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Utiliza??o do espa?o arb?reo no forrageio por leptasthenura setaria (Temminck, 1824) e l. striolata (Pelzen, 1856) (furnariidae, aves) em floresta ombr?fila mista montana no Rio Grande do Sul, BrasilJoenck, Cristian Marcelo 23 March 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-03-23 / Segundo v?rios autores, os furnari?deos L. setaria (grimpeiro) e L. striolata (grimpeirinho) apresentam uma forte associa??o com a Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paran?). Neste estudo, testa-se as hip?teses de associa??o e depend?ncia da A. angustifolia e avalia-se o grau de sobreposi??o do nicho tr?fico destes furnari?deos. Durante o per?odo de novembro de 2003 a agosto de 2004 o comportamento destas esp?cies foi estudado atrav?s do m?todo animal-focal em tr?s transectos em ?reas com diferentes n?veis de interven??o antr?pica (alterada, conservada e plantio) no nordeste do Rio Grande do Sul. As vari?veis analisadas foram n?mero de indiv?duos forrageando, esp?cies e estruturas vegetais inspecionadas, altura de forrageio e dos esp?cimes vegetais visitados e dist?ncia percorrida entre outras. Leptasthenura setaria forrageia aos pares e algumas vezes em pequenos grupos, possui uma forte tend?ncia em forragear em A. angustifolia, preferencialmente na parte superior da copa, e o seu substrato de forrageio preferencial s?o os ramos/grimpas verdes desta con?fera. Por outro lado, L. striolata tende a forragear solit?ria em ramos verdes de esp?cies arbustivas (p. ex., Baccharis sp.). Leptasthenura setaria e L. striolata divergem em v?rios aspectos de sua ecologia alimentar, o que pode facilitar a sua coexist?ncia. Enquanto a conserva??o de L. setaria parece estar relacionada ?s florestas com arauc?ria, o mesmo n?o ocorre com L. striolata. As informa??es deste trabalho poder?o auxiliar na elabora??o de planos de manejo para a conserva??o destes furnari?deos.
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Estudo comparado da denti??o em representantes da ordem characiformes (teleostei, ostariophysi, othophysi)Charcansky, Alexandre 11 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-11 / A diversidade morfol?gica da fauna de peixes de ?gua doce Neotropical ? considerada a maior dentre as ictiofaunas epicontinentais do planeta. Esta ? notavelmente maior que as estimativas, podendo chegar a um total de 8.000 esp?cies. A grande maioria dessas esp?cies est? inclu?da na superordem Ostariophysi a qual representa cerca de 25% das esp?cies de ambos ?gua doce e salgada. Sua grande diversidade ecol?gica e evolutiva faz deste grupo foco de estudos morfol?gicos e evolutivos. Uma das ordens, os Characiformes apresenta uma ampla diversidade morfol?gica na forma do corpo, tamanho, assim como na sua estrutura dentaria. Desta forma este trabalho tem como objetivo principal descrever e investigar, comparativamente representantes da ordem quanto ao aspecto da denti??o, seja os pr?prios dentes funcionais e de substitui??o ou as estruturas onde os mesmos est?o apoiados e/ou localizados. Para isso, foram utilizadas as t?cnicas da microscopia eletr?nica de varredura para descrever as ultra-estruturas e as histol?gicas para descrever morfologicamente os dentes de substitui??o, os processos de fixa??o dos dentes funcionais e a disposi??o dos dentes de substitui??o; acrescido a isto foi feito o exame de ossos que formam parte abertura oral. Todos estes processos tiveram como finalidade buscar padr?es morfol?gicos entre os representantes da ordem, podendo ser estes padr?es informativos ou n?o para as atuais hip?teses filogen?ticas do grupo. Secundariamente, verificar atrav?s dos resultados informativos obtidos, a corrobora??o das atuais. Foram analisadas 25 esp?cies representantes das 18 fam?lias da ordem. Ressalta-se aqui os seguintes caracteres que corroboraram a hip?tese de Calcagnotto et al. (2005: fig. 53) de rela??es pr?ximas entre Anostomidae, Chilodontidae, Prochilodontidae, Hemiodontidae e Parodontidae: organiza??o dos prismas de esmalte em rede dos dentes do pr?-maxilar (9.2), independentemente adquirido em Alestidae; implanta??o do dente funcional no l?bio (10.2), independentemente adquirido em Hemiodontidae; desenvolvimento dos dentes de substitui??o no tecido conjuntivo do l?bio (12.2), reverso a uma condi??o primitiva em Anostomidae; desenvolvimento dos dentes de substitui??o em grupos, envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo (15.0), reverso a uma condi??o primitiva em Anostomidae; c?lulas odontoblastos largas (19.2), n?o codificado em Prochilodontidae, e regi?o da polpa dos dentes funcionais ampla, sem limite posterior identific?vel (20.0), reverso a uma condi??o primitiva em Prochilodontidae. O clado formado por Hemiodus e Apareiodon de Calcagnotto et al. 2005 ? sustentado pelo car?ter dentes de substitui??o em mais de duas fileiras horizontais (16.0), n?o codificado para Prochilodontidae. A condi??o do car?ter desenvolvimento dos dentes de substitui??o em cavidade de substitui??o (sensu Brewster, 1986) (14.0), corrobora a rela??o de Charax e Roeboides proposta por Lucena (1987, 2003). A an?lise feita aqui mostrou caracteres ?nicos para alguns dos g?neros estudados. Podemos citar: superf?cie do dente na regi?o apical com estrias (4.0) e posi??o dos dentes de substitui??o caninos no mesmo ?ngulo (18.1) exclusivos de Cynopotamus; trincheira com dentes na borda posterior de sua abertura dirigidos para tr?s (22.0) em Characidium; presen?a de pequenos foramens no teto da cripta est?o presentes, ao contr?rio de outros g?neros estudados que apresentam amplas aberturas na cripta, em Serrasalmus. Por fim, o trabalho confirma a enorme diversidade morfol?gica da denti??o que ocorre na ordem Characiformes.
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Par?metros bioqu?micos e hormonais durante o ciclo reprodutivo de Vanellus chilensis (Aves, Charadriiformes)P?erschke, Filipe 14 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-14 / Vanellus chilensis ? altamente territorial e agressivo durante o per?odo reprodutivo, formando grupos de tr?s a quatro indiv?duos ? uma das esp?cies mais freq?entes no ambiente urbano de Porto Alegre (Fontana, 2004). Existe um n?mero grande de trabalhos sobre a avifauna urbana, mas nenhum utilizando a ecofisiologia como ferramenta de trabalho no Brasil. Este estudo teve como objetivo analisar em dois ambientes, um com caracter?sticas rurais e outro inserido dentro de um centro urbano, as varia??es dos n?veis plasm?ticos de: corticosterona, testosterona e metab?litos. Os animais foram sempre capturados ? noite e amostras de sangue e dados de muda foram coletados. Os metab?litos (glicose, lip?dios totais, triglicer?deos, colesterol, HDL, LDL, VLDL, glicerol, ?cido ?rico e prote?nas totais) foram quantificados no plasma utilizando-se espectrofotometria; a corticosterona e a testosterona determinadas por radioimunoensaio. Nos jovens da ?rea 1 verificamos um predom?nio de f?meas (2,7 f?meas: 1 macho); na ?rea 2 esta rela??o se inverte (2 machos: 1 f?mea), o que parece relacionar-se com os maiores n?veis de testosterona e menores de corticosterona observados nas f?meas (per?odo 1) na ?rea 2.Comparando-se as ?reas de captura, os maiores n?veis de corticosterona plasm?tica foram observados nos jovens da ?rea 2 sugerindo um maior estresse ambiental que pode estar relacionado com uma maior press?o de preda??o, e/ou pela intensa atividade e presen?a humana e/ou pela competi??o intra-espec?fica. Nos jovens, ao longo do estudo, nas duas localidades estudadas n?o observamos varia??es para os n?veis dos metab?litos plasm?ticos, com exce??o dos triglicer?deos dos jovens da ?rea 2. Contudo, ao compararmos a ?rea 1 com a ?rea 2 se observa um comportamento diferencial, ao longo do desenvolvimento dos jovens na concentra??o plasm?tica de triglicer?deos, HDL, VLDL e prote?nas totais; os demais par?metros analisados (glicose, lip?dios totais, colesterol, LDL, glicerol e ?cido ?rico) n?o apresentam um comportamento diferencial. Nos adultos houve diferen?a nos n?veis de corticosterona nas f?meas da ?rea 2, mas em ambos os sexos e localidades observamos uma tend?ncia de diminui??o dos n?veis hormonais ao longo do per?odo reprodutivo. Os resultados mostraram diferen?as nos n?veis de testosterona entre os machos e as f?meas da ?rea 1 quando comparadas ? ?rea 2 durante o per?odo de estudo; por?m, entre os per?odos da esta??o reprodutiva em cada localidade houve diferen?as somente nas f?meas.Na ?rea 1, o per?odo reprodutivo foi cerca de 2 vezes menor que na ?rea 2 e as f?meas apresentaram um aumento significativo de todos os metab?litos plasm?ticos, com exce??o do glicerol, j? os machos mostram um aumento da glicose, colesterol, HDL e LDL principalmente no per?odo 3. Na ?rea 1 observamos um aumento gradual dos n?veis de glicose no plasma atingindo valores m?ximos, tanto em machos como em f?meas, no per?odo 3, per?odo caracterizado pela presen?a de comportamentos de defesa e cuidado dos filhotes, sendo tamb?m, o per?odo que antecede a muda das penas de v?o. J? na ?rea 2 n?o foi observada varia??o nos n?veis de metab?litos plasm?ticos, exceto para a glicose em machos e triglicer?deos, glicerol e ?cido ?rico em ambos os sexos. Perfil que talvez possa ser explicado pela maior disponibilidade de alimento e/ou menor competi??o e/ou maior investimento na procura do alimento. Os resultados sugerem que Vanellus chilensis capturados na ?rea 2 apresentam um padr?o adaptativo em rela??o ? a??o humana e as rela??es bi?ticas e abi?ticas desta ?rea. Ao final deste trabalho pode-se concluir que houve diferen?a entre as duas ?reas de estudo, sendo os n?veis de corticosterona, de testosterona, de metab?litos plasm?ticos e a dura??o do per?odo reprodutivo influenciados pela a??o antr?pica.
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Filogenia dos peixes-agulha da familia Belonidae (Atherinomorphae: Beloniformes)Sant?Anna, Vivianne Bernardo de 14 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-14 / Belonidae ? composta por 48 esp?cies de peixes que compartilham o corpo alongado, as nadadeiras dorsal e anal posicionadas posteriormente, nadadeiras p?lvicas com seis raios e as maxilas finas e compridas, com dentes grandes e c?nicos. Apesar da grande homogeneidade morfol?gica, t?cnicas moleculares sugeriram que Belonidae n?o ? monofil?tica. Com o objetivo de testar a monofilia de Belonidae este estudo foi concebido para realizar uma abrangente an?lise filogen?tica de evid?ncia total. Para isto, foi realizada uma an?lise de m?xima parcim?nia sem pesagem diferencial dos caracteres, baseada numa matriz com 257 caracteres morfol?gicos e 4808 pares de bases de sete fragmentos de DNA (nuclear- RAG2, CK e TMO 4C4 e mitocondrial- 12S, 16S, ATPase 6 e 8, Citb) codificados a partir de 104 t?xons terminais. O grupo interno foi composto por todas as esp?cies recentes e f?sseis v?lidas de Belonidae e as popula??es mais representativas de algumas esp?cies que apresentam ampla distribui??o. Para grupo externo foram selecionadas esp?cies de quase todos os g?neros v?lidos de Beloniformes e tr?s representantes da ordem Cyprinodontiformes. A an?lise encontrou nove ?rvores igualmente mais parcimoniosas com 8465 passos (IC= 0,35; IR= 0,67). Nossos resultados corroboram a monofilia da superfam?lia Belonoidea e das fam?lias Exocoetidae, Scomberesocidae e Zenarchopteridae, e refutam a monofilia da superfam?lia Exocoetoidea e das fam?lias Belonidae e Hemiramphidae. Por este motivo, ? aqui proposta uma nova composi??o para a fam?lia Belonidae, com a anexa??o dos g?neros atualmente em Scomberesocidae. Esta nova classifica??o restaura a monofilia de Belonidae, que ? fortemente suportada por 20 sinapomorfias morfol?gicas e 19 moleculares. Em seu novo arranjo, a fam?lia Belonidae est? composta por 14 g?neros distribu?dos em quatro subfam?lias: Beloninae, Platybeloninae, Potamorrhaphinae e Strongylurinae. Todos os g?neros de Belonidae s?o monofil?ticos, a exce??o de Strongylura, que para tornar-se monof?tico deve ter suas esp?cies alocadas em quatro g?neros: Strongylura, Dorybelone e dois g?neros novos. S?o apresentadas diagnoses filogen?ticas para todas as subfam?lias e g?neros, al?m de discutidas hip?teses de evolu??o dos principais caracteres morfol?gicos.
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Estudo filogeogr?fico de Bothrops jararaca (WIED, 1824) baseado no DNA mitocondrial (squamata: serpentes: viperidae)Grazziotin, Felipe Gobbi 18 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-18 / Bothrops jararaca distribui-se na regi?o da Mata Atl?ntica, concentrando-se nos estados do sul e sudeste do Brasil. Possui grande varia??o nos padr?es de desenho e cor, entretanto sua hist?ria evolutiva ? desconhecida. Visando avaliar a variabilidade do gene mitocondrial cyt-b sequenciamos aproximadamente 700pb de 154 exemplares de 96 localidades (abrangendo sete estados brasileiros) mais cinco esp?cimes insulares (duas B. insularis e tr?s B. alcatraz). As rela??es filogen?ticas foram estimadas utilizando tr?s m?todos: M?xima-Parcim?nia; Neighbor-Joining e Maximum-likelihood com seq??ncias de B. atrox e B. erythromelas como grupos externos. Estas an?lises demonstram, com alto suporte, a forma??o de dois clados: um majoritariamente composto de indiv?duos do sudeste (SEC) e outro com indiv?duos do sul (SC). Comparativamente a diversidade m?dia dentro de B. jararaca (2,9%) ? maior que as esp?cies de Bothrops at? o momento avaliadas. SEC possui 30 hapl?tipos e diversidade nucleot?dica de 0,01, SC possui 14 hapl?tipos e diversidade nucleot?dica de 0,007. Nas an?lises baseadas em simula??es de anelamento (SAMOVA) n?o foi poss?vel encontrar o agrupamento com o maior FCT, pois este aumentou em fun??o do n?mero de grupos selecionados. Contudo foram definidos dois grupos populacionais: sudeste e sul, baseado nas ?rvores filogen?ticas e nos networks inferidos utilizando Median-joining e Parcim?nia Estat?stica. Em todas as an?lises os grupos mantiveram-se com apenas dois indiv?duos migrantes, sendo que sua estrutura??o apresentou FST de 0,70 e Nm de 0,21. O limite aproximado da divis?o entre os grupos relaciona-se com o leito do Rio Paranapanema, entretanto n?o existe fundamenta??o para afirmar que este rio tenha sido a barreira para o fluxo g?nico. O tempo de diverg?ncia entre os dois grupos foi estimado entre 3,6 e 1,0 milh?es de anos o que situaria o evento cladog?nico no final do Plioceno e inicio do Peistoceno, per?odo de grandes mudan?as clim?ticas que poderiam ter fragmentado a popula??o ancestral. Os resultados do NCA (Nested Clade Analisys) confirmam uma fragmenta??o passada como explica??o para a estrutura??o entre os dois grandes clados, al?m de fluxo g?nico restrito para a forma??o da maioria dos subclados. An?lises de Aucorrela??o espacial contrariamente indicam com alta signific?ncia uma varia??o clinal, contudo este padr?o poderia ser gerado pela grande diferen?a entre os clados. Testes de neutralidade foram significantes apenas para os subclados do SC, assim como, o padr?o unimodal nas an?lises de mismatch distrution, sugerindo um bottleneck moderado seguido de uma expans?o populacional para SC. As esp?cies insulares: B. alcatraz e B. insularis agrupam-se no SEC e possuem hapl?tipos continentais. Contudo provem de subclados distintos dentro de SEC. Estes dados sugerem que a coloniza??o das ilhas ocorreu a poucos milhares de anos, e podem estar associados a flutua??o do mar durante o Pleistoceno
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Microdermatografia do estrato c?rneo das escamas de Pseudoboini Jenner e Dowling, 1985 (serpentes, colubridae, xenodontinae)Ribeiro, S?ria Lisandra de Barcelos 23 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-23 / Foram analisadas microscopicamente amostras de estratos c?rneos de escamas dorsais de 205 esp?cimes de Pseudoboini Jenner e Dowling, 1985 e Tropidodryas Fitzinger, 1843, e estratos epid?rmicos de Philodryas patagoniensis (Girard, 1857). O objetivo deste estudo foi verificar a exist?ncia de varia??o na micro-ornamenta??o de diferentes tipos de escamas, e descrever os padr?es microdermatogr?ficos dos estratos epid?rmicos (P. patagoniensis) e a micro-ornamenta??o dos diferentes t?xons de Pseudoboini. Com
base nos resultados obtidos, pode-se fazer as seguintes afirma??es quanto ?s varia??es da micro-ornamenta??o dos estratos c?rneos de Pseudoboini: a) varia em cinco por??es
da escama: mediana, apicilar (posterior), lateral, basal (anterior) e fossetas apicilares; b) varia em diferentes regi?es do tronco e nos diferentes tipos de escama; c) n?o apresenta
varia??o ontogen?tica, exceto nas fossetas; d) n?o apresenta dimorfismos sexual. Nos estratos epid?rmicos de P. patagoniensis observou-se aus?ncia de ornamenta??o no
estrato profundo da epiderme e varia??o microdermatogr?fica entre o estrato c?rneo e a ex?via. A micro-ornamenta??o do estrato c?rneo das escamas de esp?cies de Pseudoboini apresentou na por??o mediana padr?o equinado, diferindo entre os t?xons em: rebaixado e proeminente (proeminente pseudocristado, proeminente pseudopapilado e proeminente pregueado). Na por??o apicilar manteve-se o padr?o equinado, com proje??es mais dispersas e menos saliente em rela??o ao substrato, caracterizando o padr?o rebaixado. Na por??o basal observou-se padr?o equinoreticulado, variando irregularmente entre os t?xons. Nas fossetas as
ornamenta??es mostraram-se muito vari?veis, n?o havendo um padr?o espec?fico. A micro-ornamenta??o do estrato c?rneo de Pseudoboini apresentou poucas varia??es,
inter-gen?ricas e inter-espec?ficas significativas.
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Um Estudo Etnobot?nico da Conex?o Homem/Cactaceae no Semi-?rido baianoAndrade, Cassia Tatiana da Silva 04 April 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-04-04 / The use of cacti is one of the most important connexions between humans and plants in the dryland region of Brazil, where they are used as food, medicines and in horticulture amongst many other purposes. There is very little knowledge of this connexion available in a systematically and synthetic form at the moment. Therefore the present study aims to evaluate the literature by using a field study in five municipios in the state of Bahia: Valente, Queimadas, Santaluz, S?o Domingos and Canudos. Informal and semi-structured interviews were carried out with 32 local people. The interviews were tape-recorded and transcribed verbatim. The sample was defined after meeting the possible interviewees ad libitum, causing the increase of information to flow in a 'snow-ball' progression. This method allowed us to reach a level of exhaustive sampling through progressive inclusion of information. The material was herborized, determined by specialists and included in the collection at HUEFS herbarium. The ten species identified as used locally by the 'informants' were determined as: Cereus jamacaru DC., Harrisia adscendens (Guerke) Britton & Rose, Melocactus salvadorensis Werdermann, Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck, Opuntia dillenii (Ker-Gawler) Haworth, Opuntia ficus-indica (L.) Miller Opuntia palmadora Britton & Rose, Pilosocereus catingicola (Guerke) Byles & Rowley, Pilosocereus gounellei (Weber) Byles & Rowley, Pilosocereus tuberculatus (Werdermann) Byles & Rowley. The analysis of the diverse uses allowed us to include them in eight of the connexive types proposed by Marques: ludic, medical, mystic, economic, esthetic, domestic, erotic and trophic. The medical and trophic connections can be subdivided into direct and indirect sub-types. The use categories with largest number of species were trophic indirect [N= 10] and direct [N= 6], and medical direct [N= 7]. Connexions with strong, permanent status were present [e.g. use as hedges - connexion of domestic type; as ornamental plants - connexion of esthetic type; commercialization - economic connexion; 'white sourcery' - mystic type; as medicine - medical type] as weak, residual ones [domestic connexion related to manufacture of doors, windows and other parts of the house]. Some of the data obtained through this research agree with information found in literature, however, many of the uses registered here are original, and point towards new perspectives for the evaluation of the adaptations of the rural population in the Brazilian drylands. / Dentre as conex?es Homem/vegetal no Semi-?rido, destaca-se a conex?o de m?ltiplo uso com cact?ceas, incluindo-as como recursos alimentares, medicinais, ornamentais, etc. N?o existindo nenhum conhecimento abrangente que esteja sinteticamente sistematizado, este trabalho teve por objetivo avaliar criticamente a literatura dispon?vel, com base em um estudo etnobot?nico de campo realizado em cinco munic?pios do semi-?rido baiano: Valente, Queimadas, Santaluz, S?o Domingos e Canudos. Foram feitas entrevistas informais e semi-estruturadas com 32 moradores locais. Seus depoimentos foram registrados em fitas magn?ticas e transcritos verbatim. A amostra foi definida a partir de encontros ad libitum que permitiram um acr?scimo por progress?o em bola de neve e a amostragem foi considerada suficiente com base no efeito de uma inclus?o progressiva que permitiu aplicar o crit?rio de exaustividade. O material bot?nico foi herborizado in loco, identificado por especialista e depositado no herb?rio HUEFS. Foram identificadas taxonomicamente dez esp?cies, as quais, segundo os informantes , t?m utiliza??o local: Cereus jamacaru DC., Harrisia adscendens (Guerke) Britton & Rose, Melocactus salvadorensis Werdermann, Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck, Opuntia dillenii (Ker-Gawler) Haworth, Opuntia ficus-indica (L.) Miller Opuntia palmadora Britton & Rose, Pilosocereus catingicola (Guerke) Byles & Rowley, Pilosocereus gounellei (Weber) Byles & Rowley, Pilosocereus tuberculatus (Werdermann) Byles & Rowley. A an?lise das diversas utiliza??es permitiu enquadr?-las em oito dos tipos conexivos propostos por Marques: l?dico, m?dico, m?stico, econ?mico, est?tico, dom?stico, er?tico e tr?fico. As conex?es do tipo m?dico e tr?fico, s?o enquadr?veis nos subtipos direto e indireto. As categorias de uso que inclu?ram o maior n?mero de esp?cies identificadas foram as correspondentes aos tipos conexivos tr?fico indireto (N= 10) e direto (N=6) e m?dico direto (N= 7). Foram detectadas, tanto conex?es com status de perman?ncia forte (e.g., feitura de cercas vivas - conex?o do tipo dom?stico; ornamenta??o - conex?o do tipo est?tico; comercializa??o - conex?o do tipo econ?mico; simpatia - conex?o do tipo m?stico; preparo de rem?dios conex?o do tipo m?dico) quanto com status de residu?rias fracas (e.g., a conex?o do tipo dom?stico para feitura de portas, janelas, ripas e caibros). Embora alguns dados obtidos estejam de acordo com o j? relatado na literatura, muitos deles s?o originais, o que abre novas perspectivas para uma avalia??o adaptativa das popula??es rurais do Semi-?rido.
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Suscetibilidade in vitro e alterações morfologicas em células melanizadas e não melanizadas na presença de voriconazol, anfotericina B e extrato bruto da folha de P. pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. LandrumFERNANDES, Orionalda Fatima Lisboa 25 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-25 / Diferentes características fenotípicas como formação de cápsula polissacarídica, a expressão de lacase determinando a melanização em substratos fenólicos e produção de enzimas é prováveis fatores de virulência presentes nas espécies do complexo Cryptococcus neoformans. Neste trabalho foi avaliada a espessura da cápsula e da parede celular de isolados de C. neoformans. A atividade da fosfolipase e a suscetibilidade in vitro de C. neoformans à anfotericina B, voriconazol e ao extrato bruto da planta Pimenta pseudocaryophyllus foram também realizados para estes isolados. Os constituintes da célula como cápsula e parede celular foram ainda analisados quando sob a ação dos antifúngicose do extrato bruto da planta. A melanização das células foi obtida usando-se o meio mínimo adicionado de L-DOPA, a produção de fosfolipase foi feita em meio contendo gema de ovo, enquanto a suscetibilidade in vitro do microrganismo foi realizada pelo método de microdiluição em caldo seguindo o protococlo do CLSI. As células extraídas de um meio indutor de cápsula foram submetidas a uma concentração correspondente a 0,5 vezes da CIM obtida no teste de suscetibilidade in vitro, sendo medido o tamanho da cápsula e parede de 30 células de cada isolado e a média destes valores foi calculada. Os valores da espessura da cápsula de isolados de C. neoformans melanizados variaram de 1,20 a 1,90 μm e de 2,63 a 5,12 μm em não melanizados, quando submetidos ao meio de indução de cápsula. Com relação à parede, a variação foi de 0,80 a 1,09 μm em células melanizadas e de 0,40 a 0,49 μm em não melanizadas. A diferença para as medidas de cápsula, como de parede mostrou-se com valores estatisticamente significantes (p <0,05). Todos os isolados de C. neoformans foram capazes de produzir fosfolipase, sendo que os isolados melanizados apresentaram atividade desta enzima em 85,3%, enquanto nos não melanizados o percentual foi de 79,5%. A suscetibilidade do microrganismo melanizado ou não aos antifúngicos e ao extrato da planta mostrou-se equivalente, com a variação de CIM para voriconazol de 0,062-0,125 μg/mL, 0,125-0,5 μg/mL para anfotericina B e de 64 a 128 μg/mL para o extrato bruto de P. pseudocaryophyllus. Os antifúngicos vorioconazol e anfotericina B e extrato bruto de P. pseudocaryophyllus, induziram redução de espessura da cápsula e parede celular de C. neoformans, quando comparados com o controle (ausência do fármaco ou da extrsto de planta) independente da presença ou não da melanina. As alterações verificadas na cápsula e parede celular de C. neoformans neste estudo poderão servir de guias para outras pesquisas direcionadas aos efeitos de antifúngicos na patogenia de criptococose.
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Influ?ncia da aflatoxina B1 sobre a fagocitose de Escherichia coli em galinhas Hubard X HubardCarvalho, Jos? Lu?s de 22 September 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-09-22 / The present thesis was concerned to imnunoassays, carried out in
order to evaluate the aflatoxin interference on the inflammatory mechanisms.
Experiments were done by in vivo procedures. In the in vivo experiments, chickens
(Hubard x Hubard) received 100 μg / g de aflatoxin, 2 hours before infection with
Escherichia coli. The blood clearance of Escherichia coli, was determined by
haemoculture and quantification of the bacteria colonies in tryptose agar medium
at different intervals ( 5, 10, 15, 30, 45, 60, 120 minutes). A significant decrease of
the number of colonies recovering was observed at the 15 minutes period, of aflatoxin-trated chikens. From there on, animals intoxicated with aflatoxin were not
able to eliminate the circulating bacterias.
Aflatoxin-trated chikens, there were detectable a significant decrease
of number of bacteria colonies on the organ, than in the control group.
The per cent of bacterias were found in the spleen and liver, with the
rate of 91.9 % and 7.6 %, respectively.
The results have been shown, aflatoxin to be a micotoxin hepatotoxic
and nephrotoxic. / O presente trabalho foi realizado com o intuito de determinar a
extens?o dos preju?zos causados ao sistema imunit?rio pela aflatoxina. A
modula??o inflamat?ria foi avaliada atrav?s de ensaios in vivo, realizados em aves
Hubard x Hubard, previamente expostos ? aflatoxina (100 μg / g de peso vivo - 2
horas antes da infec??o). Os experimentos in vivo basearam-se na elimina??o
( clearance ) de Escherichia coli (amostra k-12 - FIOCRUZ), apartir de infec??es
experimentais, seguidas de sangria, hemocultivo e contagem do n?mero de
bact?rias circulantes em diferentes intervalos de tempo. Observou-se uma
acentuada diminui??o do n?mero de bact?rias circulantes durante os 15 minutos
de avalia??o no grupo tratado. Apartir de ent?o, os animais intoxicados mostraram-se incapazes de eliminar bact?rias circulantes, evidenciando ter havido
uma supress?o da resposta inflamat?ria.
Nos animais intoxicados, foi dectado uma acentuada diminui??o do
n?mero de bact?rias nos ?rg?os em compara??o com os n?o tratados . O
percentual de bact?rias foi maior no ba?o e f?gado, com uma taxa de 91,9% e
7,6% respectivamente.
Os resultados mostraram a hepatoxicidade e nefrotoxicidade das
aflatoxinas.
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Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) (Mammalia, Perissodactyla) em uma área de floresta subtropical no sul do Brasil : dieta, uso da área e densidade populacionalAffonso , Renato de Oliveira January 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998 / CAPES / Este estudo apresenta uma análise de dados referentes ao uso do habitat,
dieta, dispersão de sementes, e densidade populacional de Tapirus terrestris no
Parque Florestal Estadual do Turvo, localizado em uma área de floresta
subcaducifólia subtropical, na Bacia do Alto Uruguai, no Estado do Rio Grande
do Sul, Brasil. O estudo foi realizado com base na observação de pegadas;
número e localização de trilhas e bolos fecais, ao longo de dois transectos num
total de 910Km percorridos. Frutos de Syagrus romanzoffiana (Arecaceae) foram
os mais consumidos, sendo substituídos somente quando houve disponibilidade
de frutos estacionais como Holocalix balansae (Caesalpiniaceae) e
Campomanesia xanthocarpa (Myrtaceae). Tapirus terrestris é um bom dispersar
para as espécies de frutos consumidos principalmente para Syagrus
romanzoffiana. Encontrou-se uma proporção bem maior de bolos fecais
depositados no solo do que dentro d'água o que favorece a taxa de germinação
das sementes. A disponibilidade de água, de frutos, a presença de caçadores e a
atividade turística parecem ser as maiores razões para as diferenças observadas
quanto ao uso dos habitats e à densidade da espécie entre as diferentes áreas
do Parque. Áreas sujeitas a uma maior visitação turística apresentaram menores
densidades. As densidades calculadas para o Parque, foram mais baixas do que
as observadas para populações amazônicas submetidas à pressão de caça. A
sazonalidade dos recursos alimentares pode estar parcialmente relacionada com
os valores observados para habitats subtropicais. / This study presents an analysis of a data set concerning habitat use, diet,
seed-dispersal role, and density of the lowland tapir (Tapirus terrestris L. )
population from the Parque Florestal Estadual do Turvo in the subtropical forest
of the upper Uruguay river basin, Rio Grande do Sul State, Brazil. The presence
of tapir was determined by following fresh tracks, counting tracks and feaces
found by walking along 910km cumulative transects of trail on roads, and near
creeks. Syagrus romanzoffiana (Arecaceae) was the main fruit in the diet of T.
terrestris, replaced by Holocalix balansae (Caesalpinaceae) and Campomanesia
xanthocarpa (Myrtacea) when available. Viable seeds of this palm were found in
dung piles, suggesting a possible dispersal role of tapirs. The usual deposition of
pile of dungs in non flooded areas may favor the germination of seeds The water
in permanent swamps, the availability of fruits and the presence of hunters seem
to be the main reason for the differences regarding habitat use and density
observed between the studied areas in the Park. The estimated density of Tapirus
terrestris population is below the values observed for hunted areas in Amazonia.
The seasonality of food resources may be partially related to the observed values
for subtropical habitats.
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