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Revisão da seção Virescentia do gênero Batrachospermum (Rhodophyta, Batrachospermales) / Revision of the section Virescentia of the genus Batrachospermum (Batrachospermales, Rhodophyta)

Agostinho, Douglas de Castro [UNESP] 14 February 2017 (has links)
Submitted by DOUGLAS DE CASTRO AGOSTINHO null (douglas_c_agostinho@hotmail.com) on 2017-03-07T20:51:41Z No. of bitstreams: 1 tese (final).pdf: 2822739 bytes, checksum: 990e18e900efd974bfd4b2cd1d404619 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-10T19:08:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 agostinho_dc_dr_sjrp.pdf: 2822739 bytes, checksum: 990e18e900efd974bfd4b2cd1d404619 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-10T19:08:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 agostinho_dc_dr_sjrp.pdf: 2822739 bytes, checksum: 990e18e900efd974bfd4b2cd1d404619 (MD5) Previous issue date: 2017-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A seção Virescentia do gênero Batrachospermum corresponde a espécies com aparência esverdeada e verticilos bem desenvolvidos, carposporófitos grandes produzidos isoladamente ou em pares e inseridos no eixo principal, ramos carpogoniais retos e curtos originados das células pericentrais ou células fasciculares proximais, e carpogônio com tricogínios alongados e pedicelados. O presente estudo teve como objetivo inferir as relações filogenéticas, bem como os limites de variação intra e interespecífico das espécies da seção Virescentia com base na análise morfológica e molecular, utilizando caracteres diagnósticos atualmente aceitos e dois marcadores moleculares: gene plastidial que codifica a subunidade grande da RUBISCO (rbcL – 1.282 pares de base, pb) e as regiões de “barcode” (664 pb) e “mini-barcode” (246 pb) do gene mitocondrial que codifica a subunidade 1 da citocromo c oxidase (cox1). Foram analisadas amostras provenientes das regiões biogeográficas neotropical, neártica e paleártica, além de exsicatas dos espécimes-tipo da seção provenientes do Herbário PC (Paris, França) e exsicatas de espécimes do Brasil e Japão. Análises baseadas nas sequências de rbcL, cox1 e “mini-barcode” foram congruentes, indicando níveis de divergência suficientes para distinguir espécies dentro da seção. Análises moleculares revelaram a seção Virescentia como monofilética e evidenciaram clados bem definidos, com nítida repartição biogeográfica e associados a uma divergência relativamente alta nas sequências entre estes grupos, o que sugere que as amostras das diferentes regiões do globo correspondem a, pelo menos, cinco espécies distintas: B. viride-brasiliense, B. vogesiacum, B. helminthosum, Batrachospermum sp.1 e Batrachospermum sp.2. O exame dos tipos nomenclaturais, bem como de amostras críticas na história do grupo, permitiu reconhecer dez espécies para a seção Virescentia com base em caracteres morfológicos diagnósticos e distribuição biogeográfica: B. bakarense, B. crispatum, B. gombakense, B. gulbenkianum, B. transtaganum, B. helminthosum, B. viride-brasiliense, B. vogesiacum, Batrachospermum sp.1 e Batrachospermum sp.2.
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Molecular and morphological characterisation of digeneans of the family Strigeidae Railliet, 1919 from Iceland

MAZANEC, Hynek January 2018 (has links)
This study applies molecular and morphological procedures to identify larval and adult stages of trematodes of the family Strigeidae in Iceland. Intermediate hosts (snails and fishes) and definitive host (birds) from 11 freshwater lakes were sampled and examined for the presence of trematodes. Recovered species were subjected to study of morphology, sequencing and phylogenetic analyses. A total of seven species of three genera were identified via phylogenetical analyses based on mitochondrial (cox1) and nuclear (28S) sequences, and morphological data. The life-cycle of Apatemon gracilis was fully elucidated in Iceland, and those of Australapatemon burti and Australapatemon minor in part (cercariae and adults). The relationship of Cotylurus sp. 'Lin. 1I' and Cotylurus sp. 'Lin. 2I' could not be resolved.
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Filogenia molecular e diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) na costa brasileira / Molecular phylogeny and diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from the Brasilian coast.

Silva, Fabio Nauer da 05 November 2013 (has links)
O presente trabalho utiliza marcadores moleculares para auxiliar na caracterização e filogenia das espécies de macroalgas vermelhas do gênero Hypnea na costa do Brasil. O gênero Hypnea Lamouroux (1813) apresenta cerca de 67 espécies descritas e possui distribuição geográfica em águas quentes ao redor do mundo. Além disso, o gênero possui grande importância econômica e ecológica, como fonte de alimento e produção industrial de carragenana. Porém, a identificação das espécies de Hypnea com base exclusivamente em dados morfológicos é dificultada em virtude da plasticidade fenotípica presente no grupo, de sua morfologia relativamente simples e da ampla distribuição geográfica de suas espécies. Em vista disso, utilizamos a técnica de \"DNA barcoding\" que permite a análise de um grande número de amostras. Neste trabalho foram utilizados dois \"DNA barcodes\" (a região 5\' do gene mitocondrial cox1 e o \"universal plastid amplicon\" UPA), e para as análises filogenéticas foi utilizado o gene plastidial rbcL. Além disso, estudos morfológicos foram feitos a fim de delimitar o real valor dos caracteres morfo-anatômicos citados na literatura para a separação de espécies do gênero Hypnea. Ao todo, foram obtidas 230 amostras brasileiras de Hypnea, provenientes de 11 estados brasileiros, e 10 amostras de outros países. Um total de 367 sequências de marcadores moleculares foi obtido neste trabalho. Confirmamos a ocorrência de nove espécies para o gênero: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 e Hypnea sp. 4. As amostras coletadas e previamente identificadas em campo como H. cornuta revelaram-se, pelos estudos da biologia molecular, serem \"H. stellulifera\". As espécies H. musciformis, H. nigrescens, H. valentiae foram consideradas variações morfológicas de uma mesma espécie, denominada de \"H. musciformis\". A identificação das espécies com base apenas em características morfológicas mostrou-se insatisfatória, devido principalmente a plasticidade fenotípica presente no grupo, além da existência de espécies com morfologias convergentes. A técnica de \"DNA barcode\", principalmente com relação ao marcador cox1, mostrou-se essencial na identificação e delimitação das espécies, revelando cenários que passariam despercebidos com o uso apenas da morfologia / This study uses molecular markers to aid in the characterization and phylogeny of species of the genus Hypnea, a red macroalgae, on the coast of Brazil. The genus Hypnea Lamouroux (1813) presents about 67 described species and has geographical distribution in warm waters around the world. Furthermore, the genus has great economic and ecological importance as a source of food and industrial production of carrageenan. However, the identification of the species of Hypnea based solely on morphological data is difficult due to phenotypic plasticity present in this group, its relatively simple morphology and broad geographical distribution of its species. In view of this, we use the technique of \"DNA barcoding\" that allows the analysis of a large number of samples. In this work we used two \"DNA barcodes\" (the 5 \'region of the mitochondrial gene cox1 and universal plastid amplicon UPA), and for phylogenetic analysis the plastid gene rbcL was used. In addition, morphological studies were made in order to delimit the actual value of morpho-anatomical caracters cited in the literature for the separation of species of Hypnea. Altogether, 230 Hypnea samples were obtained from 11 Brazilian states, and 10 samples from other countries. A total of 367 sequences of molecular markers were obtained in this study. We confirm the occurrence of nine species of the genus: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", \"H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 and Hypnea sp. 4. Samples collected in the field and previously identified as H. cornuta based on molecular data, proved to be \"H. stellulifera\". The species H. musciformis, H. nigrescens and H. valentiae were considered morphological variations of the same species, named \"H. musciformis\". The identification of species based on morphological characteristics proved unsatisfactory, mainly due to phenotypic plasticity in this group and the existence of species with convergent morphologies. The technique of \"DNA barcode\", especially with respect to cox1 marker, was essential for the identification and definition of species, revealing scenarios that would go unnoticed by using only morphology
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Relações morfométricas e genética populacional de Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) / Morphometric relationships and population genetics of Culex quinquefasciatus

Morais, Sirlei Antunes de 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Culex (Culex) quinquefasciatus Say 1823 tem distribuição expansiva em aglomerados humanos e é vetor em ciclos de transmissão de agentes patogênicos, como filarídeos e arbovírus. Taxonomicamente, essa espécie está dentro do subgrupo pipiens, cuja principal característica é a similaridade morfológica dos seus integrantes. Este estudo objetivou caracterizar genética e morfologicamente espécies Cx. quinquefasciatus de dez localidades brasileiras e da região da bacia do Prata, na Argentina. Métodos. Para análises morfológicas foram utilizados valores morfométricos das veias alares de fêmeas e a razão DV/D do edeago, na genitália de machos adultos. Para testes genéticos foram sequenciados os genes mitocondriais cox1 e nd4, clonados fragmentos do segundo espaçador ribossomal ITS2 e analisado o padrão de bandas eletroforéticas do segundo intron do lócus da Acetilcolinesterase (ace2). Resultados. A forma das veias alares de fêmeas agrega dois principais grupos, um com mosquitos do Brasil e outro de La Plata, tendo este último maior variança interna. Esses dados estão relacionados à distribuição encontrada no fragmento ace2, que indica La Plata como área de hibridação entre Cx. quinquefasciatus e Cx. pipiens. Os valores de tamanho da asa apresentam três principais agrupamentos. Um deles em áreas ao norte do Brasil, outro no sudeste e sul, e outro na Argentina. O mesmo ocorre com a razão DV/D da genitália masculina. Os dados de sequências de bases do gene cox1 apresentam polimorfismos, com baixa diversidade e agrupamento populacional na região Sul do Brasil. Os SNPs encontrados são silenciosos, pois não apresentam modificação na estrutura da proteína produzida. O gene nd4 é idêntico em todas as amostras. Esses fragmentos sugerem características de homoplasmia em Cx. quinquefasciatus. O espaçador ITS2 mostrou variedade de polimorfismos, por eventos intra-genômicos de inserção, deleção, translocação e transição de bases. Porém, esses eventos são sincrônicos em populações de diferentes áreas geográficas; assim como, mostra pouca variação nas estruturas dos transcritos RNAr. Por outro lado, os dados ITS2 apontam a segregação de um trinucleotídeo GTC, em mosquitos de La Plata, caracterizando essa área como de isolamento geográfico de mosquitos do complexo pipiens. Conclusão. A espécie Cx. quinquefasciatus possui baixa diversidade genética e morfológica, duas linhagens mitocondriais no Brasil e mosquitos de origem híbrida com Cx. pipiens na Bacia do Prata, na Argentina / Objective. The Culex (Culex) quinquefasciatus Say 1823 is widely distributed in human settlements, and is a vector in the transmission cycles of pathogens such as arboviruses and filarids. This species belongs to Cx pipiens complex, whose main characteristic is the morphologic similarity of their species. This study aimed to characterize genetic and morphological Cx quinquefasciatus species from different regions of Brazil and La Plata, Argentina. Methods. Were used morphometric values of wing veins of females and the DV/D ratio of aedeagus in adult male genitalia. For genetic testing were sequenced mitochondrial cox1 and nd4 genes, cloned fragments of ribosomal ITS2 spacer and examined the pattern of electrophoretic bands of the second intron of Acetylcholinesterase (ace2) locus. Results. The shape of the wing veins of female aggregates two main groups, one with mosquitoes of the Brazil and one from La Plata, the latter having greater internal variance. These data are related to the distribution found in ace2 fragment, which indicates La Plata as hybridization area between Cx. pipiens and Cx. quinquefasciatus. The values of wing size form a geographical cline, with three main groupings. One of these areas in the north of Brazil other in the southeast and south, and another in Argentina. The same happens with reason DV/D of the male genitalia. Sequence data bases have cox1 gene polymorphisms with low diversity and clustering of population in southern Brazil. The cox1 SNPs found are trace, because it does not show modification in the structure of the protein produced. The nd4 gene is identical in all samples. These fragments suggest homoplasmic features in Cx. quinquefasciatus. ITS2 showed polymorphisms and intragenomic events by insertion, deletion, translocation and transition bases. However, these events are synchronous in populations from different geographic areas and shows little variation in the structures of rRNA transcripts. Moreover, the data indicate ITS2 segregation of a trinucleotide GTC in mosquitoes from La Plata, featuring this area as the geographic isolation of the subgroup pipiens mosquitoes. Conclusion. Cx quinquefasciatus species has low genetic and morphological diversity, two mitochondrial lineages in Brazil and mosquitoes of hybrid origin with Cx pipiens in La Plata, Argentina
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Relações morfométricas e genética populacional de Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) / Morphometric relationships and population genetics of Culex quinquefasciatus

Sirlei Antunes de Morais 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Culex (Culex) quinquefasciatus Say 1823 tem distribuição expansiva em aglomerados humanos e é vetor em ciclos de transmissão de agentes patogênicos, como filarídeos e arbovírus. Taxonomicamente, essa espécie está dentro do subgrupo pipiens, cuja principal característica é a similaridade morfológica dos seus integrantes. Este estudo objetivou caracterizar genética e morfologicamente espécies Cx. quinquefasciatus de dez localidades brasileiras e da região da bacia do Prata, na Argentina. Métodos. Para análises morfológicas foram utilizados valores morfométricos das veias alares de fêmeas e a razão DV/D do edeago, na genitália de machos adultos. Para testes genéticos foram sequenciados os genes mitocondriais cox1 e nd4, clonados fragmentos do segundo espaçador ribossomal ITS2 e analisado o padrão de bandas eletroforéticas do segundo intron do lócus da Acetilcolinesterase (ace2). Resultados. A forma das veias alares de fêmeas agrega dois principais grupos, um com mosquitos do Brasil e outro de La Plata, tendo este último maior variança interna. Esses dados estão relacionados à distribuição encontrada no fragmento ace2, que indica La Plata como área de hibridação entre Cx. quinquefasciatus e Cx. pipiens. Os valores de tamanho da asa apresentam três principais agrupamentos. Um deles em áreas ao norte do Brasil, outro no sudeste e sul, e outro na Argentina. O mesmo ocorre com a razão DV/D da genitália masculina. Os dados de sequências de bases do gene cox1 apresentam polimorfismos, com baixa diversidade e agrupamento populacional na região Sul do Brasil. Os SNPs encontrados são silenciosos, pois não apresentam modificação na estrutura da proteína produzida. O gene nd4 é idêntico em todas as amostras. Esses fragmentos sugerem características de homoplasmia em Cx. quinquefasciatus. O espaçador ITS2 mostrou variedade de polimorfismos, por eventos intra-genômicos de inserção, deleção, translocação e transição de bases. Porém, esses eventos são sincrônicos em populações de diferentes áreas geográficas; assim como, mostra pouca variação nas estruturas dos transcritos RNAr. Por outro lado, os dados ITS2 apontam a segregação de um trinucleotídeo GTC, em mosquitos de La Plata, caracterizando essa área como de isolamento geográfico de mosquitos do complexo pipiens. Conclusão. A espécie Cx. quinquefasciatus possui baixa diversidade genética e morfológica, duas linhagens mitocondriais no Brasil e mosquitos de origem híbrida com Cx. pipiens na Bacia do Prata, na Argentina / Objective. The Culex (Culex) quinquefasciatus Say 1823 is widely distributed in human settlements, and is a vector in the transmission cycles of pathogens such as arboviruses and filarids. This species belongs to Cx pipiens complex, whose main characteristic is the morphologic similarity of their species. This study aimed to characterize genetic and morphological Cx quinquefasciatus species from different regions of Brazil and La Plata, Argentina. Methods. Were used morphometric values of wing veins of females and the DV/D ratio of aedeagus in adult male genitalia. For genetic testing were sequenced mitochondrial cox1 and nd4 genes, cloned fragments of ribosomal ITS2 spacer and examined the pattern of electrophoretic bands of the second intron of Acetylcholinesterase (ace2) locus. Results. The shape of the wing veins of female aggregates two main groups, one with mosquitoes of the Brazil and one from La Plata, the latter having greater internal variance. These data are related to the distribution found in ace2 fragment, which indicates La Plata as hybridization area between Cx. pipiens and Cx. quinquefasciatus. The values of wing size form a geographical cline, with three main groupings. One of these areas in the north of Brazil other in the southeast and south, and another in Argentina. The same happens with reason DV/D of the male genitalia. Sequence data bases have cox1 gene polymorphisms with low diversity and clustering of population in southern Brazil. The cox1 SNPs found are trace, because it does not show modification in the structure of the protein produced. The nd4 gene is identical in all samples. These fragments suggest homoplasmic features in Cx. quinquefasciatus. ITS2 showed polymorphisms and intragenomic events by insertion, deletion, translocation and transition bases. However, these events are synchronous in populations from different geographic areas and shows little variation in the structures of rRNA transcripts. Moreover, the data indicate ITS2 segregation of a trinucleotide GTC in mosquitoes from La Plata, featuring this area as the geographic isolation of the subgroup pipiens mosquitoes. Conclusion. Cx quinquefasciatus species has low genetic and morphological diversity, two mitochondrial lineages in Brazil and mosquitoes of hybrid origin with Cx pipiens in La Plata, Argentina
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Filogenia molecular e diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) na costa brasileira / Molecular phylogeny and diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from the Brasilian coast.

Fabio Nauer da Silva 05 November 2013 (has links)
O presente trabalho utiliza marcadores moleculares para auxiliar na caracterização e filogenia das espécies de macroalgas vermelhas do gênero Hypnea na costa do Brasil. O gênero Hypnea Lamouroux (1813) apresenta cerca de 67 espécies descritas e possui distribuição geográfica em águas quentes ao redor do mundo. Além disso, o gênero possui grande importância econômica e ecológica, como fonte de alimento e produção industrial de carragenana. Porém, a identificação das espécies de Hypnea com base exclusivamente em dados morfológicos é dificultada em virtude da plasticidade fenotípica presente no grupo, de sua morfologia relativamente simples e da ampla distribuição geográfica de suas espécies. Em vista disso, utilizamos a técnica de \"DNA barcoding\" que permite a análise de um grande número de amostras. Neste trabalho foram utilizados dois \"DNA barcodes\" (a região 5\' do gene mitocondrial cox1 e o \"universal plastid amplicon\" UPA), e para as análises filogenéticas foi utilizado o gene plastidial rbcL. Além disso, estudos morfológicos foram feitos a fim de delimitar o real valor dos caracteres morfo-anatômicos citados na literatura para a separação de espécies do gênero Hypnea. Ao todo, foram obtidas 230 amostras brasileiras de Hypnea, provenientes de 11 estados brasileiros, e 10 amostras de outros países. Um total de 367 sequências de marcadores moleculares foi obtido neste trabalho. Confirmamos a ocorrência de nove espécies para o gênero: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 e Hypnea sp. 4. As amostras coletadas e previamente identificadas em campo como H. cornuta revelaram-se, pelos estudos da biologia molecular, serem \"H. stellulifera\". As espécies H. musciformis, H. nigrescens, H. valentiae foram consideradas variações morfológicas de uma mesma espécie, denominada de \"H. musciformis\". A identificação das espécies com base apenas em características morfológicas mostrou-se insatisfatória, devido principalmente a plasticidade fenotípica presente no grupo, além da existência de espécies com morfologias convergentes. A técnica de \"DNA barcode\", principalmente com relação ao marcador cox1, mostrou-se essencial na identificação e delimitação das espécies, revelando cenários que passariam despercebidos com o uso apenas da morfologia / This study uses molecular markers to aid in the characterization and phylogeny of species of the genus Hypnea, a red macroalgae, on the coast of Brazil. The genus Hypnea Lamouroux (1813) presents about 67 described species and has geographical distribution in warm waters around the world. Furthermore, the genus has great economic and ecological importance as a source of food and industrial production of carrageenan. However, the identification of the species of Hypnea based solely on morphological data is difficult due to phenotypic plasticity present in this group, its relatively simple morphology and broad geographical distribution of its species. In view of this, we use the technique of \"DNA barcoding\" that allows the analysis of a large number of samples. In this work we used two \"DNA barcodes\" (the 5 \'region of the mitochondrial gene cox1 and universal plastid amplicon UPA), and for phylogenetic analysis the plastid gene rbcL was used. In addition, morphological studies were made in order to delimit the actual value of morpho-anatomical caracters cited in the literature for the separation of species of Hypnea. Altogether, 230 Hypnea samples were obtained from 11 Brazilian states, and 10 samples from other countries. A total of 367 sequences of molecular markers were obtained in this study. We confirm the occurrence of nine species of the genus: H. cervicornis, \"H. flexicaulis\", \"H. musciformis\", \"H. spinella, \"H. stellulifera\", Hypnea sp. 1, Hypnea sp. 2, Hypnea sp. 3 and Hypnea sp. 4. Samples collected in the field and previously identified as H. cornuta based on molecular data, proved to be \"H. stellulifera\". The species H. musciformis, H. nigrescens and H. valentiae were considered morphological variations of the same species, named \"H. musciformis\". The identification of species based on morphological characteristics proved unsatisfactory, mainly due to phenotypic plasticity in this group and the existence of species with convergent morphologies. The technique of \"DNA barcode\", especially with respect to cox1 marker, was essential for the identification and definition of species, revealing scenarios that would go unnoticed by using only morphology
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Diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) do estado de São Paulo baseada em marcadores moleculares e morfologia / Diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from São Paulo State, based on molecular markers and morphology

Guimarães, Natália Rodrigues 13 September 2011 (has links)
O gênero Hypnea J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), com cerca de 67 espécies descritas, apresenta ampla distribuição geográfica pelas costas marinhas de águas quentes ao redor do mundo. Algumas espécies de Hypnea são usadas para a produção de carragenanas, hidrocolóides de grande importância na indústria atual. A taxonomia do gênero é bastante problemática e a identificação das espécies é complicada devido a uma morfologia relativamente simples que muitas vezes é influenciada pelas condições do habitat onde se encontram. Apesar das revisões regionais já realizadas, o número certo de espécies e o status de algumas delas permanece em dúvida. Estudos moleculares já foram realizados com o gênero Hypnea principalmente para região da Ásia. A técnica do \"DNA barcoding\" tem sido testada em Rhodophyta com sucesso para identificação rápida de espécies, utilizando a região 5´ do gene mitocondrial da citocromo c oxidase subunidade I, o marcador cox1. Outro marcador recentemente testado como \"DNA barcode\" é o domínio V do gene plastidial 23S, o marcador UPA. Além destes, o marcador plastidial rbcL tem sido utilizado como ferramenta para estudos filogenéticos do gênero Hypnea. No presente trabalho, foram sequenciadas para o marcador cox1, 49 amostras provenientes do no litoral do estado de São Paulo, uma amostra proveniente do estado do Rio de Janeiro e cinco amostras mantidas em cultura provenientes dos litorais dos estados de São Paulo e Espírito Santo. Foram identificados seis grupos taxonômicos diferentes segundo o marcador cox1. Representantes de cada um desses grupos foram sequenciados para os marcadores UPA e rbcL. A divergência interespecífica encontrada entre as amostras sequenciadas neste estudo para o marcador cox1 foi 62 - 100 pb (10,1 - 16,3%); para o marcador UPA foi 9 - 16 pb (2,5-4,4%) e para o marcador rbcL foi 42 - 88 pb (3,2 - 6,7%). As divergências intraespecíficas das amostras obtidas neste estudo foram, 0 - 5 pb (0 - 0,9 %) para o marcador cox1, 0 - 1pb (0 - 0,3%) para o marcador UPA e 0 - 6 pb (0 - 0,5%) para o marcador rbcL. As divergências observadas corroboram a existência de seis entidades taxonômicas diferentes. Após análise da morfologia e comparação com sequências disponíveis no GenBank as espécies do gênero Hypnea foram nomeadas como: H. cervicornis, H.flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp.1 e Hypnea sp.2. Sendo a espécie Hypnea flexicaulis a primeira citação para o Oceano Atlântico. Baseado nos estudos moleculares e morfológicos, concluímos que a espécie H. nigrescens, anteriormente citada para o Estado de São Paulo, é na verdade uma variação morfológica de H. musciformis. Ainda, concluímos que as espécies de H. cervicornis e H. spinella não devem ser colocadas em sinonímia uma vez que suas características morfológicas e as diferenças nas sequências obtidas através dos três marcadores utilizados mostram que são duas espécies distintas / The genus J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), comprises 67 described species, has a wide geographical distribution on the tropical shores around the world. Some species of Hypnea are used for the production of carrageenan, hydrocolloids of great importance in today´s industry. The taxonomy of the genus is very problematic and Hypnea species identification is complicated by a relatively simple morphology that is often influenced by the conditions of the habitat. Although some regional reviews have been carried out, the right number of species and the status of some species remain in doubt. Molecular studies have been carried out mainly dealing with species from Asia. The technique of \"DNA barcoding\" has been successfully tested in Rhodophyta for rapid identification of species using the 5 \'region of the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I, the marker cox1. Recently, another marker tested as \"DNA barcode\" is the domain V of the plastidial 23S gene, the marker UPA. In addition, the plastidial marker rbcL has been used as a tool for phylogenetic studies of the genus Hypnea. In this study, were sequenced for the marker cox1, 49 samples from the coast of São Paulo State, a sample from the State of Rio de Janeiro and five samples maintained in culture from the coastal states from the States of São Paulo and Espirito Santo. We identified six different taxonomic groups according to the marker cox1. Representatives of each of these groups were sequenced for the UPA and rbcL markers. The divergence found among the cox1 sequences in this study was from 62 to 100 bp (10.1 - 16.3%), for the UPA marker was from 9 to 16 bp (2.5 to 4.4%), and for the rbcL marker was 42 to 88 bp (3.2 - 6.7%). The intraspecific divergences for the samples sequenced in this study were 0-5 bp (0 -0.9%) for the cox1, 0-1 bp (0 - 0.3%) for the UPA and 0-6 bp (0 - 0.5%) for the rbcL. The observed divergences for the three molecular markers confirm the existence of six different taxonomic entities. After analysis of the morphology and comparison with sequences available in GenBank for the genus Hypnea these taxonomic entities were named as: H. cervicornis, H. flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp. 1 and sp2. As the species Hypnea flexicaulis this is the first citation to the Atlantic Ocean. Based on morphological and molecular studies, we conclude that the species H.nigrescens, quoted earlier for the State of São Paulo, is actually a morphological variation of H. musciformis. Still, we conclude that the species H. cervicornis and H.spinella should not be placed in synonymy since its morphological characteristics and differences in the sequences obtained from the three molecular markers show that they are two distinct species
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Diversidade de macroalgas da Baía do Almirantado, ilha Rei George, Península Antártica, baseada em 'DNA barcoding' e outros marcadores moleculares / Macroalgae diversity of admiralty bay, King George Island, Antarctic Peninsula based on DNA Barcoding and other molecular markers

Medeiros, Amanda da Silva 22 October 2013 (has links)
Baseado em estudos morfológicos, as macroalgas marinhas da Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Península Antártica) estão representadas por 55 táxons, sendo 30 Rhodophyta, 16 Phaeophyceae e 9 Chlorophyta. Recentemente foi proposta a utilização de 'DNA barcode' para uma rápida e acurada identificação de espécies de macroalgas. Sendo a região 5\' do gene mitocondrial cox 1utilizado para identificação de algas vermelhas e pardas; o gene plastidial tufA utilizado na identificação de algas verdes; e o domínio V do gene 23S rRNA - UPA, universal plastid amplicon, utilizado na identificação de organismos fotossintetizantes. O objetivo desse trabalho foi obter sequências do tipo 'DNA barcodes' e de outros marcadores filogenéticos para a formação do primeiro banco de dados moleculares para as macroalgas da Baía do Almirantado, Antártica. Cerca de 100 espécimes de macroalgas foram coletados, em diversos pontos da baía, durante as OPERANTARes XXV e XXIX, que ocorreram durante dezembro de 2006 a junho de 2007 e dezembro de 2010 a janeiro de 2011, respectivamente. No presente trabalho, foi obtido um total de 209 sequências, cobrindo 29 espécies das 55 citadas para o local, sendo que 157 sequências são para marcadores moleculares do tipo 'DNA barcode', das quais 95 sequências são para o marcador do cloroplasto UPA, 39 sequências para o marcador mitocondrial cox1 e 23 sequências para o tufA. As sequências consenso dos 'DNA barcodes' foram submetidas à análise de distância para determinar os agrupamentos genéticos. Após a análise dos agrupamentos obtidos para os 'DNA barcodes', foram selecionados espécimes, representando cada táxon, para o sequenciamento dos marcadores filogenéticos rbcL, SSU ou ITS totalizando 52 sequências. Neste estudo, foram obtidos dados moleculares para 8 espécies de Chlorophyta, 9 espécies de Phaeophyceae e 14 espécies de Rhodophyta. Entre as espécies de Chlorophyta, Prasiola sp. e Protomonostroma rosulatum (citada anteriormente como P. undulatum), de Phaeophyceae Chordaria linearis e as Rhodophyta Acanthococcus antarticus, Plumariopsis peninsularis e Callophyllis sp. (citada anteriormente como Callophyllis atrosanguinea) são novas citações para a Baía do Almirantado. Sendo que a espécie Callophyllis sp. é possivelmente uma nova espécie. Outras duas espécies previamente citadas, baseado nos resultados moleculares, não ocorrem no local, Desmarestia chordalis e Pyropia woolhousiae. Com os resultados obtidos neste trabalho o número de espécies que ocorrem na Baía do Almirantado passa a 57 táxons / Based on morphological studies, the marine macroalgae of Admiralty Bay ( King George Island , Antarctic Peninsula ) are represented by 55 taxa: 30 Rhodophyta, 16 Phaeophyceae and 9 Chlorophyta. It was recently proposed the use of DNA barcodes for quick and accurate identification of seaweeds. The 5\' end region of mitochondrial cox1 gene is used to identify brown and red algae, the plastid gene tufA is used in identifying green algae, and the V domain of the 23S rRNA gene - UPA universal plastid amplicon is used to identify photosynthetic organisms in general. The aim of this study was to obtain sequences of DNA barcodes and other phylogenetic markers for the formation of the first molecular database for macroalgae of Admiralty Bay, Antarctica. About 100 specimens of macroalgae were collected at various points of the bay during the OPERANTARs XXV and XXIX , which occurred during December 2006 to June 2007 and December 2010 and January 2011 respectively. In this study, we obtained a total of 209 sequences, covering 29 of the 55 species cited for the site. Of those 157 sequences are DNA barcodes, of which 95 are for the marker sequences of chloroplast UPA, 39 sequences for the mitochondrial markercox1 and 23 sequences for the tufA. The consensus sequences of the DNA barcodes were subjected to distance analysis to determine the genetic groupings.After analyzing the clusters obtained for the DNA barcodes, specimens representing each taxon were selected to the sequencing of phylogenetic markers rbcL, SSU and/or ITS sequences totaling 52 sequences for those markers. In this study, molecular data were obtained for 8 species of Chlorophyta , 9 species of Phaeophyceae and 14 species of Rhodophyta. Among the Chlorophyta species, Prasiola sp. and Protomonostroma rosulatum> (previously cited as P. undulatum), the Phaeophyceae Chordaria linearis and the Rhodophyta Acanthococcus antarticus, Plumariopsis peninsularis and Callophyllis sp. (previously cited as Callophyllis atrosanguinea) are new records for the Admiralty Bay. And the species Callophyllis sp. is possibly a new species. Other two species previously mentioned, based on molecular results, Desmarestia chordalis and Pyropia woolhousiae do not occur at the site. With the results obtained in this work the number of species that occur in Admiralty Bay are of 57 taxa.
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Diversidade do gênero Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) do estado de São Paulo baseada em marcadores moleculares e morfologia / Diversity of the genus Hypnea (Gigartinales, Rhodophyta) from São Paulo State, based on molecular markers and morphology

Natália Rodrigues Guimarães 13 September 2011 (has links)
O gênero Hypnea J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), com cerca de 67 espécies descritas, apresenta ampla distribuição geográfica pelas costas marinhas de águas quentes ao redor do mundo. Algumas espécies de Hypnea são usadas para a produção de carragenanas, hidrocolóides de grande importância na indústria atual. A taxonomia do gênero é bastante problemática e a identificação das espécies é complicada devido a uma morfologia relativamente simples que muitas vezes é influenciada pelas condições do habitat onde se encontram. Apesar das revisões regionais já realizadas, o número certo de espécies e o status de algumas delas permanece em dúvida. Estudos moleculares já foram realizados com o gênero Hypnea principalmente para região da Ásia. A técnica do \"DNA barcoding\" tem sido testada em Rhodophyta com sucesso para identificação rápida de espécies, utilizando a região 5´ do gene mitocondrial da citocromo c oxidase subunidade I, o marcador cox1. Outro marcador recentemente testado como \"DNA barcode\" é o domínio V do gene plastidial 23S, o marcador UPA. Além destes, o marcador plastidial rbcL tem sido utilizado como ferramenta para estudos filogenéticos do gênero Hypnea. No presente trabalho, foram sequenciadas para o marcador cox1, 49 amostras provenientes do no litoral do estado de São Paulo, uma amostra proveniente do estado do Rio de Janeiro e cinco amostras mantidas em cultura provenientes dos litorais dos estados de São Paulo e Espírito Santo. Foram identificados seis grupos taxonômicos diferentes segundo o marcador cox1. Representantes de cada um desses grupos foram sequenciados para os marcadores UPA e rbcL. A divergência interespecífica encontrada entre as amostras sequenciadas neste estudo para o marcador cox1 foi 62 - 100 pb (10,1 - 16,3%); para o marcador UPA foi 9 - 16 pb (2,5-4,4%) e para o marcador rbcL foi 42 - 88 pb (3,2 - 6,7%). As divergências intraespecíficas das amostras obtidas neste estudo foram, 0 - 5 pb (0 - 0,9 %) para o marcador cox1, 0 - 1pb (0 - 0,3%) para o marcador UPA e 0 - 6 pb (0 - 0,5%) para o marcador rbcL. As divergências observadas corroboram a existência de seis entidades taxonômicas diferentes. Após análise da morfologia e comparação com sequências disponíveis no GenBank as espécies do gênero Hypnea foram nomeadas como: H. cervicornis, H.flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp.1 e Hypnea sp.2. Sendo a espécie Hypnea flexicaulis a primeira citação para o Oceano Atlântico. Baseado nos estudos moleculares e morfológicos, concluímos que a espécie H. nigrescens, anteriormente citada para o Estado de São Paulo, é na verdade uma variação morfológica de H. musciformis. Ainda, concluímos que as espécies de H. cervicornis e H. spinella não devem ser colocadas em sinonímia uma vez que suas características morfológicas e as diferenças nas sequências obtidas através dos três marcadores utilizados mostram que são duas espécies distintas / The genus J.V. Lamouroux (1813) (Cystocloniaceae, Gigartinales), comprises 67 described species, has a wide geographical distribution on the tropical shores around the world. Some species of Hypnea are used for the production of carrageenan, hydrocolloids of great importance in today´s industry. The taxonomy of the genus is very problematic and Hypnea species identification is complicated by a relatively simple morphology that is often influenced by the conditions of the habitat. Although some regional reviews have been carried out, the right number of species and the status of some species remain in doubt. Molecular studies have been carried out mainly dealing with species from Asia. The technique of \"DNA barcoding\" has been successfully tested in Rhodophyta for rapid identification of species using the 5 \'region of the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I, the marker cox1. Recently, another marker tested as \"DNA barcode\" is the domain V of the plastidial 23S gene, the marker UPA. In addition, the plastidial marker rbcL has been used as a tool for phylogenetic studies of the genus Hypnea. In this study, were sequenced for the marker cox1, 49 samples from the coast of São Paulo State, a sample from the State of Rio de Janeiro and five samples maintained in culture from the coastal states from the States of São Paulo and Espirito Santo. We identified six different taxonomic groups according to the marker cox1. Representatives of each of these groups were sequenced for the UPA and rbcL markers. The divergence found among the cox1 sequences in this study was from 62 to 100 bp (10.1 - 16.3%), for the UPA marker was from 9 to 16 bp (2.5 to 4.4%), and for the rbcL marker was 42 to 88 bp (3.2 - 6.7%). The intraspecific divergences for the samples sequenced in this study were 0-5 bp (0 -0.9%) for the cox1, 0-1 bp (0 - 0.3%) for the UPA and 0-6 bp (0 - 0.5%) for the rbcL. The observed divergences for the three molecular markers confirm the existence of six different taxonomic entities. After analysis of the morphology and comparison with sequences available in GenBank for the genus Hypnea these taxonomic entities were named as: H. cervicornis, H. flexicaulis, H. musciformis, H. spinella, Hypnea sp. 1 and sp2. As the species Hypnea flexicaulis this is the first citation to the Atlantic Ocean. Based on morphological and molecular studies, we conclude that the species H.nigrescens, quoted earlier for the State of São Paulo, is actually a morphological variation of H. musciformis. Still, we conclude that the species H. cervicornis and H.spinella should not be placed in synonymy since its morphological characteristics and differences in the sequences obtained from the three molecular markers show that they are two distinct species
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Diversidade de macroalgas da Baía do Almirantado, ilha Rei George, Península Antártica, baseada em 'DNA barcoding' e outros marcadores moleculares / Macroalgae diversity of admiralty bay, King George Island, Antarctic Peninsula based on DNA Barcoding and other molecular markers

Amanda da Silva Medeiros 22 October 2013 (has links)
Baseado em estudos morfológicos, as macroalgas marinhas da Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Península Antártica) estão representadas por 55 táxons, sendo 30 Rhodophyta, 16 Phaeophyceae e 9 Chlorophyta. Recentemente foi proposta a utilização de 'DNA barcode' para uma rápida e acurada identificação de espécies de macroalgas. Sendo a região 5\' do gene mitocondrial cox 1utilizado para identificação de algas vermelhas e pardas; o gene plastidial tufA utilizado na identificação de algas verdes; e o domínio V do gene 23S rRNA - UPA, universal plastid amplicon, utilizado na identificação de organismos fotossintetizantes. O objetivo desse trabalho foi obter sequências do tipo 'DNA barcodes' e de outros marcadores filogenéticos para a formação do primeiro banco de dados moleculares para as macroalgas da Baía do Almirantado, Antártica. Cerca de 100 espécimes de macroalgas foram coletados, em diversos pontos da baía, durante as OPERANTARes XXV e XXIX, que ocorreram durante dezembro de 2006 a junho de 2007 e dezembro de 2010 a janeiro de 2011, respectivamente. No presente trabalho, foi obtido um total de 209 sequências, cobrindo 29 espécies das 55 citadas para o local, sendo que 157 sequências são para marcadores moleculares do tipo 'DNA barcode', das quais 95 sequências são para o marcador do cloroplasto UPA, 39 sequências para o marcador mitocondrial cox1 e 23 sequências para o tufA. As sequências consenso dos 'DNA barcodes' foram submetidas à análise de distância para determinar os agrupamentos genéticos. Após a análise dos agrupamentos obtidos para os 'DNA barcodes', foram selecionados espécimes, representando cada táxon, para o sequenciamento dos marcadores filogenéticos rbcL, SSU ou ITS totalizando 52 sequências. Neste estudo, foram obtidos dados moleculares para 8 espécies de Chlorophyta, 9 espécies de Phaeophyceae e 14 espécies de Rhodophyta. Entre as espécies de Chlorophyta, Prasiola sp. e Protomonostroma rosulatum (citada anteriormente como P. undulatum), de Phaeophyceae Chordaria linearis e as Rhodophyta Acanthococcus antarticus, Plumariopsis peninsularis e Callophyllis sp. (citada anteriormente como Callophyllis atrosanguinea) são novas citações para a Baía do Almirantado. Sendo que a espécie Callophyllis sp. é possivelmente uma nova espécie. Outras duas espécies previamente citadas, baseado nos resultados moleculares, não ocorrem no local, Desmarestia chordalis e Pyropia woolhousiae. Com os resultados obtidos neste trabalho o número de espécies que ocorrem na Baía do Almirantado passa a 57 táxons / Based on morphological studies, the marine macroalgae of Admiralty Bay ( King George Island , Antarctic Peninsula ) are represented by 55 taxa: 30 Rhodophyta, 16 Phaeophyceae and 9 Chlorophyta. It was recently proposed the use of DNA barcodes for quick and accurate identification of seaweeds. The 5\' end region of mitochondrial cox1 gene is used to identify brown and red algae, the plastid gene tufA is used in identifying green algae, and the V domain of the 23S rRNA gene - UPA universal plastid amplicon is used to identify photosynthetic organisms in general. The aim of this study was to obtain sequences of DNA barcodes and other phylogenetic markers for the formation of the first molecular database for macroalgae of Admiralty Bay, Antarctica. About 100 specimens of macroalgae were collected at various points of the bay during the OPERANTARs XXV and XXIX , which occurred during December 2006 to June 2007 and December 2010 and January 2011 respectively. In this study, we obtained a total of 209 sequences, covering 29 of the 55 species cited for the site. Of those 157 sequences are DNA barcodes, of which 95 are for the marker sequences of chloroplast UPA, 39 sequences for the mitochondrial markercox1 and 23 sequences for the tufA. The consensus sequences of the DNA barcodes were subjected to distance analysis to determine the genetic groupings.After analyzing the clusters obtained for the DNA barcodes, specimens representing each taxon were selected to the sequencing of phylogenetic markers rbcL, SSU and/or ITS sequences totaling 52 sequences for those markers. In this study, molecular data were obtained for 8 species of Chlorophyta , 9 species of Phaeophyceae and 14 species of Rhodophyta. Among the Chlorophyta species, Prasiola sp. and Protomonostroma rosulatum> (previously cited as P. undulatum), the Phaeophyceae Chordaria linearis and the Rhodophyta Acanthococcus antarticus, Plumariopsis peninsularis and Callophyllis sp. (previously cited as Callophyllis atrosanguinea) are new records for the Admiralty Bay. And the species Callophyllis sp. is possibly a new species. Other two species previously mentioned, based on molecular results, Desmarestia chordalis and Pyropia woolhousiae do not occur at the site. With the results obtained in this work the number of species that occur in Admiralty Bay are of 57 taxa.

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