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Vulnerabilidade ao câncer de colo do útero em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) / Vulnerability to cervical cancer in women infected by HIVBrito, Daniele Mary Silva de January 2009 (has links)
BRITO, Daniele Mary Silva de. Vulnerabilidade ao câncer de colo de útero em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). 2009. 101 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-20T12:58:06Z
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Previous issue date: 2009 / O câncer de colo do útero em mulheres infectadas pelo HIV tem repercutido de forma significante em sua saúde. Neste estudo, objetivou-se analisar a situação dessas mulheres quando do exame de câncer do colo do útero e identificar marcadores da vulnerabilidade para o desenvolvimento dessa neoplasia. Estudo exploratório desenvolvido no Instituto de Prevenção do Câncer do Ceará (IPCC), em Fortaleza-CE. Participaram 76 mulheres infectadas pelo HIV que realizaram o exame preventivo de outubro de 2007 a junho de 2008. Instrumentos estruturados captaram os dados que foram processados pelo SPSS versão 14.0 e empregou-se teste qui-quadrado e teste t. Das mulheres pesquisadas, 61,8% tinham idade entre 19 a 39 anos, 57,9% estudaram até o ensino fundamental, 47,4% eram provenientes da classe econômica D/E, 76,3% tinham Aids e faziam uso de antirretrovirais, 40,8% apresentavam contagem de CD4+ inferior a 351 mm3. Quanto às condições ginecológicas, 55,3% informaram menarca entre 9 e 13 anos, e 78,7%, coitarca entre os 12 e 19 anos. No relacionado à prevenção ginecológica, 55,2% informavam ter realizado o último Papanicolaou há dois anos ou mais, 68,4% realizaram o exame após a infecção pelo HIV, e 85,5% informavam acesso difícil para realização desse exame. Quanto aos fatores de risco adicionais para câncer de colo uterino, 64,5% fumavam e 40,8% relataram história de DST, sendo o HPV mais prevalente (51,7%). Segundo as parcerias sexuais, 30,1% das mulheres informaram mais que seis parceiros sexuais na vida. Ao exame de prevenção, 43,4% apresentaram iodo negativo, 94,8% manifestavam algum tipo de inflamação, 33,3% tinham presença de células escamosas, 5,6% de células escamosas de origem indefinida, 44,4%, HPV+NIC I e 16% dos exames com NIC I e NIC II. Foi demonstrada associação estatística entre DST e tempo da última prevenção do câncer de colo (p=0,040), teste de Schiller positivo e coitarca (p=0,005); entre presença de atipias em células escamosas e número de parceiros (p=0,021), coitarca (p=0,003) e iodo negativo (p=0,008); entre contagem de TCD4, atipias em células escamosas e teste do iodo (p=0,028) e (p=0,030). Quanto aos marcadores de vulnerabilidade na dimensão individual, observaram-se diferentes situações como o conhecimento insuficiente sobre Papanicolaou e sobre a possibilidade de apresentação do câncer de colo, além de desconhecimento da associação entre imunossupressão e câncer de colo, reduzida escolaridade e atividade laboral e classe social baixa. Na dimensão programática, observou-se irregularidade na realização do Papanicolaou; ausência do serviço/equipe de ginecologia em serviço de referência; acesso difícil aos atendimentos em saúde; ausência de educação em saúde, entre outros. Na dimensão social, verificaram-se condições insuficientes de vida e saúde, acesso insuficiente aos equipamentos sociais e questões ligadas ao gênero. Concluiu-se que as mulheres infectadas pelo HIV são mais vulneráveis ao câncer de colo do útero, devido à imunossupressão, aos fatores individuais, sociais e ambientais. Urge a necessidade de implementação regular do programa de controle de câncer cérvico-uterino para vigilância contínua do trato genital com detecção precoce do câncer de colo uterino e prevenção de outras infecções, oportunizando às mulheres infectadas pelo HIV a garantia ampla de seus direitos à saúde, permitindo um viver mais saudável e ampliando a sobrevida na vigência do HIV.
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Sobrevida e fatores de prognóstico em pacientes com câncer invasivo do colo uterinoBARRETO, Carla Limeira 09 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T12:19:08Z
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Previous issue date: 2012-03-09 / Em países desenvolvidos, o uso rotineiro dos testes de triagem como o Papanicolau tem assegurado declínio nas taxas de incidência e de mortalidade do câncer do colo uterino. No Brasil, apesar da redução destas taxas nas últimas décadas, seus valores ainda continuam elevados, em parte em virtude das condições precárias de higiene e saúde, bem como devido a dificuldade de acesso de uma parcela da população aos programas de saúde governamentais. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar entre os fatores clínico-patológicos e a presença do Papilomavírus humano (HPV) quais teriam relação com a evolução da doença. De um total de 344 mulheres atendidas no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, foram obtidos dados cadastrais, de diagnóstico e de seguimento das pacientes. A idade média das mulheres foi 52 (± 14) anos, com 52% dos casos oriundos do interior do estado ou de cidades próximas a Pernambuco. Não havia informação sobre o tabagismo (57%) e sobre a realização de exames de prevenção em 75% dos prontuários e destes em apenas 11% constava a frequência com que as pacientes realizavam seus exames. Houve o predomínio do carcinoma escamoso (86%) e de estadiamento clínico avançado (≥ IIB) em 84% dos casos. Duzentas e setenta e duas pacientes (79%) realizaram tratamento oncológico e em 183 pacientes nas quais foi possível a realização da reação em cadeia da polimerase (PCR) para pesquisa do HPV, 78 (42%) tiveram a presença do vírus confirmada. A média de seguimento foi 2,7 (± 2,5) anos. Os resultados mostram que o único fator prognóstico importante na resposta e na evolução da neoplasia foi o estadiamento clínico. A detecção do HPV, a duração da radioterapia e a quimioterapia associada à radioterapia não tiveram influência no prognóstico.
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Vídeo educativo como tecnologia de apoio à prevenção do câncer de colo uterino / Educational video as support technology to the prevention of cervical cancerAnjos, Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos January 2011 (has links)
ANJOS, Saiwori de Jesus Silva dos. Vídeo educativo como tecnologia de apoio à prevenção do câncer de colo uterino. 2011. 169 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-23T12:32:49Z
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Previous issue date: 2011 / We emphasize education as a major factor that seeks human emancipation, quality of life and reduce vulnerability related to cervical cancer. The objective was to develop, implement and assess the result of the use of an educational video focusing on health promotion of knowing the purpose, frequency, pre-examination care and proper attitude for the prevention of cervical cancer. Evaluation research, quasi-experimental, cross-sectional and quantitative, carried out in four stages: development of the video script; assessment of the script; recording and video editing; implementation and assessment of the video. The sample was composed of seven content analysts, three technical analysts and 162 women living in the coverage area of two family health teams in the city of Fortaleza, Ceará. The workshops of video presentation happened in 12 meetings in September 2011 in support points of the community. We used structured evaluation form for the analysts and Knowledge, Attitude and Practice questionnaire for women in pre and post-test. For analysis we used the statistical tests Chi-square, Likelihood Ratio, Linear Association, T-test and Z-test of proportions with p<0.05. The script was prepared following these steps: idea, conflict, characters, dramatic action, dramatic time and dramatic unity. In its assessment the analysts rated it as very good, with outstanding contributions in the improvement of the final script. The sample was characterized by young adults between 25 and 59 years (58.6%), mean age 40.8 (SD = 17.9), low education (up to nine years of study - 63.7%) and low income (up to a minimum salary - 61.1%, mean 742.4, SD = 528.2), housewives (50%), married or in stable relationships (57.4%), Catholic (66%) and brown skin (70.4%). The women in study presented, mostly, proper practice on the Pap smear screening (81.5%), appropriate frequency of up to three years between examinations (71.3%), with date of last test within recommended levels (mean of 20.34 months). Although women demonstrated appropriate practice, the knowledge before the educational activity was insufficient regarding the purposes other than the prevention of cervical cancer associated with the report of not knowing the purpose (32.7%). The educational activity mediated by video was effective when it comes to increase the knowledge of the purpose of the Pap smear screening (29.6 percentage points) (p = 0.001), increased pre-test care mentioned, 2 or 3 care (22.2 percentage points) or 4 cares increased significantly (25.9 percentage points) (p = 0.000). There was an increase in the number of women who reported appropriate frequency (13 points) with significant correlation in the ones reporting on the frequency of 3/3 years with two normal tests (p = 0.001). The information spread by educational video contributed to change the attitudes of women that after the video increased the percentage of proper attitude (11.1 points). The reason for the proper attitude (prevent cervical cancer) increased 27.7 percentage points (p = 0.001). We conclude that the educational video promotes knowledge on the purpose, frequency and pre-examination care and proper attitude for the prevention of cervical cancer. / Destacamos a educação em saúde como fator preponderante que visa à emancipação humana, qualidade de vida e redução da vulnerabilidade relacionada ao câncer de colo do útero. Objetivou-se desenvolver, aplicar e avaliar o resultado da utilização de um vídeo educativo centrado na promoção da saúde para o conhecimento da finalidade, periodicidade, cuidados pré-exame e atitude adequada quanto à prevenção do câncer de colo do útero. Pesquisa de avaliação, quase experimental, transversal e quantitativa, realizada em quatro fases: desenvolvimento do roteiro do vídeo; avaliação do roteiro; gravação e edição do vídeo; implantação e avaliação do vídeo. A amostra foi composta por 07 analistas de conteúdo, 03 analistas técnicos e 162 mulheres residentes na área de abrangência de duas equipes de saúde da família na cidade de Fortaleza, Ceará. As oficinas de apresentação do vídeo ocorreram em 12 encontros no mês de setembro de 2011 em pontos de apoio da comunidade. Utilizamos formulário estruturado de avaliação para os analistas e inquérito Conhecimento, Atitude e Prática para as mulheres no pré e pós-teste. Para análise dos dados, usamos os testes estatísticos Quiquadrado, Razão de Verossimilhança, Associação Linear, teste t e teste z de proporções com p<0,05. O roteiro foi elaborado seguindo as etapas: a ideia, o conflito, as personagens, a ação dramática, o tempo dramático e a unidade dramática. Em sua avaliação os analistas classificaram-no como muito bom, sendo suas contribuições relevantes no engrandecimento do roteiro final. A amostra se caracterizou por adulto-jovens entre 25 e 59 anos (58,6%), média de idade 40,8 (DP = 17,9), detentoras de baixa escolaridade (até 9 anos de estudo - 63,7%) e baixa renda (até 1 salário mínimo – 61,1%, média de 742,4, DP = 528,2), donas de casa (50%), casada ou em união estável (57,4%), católicas (66%) e de cor parda (70,4%). As mulheres do estudo apresentaram, em sua maioria, prática adequada quanto ao exame de citologia oncótica (81,5%), periodicidade adequada de até três anos entre exames (71,3%), com data de realização do último exame dentro do recomendado (média de 20,34 meses). Apesar das mulheres apresentarem uma prática adequada, o conhecimento antes da atividade educativa se mostrou insuficiente quanto as finalidades do exame que não a prevenção do câncer de colo associada ao relato de não saber a finalidade (32,7%). A atividade educativa mediada por vídeo se mostrou eficaz quanto ao aumento do conhecimento adequado da finalidade do exame de citologia oncótica (29,6 pontos percentuais) (p = 0,001), aumento do relato adequado dos cuidados pré-exame, citando 2 ou 3 cuidados (22,2 pontos percentuais) ou citando 4 cuidados (25,9 pontos percentuais) (p = 0,000). Houve aumento também do número de mulheres que relatou periodicidade adequada (13 pontos percentuais) com correlação significativa nas que referiram a periodicidade de 3/3 anos com dois exames normais (p = 0,001). As informações veiculadas pelo vídeo educativo contribuíram para mudança de atitude das mulheres que elevaram os percentuais de atitude adequada em 11,1 pontos percentuais. O motivo para a atitude adequada (prevenir o câncer de colo uterino) aumentou 27,7 pontos percentuais (p = 0,001). Concluímos que o vídeo educativo promoveu conhecimento da finalidade, da periodicidade, dos cuidados pré-exame e atitude adequada quanto à prevenção do câncer de colo do útero.
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Estudo da citologia oncótica convencional e da detecção do DNA-HPV pela captura de híbridos II no rastreamento primário de lesões pré-neoplasicas e neoplásicas cervicais / Study of conventional cytology oncótica and the detention of the dna-hpv for the capture of hybrids ii in the primary tracking of cervical injuries pré-neoplásicas and neoplásicasVeras, Tânia Maria Cruz Werton January 2005 (has links)
VERAS, Tânia Maria Cruz Werton. Estudo da citologia oncótica convencional e da detecção do DNA-HPV pela captura de híbridos II no rastreamento primário de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas cervicais. 2005. 94 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T13:12:09Z
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Previous issue date: 2005 / Objective: to compare the usual Pap smear (Papanicolaou) and the Hybrid Capture II tests in detecting cervical intraepithelial neoplasia in women of Ceara State. Subjects and Methods: 1685 women were enrolled from routine practice in five municipalities of the main Ceará State Health Regions. The whole study was explained to the volunteers, who accepted to participate by signing an informed consent form. The study procedures included filling a questionaire and a cervical sample collection, done by a physician, for cytology and HPV-DNA Hybrid Capture, followed by a complete colposcopic evaluation with directed biopsy if necessary. Data were analyzed in Statistical Package for Social Sciences - SPSS - for Windows 10.0. The accuracy of both tests – Pap smear and Hybrid Capture II - was evaluated by using the sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and the respective 95% confidence intervals. The negative colposcopic examination or negative histological result were considered gold standard for negative results. Positive histological results were considered gold standard for positive results. Results: 56 women (3,4%) had abnormal pap smear. Hybrid Capture tests were positive in 315 women (19%). Despite 337 (20,32%) tests had positive results for one of the two tests, only 19 (1,1%) were positive in both tests. Lesions were detected in 53 women among those 150 considered positive in colposcopic examination. The prevalence for any lesion was estimated in 3,2% and for high grade lesions and cancer in 0,4%. Using the cut-off point as the finding of any cervical lesion, the sensitivity of pap smear and HC II was 30,2% and 71,7%, respectively. The specificity for pap smear and HC II was 97,5% and 82,7%, respectively. The positive and negative predictive value for pap smear was 28,6% and 97,7%, respectively. The positive and negative predictive value for HC II was 12,1% and 98,9%, respectively. By using the cut-off value as high grade cervical lesions and cancer, the sensitivity and specificity for pap smear were 28,6% and 99,9%, respectively, and the positive predictive value and negative predictive value for the same test were 54,8% and 99,7%. The sensitivity and specificity for HC II were 100% and 81,3%, respectively, as well as 2,2% and 100% for positive and negative predictive value. Conclusions: hybrid Capture II test was more sensitive than pap smear, however Hybrid Capture II test was less specific than pap smear. When both tests were used together for detecting cervical lesions the results improved significantly, mainly high grade lesion and cancer. For this group of lesions, HC II alone, presented better specificity, without loss of the sensitivity, apparently it’s a good test for primary sceening. / Objetivos: avaliar o desempenho da citologia oncótica convencional e da captura de híbridos II na detecção de lesões cervicais neoplásicas e pré-neoplásicas. Sujeitos e Métodos: foram recrutadas aleatoriamente 1685 mulheres, da demanda espontânea de postos de saúde da rede pública, em cinco municípios do estado do Ceará. As pacientes, após assinarem termo de consentimento, responderam a um questionário pré-elaborado e, a seguir, foram submetidas à coleta de material para CO, CH II e à realização de colposcopia, que, sendo positiva, levou à imediata biópsia dirigida das áreas anormais. Os dados foram digitados no programa Microsoft Excel 2000 e analisados no SPSS-for Windows, versão 10.0. O desempenho da CO e CH II foram calculados através da sensibilidade, especificidade, dos valores preditivos positivo e negativo e dos respectivos intervalos de confiança de 95%. Considerou-se, para análise, como padrão ouro negativo, o resultado da colposcopia negativo ou resultado negativo no exame histopatológico e, como padrão ouro positivo, o resultado positivo do histopatológico. Avaliaram-se dois pontos de corte distintos: qualquer achado pré-neoplásico e neoplásico do colo uterino e achados de lesões intra-epiteliais de alto grau ou câncer. Resultados: 56 mulheres (3,4%) apresentaram atipias celulares na CO, sendo a CH II positiva em 315 (19%). Embora 337(20,32%) mulheres tenham sido positivas em um dos testes, somente 19(1,1%) foram positivas nos dois. Entre as 150 que tiveram colposcopia positiva somente em 53 foram encontradas lesões no exame histopatológico, sendo a prevalência estimada de 3,2% para qualquer lesão e de 0,4% para lesões de alto grau/câncer. Considerando o ponto de corte o achado de qualquer lesão pré-neoplásica ou neoplásicas, a sensibilidade encontrada para a CO e a CH II foi de 30,2% e de 71,7%, respectivamente. A especificidade dos testes mencionados foi de 97,5% e de 82,7%. O VPP e VPN da CO foram de 28,6% e de 97,7%, respectivamente. Já o VPP e VPN da CH foram 12,1% e 98,9%. Considerando o ponto de corte lesões de alto grau ou câncer, temos: sensibilidade e especificidade da CO de 28,6% e de 99,9%, enquanto os VPP e VPN foram de 54,8% e de 99,7%, respectivamente. A CH II alcançou 100% de sensibilidade e 81,3% de especificidade. Os VPP e VPN ficaram em 2,2% e 100%. Conclusão: o teste de detecção do DNA-HPV pela CH II foi mais sensível, porém menos específico que a CO. Quando associado à CO, melhora significativamente a detecção das lesões cervicais, principalmente as de alto grau e câncer. Para este grupo de lesões, a CH II isolada apresentou melhor especificidade sem perda da sensibilidade, mostrando-se um bom teste para o rastreamento primário.
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Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino / Risk factors for discontinuance of early detection in cervical cancerCunha, Denise de Fátima Fernandes January 2014 (has links)
CUNHA, Denise de Fátima Fernandes. Fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. 2014. 82 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T12:25:38Z
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Previous issue date: 2014 / A pesquisa objetivou analisar os fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do câncer de colo uterino. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, quantitativo, desenvolvido no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa. Do total de 3357, foram analisados 2878 prontuários de mulheres atendidas no setor de prevenção ginecológica, desde o início do seu funcionamento até dezembro de 2011, após aplicação dos critérios de inclusão, quais sejam: ter iniciado atividade sexual e ter realizado a coleta citológica. Os dados foram coletados de março a setembro de 2013. O instrumento foi validado por três juízes e consistiu em um formulário estruturado composto por variáveis de identificação, histórico geral, ginecológico, sexual e obstétrico da paciente e a avaliação da continuidade do cuidado em detecção precoce do câncer de colo uterino, avaliada pela periodicidade adequada e retorno para busca do laudo citopatológico. Verificou-se as associações entre a descontinuidade e as variáveis independentes por meio dos seguintes testes: qui-quadrado e análise de regressão logística. A idade das mulheres variou de 12 a 91 anos, com uma mediana de 33 anos. A maioria das mulheres 1343 (53,8%) possuía apenas o ensino fundamental, 1426 (56,5%) eram casadas ou conviviam em união estável, 130 (63,1%) trabalhavam fora de casa, e 1651 (57,4%) residiam no mesmo bairro da instituição. A infecção pelo HPV foi a DST mais frequente, acometendo 184 (77%) das mulheres. Do total, 1623 (56,4%) mulheres apresentavam alguma queixa que motivou a consulta. Em relação aos métodos contraceptivos, observou-se que 942 (35%) mulheres utilizavam contraceptivo hormonal (oral e/ou injetável), 722 (26,9%) utilizavam o preservativo, 383 (14,2%) eram laqueadas e 525 (19,5%) não utilizavam nenhum método. A maioria das mulheres analisadas apresentou descontinuidade na detecção precoce do CCU, 2516 (87,4%), com 669 (23,2%) que não receberam o laudo do último exame e a quase totalidade da amostra, 2460 (96,6%) apresentou periodicidade inadequada na realização do teste. O estudo evidenciou os seguintes fatores de risco para a descontinuidade na detecção precoce do CCU: morar no bairro comum à instituição (p=0,024), não morar com companheiro (p=0,013), não ter diagnóstico de hipertensão arterial (p=0,038), baixo número de consultas para coleta citológica (p=0,000), apresentar queixa no exame (p=0,035), não estar em amenorréia (p=0,005) ou menopausa (p=0,021), não utilizar preservativo (p=0,009), apresentar dispareunia (p=0,027) e ter iniciado a vida sexual até os 20 anos de idade (p=0,039). Conclui-se que a prevalência de descontinuidade na detecção precoce do CCU é alta na população estudada. A identificação dos fatores de risco pode direcionar ações de educação em saúde com vistas a promover o conhecimento dessa população, visando maior adesão à realização do exame na periodicidade correta e a busca do laudo citopatológico.
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Efeitos de uma intervenção educativa na adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame de papanicolau / Effects of an educational intervention on the womem adhesion to return consultation for receive the papanicolaou smear resultVasconcelos, Camila Teixeira Moreira January 2010 (has links)
VASCONCELOS, Camila Teixeira Moreira. Efeitos de uma intervenção educativa na adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame de papanicolaou. 2008. 81 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:04:53Z
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Previous issue date: 2010 / É fato que a problemática relacionada ao não retorno das mulheres para receber o resultado do exame preventivo tem causas multifatoriais, no entanto, partimos do pressuposto que a educação perpassa todas essas áreas e que se realizada de forma dialógica e reflexiva levará às mulheres da passividade à criticidade, de forma a serem sujeitos no processo de adoção de comportamentos saudáveis e busca pela melhoria dos serviços de prevenção do CCU. Este trabalho trata-se de um estudo experimental randomizado, cujo objetivo foi avaliar os efeitos de uma intervenção educativa sobre o exame de Papanicolaou em relação à adesão das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado. O local selecionado para realização do estudo foi o Centro de Saúde da Família (CESAF) Aída Santos e Silva, situado no bairro Vicente Pinzon, em uma área da periferia da cidade de Fortaleza-CE. A população do estudo foi composta pelas mulheres que realizaram o exame de prevenção do CCU no referido CESAF. A coleta de dados aconteceu no período de fevereiro a julho de 2008, sendo realizada em três etapas para o grupo de intervenção (inquérito CAP, intervenção educativa e consulta de retorno), e em duas etapas para o grupo controle (inquérito CAP e consulta de retorno). Os dados foram compilados e analisados através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 13.0. Para todas as análises, um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Durante a pesquisa foram realizados 261 inquéritos CAP (150 do grupo intervenção e 111 do grupo controle). No entanto, foram excluídas do estudo, 11 mulheres (09 do grupo intervenção e 02 do grupo controle) por não terem realizado o exame de Papanicolaou, o que totalizou uma amostra de 250 mulheres (141 do grupo intervenção e 109 do grupo controle). Quanto ao conhecimento sobre o Papanicolaou, apenas 40,4% foram classificadas com conhecimento adequado. Em relação à atitude e prática das mulheres frente ao exame, o percentual de adequação foi de 28% e 67,6% respectivamente. Das 230 (92%) mulheres que retornaram para a consulta no presente estudo, 173 (75,2%) compareceram na data aprazada e 57 (24,8%) após a data aprazada. Esses dados são relevantes, na medida em que permitem afirmar que somente o fato de ter consulta de retorno, como no caso do grupo controle (n = 110), a taxa de exames retidos na instituição caiu de 23,98% para 10,0%. Quando se associou a consulta de retorno à intervenção educativa (grupo intervenção/n = 140), essa taxa baixou para 6,4%. A aplicação da estratégia elaborada durante esta pesquisa demonstrou sua efetividade, na medida em que despertou o interesse das mulheres, mesmo as que eram do grupo controle, em participar da intervenção educativa e em debater sobre a problemática em questão. A eficácia da intervenção educativa aplicada durante o estudo pode ser comprovada através da diminuição da taxa de não retorno à unidade de aproximadamente 24% para 6%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as taxas de não retorno dos grupos controle e intervenção. O resultado desta pesquisa demonstrou que é primordial a garantia de consulta de retorno às mulheres que realizam o exame de Papanicolaou em um dia normatizado pela instituição, com flexibilidade no atendimento às mulheres que não comparecem na data aprazada, para diminuir as taxas de não retorno. Além disso, quando associada a garantia de consulta de retorno à utilização da intervenção educativa sugerida nesta pesquisa, a taxa de não retorno é bem menor, assim pode-se garantir serviço de qualidade na prevenção e controle do câncer cérvico-uterino
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Desenvolvimento de protocolo clínico para detecção precoce de lesões precursoras do câncer de colo uterinoSousa, Deise Maria do Nascimento January 2015 (has links)
SOUSA, Deise Maria do Nascimento. Desenvolvimento de protocolo clínico para detecção precoce de lesões precursoras do câncer de colo uterino. 2015. 82 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T15:07:29Z
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Previous issue date: 2015 / This study develops and validates the content of a clinical protocol directed to gynecological nursing consultating for prevention of cervical cancer in primary care. This was a technological research. To conduct the study, we used the following steps: (1) submission of the project to the ethics committee in research; (2) bibliographical research; (3) preparation of the clinical protocol and (4) validation of the material by expert judges. The texts for step 3 were drawn from information gathered in step 2 and consulted gynecology specialists. Four judges were selected according to pre-established criteria to validate content, according to pre-established criteria. The data collection period with judges occurred between May and June 2015. For data collection, an instrument directed to the judges it was used. For the validity of content by the judges, it was considered validated domains those that obtained a minimum level of agreement of 75% in scores. The suggestions and opinions were presented descriptively. The clinical protocol for the study validated the material, since the score obtained in each mastery of the instrument are as follows: Domain 1 (scope and purpose) = 87.5%; Domain 2 (stakeholder engagement) - 83.3%; Domain 3 (development rigor) = 79.7%; the domain 4 (clarity of presentation) = 76.3%; the domain 5 (obligatory) = 78.1% and area 6 (editorial independence) = 85.4. The clinical protocol received positive recommendations with modifications. On the suggestions and contributions during the validation process, the clinical protocol underwent modifications, adjustments and additions to make it more effective. It is believed that the use of this material in health care gynecology would facilitate the practice of nursing, considering that it constitutes a technology to improve the tracking of cervical cancer. / O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar o conteúdo de um protocolo clínico direcionado a consulta de enfermagem ginecológica para a prevenção do câncer do colo do útero na atenção primária. Tratou-se de uma pesquisa tecnológica. Para realização do estudo, seguiram-se as etapas: (1) submissão do projeto ao comitê de ética em pesquisa; (2) levantamento bibliográfico; (3) elaboração do protocolo clínico e (4) validação do material por juízes especialistas. Na etapa de elaboração do protocolo clínico, foram elaborados os textos a partir das informações levantadas na pesquisa bibliográfica e consultados especialistas em ginecologia. Para a validação de conteúdo, foram selecionados quatro juízes conforme critérios pré-estabelecidos. O período de coleta de dados com juízes e se deu entre maio e junho de 2015. Para a coleta de dados, foi utilizado um instrumento direcionado aos juízes. Quanto à validade de conteúdo pelos juízes, foram considerados validados os domínios que obtivessem nível de concordância mínimo de 75% nas pontuações. As sugestões e opiniões foram apresentadas de forma descritiva. O protocolo clínico em estudo mostrou-se como um material validado, visto que a pontuação obtida em cada domínio do instrumento foram as seguintes: domínio 1 (escopo e finalidade) = 87,5%; o domínio 2 (envolvimento das partes interessadas) – 83,3%; o domínio 3 (rigor do desenvolvimento) = 79,7%; o domínio 4 (clareza da apresentação) = 76,3%; o domínio 5 (aplicabilidade) = 78,1% e o domínio 6 (independência editorial) = 85,4. O protocolo clínico obteve recomendações positivas com modificações. Diante das sugestões e contribuições durante o processo de validação, o protocolo clínico passou por modificações, ajustes e acréscimos a fim de torná-la mais efetiva. Acredita-se que o uso deste material na atenção em saúde de ginecologia, facilitará a prática da enfermagem, tendo em vista que se constitui em uma tecnologia capaz de melhorar o rastreamento do câncer do colo do útero.
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Qualidade de vida e atividade sexual de mulheres submetidas ao tratamento para o câncer de colo do útero em um hospital universitário de Pernambuco - PECORREIA, Rafaella Araujo 01 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-01 / Introdução: O câncer do colo uterino configura-se como um importante problema de saúde pública, é o quarto câncer feminino mais diagnosticado no mundo. Em consequência dos avanços terapêuticos no tratamento da doença, as mulheres afetadas têm maior sobrevida. Porém, os efeitos secundários aos tratamentos deterioram a qualidade de vida e comprometem a atividade sexual. Objetivo: descrever a qualidade de vida e a atividade sexual de mulheres submetidas ao tratamento para o câncer do colo do útero. Métodos: estudo exploratório de abordagem quantitativa composto por 46 mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico/quimioterápico/radioterápico no Hospital das Clínicas de Pernambuco. Foram utilizados três instrumentos: um para caracterização das participantes (caracterização socioeconômica, clínica, questões relacionadas à vida sexual e a hábitos de vida); o WHOQOL-bref a fim de avaliar a qualidade de vida; e o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) para avaliar a função sexual. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Scienses (SPSS) versão 15.0. Realizada análise descritiva das variáveis. Teste de Mann-Whitney e teste Qui-quadrado de Pearson (χ²) foram aplicados na análise bivariada. Resultados: Entre as participantes do estudo, predominaram mulheres pardas (n=30; 65,22%), desempregadas (n=20; 43,48%), com início da atividade sexual antes dos 18 anos (n=39; 84,78%) e com mais de cinco parceiros sexuais (n=19; 41,30%). A doença foi diagnosticada já em estádios avançados (n=29; 63,04%) e o principal tratamento foi a radioterapia associada à quimioterapia (n=28; 60,87%). Houve associação (p<0,05): da qualidade de vida com variáveis socioeconômicas (renda, situação conjugal, atividade de lazer) e com variável clínica (tipo de tratamento realizado); e da atividade sexual com o tipo de tratamento realizado e com o estadiamento da doença. Os domínios do FSFI mais afetados pelo tratamento foram os domínios lubrificação (p=0,03) e dor (p=0,04). Conclusão: características socioeconômicas e tratamento interferiram na qualidade de vida e na atividade sexual. Qualidade de vida e aspectos da vida sexual após tratamentos para o câncer do colo do útero precisam ser considerados na prática clínica. / Introduction: Cervical cancer is an important public health problem and is the fourth most frequently diagnosed form of cancer among women worldwide. Through therapeutic advances in treating this disease, women affected by it have longer survival. However, the secondary effects from the treatments are detrimental to their quality of life and compromise their sexual activity. Objective: To describe the quality of life and sexual activity of women undergoing treatment for cervical cancer. Methods: This was an exploratory study with a quantitative approach, on 46 women who underwent surgical, chemotherapeutic and radiotherapeutic treatment at Hospital das Clínicas, Pernambuco. Three instruments were used: one to characterize the participants (socioeconomic characterization, clinical issues related to sexual life and life habits); the WHOQOL-bref questionnaire to evaluate quality of life; and the Female Sexual Function Index (FSFI) to evaluate sexual function. The data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software, version 15.0. Descriptive analysis was performed on the variables. The Mann-Whitney and Pearson chi-square (χ²) tests were applied in bivariate analysis. Results: The women participating in the study were predominantly of mixed skin color (n = 30; 65.22%) and unemployed (n = 20; 43.48%); started sexual activity before 18 years of age (n = 39; 84.78%) and had had more than five sexual partners (n = 19; 41.30%). The disease was mostly diagnosed at advanced stages (n = 29; 63.04%) and the main treatment was radiotherapy in association with chemotherapy (n = 28; 60.87%). There was an association (p <0.05): quality of life with socioeconomic variables (income, marital status, leisure activity) and clinical variables (type of treatment performed); And sexual activity with the type of treatment performed and staging of the disease. The domains of the FSFI most affected by the treatment were the domains of lubrication (p = 0.03) and pain (p = 0.04). Conclusion: Socioeconomic characteristics and the type of treatment influenced quality of life and sexual activity. Quality of life and aspects of sex life after treatment for cervical cancer need to be taken into consideration in clinical practice.
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Qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres com câncer de colo uterino submetidas à radioterapia / Quality of life the women with cervical câncer submitted to the radiotherapyFernandes, Wanessa Cassemiro 24 April 2009 (has links)
Tanto o diagnóstico de câncer do colo do útero como os tratamentos propostos têm diferentes repercussões na vida da mulher. Fatores físicos e psicológicos proporcionam impacto que comprometem o bem estar e a qualidade de vida, o que justificam a necessidade de uma avaliação da Qualidade de Vida relacionada à Saúde, pois embora a cura seja de principal importância, a qualidade da sobrevivência não deve ser negligenciada. Estudos que permitem determinar e avaliar os resultados funcionais das diferentes modalidades terapêuticas sob a visão dos pacientes, como os estudos de Qualidade de Vida relacionada à Saúde, tornam-se essenciais. Podendo contribuir na melhor definição de estratégias de tratamento e nas decisões dos diferentes profissionais envolvidos no cuidar; nas ações dos programas de reabilitação e na comunicação entre as equipes de cuidado e os pacientes. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres com câncer de colo do uterino submetidas à radioterapia, identificando os fatores sociodemográficos, clínicos e relacionados à vida sexual, preditores de qualidade de vida. Foram estudadas 149 mulheres na faixa etária de, no mínimo 18 anos, diagnosticadas com câncer de colo uterino e submetidas à radioterapia exclusiva, adjuvante ou concomitante à quimioterapia nos últimos 2 anos, com seguimento mínimo de 3 meses na ocasião da coleta dos dados. Foram avaliadas por meio de entrevista semi-estruturada e do questionário padronizado, Functional Assessment of Cancer Therapy-cervix cancer (FACT-Cx). Os achados do estudo concluíram que a QVRS das mulheres sobreviventes ao câncer de colo uterino que compuseram a amostra foi avaliada positivamente e que que ter uma boa/muito boa percepção do estado de saúde contribui para o aumento na avaliação da QVRS nessa amostra de mulheres com câncer de colo uterino / Both the diagnosis of cancer of the cervix as the proposed treatments have different effects on women\'s lives. Factors provide physical and psychological impact that compromise the well being and quality of life, which justifies the need for an assessment of quality of life related to health, because although the cure of primary importance is the quality of survival should not be neglected. Studies to determine and evaluate the functional results of different therapeutic modalities in the vision of patients, as studies of quality of life related to health, are becoming essential. May contribute to better define strategies for treatment and the decisions of the various professionals involved in care, the actions of rehabilitation programs and communication between care teams and patients. In this context, the objectives of this study were: to evaluate the quality of life related to health of women with cancer of the uterine cervix before radiotherapy, identifying the sociodemographic factors, clinical and related to sexual life, predictors of quality of life. We studied 149 women aged from at least 18 years, diagnosed with cancer of the cervix and subjected to radiotherapy alone, adjuvant or concomitant chemotherapy in the last 2 years with follow minimum of 3 months at the time of data collection. Were assessed through semi-structured interview and standardized questionnaire, Functional Assessment of Cancer Therapy-cervix cancer (FACT-Cx). The findings of the study concluded that the HRQOL of women survivors of cervical cancer that composed the sample was evaluated positively and that have a good / very good perception of health status contributes to the increase in the assessment of HRQOL in this sample of women with cancer of the cervix
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IMPORTÂNCIA DO HPV NO CARCINOMA DO COLO UTERINO E A ASSOCIAÇÃO COM O POLIMORFISMO R72P DO GENE TP53 E A RADIOTERAPIARibeiro, Eliane da Silva 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / Persistent Human Papillomavirus (HPV) high risk, is the most important risk factor
for development of cervical cancer. However, only high risk HPV types are associated with
cancer. This ability carcinogenic due to interaction between HPV E6 protein with p53 protein,
considered the main event of this process of tumor development. The present study
evaluated the genotypes of HPV; Sequencing of the fragment coding the polymorphism
Arg72Pro TP53, the association of these factors together with the radiosensitivity of patients
with cervical cancer in selected Radiotherapy Service, Hospital Jorge Araujo, the ACCG.
Twenty-seven patients with cervical cancer referred for radiotherapy were selected for this
prospective study. DNA was extracted from cells harvested with cervical squamous
cytobrush. Was performed HPV genotyping by reverse hybridization and evaluation of the
presence of TP53 polymorphism was performed by sequencing of fragment Arg72Pro. Data
were evaluated according to the average age, level of differentiation do tumor, clinical stage
of the tumor and the incidence of side effects according to the criteria of the Radiation
Therapy Oncology Group (RTOG). Statistical analysis was performed using SPSS 17.0 for
Windows. The mean age of patients was 54 years (± 16.3). The incidence of acute side
effects (RTOG) were reactions in the lower gastrointestinal tract (GIT): grade 0-1 (59.6%)
and ≥ grade 2 (40.4%); reactions tract genitourinary (TGU): degree 0-1 (86.4%) and ≥ grade
2 (13.6%). The degree of acute toxicity TGI ≥ 2 was related to the age where the patients ≥
50 years old, had a relative risk of 1.8 times greater (1.1 - 2.8; 95%) of radiosensitivity and
infection with multiple HPV types, a relative risk 2.6 times higher (0.8 to 8.2, 95% CI).
Therapeutic response after two months of treatment: 16 (59.3%) patients with complete
remission, seven (25.9%) with active disease / death. The presence of HPV was observed in
26 (96.3%) patients, HPV genotype was more prevalent HPV 16 (61.5%), followed by HPV
52 (19.2%) and HPV 18 (11.5% ). Infection of a single HPV type was observed in 19 (73.1%)
and seven (26.9%) had more than one HPV genotype. We observed the presence of
genotype Arg / Arg in eight (33.3%), Arg / Pro in 15 (62.5%) and Pro / Pro in one (4.2%).
Patients with genotype (Arg / Arg) had a higher risk of having multiple virus infection (RR =
1.77, 1.15 to 2.73, p = 0.04). And this multiple coinfection with an increased risk of severe
acute radiosensitivity in the GIT, with a relative risk of 2.6 times greater (p=0,03). / A persistência do Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco, é o mais
importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Contudo,
apenas os HPV de alto risco estão associados ao câncer. Esta habilidade carcinogênica
deve-se a interação entre a proteína E6 do HPV com proteína p53, considerado o principal
evento deste processo do desenvolvimento de tumores. O presente estudo avaliou os
genótipos dos HPV; O sequenciamento do fragmento que contém o polimorfismo Arg72Pro
do gene TP53; A associação destes fatores entre si com a radiossensibilidade das
pacientes com câncer de colo uterino selecionadas no Serviço de Radioterapia, do Hospital
Araujo Jorge, da ACCG. Vinte e sete pacientes com câncer de colo uterino encaminhadas
para a radioterapia foram selecionadas para este estudo prospectivo. O DNA foi extraído de
células descamativas cervicais colhidas com cytobrush. Foi realizada a genotipagem do
HPV através da hibridização reversa e a avaliação da presença do polimorfismo Tp53 foi
realizada pelo sequenciamento do fragmento Arg72Pro. Os dados foram avaliados de
acordo com a média de idade, grau de diferenciação do tumor, estadiamento clínico do
tumor e incidência de efeitos colaterais de acordo com os critérios do Radiation Therapy
Oncology Group (RTOG). A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 17.0
para Windows. A média de idade das pacientes foi de 54 anos (±16,3). A incidência de
efeitos colaterais agudos (RTOG) foram: reações no trato gastrointestinal inferior(TGI): grau
0 1 (59,6%) e grau ≥2 (40,4%); reações no trato genuturinário (TGU): grau 0 - 1 (86,4%) e
grau ≥2 (13,6%). O grau de toxicidade aguda ≥ 2 do TGI associou-se com a idade, onde as
pacientes com ≥ 50 anos, apresentaram um risco relativo de 1,8 vezes maior (1,1 - 2,8; IC
95%) de radiossensibilidade e com infecção por múltiplos tipos de HPV, um risco relativo
2,6 vezes maior (0,8 - 8,2; IC 95%). A resposta terapêutica após dois meses do tratamento:
16 (59,3%) pacientes com remissão total da doença, sete (25,9%) com doença em
atividade/óbito. A presença do HPV foi observada em 26 (96,3%) pacientes, o genótipo do
HPV mais prevalente foi HPV 16 (61,5%), seguido pelo HPV 52 (19,2%) e HPV 18 (11,5%).
A infecção por um único tipo de HPV foi observado em 19 (73,1%) pacientes e sete (26,9%)
apresentavam mais de um genótipo de HPV. Observamos a presença do genótipo Arg/Arg
em oito (33,3%), Arg/Pro em 15 (62,5%) e Pro/Pro em uma (4,2%). As pacientes com
genótipo (Arg/Arg) apresentaram maior risco de ter infecção por múltiplos vírus (RR= 1,77;
1,15-2,73; p=0,04). E esta coinfecção múltipla com um maior risco de radiossensibilidade
aguda grave no TGI , com um risco relativo de 2,6 vezes maior (p=0,03).
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