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VisionÃrios de um Brasil profundo: invenÃÃes da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporÃneos / Visionaries of a deep Brazil: inventions of Brazilian culture in Jomard Muniz de Britto and his contemporariesFÃbio Leonardo Castelo Branco Brito 26 September 2016 (has links)
nÃo hà / Este trabalho pretende estudar historicamente, a pretexto do ativista cultural pernambucano Jomard Muniz de Britto e de seus contemporÃneos, uma sÃrie de debates que, entre as dÃcadas de 1920 e 1990, demarcaram os esforÃos de constituiÃÃo de uma identidade e uma cultura brasileiras, bem como do local do Brasil no concerto das naÃÃes. Esses debates, articulando projetos de brasilidade que passavam pela luso-tropicologia proposta por Gilberto Freyre, pelas interpretaÃÃes marxistas do Brasil elaboradas pela geraÃÃo de Caio Prado JÃnior, pelo Movimento Armorial de Ariano Suassuna e pelo nomeado movimento tropicalista, na centralidade desejada por Caetano Veloso e Gilberto Gil, conformaram o que aqui chamo de linha evolutiva da cultura brasileira. A partir da forja dessa linha, proponho pensar a vida e a obra de Jomard Muniz de Britto, desde sua militÃncia de esquerda, vivenciando o Movimento de EducaÃÃo de Base (MEB), passando pela sua atuaÃÃo universitÃria e ensaiasta de uma filosofia da cultura brasileira, bem como pela sua guerrilha em filmes experimentais, atà a produÃÃo literÃria, marcada pelo que ele prÃprio chamaria de atentados poÃticos. Nesse material, localizando desde sua busca por uma cultura brasileira revolucionÃria, os manifestos tropicalistas que assina, as esgrimas superoitistas contra o tradicionalismo da cultura brasileira e sua dita pop filosofia, procuro perceber sua relaÃÃo contraditÃria com os espaÃos e sujeitos que inventam a jà citada linha evolutiva. Por fim, analiso em que medida as iniciativas literÃrias de Jomard, ao mesmo tempo delirando e deslizando por entre uma dada ideia de brasilidade, aproxima-se de outras tantas formas de ler o Brasil, presentes em seus contemporÃneos, intelectuais tais como IgnÃcio de Loyola BrandÃo, Jorge Mautner, Josà Agrippino de Paula, Roberto Piva, Torquato Neto e Waly SalomÃo, a partir dos quais penso o conceito de brasilidades deslizirantes.
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Visionários de um Brasil profundo: invenções da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporâneos / Visionaries of a deep Brazil: inventions of Brazilian culture in Jomard Muniz de Britto and his contemporariesBrito, Fábio Leonardo Castelo Branco January 2016 (has links)
BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. Visionários de um Brasil profundo: invenções da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporâneos. 2016. 300f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em História, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-27T14:04:11Z
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Previous issue date: 2016 / Este trabalho pretende estudar historicamente, a pretexto do ativista cultural pernambucano Jomard Muniz de Britto e de seus contemporâneos, uma série de debates que, entre as décadas de 1920 e 1990, demarcaram os esforços de constituição de uma identidade e uma cultura brasileiras, bem como do local do Brasil no concerto das nações. Esses debates, articulando projetos de brasilidade que passavam pela luso-tropicologia proposta por Gilberto Freyre, pelas interpretações marxistas do Brasil elaboradas pela geração de Caio Prado Júnior, pelo Movimento Armorial de Ariano Suassuna e pelo nomeado movimento tropicalista, na centralidade desejada por Caetano Veloso e Gilberto Gil, conformaram o que aqui chamo de linha evolutiva da cultura brasileira. A partir da forja dessa linha, proponho pensar a vida e a obra de Jomard Muniz de Britto, desde sua militância de esquerda, vivenciando o Movimento de Educação de Base (MEB), passando pela sua atuação universitária e ensaiasta de uma filosofia da cultura brasileira, bem como pela sua guerrilha em filmes experimentais, até a produção literária, marcada pelo que ele próprio chamaria de atentados poéticos. Nesse material, localizando desde sua busca por uma cultura brasileira revolucionária, os manifestos tropicalistas que assina, as esgrimas superoitistas contra o tradicionalismo da cultura brasileira e sua dita pop filosofia, procuro perceber sua relação contraditória com os espaços e sujeitos que inventam a já citada linha evolutiva. Por fim, analiso em que medida as iniciativas literárias de Jomard, ao mesmo tempo delirando e deslizando por entre uma dada ideia de brasilidade, aproxima-se de outras tantas formas de ler o Brasil, presentes em seus contemporâneos, intelectuais tais como Ignácio de Loyola Brandão, Jorge Mautner, José Agrippino de Paula, Roberto Piva, Torquato Neto e Waly Salomão, a partir dos quais penso o conceito de brasilidades deslizirantes.
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