42 doentes eram do sexo masculino, a média das idades foi de 48,4 anos e a duração média da condição álgica foi de 53 meses. A dor decorreu de mielopatia em 26,3% dos doentes, de síndrome dolorosa miofascial em 6,3%, de síndrome dolorosa pós-laminectomia em 23,8%, de síndrome complexa de dor regional em 8,8%, de síndrome fibromiálgica em 13,8% e de neuralgia pós herpética em 5,0%. Apresentavam dor neuropática 49 (61,2%), nociceptiva 19 (23,8%) e mista 12 (15%) pacientes. Foram implantadas 62 bombas de acionamento digital para infusão em bolo e 18 bombas de infusão contínua (gás) ou programável. As médias das intensidades da dor reduziram-se de 9,5 para 4,6 segundo a escala visual analógica (EVA) ao final do acompanhamento que variou de 18 a 98 meses (média = 46,7 meses); houve melhora significativa da dor nos doentes com dor neuropática (p < 0,001), nociceptiva (p < 0,001) ou mista (p = 0,005). Apesar da melhora da qualidade de vida de acordo com SF-36 (30,8 para 49,6) e nas dimensões do Questionário \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), não houve alteração na capacidade objetiva para o trabalho. Não houve diferença significativa entre infusão contínua e em bolo quanto à melhora da dor (p = 0,597). O consumo de morfina estabilizou-se após o sexto mês de tratamento na maioria dos casos. Não houve diferença significativa quanto à melhora em relação à localização da extremidade do cateter subaracnóideo (p = 0,227). Ocorreu agravamento da dor de 4,9 para 8,9 (p < 0,001) durante o período de uso de medicação placebo. Alguns efeitos adversos ocorreram inicialmente e geralmente foram toleráveis. Conclui-se que a infusão intratecal de opióides é método adequado e seguro para o tratamento da dor crônica rebelde não decorrente do câncer. / Implantable pumps for intrathecal delivery of opiates are efficient for treatment of cancer pain. However, studies of nonmalignant pain with long term follow-up are few. The present study use prospective analysis of the result of the long term treatment of 80 patients presenting nonmalignant pain with intrathecal infusion of morphine. The nature and etiology of the pain, quantitative and qualitative expressions of pain and the quality of the life before and at the end of the treatment and complications of procedures were evaluated; were male 42 (52%) patients, the average of the ages was 48.4 years and the mean duration of previous pain, 53 months. Pain was due to mielopathy in 26.3% of the cases, myofascial pain syndrome in 6.3%, failed back pain in 23.8%, complex regional pain syndrome in 8.8%, fibromyalgia in 13.8% and post-herpetic neuralgia in 5.0%. Presented as neuropathic pain 49 (61.2%) patients, as nociceptive pain 19 (23.8%) patients and as mixed pain 12 (15%) patients. In 62 patients pumps for self-administration bolus of morphine was implanted and in 18 constant-flow(gas) or programable pumps. The mean intensity of pain according the visual analogical scale (VAS) reduced from 9.5 to 4.6 at the end of 46.7 months (18 to 98 months) mean follow-up; there was significant improvement of the results in neuropathic(p < 0.001), nociceptive(p < 0.001) and mixed pain(p = 0.005). There was improvement of the quality of life measured by SF-36(30.8 to 49.6) and in all dimensions of the Questionnaire \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), except in working capacity. There was no significant difference of the results for patients treated with bolus or constant flow pumps (p = 0.597). The daily dose of morphine became constant after six month of treatment in the majority of the cases. The position of the tip of the cateter did not influenced improvement in pain intensity (p = 0.277). Patients treated with placebo had increasing of pain intensity from 4.9 to 8.9 according the VAS (p < 0,001). Side effects were more frequent at the beginning of the treatment and few were intolerable. Concluded that intrathecal infusion of morphine is a suitable and safe method for treatment of chronic nonmalignant pain.
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Infusão intratecal de opióides para tratamento de dor crônica não decorrente de câncer / Intrathecal infusion of drugs for treatment of chronic nonmalignant painNilton Alves Lara Júnior 22 September 2006 (has links)
A infusão intratecal de fármacos analgésicos é método considerado útil no tratamento da dor decorrente do câncer. Entretanto, estudos sobre eficácia no tratamento prolongado da dor crônica não decorrente de câncer são escassos. Este trabalho objetivou analisar prospectivamente o resultado do tratamento de 80 doentes com dor crônica não decorrente de câncer com infusão intratecal de morfina. Os resultados foram avaliados quanto à intensidade, características e etiologias da dor, qualidade de vida e complicações dos procedimentos; 42 doentes eram do sexo masculino, a média das idades foi de 48,4 anos e a duração média da condição álgica foi de 53 meses. A dor decorreu de mielopatia em 26,3% dos doentes, de síndrome dolorosa miofascial em 6,3%, de síndrome dolorosa pós-laminectomia em 23,8%, de síndrome complexa de dor regional em 8,8%, de síndrome fibromiálgica em 13,8% e de neuralgia pós herpética em 5,0%. Apresentavam dor neuropática 49 (61,2%), nociceptiva 19 (23,8%) e mista 12 (15%) pacientes. Foram implantadas 62 bombas de acionamento digital para infusão em bolo e 18 bombas de infusão contínua (gás) ou programável. As médias das intensidades da dor reduziram-se de 9,5 para 4,6 segundo a escala visual analógica (EVA) ao final do acompanhamento que variou de 18 a 98 meses (média = 46,7 meses); houve melhora significativa da dor nos doentes com dor neuropática (p < 0,001), nociceptiva (p < 0,001) ou mista (p = 0,005). Apesar da melhora da qualidade de vida de acordo com SF-36 (30,8 para 49,6) e nas dimensões do Questionário \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), não houve alteração na capacidade objetiva para o trabalho. Não houve diferença significativa entre infusão contínua e em bolo quanto à melhora da dor (p = 0,597). O consumo de morfina estabilizou-se após o sexto mês de tratamento na maioria dos casos. Não houve diferença significativa quanto à melhora em relação à localização da extremidade do cateter subaracnóideo (p = 0,227). Ocorreu agravamento da dor de 4,9 para 8,9 (p < 0,001) durante o período de uso de medicação placebo. Alguns efeitos adversos ocorreram inicialmente e geralmente foram toleráveis. Conclui-se que a infusão intratecal de opióides é método adequado e seguro para o tratamento da dor crônica rebelde não decorrente do câncer. / Implantable pumps for intrathecal delivery of opiates are efficient for treatment of cancer pain. However, studies of nonmalignant pain with long term follow-up are few. The present study use prospective analysis of the result of the long term treatment of 80 patients presenting nonmalignant pain with intrathecal infusion of morphine. The nature and etiology of the pain, quantitative and qualitative expressions of pain and the quality of the life before and at the end of the treatment and complications of procedures were evaluated; were male 42 (52%) patients, the average of the ages was 48.4 years and the mean duration of previous pain, 53 months. Pain was due to mielopathy in 26.3% of the cases, myofascial pain syndrome in 6.3%, failed back pain in 23.8%, complex regional pain syndrome in 8.8%, fibromyalgia in 13.8% and post-herpetic neuralgia in 5.0%. Presented as neuropathic pain 49 (61.2%) patients, as nociceptive pain 19 (23.8%) patients and as mixed pain 12 (15%) patients. In 62 patients pumps for self-administration bolus of morphine was implanted and in 18 constant-flow(gas) or programable pumps. The mean intensity of pain according the visual analogical scale (VAS) reduced from 9.5 to 4.6 at the end of 46.7 months (18 to 98 months) mean follow-up; there was significant improvement of the results in neuropathic(p < 0.001), nociceptive(p < 0.001) and mixed pain(p = 0.005). There was improvement of the quality of life measured by SF-36(30.8 to 49.6) and in all dimensions of the Questionnaire \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), except in working capacity. There was no significant difference of the results for patients treated with bolus or constant flow pumps (p = 0.597). The daily dose of morphine became constant after six month of treatment in the majority of the cases. The position of the tip of the cateter did not influenced improvement in pain intensity (p = 0.277). Patients treated with placebo had increasing of pain intensity from 4.9 to 8.9 according the VAS (p < 0,001). Side effects were more frequent at the beginning of the treatment and few were intolerable. Concluded that intrathecal infusion of morphine is a suitable and safe method for treatment of chronic nonmalignant pain.
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Impacto no sistema imunológico da utilização prolongada de morfina para tratamento da dor / Impact on the immune system of long-term morphine used through oral or spinal route in the treatment of neuropathic non-cancer painRosa, Christiane Pellegrino 17 March 2016 (has links)
Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico / Objective: To analyze plasma and cerebrospinal fluid (CSF) cytokine levels and cell-mediated immunity (T, B and NK cells) of chronic neuropathic pain patients under long-term morphine treatment administered through the oral or spinal routes. Design: Cross- sectional clinical and laboratory analysis. Subjects:Fifty ambulatory patients with diagnosis of chronic low back pain and presence of radiculopathy (neuropathic pain) previously operated to treat lumbar disc hernia (failed back surgery syndrome) receiving long term morphine treatment (minimum 180 days); 18 patients receiving long term morphine into the intrathecal space through a implanted pump (\"spinal group\"); 17 patients treated with long-term oral morphine (\"oral group\") and 15 patients treated with non-opioid analgesics (\"without opioid group\"). Methods: Were analyzed plasma and cerebrospinal fluid concentrations of 10 cytokines using a multiplex system (Luminex®) for the following cytokines: IL- 2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 and IL-1beta; immunophenotyping of lymphocytes T, B and NK cells. Results: There were no significant group demographic differences. No significant T, B and NK cells differences were observed between the 3 groups. CD4 levels and Opioid Escalation Index (OEI) were positively correlated in spninal group. NK cells levels and OEI were negatively correlated in spinal group. NK cells levels and cumulative morphine dose were positively correlated in spninal and oral groups. CSF concentrations of IL-8 and IL-1beta were higher than plasma concentrations in all groups. CSF concentration of FNg were higher in oral and without opioid group. Plasma IL-5 concentrations were higher in the oral and spinal groups compared to without opioid group. CSF concentration of IL-5 was negatively correlated with pain intensity in the oral and spinal groups. CSF concentrations of IL-2 was positively correlated with pain intensity and negatively correlated with OEI and cumulative morphine dose in the oral and spinal groups. GM-CSF plasma concentrations were higher in oral and spinal group compared to without opioid group. TNFa CSF concentrations was negatively correlated with OEI, cumulative morphine dose and equivalent oral morphine dose in the spinal group. IL-6 and IL-10 plasma concentrations were negatively correlated with treatment duration in the oral group. OEI The significant inverse correlations observed between pain intensity and the plasma IL-6 and IL-10 concentrations in patients receiving longterm i.t. opioids for chronic pain management, suggests that these cytokines are worthy of further investigation as possible biomarkers of persistent pain. CSF concentrations of IL-2 and TNFa were negatively correlated with OEI in spinal group. CSF concentrations of IL-2 and IL-5 were negatively correlated with OEI in oral group and with pain intensity in the oral and spinal group. Plasma concentrations of IL-4 was negatively correlated with pain intensity in spinal group. Plasma concentrations of IL-1beta were negatively correlated with pain intensity in spinal group. Conclusions: The results suggest associations between long term morphine treatment administered by oral or spinal routes and cytokines concentrations and cellmediated immunity (T, B and NK cells). These results can contribute to the understanding of immunomodulation by morphine administered through diferent routes in patients with chronic neuropathic non-cancer pain. Further studies on the effects of morphine on the immune system are needed
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Impacto no sistema imunológico da utilização prolongada de morfina para tratamento da dor / Impact on the immune system of long-term morphine used through oral or spinal route in the treatment of neuropathic non-cancer painChristiane Pellegrino Rosa 17 March 2016 (has links)
Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico / Objective: To analyze plasma and cerebrospinal fluid (CSF) cytokine levels and cell-mediated immunity (T, B and NK cells) of chronic neuropathic pain patients under long-term morphine treatment administered through the oral or spinal routes. Design: Cross- sectional clinical and laboratory analysis. Subjects:Fifty ambulatory patients with diagnosis of chronic low back pain and presence of radiculopathy (neuropathic pain) previously operated to treat lumbar disc hernia (failed back surgery syndrome) receiving long term morphine treatment (minimum 180 days); 18 patients receiving long term morphine into the intrathecal space through a implanted pump (\"spinal group\"); 17 patients treated with long-term oral morphine (\"oral group\") and 15 patients treated with non-opioid analgesics (\"without opioid group\"). Methods: Were analyzed plasma and cerebrospinal fluid concentrations of 10 cytokines using a multiplex system (Luminex®) for the following cytokines: IL- 2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 and IL-1beta; immunophenotyping of lymphocytes T, B and NK cells. Results: There were no significant group demographic differences. No significant T, B and NK cells differences were observed between the 3 groups. CD4 levels and Opioid Escalation Index (OEI) were positively correlated in spninal group. NK cells levels and OEI were negatively correlated in spinal group. NK cells levels and cumulative morphine dose were positively correlated in spninal and oral groups. CSF concentrations of IL-8 and IL-1beta were higher than plasma concentrations in all groups. CSF concentration of FNg were higher in oral and without opioid group. Plasma IL-5 concentrations were higher in the oral and spinal groups compared to without opioid group. CSF concentration of IL-5 was negatively correlated with pain intensity in the oral and spinal groups. CSF concentrations of IL-2 was positively correlated with pain intensity and negatively correlated with OEI and cumulative morphine dose in the oral and spinal groups. GM-CSF plasma concentrations were higher in oral and spinal group compared to without opioid group. TNFa CSF concentrations was negatively correlated with OEI, cumulative morphine dose and equivalent oral morphine dose in the spinal group. IL-6 and IL-10 plasma concentrations were negatively correlated with treatment duration in the oral group. OEI The significant inverse correlations observed between pain intensity and the plasma IL-6 and IL-10 concentrations in patients receiving longterm i.t. opioids for chronic pain management, suggests that these cytokines are worthy of further investigation as possible biomarkers of persistent pain. CSF concentrations of IL-2 and TNFa were negatively correlated with OEI in spinal group. CSF concentrations of IL-2 and IL-5 were negatively correlated with OEI in oral group and with pain intensity in the oral and spinal group. Plasma concentrations of IL-4 was negatively correlated with pain intensity in spinal group. Plasma concentrations of IL-1beta were negatively correlated with pain intensity in spinal group. Conclusions: The results suggest associations between long term morphine treatment administered by oral or spinal routes and cytokines concentrations and cellmediated immunity (T, B and NK cells). These results can contribute to the understanding of immunomodulation by morphine administered through diferent routes in patients with chronic neuropathic non-cancer pain. Further studies on the effects of morphine on the immune system are needed
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O impacto neuroendocrinológico do uso prolongado de morfina por vias espinal e oral no tratamento da dor crônica / Neuroendocrine and metabolic effect of the treatment of non-cancer pain patients with morphine used through oral or spinal routeValverde Filho, João 11 August 2010 (has links)
Introdução. Foram avaliados prospectivamente com o questionário de qualidade de vida Treatment Outcomes in Pain Survey (TOPS) escala visual analógica (EVA) e a função hipotálamo-hipofisária de 57 doentes com dor não decorrente de doença oncológica; 20 doentes eram do sexo feminino (18 a 45 anos) e 37 do sexo masculino (18 a 60 anos), sendo 19 tratados com 60 ao 120mg/dia de morfina por via oral (grupo oral), 19 com 0,2 a 10 mg/dia de morfina por via espinal (grupo espinal) e 19 sem morfina (grupo controle). Resultados. Ocorreu alteração significativa da libido em ambos os sexos nos doentes tratados com morfina por ambas as vias de administração; 84,2% dos doentes do grupo controle não referiram alterações clínicas na esfera sexual. Comprometimento da potência sexual foi significativamente mais referida nos homens do grupo oral que nos do grupo controle, fogacho foi mais prevalente nas doentes do sexo feminino tratadas com morfina por ambas a as vias de administração e ocorreu alteração do ciclo menstrual em todas as doentes do sexo feminino tratadas com morfina por via espinal. As concentrações séricas de testosterona total inferiores a < 271 ng/dl foram significativamente mais prevalentes nos doentes dos grupos espinal (58,33%) e oral (70%) do que nos do grupo controle (16,7%)(p=0,012). A concentração sérica do DHEAS foi baixa nos doentes dos grupos espinal e oral. As respostas estimuladas do TSH após estímulo com TRH foram subnormais nos grupos espinal e oral (p=0,020). As concentrações basais e estimuladas de LH, FSH, as plasmáticas basais do ACTH, as plasmáticas do pico e basais do cortisol, a excreção urinária do cortisol, as concentrações basais do IGF-I e do pico do GH durante o teste de tolerância da insulina e concentração sérica dos hormônios tireoidianos. não diferiram estatisticamente entre os grupos. As concentrações séricas do colesterol total acima de 200mg/dl e concentrações elevadas do PCR foram significantemente mais frequentes nos doentes dos grupos espinal e oral do que nos do grupo controle (p=0,03). As concentrações séricas do fibrinogênio, colesterol e frações, triglicérides e Lpa foram similares nos doentes dos três grupos. A concentração sérica de 25-OH-vitamina D3 foi menor que 30ng/ml em 69% a 94% dos doentes e não se evidenciou diferença significativa entre os três grupos. A DMO do corpo inteiro foi abaixo do valor normal nos doentes do sexo masculino do grupo espinal (p=0,014). Houve prevalência significativa de osteopenia (p=0,01) nos doentes do grupo espinal e osteoporose densitométrica nos doentes do grupo oral (p=0,023) em relação aos do grupo controle. A perda óssea não se relacionou a qualquer alteração hormonal. Conclusão. O hipogonadismo- hipogonadotrófico foi prevalente nos usuários de morfina. A morfina pode ter induzido à perda óssea. Ocorreu alta prevalência de deficiência de 25-OH-VitD3 nos doentes dos três grupos. Os eixos GH, TSH, ACTH e as variáveis do risco cardiovascular foram menos comprometidos com o uso da morfina / Abstract: The hypothalamic-pituitary function, the quality of life and the pain severity of 57 non-cancer pain patients treated or not with morphine through the oral or spinal route were prospective analyzed. Twenty were females (18 - 60 yr) and 37, males (18 - 45 yr). Nineteen were treated with 60 to 120mg/day of morphine sulfate trough the oral route (oral group), 19, with 0.2 to 10 mg/day of morphine infusioned into the intrathecal space through a implanted pump (spinal group), and 19, with non-opioid analgesics and adjuvants (control group). Results. Patients treated with morphine developed significant impairment of the libido and more men of the oral group developed reduction of sexual potency than of the control group, more women treated with morphine presented hot flushes than women of the control group, and all women of the spinal group had menstrual cycle dysfunction. More patients treated with morphine presented total serum testosterone levels <271 ng/dL than patients of the control group (p=0.012). Serum basal or stimulated LH and FSH levels, basal ACTH plasma levels, basal and peak cortisol plasma levels, basal serum IGF-I levels, GH serum peak during the insulin tolerance test, 24h free cortisol urinary excretion, serum concentration of thyroid hormones, serum fibrinogen, cholesterol fractions, triglycerides and Lpa levels were not statistically different among the patients included in any of the three study groups. More patients treated with morphine presented reduced DHEAS serum levels and subnormal TSH serum responses stimulated with TRH (p=0.020). More patients treated with morphine presented total cholesterol serum levels >200mg/dL and higher C-reactive protein levels (p=0.03) than those of the control group. The serum 25-OH-vitamin D levels were lower than 30ng/mL in 69% to 94% of the patients in patients belonging to all 3 study groups. More men of the spinal group presented total body BMD bellow normal than patients of the other groups (p=0.014). The prevalence of osteopenia was higher (p=0.01) in the spinal group patients and more patients of the oral group presented osteoporosis (p=0.023) than those of the control group. The bone losses were not related to any hormonal change. Conclusions. Hypogonadotrophic hypogonadism was more prevalent in patients treated with morphine; bone loss was could be related with the use of morphine. GH, TSH, and ACTH axis serum levels were lower and the cardiovascular risk parameters were less frequent in patients treated with morphine. There prevalence of 25-OH-vitamin D deficiency was a high in the patients of all three study groups
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O impacto neuroendocrinológico do uso prolongado de morfina por vias espinal e oral no tratamento da dor crônica / Neuroendocrine and metabolic effect of the treatment of non-cancer pain patients with morphine used through oral or spinal routeJoão Valverde Filho 11 August 2010 (has links)
Introdução. Foram avaliados prospectivamente com o questionário de qualidade de vida Treatment Outcomes in Pain Survey (TOPS) escala visual analógica (EVA) e a função hipotálamo-hipofisária de 57 doentes com dor não decorrente de doença oncológica; 20 doentes eram do sexo feminino (18 a 45 anos) e 37 do sexo masculino (18 a 60 anos), sendo 19 tratados com 60 ao 120mg/dia de morfina por via oral (grupo oral), 19 com 0,2 a 10 mg/dia de morfina por via espinal (grupo espinal) e 19 sem morfina (grupo controle). Resultados. Ocorreu alteração significativa da libido em ambos os sexos nos doentes tratados com morfina por ambas as vias de administração; 84,2% dos doentes do grupo controle não referiram alterações clínicas na esfera sexual. Comprometimento da potência sexual foi significativamente mais referida nos homens do grupo oral que nos do grupo controle, fogacho foi mais prevalente nas doentes do sexo feminino tratadas com morfina por ambas a as vias de administração e ocorreu alteração do ciclo menstrual em todas as doentes do sexo feminino tratadas com morfina por via espinal. As concentrações séricas de testosterona total inferiores a < 271 ng/dl foram significativamente mais prevalentes nos doentes dos grupos espinal (58,33%) e oral (70%) do que nos do grupo controle (16,7%)(p=0,012). A concentração sérica do DHEAS foi baixa nos doentes dos grupos espinal e oral. As respostas estimuladas do TSH após estímulo com TRH foram subnormais nos grupos espinal e oral (p=0,020). As concentrações basais e estimuladas de LH, FSH, as plasmáticas basais do ACTH, as plasmáticas do pico e basais do cortisol, a excreção urinária do cortisol, as concentrações basais do IGF-I e do pico do GH durante o teste de tolerância da insulina e concentração sérica dos hormônios tireoidianos. não diferiram estatisticamente entre os grupos. As concentrações séricas do colesterol total acima de 200mg/dl e concentrações elevadas do PCR foram significantemente mais frequentes nos doentes dos grupos espinal e oral do que nos do grupo controle (p=0,03). As concentrações séricas do fibrinogênio, colesterol e frações, triglicérides e Lpa foram similares nos doentes dos três grupos. A concentração sérica de 25-OH-vitamina D3 foi menor que 30ng/ml em 69% a 94% dos doentes e não se evidenciou diferença significativa entre os três grupos. A DMO do corpo inteiro foi abaixo do valor normal nos doentes do sexo masculino do grupo espinal (p=0,014). Houve prevalência significativa de osteopenia (p=0,01) nos doentes do grupo espinal e osteoporose densitométrica nos doentes do grupo oral (p=0,023) em relação aos do grupo controle. A perda óssea não se relacionou a qualquer alteração hormonal. Conclusão. O hipogonadismo- hipogonadotrófico foi prevalente nos usuários de morfina. A morfina pode ter induzido à perda óssea. Ocorreu alta prevalência de deficiência de 25-OH-VitD3 nos doentes dos três grupos. Os eixos GH, TSH, ACTH e as variáveis do risco cardiovascular foram menos comprometidos com o uso da morfina / Abstract: The hypothalamic-pituitary function, the quality of life and the pain severity of 57 non-cancer pain patients treated or not with morphine through the oral or spinal route were prospective analyzed. Twenty were females (18 - 60 yr) and 37, males (18 - 45 yr). Nineteen were treated with 60 to 120mg/day of morphine sulfate trough the oral route (oral group), 19, with 0.2 to 10 mg/day of morphine infusioned into the intrathecal space through a implanted pump (spinal group), and 19, with non-opioid analgesics and adjuvants (control group). Results. Patients treated with morphine developed significant impairment of the libido and more men of the oral group developed reduction of sexual potency than of the control group, more women treated with morphine presented hot flushes than women of the control group, and all women of the spinal group had menstrual cycle dysfunction. More patients treated with morphine presented total serum testosterone levels <271 ng/dL than patients of the control group (p=0.012). Serum basal or stimulated LH and FSH levels, basal ACTH plasma levels, basal and peak cortisol plasma levels, basal serum IGF-I levels, GH serum peak during the insulin tolerance test, 24h free cortisol urinary excretion, serum concentration of thyroid hormones, serum fibrinogen, cholesterol fractions, triglycerides and Lpa levels were not statistically different among the patients included in any of the three study groups. More patients treated with morphine presented reduced DHEAS serum levels and subnormal TSH serum responses stimulated with TRH (p=0.020). More patients treated with morphine presented total cholesterol serum levels >200mg/dL and higher C-reactive protein levels (p=0.03) than those of the control group. The serum 25-OH-vitamin D levels were lower than 30ng/mL in 69% to 94% of the patients in patients belonging to all 3 study groups. More men of the spinal group presented total body BMD bellow normal than patients of the other groups (p=0.014). The prevalence of osteopenia was higher (p=0.01) in the spinal group patients and more patients of the oral group presented osteoporosis (p=0.023) than those of the control group. The bone losses were not related to any hormonal change. Conclusions. Hypogonadotrophic hypogonadism was more prevalent in patients treated with morphine; bone loss was could be related with the use of morphine. GH, TSH, and ACTH axis serum levels were lower and the cardiovascular risk parameters were less frequent in patients treated with morphine. There prevalence of 25-OH-vitamin D deficiency was a high in the patients of all three study groups
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