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Formação e revolução em Caio Prado Jr. e Celso Furtado / Formation and revolution in Caio Prado Jr. and Celso FurtadoManzatto, Rômulo Felipe 02 March 2018 (has links)
A problemática relação entre as obras de Caio Prado Jr. e Celso Furtado consiste numa das mais interessantes polêmicas de nossa historiografia. Sabe-se que em Formação Econômica do Brasil, principal obra de Furtado, não há referências explícitas à obra de Caio Prado Jr., mesmo que a influência do pensamento do historiador marxista na obra do economista cepalino seja mais do que evidente. A questão, longe de estar pacificada, despertou a atenção de nomes como Chico de Oliveira, Paul Singer, Roberto Schwarz e Tamás Szmerecsányi. Para além da polêmica, parece haver razoável interesse na comparação mais ampla do pensamento de ambos. Partindo daí, o presente trabalho coteja o pensamento dos autores entre dois momentos temáticos bem definidos, o de seus livros de Formação, de meados das décadas de 1940 e 1950 e o momento da Revolução, já nos idos da década de 1960. Nesse marco cronológico e temático, procura-se situar os autores no contexto intelectual mais amplo de que fazem parte. O marxismo de matriz comunista, no caso de Caio Prado Jr. e a economia política da CEPAL para Celso Furtado. Em seguida, a comparação é realizada em torno de três eixos temáticos mais amplos. O primeiro, a respeito do uso que realizam da tipologia de contrários das colonizações de exploração e povoamento. O segundo, que trata da maneira como abordam a difícil transição, ainda inconclusa, entre colônia e nação, que em Caio Prado Jr. adquire a forma de impasses do inorgânico e em Furtado, nas ideias que levaram à criação da SUDENE. Por fim, compara-se as respostas de ambos ao conturbado contexto político da década de 1960, quando as análises convergem para a defesa de uma Revolução, ou Pré-Revolução, vista não como ruptura, mas como um processo mais amplo de transformação social. / The problematic relation between the works of Caio Prado Jr. and Celso Furtado is one of the most interesting polemics of our historiography. It is known that in the Formação Econômica do Brasil, Furtado\'s main work, there are no explicit references to the work of Caio Prado Jr., even though the influence of the thought of the Marxist historian on the work of the ECLAC economist is more than evident. The issue, far from being pacified, attracted the attention of names like Chico de Oliveira, Paul Singer, Roberto Schwarz and Tamás Szmerecsányi. Beyond the controversy, there seems to be reasonable interest in the broader comparison of the thinking of both. From this point of view, the present work contrasts the authors\' thinking between two well-defined thematic moments, that of their books of \"Formation\", from the mid-1940s and 1950s and the moment of the \"Revolution\", already in the 1960s In this chronological and thematic framework, we seek to locate the authors in the broader intellectual context of which they are part. Communist matrix Marxism, in the case of Caio Prado Jr. and the political economy of ECLAC for Celso Furtado. Then, the comparison is carried out around three broader thematic axes. The first one, regarding the use that they make of the typology of opposites of colonização de exploração e colonização de povoamento. The second, which compares the way they deal with the difficult, and still unfinished transition between colony and nation, which in Caio Prado Jr. acquires the form of \"impasses do inorgânico\" and in Furtado, in the ideas that led to the creation of SUDENE. Finally, their responses are compared in the troubled political context of the 1960s, when the two analyzes converge to defend a Revolution, or Pre-Revolution, seen not as rupture, but as a broader process of social transformation.
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Formação e revolução em Caio Prado Jr. e Celso Furtado / Formation and revolution in Caio Prado Jr. and Celso FurtadoRômulo Felipe Manzatto 02 March 2018 (has links)
A problemática relação entre as obras de Caio Prado Jr. e Celso Furtado consiste numa das mais interessantes polêmicas de nossa historiografia. Sabe-se que em Formação Econômica do Brasil, principal obra de Furtado, não há referências explícitas à obra de Caio Prado Jr., mesmo que a influência do pensamento do historiador marxista na obra do economista cepalino seja mais do que evidente. A questão, longe de estar pacificada, despertou a atenção de nomes como Chico de Oliveira, Paul Singer, Roberto Schwarz e Tamás Szmerecsányi. Para além da polêmica, parece haver razoável interesse na comparação mais ampla do pensamento de ambos. Partindo daí, o presente trabalho coteja o pensamento dos autores entre dois momentos temáticos bem definidos, o de seus livros de Formação, de meados das décadas de 1940 e 1950 e o momento da Revolução, já nos idos da década de 1960. Nesse marco cronológico e temático, procura-se situar os autores no contexto intelectual mais amplo de que fazem parte. O marxismo de matriz comunista, no caso de Caio Prado Jr. e a economia política da CEPAL para Celso Furtado. Em seguida, a comparação é realizada em torno de três eixos temáticos mais amplos. O primeiro, a respeito do uso que realizam da tipologia de contrários das colonizações de exploração e povoamento. O segundo, que trata da maneira como abordam a difícil transição, ainda inconclusa, entre colônia e nação, que em Caio Prado Jr. adquire a forma de impasses do inorgânico e em Furtado, nas ideias que levaram à criação da SUDENE. Por fim, compara-se as respostas de ambos ao conturbado contexto político da década de 1960, quando as análises convergem para a defesa de uma Revolução, ou Pré-Revolução, vista não como ruptura, mas como um processo mais amplo de transformação social. / The problematic relation between the works of Caio Prado Jr. and Celso Furtado is one of the most interesting polemics of our historiography. It is known that in the Formação Econômica do Brasil, Furtado\'s main work, there are no explicit references to the work of Caio Prado Jr., even though the influence of the thought of the Marxist historian on the work of the ECLAC economist is more than evident. The issue, far from being pacified, attracted the attention of names like Chico de Oliveira, Paul Singer, Roberto Schwarz and Tamás Szmerecsányi. Beyond the controversy, there seems to be reasonable interest in the broader comparison of the thinking of both. From this point of view, the present work contrasts the authors\' thinking between two well-defined thematic moments, that of their books of \"Formation\", from the mid-1940s and 1950s and the moment of the \"Revolution\", already in the 1960s In this chronological and thematic framework, we seek to locate the authors in the broader intellectual context of which they are part. Communist matrix Marxism, in the case of Caio Prado Jr. and the political economy of ECLAC for Celso Furtado. Then, the comparison is carried out around three broader thematic axes. The first one, regarding the use that they make of the typology of opposites of colonização de exploração e colonização de povoamento. The second, which compares the way they deal with the difficult, and still unfinished transition between colony and nation, which in Caio Prado Jr. acquires the form of \"impasses do inorgânico\" and in Furtado, in the ideas that led to the creation of SUDENE. Finally, their responses are compared in the troubled political context of the 1960s, when the two analyzes converge to defend a Revolution, or Pre-Revolution, seen not as rupture, but as a broader process of social transformation.
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A função do direito na formação do capitalismo brasileiro de via colonial em Caio Prado JrRodrigues, Arthur Bastos 16 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-16 / Este trabalho apresenta o resultado da pesquisa sobre a aparição do fenômeno jurídico nas principais obras historiográficas de Caio Prado Jr., em vista da formação do capitalismo brasileiro de via colonial. A partir da compreensão do direito como ideologia nas determinações inerentes à moderna sociedade civil-burguesa, trata-se de levantar a função específica do direito na particularidade histórica do capitalismo nacional. Na linha argumentativa apresentada observa-se que o direito no Brasil cumpriu função bem específica, com profundos engendramentos na lenta transição da colônia para a sociabilidade propriamente capitalista. O objetivo central deste trabalho é contribuir para a explicação do reflexo jurídico e de como este aparece no pensamento de Prado Jr. A hipótese central é de que o autor na maior parte de suas obras oscila entre uma visão economicista - deixando o direito secundarizado em relação à economia e à política - e a função ativa do direito. Esta última, inegavelmente presente em suas obras, entretanto, salta os olhos de forma implícita e não expressa. Por outro lado, quando se trata especificamente da questão agrária, Caio Prado Jr. se detêm profundamente nos engendramentos do problema analisado e a obscuridade da função do direito fica mais transparecida, pois sua análise ganha concretude. / This dissertation presents the results of the research on the appearance of the juridical phenomenon in the main historiographical works of Caio Prado Jr., in view of the formation of Brazilian via colonial capitalism. From the understanding of law as ideology in the determinations inherent to modern civil-bourgeois society, it is a question of raising the specific function of law in the historical particularity of national capitalism. In the argumentative line presented it is observed that the law in Brazil fulfilled a very specific function, with deep engenderings in the slow transition from colony to the sociability properly capitalist. The central objective of this work is to contribute to the explanation of the legal reflex and of how it appears in the thought of Prado Jr. The central hypothesis is that the author in most of his works oscillates between an economistic view - leaving the secondary right in relation the economy and politics - and the active function of law. This, undeniably present in his works, however, implicitly and not expressed. On the other hand, when it comes specifically to the agrarian question, Caio Prado Jr. dwells deeply on the engendraments of the problem analyzed and the obscurity of the function of law becomes more transparent, since its analysis gains concreteness.
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