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Capacidade de gerenciamento de stakeholders como elemento de planejamento estratégico nas organizações públicas brasileiras : o caso do Código Florestal Brasileiro

Medeiros, Estela Alves de 27 August 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2014. / Submitted by Cristiane Mendes (mcristianem@gmail.com) on 2014-11-26T17:05:35Z No. of bitstreams: 1 2014_EstelaAlvesDeMedeiros.pdf: 2776600 bytes, checksum: 7e025f6eba7791827b04edf760cd1246 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-11-26T19:30:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_EstelaAlvesDeMedeiros.pdf: 2776600 bytes, checksum: 7e025f6eba7791827b04edf760cd1246 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-26T19:30:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_EstelaAlvesDeMedeiros.pdf: 2776600 bytes, checksum: 7e025f6eba7791827b04edf760cd1246 (MD5) / A tese analisa como as organizações governamentais brasileiras gerenciam os stakeholders na implementação de programas estratégicos. Para tanto, foi realizado um estudo de caso comparativo sobre a revisão do Código Florestal a partir da ótica de dois principais atores governamentais: Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Entrevistas, análise de documentos e notícias de jornais de grande circulação permitiram captar a percepção dos gestores sobre como os ministérios lidaram com seus stakeholders, que são ambientalistas, ruralistas, governo e sociedade organizada. O modelo teórico utilizado na pesquisa uniu as proposições de Freeman (1984) sobre ‘Capacidade de Gerenciar Stakeholders’ (CGS) e o Advocacy Coalition Framework – ACF (SABATIER e WEIBLE, 2007). Após a identificação dos participantes da Coalizão Agricultura e Coalizão Meio Ambiente, utilizou-se as três perspectivas de análise propostas por Freeman (1984). Na análise racional, demonstrou-se que tanto MMA quanto MAPA fizeram mapeamento de stakeholders, apesar de não terem feito categorização quanto à influência e poder e nem o levantamento de seus valores. Do ponto de vista do instrumento de planejamento, o MAPA executou todas as etapas previstas na teoria (valores da organização, questões para os próximos 10 anos, análise de portfólio, revisão da estratégia e análise de ambiente). O MMA, por outro lado, executou apenas análise de portfólio para construção do PPA 2008-2011. Do ponto de vista da análise transacional, ambos os ministérios utilizaram como estratégia principal a negociação. O MAPA investiu também em informação científica, enquanto o MMA realizou mobilização social. Com relação ao programa de ação específico para lidar com as negociações do Código Florestal, a Coalizão Ambiental adotou posicionamento mais defensivo, enquanto a Coalizão Agricultura foi mais ofensiva e buscou a mudança de regras. Desta forma, o MAPA aparece com maior CGS que o MMA. Não se pode afirmar que a existência do Plano Estratégico fez a diferença no resultado alcançado com o novo Código Florestal. Porém, o Planejamento Estratégico do MAPA refletiu uma preocupação da Coalizão com as questões ambientais. A integração dos membros da Coalizão Agricultura foi peça-chave no processo, o que corrobora a proposição de Freeman (1984) sobre a importância do gerenciamento de stakeholders. A tese possibilitou a experimentação do modelo de Freeman (1984) associado ao ACF no setor público e propõe um modelo de planejamento estratégico integrado com stakeholders para o setor público. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The thesis analyzes how the Brazilian government organizations manage stakeholders in the implementation of strategic programs. Thus, a comparative case study was conducted on the revision of the Forest Code from the perspective of two main governmental actors: Ministry of Environment (MMA) and the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA). Interviews, document analysis and news from major newspapers allowed to capture the perceptions of managers about how the ministries dealt with its stakeholders, which are environmentalists, large farmers, government and organized society. The theoretical model used in the research joined propositions by Freeman (1984) on Stakeholders Management Capability – SMC and the Advocacy Coalition Framework - ACF (SABATIER and WEIBLE, 2007). After identifying the participants of the Agriculture Coalition and the Environment Coalition, we used the three perspectives of analysis proposed by Freeman (1984). On rational analysis, it was demonstrated that both MMA and MAPA did stakeholder mapping, despite not having categorized their influence and power and not lifting their values. From the point of view of the instruments of planning, MAPA performed all the steps of the theory (the organization's values, issues for the next 10 years, portfolio analysis, strategy review and environmental analysis). MMA, on the other hand, performed portfolio analysis only for the construction of PPA 2008-2011. From the perspective of transactional analysis, both ministries have used negotiation as their main strategy. The MAPA also invested in scientific information, while the MMA conducted social mobilization. Regarding specific action to deal with negotiations of the Forest Code, the Environmental Coalition adopted more defensive positioning, while the Agriculture Coalition was more offensive and sought to change the rules. Therefore, MAPA appears have more SMC than MMA. One cannot claim that the existence of the Strategic Plan made the difference in results obtained with the new Forest Code. However, the Strategic Planning of MAPA reflected a concern of the Coalition to environmental issues. The integration of Agriculture coalition members was important in the process, which supports Freeman’s proposition (1984) on the importance of stakeholder management. The thesis enabled the test of the Freeman’s model (1984) associated with ACF in the public sector and proposes a model integrated with stakeholders in the public sector strategic planning.
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História das paisagens florestais mésicas dentro da diagonal de formações abertas : contribuições de paleomodelagem, filogeografia de espécies associadas e de conservação

Ledo, Roger Maia Dias 29 February 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016. / Texto liberado parcialmente pelo autor. Conteúdo restrito: Introdução Geral e Capítulo 3. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-18T18:20:20Z No. of bitstreams: 1 2016_RogerMaiaDiasLedo_Parcial.pdf: 8207784 bytes, checksum: b262052fea0d831e46f3680037e05ffb (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-05-27T11:54:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RogerMaiaDiasLedo_Parcial.pdf: 8207784 bytes, checksum: b262052fea0d831e46f3680037e05ffb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-27T11:54:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RogerMaiaDiasLedo_Parcial.pdf: 8207784 bytes, checksum: b262052fea0d831e46f3680037e05ffb (MD5) / A Amazônia e a Floresta Atlântica estão entre as florestas tropicais mais ricas do mundo. Entre elas há um corredor de vegetações mais abertas formado pela Caatinga, Cerrado e Chaco, considerado obstáculo para o trânsito de espécies florestais. Contudo, distribuições disjuntas de vários taxons ocorrendo tanto na Amazônia quanto na Floresta Atlântica sugerem eventos passados de conexões entre os dois biomas. Diversas rotas foram propostas na literatura, podendo ser resumidamente classificadas em rotas através do nordeste do Brasil, conectando o leste da Amazônia e o norte da Floresta Atlântica] e rotas que conectam o oeste da Amazônia e o sudeste da Floresta Atlântica. Das diversas rotas propostas na literatura, a ponte SEDNW foi considerada contínua ou quaseDcontínua por Por (1992). OliveiraDFilho e Ratter (1995) ainda sugerem a ocorrência de uma rota de intercâmbio biótico através do Cerrado, entretanto esta se apresenta como a rota menos estudos na literatura. Apesar de avanços sobre o tema, perguntas básicas sobre quando as rotas ocorreram, por onde passaram, com que frequência ocorreram e sobre quais condições climáticas existiram permanecem contenciosas. Estudos com modelagem de nicho para o nível ecossistêmico são interessantes alternativas, se associadas com estudos independentes (ex. palinologia e dados moleculares). Filogeografia também é uma disciplina bastante indicada para se estudar a dinâmica de conexão entre a Amazônia e Floresta Atlântica, dado seu poder explanatório acerca da influência de eventos históricos do Terciário e Quaternário na estruturação de padrões demográficos da linhagem de diversos organismos. Esses tipos de estudo ainda são considerados urgentes frente à destruição de habitats naturais, muitas vezes amparadas por uma falsa ideia de conservação ambiental presente nos textos legais nacionais, mas sem base científica, como o caso do novo código florestal brasileiro. Com base nisso, o presente estudo está dividido em três abordagens (três capítulos). Para o primeiro capítulo revisitamos as conexões antigas entre a Amazônia e a Floresta Atlântica por meio de modelagem de nicho ecológico e dados paleobiológicos (paleopalinologia e cronologia de espeleotemas) e evidencias moleculares disponíveis na literatura. Além disso, este estudo testou a hipótese de Por (1992) sobre a rota SEDNW sendo a mais importante em termos de frequência e duração. Para o segundo capítulo, estudamos especificamente questões acerca da rota proposta por OliveiraDFilho e Ratter (1995) através do Brasil Central, a rota menos estudada na literatura até o presente momento. Para isso, realizamos a filogeografia de Colobosaura modesta, um lagarto típico de regiões florestadas no Cerrado, mas também distribuído na margem leste da Amazônia, brejos de altitude nordestinos e em áreas isoladas na Mata Atlântica. Por fim, para o terceiro capítulo avaliamos a eficiência do código florestal na conservação de espécies de lagartos em matas de galeria, considerando que essa lei traz a falsa impressão de conservação. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Amazon and the Atlantic Forest are among the richest tropical forests in the world. Among them there is a more open vegetation corridor formed by the Caatinga, Cerrado and Chaco, considered obstacle for the transit of forest species. However, the disjunct distribution of several taxa occurring both in the Amazon and in the Atlantic Forest suggests past events connections between the two biomes. Several routes have been proposed in the literature and may be briefly classified into routes through the northeastern Brazil, connecting the eastern Amazon and northern Atlantic Forest] and routes connecting the western Amazon and the Southeast Atlantic Forest. Ammong the various routes proposed in the literature, the SEDNW bridge was considered continuous or quasiDcontinuous by Por (1992). OliveiraDFilho and Ratter (1995) also conceived a route of biotic exchange passing through the Cerrado, however it is presented as the route with less studies in the literature. Moreover, despite advances on this subject, basic questions about when the routes occurred, passed by, how often occurred and under what weather conditions existed remain contentious. Studies with niche modeling to the ecosystem level are interesting alternatives in answering this questions, if associated with independent studies (eg. Palinology and molecular data). Phylogeography is also a well suited discipline to study past connection events between the Amazon and Atlantic Forest, given its explanatory power related to the influence of Tertiary and Quaternary historical events in shaping demographic patterns of the lineage of several organisms. These types of studies are still considered extremely necessary given the expressive destruction of natural habitats, often supported by a false idea of environmental conservation, presented in national legal texts but without scientific basis, as the case of the new Brazilian forest code. Based on this, the present study is divided into three approaches (three chapters). In the first chapter we revisited old connections between the Amazon and the Atlantic Forest through ecological niche modeling and palaeobiological data (paleopalinology and speleothem chronology), and molecular evidence available in the literature. In addition, we also tested the hypothesis of Por (1992) which consider the NWDSE route as the most important in terms of frequency and duration in this study. For the second chapter, we accessed questions about the route proposed by OliveiraDFilho and Ratter (1995) through the Central Brazil, the least studied route in the literature to date. Specifically, we performed the phylogeography of Colobosaura modesta, a typical lizard of forested habitats in the Cerrado, but also distributed on the eastern Amazon, in the Brazilian “brejosD deDaltitude”, and also in isolated areas in the Atlantic Forest. Finally, for the third chapter we evaluate.
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Organizações da sociedade civil na internet : implicações na participação em campanhas ambientais

Campos, Letícia Figueiredo Alvares da Silva 04 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-17T18:04:36Z No. of bitstreams: 1 2015_LetíciaFigueiredoAlvaresdaSilvaCampos.pdf: 4499058 bytes, checksum: fccaa333da469bc7a87b374fb723aec7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-24T21:26:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_LetíciaFigueiredoAlvaresdaSilvaCampos.pdf: 4499058 bytes, checksum: fccaa333da469bc7a87b374fb723aec7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-24T21:26:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_LetíciaFigueiredoAlvaresdaSilvaCampos.pdf: 4499058 bytes, checksum: fccaa333da469bc7a87b374fb723aec7 (MD5) / A capacidade de transmitir informação, interagir com a população e fomentar a participação dos internautas em ações políticas são características fundamentais da Web 2.0, que tem atraído a atenção de diversas organizações da sociedade civil (OSCs) para incidir também neste ambiente. Este trabalho verifica a atuação de organizações em campanhas em prol da questão ambiental, problematizando as novas formas de interação com os internautas e de participação dos indivíduos. Para tanto, o tema escolhido para realização da pesquisa foi o processo de divulgação das campanhas lançadas contra o Código Florestal pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, coletivo que congrega 185 organizações. Entrevistas feitas com membros do Comitê mostraram que este é considerado um dos maiores debates nacionais, que adquiriu repercussão popular, ocupando ruas em várias partes do Brasil e reunindo cerca de 2 milhões de assinaturas contra a alteração da legislação florestal brasileira. Ao contrário, os dados analisados na rede social digital, Facebook, indicaram resultados tímidos em termos de interação e participação popular. A partir do embasamento teórico e das informações coletadas foi possível revelar que o Facebook é um espaço de transmissão de informações, com potencial interativo e de participação pouco explorado tanto no âmbito das OSCs, quanto pela população. / The possibility to transmit information, interact with people and encourage the participation of Internet users in political actions are key features of Web 2.0, which has attracted the attention of several civil society organizations to also act in this sphere. This work attempts to verify the performance of these organizations in campaigns for social and environmental causes, discussing new forms of interaction among Internet users and of individual participation. The subject chosen to conduct the research was the dissemination of campaigns launched by the Brazilian Committee in Defense of the Forests and Sustainable Development against the Forestry Code implemented in Brazil. Interviews with members of the Committee showed that this subject is considered one of the biggest issues in national debates, acquiring popular repercussion, occupying streets in many different parts of the country, as well as gathering approximately 2 million signatures against the modification of the Brazilian forest legislation. On the contrary the data on the digital social network analyzed, Facebook, showed poor results in terms of interaction and participation by the general public. By means of the theoretical basis and the information gathered here, it is possible to say that Facebook is a space for dissemination of information whose potential for interaction and participation remain unexplored not only by civil society organizations but also by the population in general.
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Código Florestal, estratégias de alocação de reserva legal e dinâmicas territoriais no oeste da Bahia : um estudo de caso em fazendas do agronegócio no município de Jaborandi

Albuquerque, Vitor Batista Carneiro de 23 January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2015. / Submitted by Ana Flávia Kama (anakama@bce.unb.br) on 2016-06-24T16:09:39Z No. of bitstreams: 1 2015_VitorBatistaCarneirodeAlbuquerque.pdf: 4296578 bytes, checksum: 3b9ffed1456331d4f029ac32983b850c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-24T16:46:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_VitorBatistaCarneirodeAlbuquerque.pdf: 4296578 bytes, checksum: 3b9ffed1456331d4f029ac32983b850c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-24T16:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_VitorBatistaCarneirodeAlbuquerque.pdf: 4296578 bytes, checksum: 3b9ffed1456331d4f029ac32983b850c (MD5) / O Cerrado, é considerado uma área prioritária para esforços de conservação desde o ano 2000. Até 2008, este bioma já havia perdido 48,37% da sua cobertura original devido principalmente a queimadas e à expansão da fronteira agrícola. O Código Florestal (CFB) é o principal instrumento de gestão ambiental no Cerrado. Em 2012, a Lei 12.651/2012, que o substituiu, estabeleceu novos mecanismos de gestão ambiental e aumentou o controle do Estado sobre a situação legal dos imóveis rurais. O Cadastro Ambiental Rural, os licenciamentos ambientais e as exigências do crédito rural formam uma cadeia de pré-requisitos legais de forma que sem a preservação da Reservas Legais e das Áreas de Preservação Permanente os fazendeiros não poderão obter as licensas e ficarão excluídos da obtenção de créditos. Por isso, manter as suas fazendas dentro da lei se tornou uma meta importante para os agricultores. Além dos novos instrumentos de controle, a nova Lei fez alterações importantes nas normas que regulamentam a criação e a compensação das áreas de Reserva Legal. Neste contexto, este estudo buscou compreender as estratégias utilizadas pelos fazendeiros do agronegócio para se adequar à nova legislação sobre a Reserva Legal, bem como quais são os efeitos destas estratégias sobre as dinâmicas territoriais no município de Jaborandi, no oeste da Bahia. Desde a década de 1970, o oeste baiano vem passando por um processo intenso de desmatamento e mudança de uso do solo devido à expansão do agronegócio. Este território que antes era ocupado por populações tradicionais passou a ser apropriado por fazendas de pinus com o incentivo do Estado e sua política de titulações públicas. Na década de 1990, o processo de ocupação foi incrementado pelas técnicas agrícolas que permitiram o cultivo da soja e outros grãos em áreas de Cerrado. Em Jaborandi, o sucesso da produção de soja, milho e algodão manteve acelerada a expansão da fronteira agrícola iniciada pelo pinus e junto com o fortalecimento do mercado de commodities, favoreceu a concentração de terras nos últimos 10 anos, adquiridas por grandes empresas. A partir de 2010, a região está presenciando a disseminação de tecnologias de irrigação em larga escala, os pivôs, o que pode trazer novas formas de competição entre a agricultura patronal e as comunidades locais. As políticas públicas do governo brasileiro desempenharam um papel central ao longo deste processo. Neste estudo percebemos que os mecanismos de compensação de RL, geralmente apresentados como sendo destinados aos grandes fazendeiros, na realidade são mais utilizados por pequenos proprietários, principalmente os que utilizam mão de obra familiar. As médias e grandes propriedades (acima de 1.500 hectares), possuem maior facilidade para se regularizar pois conseguem sobrepor suas RLs às APPs e alocar a RL em locais da propriedade com condições impróprias para a agricultura mecanizada. Enquanto isso, os pequenos produtores precisam recorrer à compensação da RL, muitas vezes coletivamente, já que não possuem espaço na propriedade para alocá-la. Os fazendeiros demonstraram grande interesse na desoneração de RL, (mecanismo criado pela Lei 12.651/2012 que permite a alocação da RL em uma unidade de conservação e doação da área para o poder público) pois assim ficam livres da responsabilidade de preservá-la. Nos próximos anos, esta nova estratégia de alocação de RL pode se tornar muito frequente e provocar alterações importantes nas dinâmicas territoriais

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