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Mineralizações de caráter gemológico (opala, ametista, quartzo tricolor, quartzo rutilado e com clorita) da região de São Geraldo do Araguaia (PA) - Xambioá (TO): caracterização e gêneseCOLLYER, Taylor Araújo 16 June 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-06-16 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na área de Xambioá - São Geraldo do Araguaia, situada na porção setentrional do Cinturão Araguaia, ocorrem veios com opala, com ametista, com quartzo tricolor, com quartzo rutilado e com clorita, de caráter pegmatítico e hidrotermal, que pelo seu interesse gemológico foram investigados em detalhe. O veio com opala, de maior relevância, encontra-se alojado nas rochas metassedimentares da Formação Xambioá e apresenta um zoneamento bem definido e uma textura brechóide. As zonas de borda são constituídas por quartzo leitoso, enquanto que as partes internas compõem-se de ônix e opala jaspe (C-T) cortado por vênulas de opala C-T e opala A. No quartzo da borda foram identificados fluidos dos sistemas H2O-CO2- NaCl e H2O-KCl-NaCl, de alta salinidade ( equivalente a >26% em peso de NaCl), enquanto que na zona intermediária foram encontrados fluidos do sistema H2O-FeCl2-NaCl, de baixa salinidade ( equivalente a 0,88 a 3,71% em peso de NaCl). Foram determinadas Th de 232 a 310° C no quartzo da borda, e de 110 a 145 ° C no quartzo da zona intermediária. Estes dados sugerem, para o quartzo da borda e da zona intermediária, uma origem relacionada ao metamorfismo regional e/ ou magnetismo do Ciclo Brasiliano, com uma contribuição crescente com o tempo, de águas meteóricas. O ônix e a opala C-T teriam sido originados de hidrotermalismo mais tardio, apresentando forte participação de fluidos meteóricos e possivelmente decorrentes da reativação de antigas fraturas durante o Paleozóico e/ou Mesozóico. Uma origem supergenica recente parece ser a mais provável para a opala A. O veio com ametista encontra-se alojado no corpo granitóide da Serra da Ametista, possui caráter pegmatóide e é constituído por quartzo, ametista, microclina, oligoclásio, muscovita e biotita. Fluidos do sistema H2O-KCl-NaCl são encontrados no quartzo do veio e na ametista. No quartzo veio esses fluidos têm salinidade equivalente a 18 e 20,75%, e na ametista entre 12,73 e 18,22% em peso de NaCl. A Th situa-se entre 190 e 248,5 ° C no quartzo e entre 155 e 200° C na ametista. Esses fluidos devem ter origem magmática e estar relacionados com a fase tardia de resfriamento do corpo granitóide da Serra da Ametista. As idades Rb-Sr determinadas em pares de minerais (muscovita-microclina e muscovita-oligoclásio) variam entre 390 e 430 Ma., sendo mais jovens que a provável idade Brasiliana de formação deste veio, o que sugere a reabertura parcial do sistema Rb-Sr na ocasião de reativações tectônicas posteriores. O quartzo tricolor ocorre na forma de cristais zonados, localizados nas porções mais internas de veios de quartzo alojados em metarcósios e metarenitos da Formação Pequizeiro. A presença de rutilo vermelho, pirita e melanterita confere à extremidade dos cristais uma coloração vermelha clara a marrom amarelada. Na porção basal, a bicoloração lilás-amarela é dada pela presença de traços de ferro, alumínio, potássio e sódio. Na zona de borda do veio, o quartzo contém fluidos do sistema H2O-CaCl2-NaCl, de salinidade elevada ( equivalente a 20,60 a> 23,18% em peso de NaCl) e Th entre 488 e 492° C. No quartzo tricolor foram identificados fluidos dos sistemas H2O-CaCl2-NaCl e H2O-Fe Cl2-NaCl, na porção basal, e H2O-FeCl2-NaCl,na extremidade dos cristais. A salinidade dos fluidos da porção intermediaria dos cristais, a salinidade varia entre 11,34 e 12,39% equivalente em peso de NaCl enquanto Th encontra-se entre 272 e 305° C. Nas extremidades dos cristais, observou-se uma diminuição da salinidade (equivalente a 8,65 a 10,10% em peso de NaCl) acompanhada por uma diminuição da Th, que na porção basal é maior que 485°C e nas porções superiores dos cristais varia entre 267 e 299,5° C. As pressões mínimas de aprisionamento dos fluidos,no quartzo tricolor, situam-se em geral entre 400 e 600 bars. O estudo por MEV do quartzo tricolor mostrou a presença de inclusões de teorita e de mercúrio metálico na porção basal; de pirita, cinábrio e zircão na porção intermediaria; e de pirita, melanterita, anidrita e barita na extremidade dos cristais. A gênese desses veios estaria relacionada à evolução do magnetismo regional, não se descartando uma participação da fase final do metamorfismo, além de uma contribuição de águas meteóricas, sobretudo na formação das porções superiores dos cristais de quartzo tricolor. Os veios com quartzo rutilado e com clorita encontra-se alojados nos micaxistos e quartzitos do Grupo Estrondo. São constituídos por quartzo hialino, rutilo, clorita, hematita especular e magnetita. Fluidos do sistema H2O-KCl-NaCl forma identificados tanto no quartzo das zonas de borda, como no quartzo rutilado e com clorita das partes mais internas dos veios. A salinidade dos fluidos é elevada nas zonas de borda ( equivalente a 18,80 a 23,18% em peso de NaCl) e baixa na zona interna ( equivalente a 4,34 a 5,26% em peso de NaCl) enquanto que Th situa-se entre 293 e 345°C e entre 136,5 e 198,9°C, respectivamente. Acredita-se que os fluidos que geraram as zonas de borda tinham origem magmática e/ou metamórfica. No entanto, uma expressiva contribuição meteórica é admitida na formação das porções mais internas dos veios. Os dados obtidos sugerem que a formação dos sistemas de veios estudados resultou principalmente de movimentos distensivos e do hidrotermalismo que marcaram a fase final da estruturação do Cinturão Araguaia e sucederam ao metamorfismo regional e à conseqüente granitogênese. Independentemente da natureza do sistema aquoso, os fluidos geradores do quartzo de origem magmática e /ou metamórfica profunda apresentam, de inicio, uma alta salinidade e uma temperatura média a elevada. Seguiu-se uma forte diminuição da salinidade e da temperatura ( abaixo de 200° C), devido, provavelmente, a uma participação crescente de águas meteóricas. Posteriormente, fases de reativação tectônica no Paleozóico e/ou Mesozóico forma responsáveis pela mobilização e injeção de soluções ricas em sílica geradas em profundidade e pela precipitação da sílica na forma de ônix, de opala jaspe e de opala C-T. Mais recentemente a opala de tipo A se formou em condições supergênicas. / In the Xambioá-São Geraldo do Araguaia region, located in the northern segment of the Araguaia belt, pegmatitic and hydrothermal quartz veins with opal, amethyst, three colored quartz, and with rutile and chlorite occur. The genesis of these veins has been investigated due to their gemmological interest. The most important opal — bearing quartz vein is hosted by metasedimentary rocks of the Xambioá Formation, and presents a rough zoning in addition to a brecciated texture. The outer zone of the vein consists of milky quartz, while the inner zone is composed of onyx, jasper opal (C-T) cut by small veins of C-T opa! and A opal. High salinity fluids of H2O-0O2-NaCl and H20-KCl-NaCl systems (> 26 wt% of NaCl equiv.) have been found in the outer zone quartz, while in the intermediate zone low salinity fluids of the system H20-FeCl2-NaCl (0,88 to 3,71 wt% o NaCl equiv.) were observed. Th ranges from 232 to 310°C and from 110 to 145°C for the quartz of the outer and intermediate portions, respectively. These data, along with the opal metastability suggest that the quartz of the outer zone may be related to the regional metamorphism of Brasiliano age that affected the Araguaia belt. They also suggest a contribution of meteoric water to the formation to both the jasper opal and the C-T opal, as well as a supergenic origin to the A opal. The inner portions of these veins may have been formed by the reactivation of older fractures during the Paleozoic and/or Mesozoic. The vein with amethyst in emplaced into the granitoid body of Serra da Ametista. It is pegmatitic in nature and is composed of quartz, amethyst, microcline, oligoclase, muscovite, and biotite. Fluids of the system F120- KC1-NaCl are found in both quartz and amethyst. In quartz, the salinity of these fluids ranges from 18,95 to 20,75 wt°/.9 of NaCl equiv., and in amethyst from 12,73 to 18,00 wt% NaCl equiv. Th ranges from 190 to 248,5°C in quartz, and from 155 to 200°C in amethyst. These fluids might have had a magmatic origin and be related to the late cooling phase of the Serra da Ametista granitic body. Rb-Sr ages in pairs of minerais (muscovite-microchne and muscovite-oligoclase) range between 390 and 430 Ma. These ages are younger than the probable Brasiliano age of the vein and suggest a partial resetting of the Rb-Sr system due to subsequent tectonic reactivations. The three colored quartz occurs as zoned crystals in the inner parts of quartz veins emplaced into metarkoses and metasandstones of the Pequizeiro Formation. Inclusivas ofred rutile,pyrite and melanterite in the upper parts of the quartz crystals give them the light red to yellowish brown color. In the lower portion, the purple-yellow dual coloration is given by the presence of iron, aluminum, potassium and sodium. In the outer portion of the studied veie, the quartz presents high salinity fluids of the system H20-CaC12-NaCl (20,60 to higher than 23,18 wt°/0 of NaCl), and Th ranging from 488 to 492°C. Fluids of the systems H20- CaC12-NaCl and H20-FeC12-NaCl were identified in the lower portion of the three colored quartz crystals, and of the system H20-FeCl2-NaCl in the upper portions. The salinity of the fluids in the lower portions ranges from 13,83 to 17,34 and from 17,96 to higher than 23,18 wt% of NaCl, respectively. In the upper portions of the crystals, the salinity decreases. Th, which is higher than 485°C in the lower portions decreases to values between 272 and 305°C in the upper portions. A MEV study in the three colored quartz showed inclusions of thorite, metallic mercury in the basal portion; pyrite, cinnabar, and zircon in the intermediate portion; and pyrite, melanterite, anhydrite, and barite in the upper portion. The origin of these veins may be related to the regional magmatism in the Araguaia belt, but a possible influence of the final phases of the regional metamorphism cannot be ruled out. Contribution of meteoric water, mainly to the upper portions of the three colored quartz crystals, has also to be considered.
The quartz veins with rutile and chlorite are hosted by the mica schists and quartzite of the Estrondo Group. They are composed by hyaline quartz crystals, rutile, chlorite, specular hematite, and magnetite. Fluids of the system H20-1CCI-NaCl, were identified in the quartz of the outer parts of the veie, as well as in the quartz with rutile and chlorite of the inner parts. However, the salinity of these fluids is higher in the quartz of the outer parts (18.80 to higher than 23.18 wt% of NaCl) than in the quartz with rutile and chlorite (4.34 a 5.26 wt% of NaCl). Th ranges from 293 to 345°C in the quartz of the outer zone, and from 136.54 to 198.9°C in the quartz with rutile and chlorite. The outer parts of the veie were possibly generated by fluids of magmatic and/or metamorphic origin. However, a considerai* contribution of meteoric waters is considered for the formation of the inner parts of the veins. The data suggest that the quartz veins systems are related to extensional tectonic and to hydrothermal events which took place in the late stages of structural development of the Araguaia belt, following the regional metamorphism and the consequent granitogenesis. In spite of the nature of the aqueous system, the magmatic and/or deep metamorphic fluids that generated the quartz veias show, initially, high salinity and medium to high temperature. Probably due to the increasing contribution of meteoric waters, both the salinity and temperatures (lower than 200° C) decreased. Later, tectonic reactivations during the Paleozoic and/or Mesozoic were responsible for migration and injection of silica bearing solutions, generated at depth, and by precipitation of silica as onix, jasper opal and opal C-T. More recently, opal A was formed in supergenic conditions.
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Estratigrafia e tectônica da Faixa Paraguai Norte: implicações evolutivas neoproterozóicas no Sudeste do Cráton AmazônicoSANTOS, Iara Maria dos 11 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Faixa Paraguai Norte, localizada a SE do Cráton Amazônico foi estabelecida durante os
estágios finais do Ciclo Brasiliano (940-620 Ma.) marcado por colisões entre os crátons
Amazônico, São Francisco e Rio de La Plata para compor o Supercontinente Gondwana
Oeste. Este segmento tectônico é formado por rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá
(720 Ma.), provenientes de bacias marinhas profundas em margens passivas no contexto
extensional da fragmentação do Supercontinente Rodínia (1,0 Ga.). Estas bacias foram
afetadas por inversão tectônica, devido aos esforços advindos da Orogenia Brasiliana,
promovendo metamorfismo regional e deformação cujo nível crustal dúctil está hoje
aflorante. Subsequentemente, este orógeno foi soerguido, exposto à erosão e submetido a
eventos extensionais, embasando bacias intracratônicas que compreende as rochas
sedimentares da Formação Puga (635 Ma.), Grupo Araras (627±32), Formação Raizama
(645±15 Ma.) e Formação Diamantino (541±7 Ma.) de ambiente plataformal moderadamente profundo a raso, com influência de tempestades, ambiente transicional com influência de sedimentares são relacionadas a eventos de reativações transtensivas de estruturas antigas, e
estão relacionadas à geração de dobras de arrasto e grábens pós-paleozóicos afetando as
bacias sedimentares dos Parecis e do Paraná. Veios de quartzo tardios ocorrem encaixados
somente em rochas do Grupo Cuiabá. Os dados apresentados indicam que as rochas da Faixa
Paraguai Norte foram afetadas por no mínimo dois episódios tectônicos: o primeiro
relacionado ao estabelecimento do Orógeno Brasiliano composto somente por rochas do
Grupo Cuiabá metamorfizadas e deformadas; e o segundo ligado a reativações transtensivas,
responsáveis pelo estabelecimento de bacias sedimentares fanerozóicas e deformação rúptil
por dobras e falhas normais nas rochas sedimentares da Formação Puga, Grupo Araras,
Formação Raizama e Formação Diamantino. / The Northern Paraguay Belt, located at Southeast of Amazonian Craton, was established
during the final stages of Brasiliano Cycle (940-620 My.) marked by the collisions among
Amazonian, San Francisco and Rio de La Plata cratons to assembly the Gondwana West
Supercontinent. The Northern Paraguay Belt consists mainly of metasedimentary rocks of the
Cuiabá Group (720 My.), assigned to passive margins basins in an extensional context during
the break-up of Supercontinent Rodinia (1.0 Gy.). These basins were affected by tectonic
inversion by Brasiliano Orogeny, causing regional metamorphism and ductile crustal level
deformation. Subsequently, the orogen had been uplifted, exposed to erosion and subjected to
extensional episodes, developing intracratonic basin where sedimentary rocks of the Puga
Formation (635 My.), Araras Group (627 ± 32 My.), Raizama Formation (645 ± 15 My.) and
Diamantino Formation (541 ± 7 Ma.) were unconformably deposited in moderately deep to
shallow storm influenced plataformal environment, tidal affected transitional environment
and, lacustrine deltaic environment, respectively. These rocks are classically assigned to a
Foreland Basin, however, ancient suture zones usually exposes the orogen roots, and these
basins are currently not well preserved. These intracratonic or plataformal basin sedimentary
rocks show considerable thicknesses and outcrop in Northeast-Southwest aligned trending
mountain ranges. The São Vicente Granite (518 My.) and the Tapirapuã Formation basalts
(197 My.) occur as intrusive rocks in the studied area along the Northern Paraguay Belt. The
geological contacts between the metasedimentary rocks of the Cuiabá Group with
sedimentary rocks of Puga Formation, Araras Group and Alto Paraguay Group, is interpreted
as non-conformity. The Cuiabá Group rocks (720 My.) are mainly composed by quartz,
plagioclase, muscovite, biotite and phengite and correspondent to greenschist facies affecting
a low grade pelitic protolith. These rocks were deformed by ductile shear zone trending
Northeast-Southwest, with strain partitioning, described as Transpressional Structural Domain
D1, which was divided into two deformation facies: (1) D1-A and (2) D1-B. (1) The D1-A
features a fine continuous foliation and stretching mineral lineation, with a rake of 40º,
moderately inclined to recumbent, “S” type asymmetrical flexural folds; ductile-brittle thrustfaults
and late strike-slip dextral ductile-brittle shear bands; (2) The D1-B is marked by a
mylonitic foliation, with its stretching mineral lineation, with a 15º rake. These deformational
facies comprises a mainly transpressional sinistral flow mostly dominated by simple shear and
influenced by the strain partitioning. All structures indicate tectonic vergence from Northwest
toward Southeast, as a result of the collisional setting of the Brasiliano Orogeny (620 Ma.). The sedimentary rocks were deformed under brittle crustal level conditions. Consequently
they show inclined to subvertical, asymmetric "Z" type drag folds indicating dextral
movement, besides normal faults and cataclastic foliation. The drag folds in the sedimentary
rocks indicate tectonic vergence toward both Southeast and Southwest, therefore they were
not generated under directed tectonic effort. Normal faults which deform sedimentary rocks
are related to later transtensional reactivation episodes of ancient structures forming drag
folds and Post-Paleozoic grabens affecting both the Parecis and Parana sedimentary basins.
Late quartz veins occur emplaced only in the Cuiabá Group rocks. In conclusion, the Northern
Paraguay Belt rocks were affected for at least two main tectonic episodes: (1) The Brasiliano
Orogeny, only represented by Cuiabá Group rocks which show metamorphism and ductile
deformation; (2) and transtensional reactivation that had been responsible for the
establishment of the sedimentary basins followed by brittle deformation of Puga Formation,
Araras Group, Raizama and Diamantino Formation.
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Arenito zeolítico com propriedades pozolânicas adicionadas ao cimento PortlandPICANÇO, Marcelo de Souza 29 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-29 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O uso adequado de pozolanas possibilita a produção de cimentos especiais, de menor custo
de fabricação e de maior durabilidade que os correspondentes sem adição. O emprego dessas
adições minerais possibilita ganhos significativos em termos de produtividade e uma extensão
da vida útil dos equipamentos de produção e da própria jazida de calcário, também ajudando
na diminuição de CO2 lançados na atmosfera. As zeólitas têm sido utilizadas como material
pozolânico em misturas com “terras vulcânicas” e água, nas construções, desde o tempo do
antigo Império Romano. Nos dias atuais, existem poucos trabalhos na literatura científica
envolvendo reatividade pozolânica de zeólitas naturais na incorporação das mesmas na
composição do Cimento Portland. Na Região nordeste do Brasil é conhecida a ocorrência de
zeolitas sedimentares relacionadas a arenitos da Formação Corda (Bacia do Parnaíba),
descoberta nos anos 2000, pelo Serviço Geológico do Brasil. Estes arenitos são constituídos
principalmente por quartzo, zeolitas (estilbita) e argilominerais (esmectita). Vale ressaltar que,
apesar de terem sido bem investigadas do ponto de vista geológico, ainda não há perspectivas
de exploração desses depósitos, e nem aplicações industriais definidas. O objetivo principal
desse trabalho consiste em avançar na compreensão dos fatores que governam a qualidade e o
desempenho dos Cimentos Portland aditivados com este arenito zeolítico. Para isto a estrutura
do trabalho foi dividida em três etapas principais, relacionadas a três objetivos específicos, de
modo que os resultados sejam apresentados na forma de três artigos científicos, descritos a
seguir: - Avaliação da atividade pozolânica de zeolita natural presente no arenito, para ser
empregada como adição mineral em cimentos Portland. - Determinar qual a fração
granulométrica que proporciona a maior concentração de zeolita e esmectita e a temperatura
de calcinação que acarreta a maior atividade pozolânica. - Estabelecimento da melhor
proporção de arenito zeolítico ativado termicamente para ser incorporada como adição
mineral em cimentos Portland. Em todas as etapas, diferentes técnicas instrumentais foram
utilizadas para a caracterização química e mineralógica dos materiais de partida e produtos
derivados (argamassas com cal + arenito, argamassas com cimento Portland + arenito, pastas
de cimento Portland + arenito), como: a espectroscopia de fluorescência de raios-x,
difratometria de raios-x, análise termogravimétrica e termodiferencial, e microscopia
eletrônica de varredura. Para avaliação das propriedades físicas foram realizadas a
calorimetria de condução e os ensaios mecânicos de resistência à compressão simples em
argamassas de cimento Porltand. No programa experimental da primeira etapa, o arenito
zeolítico passou por beneficiamento através da remoção, por peneiramento, do quartzo e outros minerais inertes, de modo a concentrar a zeólita estilbita e com isto verificar as
propriedades pozolânicas deste mineral. Na segunda etapa, após caracterização das amostras
do primeiro, empregou-se o arenito zeolítico passante nas peneiras 200# e 325# e calcinados
às temperaturas de 150ºC, 300ºC e 500ºC. Finalmente, na terceira etapa, utilizou-se o arenito
zeolítico passante na peneira 200# e calcinado à temperatura de 500ºC misturados em
proporções diferenciadas (10, 20 e 30%) nas argamassas. Os resultados da primeira etapa, que
culminaram no primeiro artigo, mostraram que o arenito zeolítico acelerou a hidratação do
cimento Portland devido à extrema finura do material. O arenito apresentou atividade
pozolânica, sendo a estilbita responsável por este comportamento. Entretanto, a reatividade
foi ligeiramente inferior ao mínimo exigido para ser empregado em escala industrial como
pozolana. Estudos complementares foram necessários para averiguar se o tratamento térmico
entre 300oC e 400o C poderiam aumentar a atividade pozolânica do arenito devido a destruição
da estrutura cristalina tanto da estilbita quanto da esmectita presente no arenito. Para a
segunda etapa, os resultados da amostra peneirada em 200# foi a mais adequada porque
apresentou elevada concentração de estilbita e um percentual maior de material passante em
comparação a amostra da peneira 325#, 15% contra 2%. A temperatura de calcinação de
500ºC foi a que proporcionou a maior atividade pozolânica em razão da destruição mais
efetiva da estrutura cristalina, tanto da estilbita como da esmectita. As temperaturas mais
moderadas com 150ºC e 300ºC não foram suficientes. As argamassas com o arenito passante
na peneira 200# e calcinado a 500ºC alcançaram os valores limites mínimos exigidos para que
um material seja considerado pozolânico, no caso, 6 MPa para argamassas de cal hidratada e
75% para o índice de atividade pozolânica (IAP). Os resultados da terceira etapa mostraram
que, o arenito zeolítico AZ2-3 com a proporção de 10% incorporado no Cimento Portland do
tipo CPI-S, apresentou melhor resultado de resistência à compressão simples e propriedades
mineralógicas adequadas entre as amostras analisadas para a provável produção de um
cimento comercial do tipo CPII-Z. De um modo geral, conclui-se que o arenito zeolítico da
Região nordeste do Brasil possui potencial na viabilização de produção de um cimento CPIIZ,
que tem segundo norma ABNT – NBR 11578, de 6 a 14% de pozolana como adição
mineral no cimento Portland. Apesar da resistência da argamassa com 10% de AZ2-3 ter
ficado bem próximo a resistência da argamassa de referência com 100% de CPI-S, estudos
mais aprofundados de outras proporções de arenito adicionados no cimento deverão ser
realizados para verificação das propriedades exigidas por norma para sua eventual
comercialização. / The proper use of pozzolans enables the production of special cements with lower
manufacturing cost and higher durability in comparison with cements without mineral
additions. It also enables significant gains in productivity and extending equipments life in the
fabric, limestone reserves, and also helping in the reduction of CO2 release into the
atmosphere. Zeolites have been used as pozzolanic material in mixtures with Fuller’s Earth
and water in buildings from the ancient Roman Empire. Nowadays, there are many
discussions involving pozzolanic reactivity of natural zeolites in the incorporation of Portland
cement. In the Northeastern region of Brazil, sedimentary zeolites related to sandstones of the
Parnaiba Basin wer discovered by the Geological Survey of Brazil in the 2000s. These
sandstones are mainly composed by quartz, natural zeolites (estilbity) and clay (smectite).
Preliminary studies have pointed that this sandstone may be used as pozzolanic material in
Portland cements. The material must be previously sieved to remove quartz and thermally
activated, since stilbite is a zeolite with low pozzolanic activity. The main objective of this
work is to advance the understanding of the factors that govern the quality and performance of
Portland cement modified with this zeolitic sandstone. For this work the structure was divided
into three main stages, related to three specific objectives, so that the results are presented in
the form of three scientific papers, described as follow: - Evaluation of the natural pozzolanic
activity of the zeolitic sandstone to be used as mineral addition in the Portland cement. - The
determination of which particle size provides the highest zeolite and smectite concentration,
besides the calcination temperature that leads to a higer pozzolanic activity. - The establishing
of the best amount of thermally activated zeolitic sandstone to be incorporated as a mineral
addition in the Portland cement. During all phases, different instrumental techniques were
used for the chemical and mineralogical characterization of the starting materials and products
(sandstone + lime mortar, mortar with Portland cement + sandstone + Portland cement pastes
sandstone), including: spectroscopy x-ray fluorescence, x-ray diffraction, thermal analysis and
scanning electron microscopy. Heat-flow calorimetru assays were carried out to evaluate the
physical properties, besides mechanical testing of compressive strength of cement mortars
Porltand. In the first stage of the experimental program, the zeolitic sandstone was sieved into
different granulometric fractions in order to remove the inert phases (quartz and other
minerals), and concentrate the zeolite for further pozzolanic assays. In the second stage, after
the first characterization of the samples, we used the zeolitic sandstone that passed in the #
200 and # 325 sieves and calcined at temperatures of 150º C, 300° C and 500° C. Finally, in the third stage, # 200 fraction was calcined at 500 ° C and mixed in different proportions (10,
20 and 30%) in the mortar. The results of the first stage, which culminated in the first article
showed that the zeolitic sandstone accelerated the hydration of Portland cement due to the
extreme fineness of the material. The sandstone showed pozzolanic activity, and estilbite is
the main responsible for this behavior. However, the reactivity was slightly lower than the
minimum required to be employed as pozzolan on an industrial scale. Additional studies are
needed to ascertain if the thermal treatment between 400° C and 300o C could increase the
pozzolanic activity of the sandstone due to the destruction of the crystalline structure of both
estilbite and smectite. For the second stage, the results showed that the # 200 fraction was the
most suitable because of the higher estilbite concentration (15%) in comparison to the # 325
ssample (2%). The calcination temperature of 500º C has provided the highest pozzolanic
activity due to more effective destruction of the crystalline structure of both estilbite and
smectite. More moderate temperatures of 150° C and 300° C were not enough. Mortars with
the 200 # sample calcined at 500 ° C reached values smaller as those required for a material to
be considered as a pozzolane, in this case, 6 MPa for mortar of lime and 75% for the
pozzolanic activity index (IAP). The results showed from the third stage showed that the
AZ2-3 mixture (10% of zeolitic sandstone incorporated in Portland cement type CPI-S),
showed the best result of compressive strength and mineralogical properties of the samples
suitable for the production a commercial cement type CPII-Z. In general, one concludes that the zeolitic sandstone from northeastern Brazil has the potential feasibility of producing a
CPII-Z cement, whose pozolan contents ranges from 6 to 14% in the Portland cement,
according to the ABNT - NBR 11578. Although the strength of the mortar with 10% of AZ2-
3 has reached resistance values close to the reference mortar with 100% of CPI-S, further
studies should be carried out in order to find better proportion of sandstone and to meet the
requirements for future commercialization.
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A indústria mineral do estado do Pará: inserção no mercado mundial e repercussões regionaisENRÍQUEZ, Maria Amélia Rodrigues da Silva 05 February 1993 (has links)
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Previous issue date: 1993-02-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nos últimos vinte anos, a indústria mineral e o mercado mundial de bens minerais têm sofrido profundas alterações, com reflexos nas regiões produtoras voltadas para o mercado externo. o Estado do Pará se transformou, na última década, em uma importante região produtora, chegando a apresentar as características de uma economia mineira, pela elevada participação dos produtos minerais em sua pauta de exportações e pelo crescente peso do setor mineral na formação da renda regional, em termos de PIB e arrecadação tributária. Este trabalho analisa a inserção da indústria mineral do Pará no mercado mundial, seus impactos s6cio-econômico-ambientais, e a (in)adequação do modelo de desenvolvimento mineral adotado às necessidades regionais. / The world's mineral industry and market have undergone great changes in the last two decades, which have brought deep concems to the mineral exporting regions. The Pará State, in the northem part of Brazil, became an important mineral producer in the 80's with high leveI of participation of mineral commodities in its exportation and growing mineral reveneus, expressed in terms of GDP and fiscal taxo This work analyses the participation of Pará State's mineral exports in the world market; the related social, economic and environmental impact of the industry; and the (in)adeqacy of the industry to the fulfilment of regional expectation of development.
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Modelagem eletromagnética 2.5-D de dados geofísicos através do método de diferenças finitas com malhas não-estruturadasMIRANDA, Diego da Costa 23 October 2014 (has links)
Submitted by Lúcia de Fátima Imbiriba de Sousa (lfis@ufpa.br) on 2018-09-17T19:29:55Z
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Previous issue date: 2014-10-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / ANP - Agência Nacional do Petróleo / Apresentamos a formulação eletromagnética em geometria 2.5-D aplicada à modelagem do marine controlled-source electromagnetic (mCSEM) através do método de Diferenças Finitas. Utilizamos a separação dos sinais primário e secundário para evitar problemas de singularidade devido à característica pontual da fonte eletro-magnética, o dipolo elétrico. As componentes do campo eletromagnético são derivadas dos resultados obtidos para os potenciais vetor magnético e escalar elétrico, calculados em todo o domínio do problema, o qual deve ser completamente discretizado para o uso do método de Diferenças Finitas. A limitação imposta pelo uso de malhas estruturadas no delineamento das geometrias presentes nos modelos geológicos, serviu como motivação para introduzirmos o uso de malhas não-estruturadas em nossos problemas. Essas malhas são completamente adaptáveis aos modelos com que trabalhamos, promovendo um delineamento suave de suas estruturas, e podendo ser localmente refinadas apenas nas regiões de interesse. Apresentamos também o desenvolvimento do método RBF-DQ, que faz uso da técnica de aproximação de funções por meio de combinações lineares das funções de base radial (RBF) e da técnica de quadraturas diferenciais (DQ) para a aproximação das derivadas de nosso problema diferencial. Nossos resultados mostraram que o uso do método de Diferenças Finitas com malhas-não estruturadas pode ser aplicado nos problemas de modelagem geofísica, promovendo uma melhoria na qualidade dos dados modelados quando comparados com os resultados obtidos através das técnicas tradicionais de Diferenças Finitas. / We present a 2.5D electromagnetic formulation for modelling of the marine controlledsource
electromagnetic (mCSEM) using a Finite Diference frequency domain (FDFD)
method. The formulation is in terms of secondary fields thus removing the source
point singularities. The components of the electromagnetic field are derived from
the solution of the magnetic vector potential and electric scalar potential, evaluated
in the entire problem domain that must be completely discretized for the use of
the FDFD. Finite difference methods result in large sparse matrix equations that
are efficiently solved by sparse matrix algebra preconditioned iterative methods. To
overcome limitations imposed by structured grids in the traditional FDFD method,
the new method is based upon unstructured grids allowing a better delineation of
the geometries. These meshes are completely adaptable to the models we work with,
promoting a smooth design of their structures, and may only be refined locally in
regions of interest. We also present the development of RBF-DQ method, (radial
basis function differential quadrature) which makes use of the technique of functions
approximation by linear combinations of radial basis functions (RBF) and the
technique of differential quadrature (DQ) for approximation of the derivatives. Our
results show that the FDFD method with unstructured grids when applied to geophysical
modeling problems, yield improved quality of modeled data in comparison
with the results obtained by traditional techniques of FDFD method.
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Caracterização geológica, petrográfica, geoquímica e geocronológica do magmatismo granítico da região de Porto Nacional-TOCHAVES, César Lisboa 28 February 2003 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-10-02T18:15:22Z
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Previous issue date: 2003-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na região de Palmas-Porto Nacional, porção central do Estado do Tocantins, está presente uma série de corpos graníticos que compreendem dois eventos magmáticos distintos, do Paleoproterozóico (granitos Areias, do Carmo, Itália, Ipueiras), e do Neoproterozóico (granitos Lajeado, Aroeira, Matança e Palmas). Estudos cartográficos, petrográficos, litoquímicos e geocronológicos revelaram as principais características dos corpos graníticos, e permitiram avançar no conhecimento do magmatismo granítico desta região.
Os granitos paleoproterozóicos constituem corpos de grandes dimensões, e normalmente são afetados por pequenas zonas transcorrentes e falhas. Petrograficamente, são representados por sienogranito, monzogranito e quartzo sienito, com quantidades variadas de hornblenda e biotita.
As assinaturas geoquímicas dos granitos paleoproterozóicos são semelhantes, sendo de natureza subalcalina, caráter peraluminoso a levemente metaluminoso. São enriquecidos em ETR, geralmente mais fracionados em ETRL, apresentam anomalia negativa de európio e são classificados como granitos Tipo A.
As datações dos granitos Areias, Ipueiras e Itália pelo método de evaporação de Pb em zircão apresentaram idades de 2.086 5 Ma, 2.073 2 e 2.078 4 respectivamente, sendo interpretadas como idade de colocação desses corpos.
Resultados analíticos de Sm-Nd para esses granitos revelaram valores TDM entre 2,19 Ga e 2,15 Ga e εNd(2,08Ga) entre +2,26 e +2,89. Os valores TDM indicam idade paleoproterozóica de extração do manto do protólito ígneo que originou estas rochas e os valores positivos de εNd indicam contribuição mantélica para a formação desses corpos, relacionado a fusão de crosta juvenil paleoproterozóica.
Os granitos neoproterozóicos são petrograficamente classificados como sienogranito, monzogranito e quartzo sienito com diferentes quantidades de ortopiroxênio, hornblenda e biotita, sendo no geral charnoquítos.
Os estudos geoquímicos revelaram semelhança entre os granitos neoproterozóicos, que são de natureza subalcalina, caráter metaluminoso a
peraluminoso. Esses granitos são ricos em ETR, e no geral são mais fracionados em ETRP que ETRL. Nos diagramas de tipologia são classificados como granitos Tipo A.
Os estudos isotópicos Sm-Nd para os granitos neoproterozóicos revelaram idades TDM entre 2,1 Ga e 1,71 Ga e os valores de εNd(0,55Ga) entre –13,34 e –9,77 mostram a forte contribuição crustal e misturas de fontes para a formação desses corpos graníticos.
Com estes resultados confirma-se a existência de dois principais eventos de granitogênese na região de Palmas-Porto Nacional. O mais antigo é representado pelos granitos do Carmo, Areias, Ipueiras e Itália, do Paleproterozóico, de idade em torno de 2,08 Ga. O evento mais jovem é representado pelos granitos Lajeado, Palmas, Matança e Aroeira, do Neoproterozóico, com idade próxima de 0,55 Ga. / In the Palmas-Porto Nacional region, Tocantins state, a series of granitic bodies has been assigned to two distinct magmatics events: a) Paleoproterozoic Granites (Areias, Carmo, Itália and Ipueiras plutons); b) Neoproterozoic Granites (Lajeado, Aroeira, Matança and Palmas plutons). Cartographic, petrographic, lithochemical and geochronological studies revealed the main characteristic of these granitic bodies and allowed to improve the knowledge of the granitic magmatism of this region.
The Paleoproterozoic granites constitute large bodies affected by small strike-slip zones. Petrographically they are represented by sienogranite, monzogranite and quartz syenite, with different amounts of amphibole and biotite.
The geochemical signature of the Paleoproterozoic granites are similar. The show a subalcaline character, and are peraluminous to metaluminous. They are rich in REE and, generally, more fractioned in LREE, with negative Eu anomaly and may be classified as A-type granites.
Single zircon Pb-evaporation dating of Areias, Ipueiras and Itália granites gave ages of 2086 5 Ma, 2073 2 Ma and 2078 4 Ma, respectively, interpreted as age of emplacement of these plutons.
Sm-Nd TDM model ages between 2.19 Ga and 2.15 Ga suggest that these granites were formed by partial melting of Paleoproterozoic juvenile crust. The Nd(2,08Ga) values between +2.26 and +2.89 indicate the mantelic contribution for the formation of these plutons.
The Neoproterozoic granites are petrographically classified as sienogranite, monzogranite and quartz sienite with different amounts of ortopyroxene, amphibole and biotite, In general, they may be called charnockites.
The geochemical date revealed similarities among the Neoproterozoic granites. They show subalkaline nature and have metaluminous to peraluminous character. These granites are rich in REE and are more fractioned in HREE than LREE. In the geochemical diagrams they plot in the field of the A-type granites.
The Sm-Nd isotopics studies for Neoproterozoic granites revealed TDM ages between 2.1 Ga and 1.71 Ga and the Nd(0,55Ga) values between –13.34 and –9.77 that
are interpreted as evidence of strong crustal contribution, but probably with some mixtures of younger of sources.
This study corroborated the presence of two main events of granite geration in the Porto National-Palmas region. The older is represented by the Paleoproterozoic Carmo, Areias, Ipueiras and Italia granites, with age around 2.08 Ga. The younger granitogenesis is represented by Lajeado, Palmas, Matança and Aroeira bodies emplaced in the Neoproterozoic at 0.55 Ga.
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Influência do tipo de superfície na densidade de ocorrência de raios sobre áreas da Amazônia OrientalAARÃO JUNIOR, Raimundo Nonato Nascimento 02 October 2013 (has links)
Submitted by Fernanda Costa (fernandaclaudiasilva19@gmail.com) on 2018-11-28T18:11:08Z
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Previous issue date: 2013-10-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi analisar a relação existente entre as ocorrências de raios sobre os diferentes tipos de superfícies em áreas selecionadas e situadas na Amazônia Oriental, durante o período de Julho de 2008 à Novembro de 2010. Os estudos foram feitos dentro de 8 áreas, localizadas no Estado do Pará. Cada uma das áreas estudadas caracterizam determinado tipo de superfície com aspecto homogêneo. Os dados de raios foram obtidos através do banco de dados da rede de detecção de raios STARNET, os dados de precipitação foram coletados através de 80 estações meteorológicas da Agência Nacional de Águas – ANA e do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, enquanto que os dados de classificação dos tipos de superfícies foram obtidos através de mapas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Os resultados mostraram que os diferentes tipos de superfícies contribuem de maneira significativa na frequência de ocorrência de raios; os raios variam em função da sazonalidade e ao longo dos meses no decorrer do ano, apresentando maiores médias de ocorrências correlacionadas com o período de máxima precipitação; a ocorrência de raios varia em função horária, em que tanto no período chuvoso, quanto no período seco as ocorrências desses eventos tendem a acontecer no período compreendido entre as 14:00h UTC (15:00h UTC para período seco) e 22:00h UTC, com maiores picos observados no período chuvoso. Observou-se ainda a não existência de uniformidade na ocorrência de raios e da precipitação dentro e entre as próprias áreas selecionadas. Portanto, o presente trabalho traz evidencias qualitativas da importância dos tipos de superfícies e sua influência em relação a ocorrência de raios observados. / The objective of this study was to analyze the relationship between the occurrence of lightning over different types of surfaces in selected areas situated in the eastern part of the Amazon Region during the period of July 2008 to November 2010. The studies were conducted in 8 areas, located in the State of Pará, Brazil. The studied areas feature a particular type of surface with homogeneous character. The lightning data were obtained from the database of the STARNET lightning detection network. Rainfall data were collected through 80 weather stations of the National Water Agency - ANA and the National Institute of Meteorology - INMET, while data classification of the types of surfaces were obtained from the Brazilian Institute of Geography and Statistics - IBGE. The results showed that different types of surfaces have contribute a significantly in occurrence frequency of lightning; lightning vary depending on seasonality and over the months during the year, with higher averages of correlated events with the period of maximum rainfall; the occurrence of lightning varies in time function, where both the rainy season and in the dry season the occurrences of these events tend to happen during the period between 14:00 UTC (15:00 UTC to dry season) and 22:00 UTC with major peaks observed in the rainy season. Also observed a lack of uniformity in the incident of lightning and precipitation on and between the same selected areas. Therefore, this study provides qualitative evidence of the importance of the types of surfaces and their influence over the observed occurrence of lightning.
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Estudo dos potenciais impactos das mudanças climáticas e de alterações na cobertura vegetal nos recursos hídricos na Região Central da AmazôniaSILVA, Flérida Seixas Moreno da 31 January 2008 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2012-09-05T13:51:44Z
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Previous issue date: 2008 / Rede GEOMA / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Este trabalho busca avaliar e quantificar os impactos na disponibilidade hídrica local na região da Amazônia Central, decorrentes de possíveis mudanças climáticas e modificações na cobertura vegetal, por meio de um experimento de simulação numérica com o modelo de biosfera Common Land Model (CLM), no modo “off line”. Os resultados de 9 modelos climáticos acoplados Oceano-Atmosfera para três cenários de alterações climáticas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC-AR4) foram utilizados para compor a base das forçantes climáticas do modelo de biosfera CLM. Em relação ao uso da terra, foram utilizados cenários de dinâmica de desmatamento para a região no caso “business as usual” previstos para cada ano do período de 2001 a 2050. A área de estudo compreende o domínio da drenagem da Bacia do Rio Cuieiras na Amazônia Central. A partir dos resultados dos modelos analisaram-se, para cada conjunto de simulações, as incertezas das projeções em relação à precipitação e a temperatura e o impacto no ciclo hidrológico terrestre, considerando a variabilidade entre os modelos e os cenários de emissões de CO<sub>2</sub>; bem como as alterações nas componentes do balanço de água e energia a superfície associada a variações progressivas na cobertura de floresta e sua substituição por pastagem. Os resultados indicam que diante de um cenário de mudanças climáticas que resultem em uma diminuição (aumento) persistente na precipitação média anual, tanto o escoamento quanto o armazenamento de água no solo serão diretamente afetados. Em relação às alterações na cobertura vegetal tanto as componentes dos balanços de água e energia foram significativamente afetados pela substituição da floresta por pastagem, apresentando redução na evapotranspiração e aumentos no armazenamento de água no solo e do escoamento total. / This research focused on evaluating and quantifying the impacts in water availability in Amazônia Central Region, due to possible climatic change and land use changes, through a numerical modeling experiment using the Common Land Model (CLM) biosphere model, in off line mode. The results of 9 Ocean-Amosphere Copled Models and 3 climatic change scenarios from IPCC – AR4 was used, in order to establish the basin of climatic forcing of CLM model. It was also used the deforestation dynamic scenario in the case of business as usual, predicted for each year of 2001-2050 period. Thus, draining basin of Rio Cuieiras on Amazônia Central was considered. From the results of the models, the uncertainties of projections relative to precipitation and temperature, was analyzed for each simulations, considering the variability between the models and the CO<sub>2</sub> emission scenario; as well as modifications in water and energy balance components associated to variations on forest cover and its substitution for pasture. The results indicate that, in the case of a scenario of climate change witch leads in a persistent decrease (increase) on annual mean rainfall, both runoff and water storage in soil will be directly affected. About modification in cover, the water and energy balance components was strongly affected by substitution of forest by pasture, showing decrease in evapotranspiration and increase on soil water storage and in total runoff.
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A influência do Arco do Desmatamento sobre o ciclo hidrológico da AmazôniaBELTRÃO, Josivan da Cruz January 2008 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2012-09-10T12:07:51Z
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Previous issue date: 2008 / Fundação Gordon e Betty Moore / Este trabalho buscou quantificar algumas alterações no ciclo hidrológico da Amazônia propiciadas pelo desmatamento da região, principalmente devido à faixa conhecida como "Arco do Desmatamento". Neste sentido, foram realizados experimentos numéricos utilizando o modelo BRAMS (Brazilian Regional Atmospheric Modeling System) tendo o submodelo de vegetação dinâmica GEMTM (General Energy and Mass Transport Model) a ele acoplado. Foram investigados os impactos causados pelo Arco do Desmatamento atual em relação à floresta intacta, bem como as futuras modificações, causados pelo avanço do desmatamento até o ano de 2050. Como condições de contorno na superfície para o modelo BRAMS, foram usados cenários oriundos de modelos empíricos de desmatamento para os anos de 2002 e 2050. Os resultados mostraram que o avanço do Arco do Desmatamento até 2050 tem uma complexa relação com as variáveis analisadas. Por exemplo, a precipitação apresentou distribuição espacial heterogênea, com áreas de anomalias positivas e negativas que se mostraram coerentes com as anomalias de outras variáveis, como a evapotranspiração e a divergência de umidade. Também foram encontradas algumas áreas que evidenciaram as possíveis influências dos grandes rios e topografia da região sobre essa precipitação. Os balanços de radiação e energia também foram afetados pelo desmatamento, sendo que grande parte das alterações é devido à mudança do albedo da superfície, a qual ocorre com a substituição da floresta pela pastagem. Quanto às alterações propiciadas pelo Arco do Desmatamento atual em relação à floresta intacta, foi observado que todas as variáveis foram afetadas, entretanto a maioria dos impactos ainda é localizada sobre a área mais afetada pelo desmatamento, diferentemente dos resultados encontrados para o cenário de 2050, onde as modificações já se dão a nível regional. / This study aimed to quantify the changes in the hydrological cycle of the Amazon due the deforestation, mainly in area called "Arc of Deforestation". Thus, experiments were performed using the BRAMS (Brazilian Regional Atmospheric Modeling System) model include the submodel of dynamic vegetation GEMTM (General Energy and Mass Transport Model). We investigated the impacts caused by the actual Arc of Deforestation compared to intact forest, as well as future changes, caused by the increase of deforestation up to 2050. As surface boundary conditions we used scenarios from empirical models of deforestation for 2002 and 2050. The increase in the Arc of Deforestation showed a complex interaction on variable analysed. For example, the precipitation showed heterogeneous distribution with positive and negative anomalies that were consistent with the anomalies of other variables, such as evapotranspiration and divergence of moisture. Also, we found the influence of the great rivers and topography on precipitation distribution. The balance of radiation and energy has been affected by deforestation, mainly over area which the forest was substituted by pastures due the surface albedo had been changed. The impact of current deforestation to intact forest showed changed only over areas most affected by deforestation, while to deforestation in the future (2050) the hydrological cycle change reaches whole the Amazon region.
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Caracterização de regimes de umidade em regiões tropicais: comparação entre floresta e savanaSILVA, Ludmila Monteiro da 11 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / FDB - Fundação Djalma Batista / Este trabalho tem como objetivo investigar um método de classificação de regimes de umidade, baseado na caracterização de diferentes “estados” da Camada Limite Atmosférica Tropical (CLAT), tanto acima de uma área de floresta quanto acima de uma área de savana, de acordo com a metodologia proposta por Mahrt (1991). A partir dessa classificação é elaborado um aperfeiçoamento da mesma que incorpora tanto uma análise da estabilidade termodinâmica da CLAT para a área de floresta, quanto uma investigação sobre a contribuição da Energia Potencial Disponível para Convecção (CAPE) para a classificação dos regimes de umidade. Para essas análises foram utilizados dados de radiossondagens e de torres micrometeorológicas, coletados durante o período menos chuvoso de cada região. Esses dados foram obtidos durante experimentos de campo realizados nas áreas de estudo, sendo que para a área de floresta (Caxiuanã) se utilizaram os dados do experimento COBRA-PARÁ (realizado no período de 06 a 13/11 de 2006), enquanto que para a área de savana (Daly Waters) se utilizaram os dados do experimento “KOORIN” (realizado no período de 15/07 a 13/08 de 1974, na Austrália). A comparação entre os regimes de umidade de cada região sugere que, caso houvesse a savanização da Amazônia, a mesma apresentaria uma atmosfera seca, com a maior parte da energia utilizada para o aquecimento dessa atmosfera, com baixos índices de evapotranspiração, menores taxas de precipitação e inexistência de CAPE. Por outro lado, a análise da estabilidade da atmosfera para Caxiuanã mostrou que, contrariamente ao observado em experimentos na Amazônia Ocidental, na Amazônia Oriental, durante o experimento COBRA-PARÁ, os maiores valores de CAPE ocorreram às 18:00 HL, possivelmente, em decorrência da convergência de umidade que provém da baía de Caxiuanã através da circulação de brisa terrestre. Isso indica que nessa região os máximos de CAPE estiveram associados predominantemente aos campos de umidade e não aos de temperatura. Para essas condições de CLAT “perturbada” o espaço de fase proposto por Mahrt (1991) não caracteriza muito bem regimes de umidade associados a grandes valores da CAPE. / This study aims to investigate a method to classify humidity regimes based on different "states" characterization of the Tropical Atmospheric Boundary Layer (TABL), both above a forest area and above a savanna area, according with the methodology proposed by Mahrt (1991). Starting this classification, an improvement is performed while incorporates both the analysis of the thermodynamic stability of TABL for a forest area and the variation in Convection Available Potential Energy (CAPE). In these analyses, radiosonde data and data from micrometeorological towers obtained during field experiments have been used, collected during the less rainy period in each area. For the forest area (Caxiuanã) data from the COBRAPARÁ experiment were used (spanning the period from 06 to 13/11 of 2006), while for the savanna area (Daly Waters) data from the “KOORIN” experiment were used (spanning the period from 15/07 to 13/08 of 1974, in Australia). The comparison of humidity regimes of each area suggests that, should the Amazon rainforest be replaced with savanna, this would result in a drier atmosphere, with most of the energy used for the heating of that atmosphere, reduced evapotranspiration, decreased precipitation and the inexistence of CAPE. On the other hand, the analysis of the stability of the atmosphere in Caxiuanã showed that, contrary to observations in the Western Amazon, during the COBRA-PARÁ Experiment, the largest values of CAPE occurred at 18:00 local time due to the humidity convergence that occurs in the bay of Caxiuanã through the land-breeze circulation, indicating that in that area the maximum values of CAPE were associated predominantly with the humidity fields and not with temperature. Under such a “disturbed” TABL conditions, the phase space proposed by Mahrt (1991) doesn’t characterize well moisture regimes associated with great CAPE values.
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