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Dor e analgesia em recém-nascidos submetidos a cirurgias cardíacas. / Pain and analgesia in newborns who underwent cardiac surgery.

Bueno, Mariana 15 August 2006 (has links)
A dor ocasiona uma série de alterações sistêmicas que afetam o desenvolvimento do recém-nascido (RN), em particular, os submetidos à cirurgia cardíaca, além de acarretar alterações hemodinâmicas que podem comprometer sua sobrevivência. O objetivo do estudo foi caracterizar a população de neonatos submetidos a cirurgias cardíacas e descrever as práticas de controle da dor implementadas no primeiro pós-operatório. Estudo descritivo, transversal realizado na Sociedade Hospital Samaritano de São Paulo. Os dados foram obtidos de prontuários médicos de RN submetidos à cirurgia cardíaca, internados entre julho de 2001 e dezembro de 2005. Os registros sobre a avaliação da dor e intervenção medicamentosa para o alívio da dor no primeiro pós-operatório foram analisados. Dentre quarenta e dois RN submetidos a cirurgias cardíacas no período estudado, 30 atenderam aos critérios de inclusão e constituíram a casuística do estudo. A maioria dos RN nasceu a termo, pesava 2.500g ou mais na data do procedimento cirúrgico e foi submetida à cirurgia na primeira semana de vida. Foram identificados 24 diferentes diagnósticos de cardiopatias congênitas e 14 tipos de intervenções cirúrgicas, corretivas ou paliativas, no grupo estudado. Dentre 30 prontuários, foram identificados registros de avaliação de dor em 24 (80,0%). A avaliação por meio da escala NIPS foi anotada em 17 (56,7%) prontuários e em 15 (50,0%) verificou-se registro de comportamentos e alterações nos parâmetros fisiológicos indicativos de dor. Dos RN avaliados, 17 (56,7%) apresentaram registro de ocorrência de dor no primeiro pós-operatório. A maioria, 29 (96,7%), recebeu analgesia farmacológica: 24 (80,0%) RN receberam citrato de fentanil contínuo, 5 (16,7%) RN, dipirona intermitente, 5 (16,7%) RN, citrato de fentanil contínuo e dipirona intermitente, 1 (3,3%) RN recebeu citrato de fentanil contínuo e morfina intermitente. As doses administradas variaram amplamente. Foram também utilizados sedativos associados aos analgésicos: 12 (40,0%) RN receberam midazolan contínuo, 5 (16,7%) RN, midazolan intermitente, 1 (3,3%), besilato de cisatracúrio contínuo, 1 (3,3%) cloridrato de clorpromazina contínuo e 1 (3,3%) propofol intermitente Os resultados evidenciam não haver uniformidade e padronização na avaliação da dor pós-operatória e nos tipos e doses de fármacos utilizados para o controle da dor pós-operatória dos RN submetidos a cirurgias cardíacas no serviço estudado. / Pain causes several systemic alterations that affect the newborn’s development, specially the ones who underwent cardiac surgery. Besides, hemodynamic alterations related to pain can put their lives into risk. The aim of the study was to characterize pain control practices in newborns who underwent cardiac surgery. This is a cross-sectional and descriptive study performed in Sociedade Hospital Samaritano of São Paulo. The data were collected from the medical reports of the newborns who underwent cardiac surgery from July 2001 to December 2005. The records related to pain assessment and pharmacological treatment in the first post-operative day were analyzed. From 42 newborns who underwent cardiac surgery during the period studied, 30 of them were in accordance with the criteria of inclusion. Most of the neonates were term and their weights were 2.500 grams or more on the date of the surgery that was mostly performed in the first week of life. In the studied group, it was identified 24 different diagnoses of congenital heart deffects and 14 types of corrective or palliative surgical interventions. From the 30 medical reports, records of pain assessment were found in 24 of them (80.0%). The evaluations taken by using the NIPS were written in 17 medical reports (56.7%) and in 15 of them (50.0%) it was verified records of behavior and physiological parameters alterations that indicate pain. From the newborns evaluated, 17 (56.7%) presented records of pain in the first day post-surgery. 29 neonates (96.7%) received analgesics, as it follows: continuous fentanyl citrate, 24 newborns (80.0%); intermittent dipyrone, 5 (16.7%); continuous fentanyl citrate and intermittent dipyrone, 5 (16.7%) and fentanyl citrate and intermittent morphine, 1 (3.3%). The doses given to the neonates were very different. 12 (40.0%) newborns received the sedative midazolam by continuous infusion with analgesics. 5 (16.7%) neonates received intermittent midazolam, 1 (3.3%) received continuous cisatracurium besylate, 1 (3.3%) received continuous chlorpromazine hydrochloride and 1 (3.3%) received intermittent propofol. The results showed that there is no pattern and uniformity of pain assessment after surgery, neither of the types and doses of drugs used for pain control of the newborns who underwent cardiac surgery in the service that was studied.
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Dor e analgesia em recém-nascidos submetidos a cirurgias cardíacas. / Pain and analgesia in newborns who underwent cardiac surgery.

Mariana Bueno 15 August 2006 (has links)
A dor ocasiona uma série de alterações sistêmicas que afetam o desenvolvimento do recém-nascido (RN), em particular, os submetidos à cirurgia cardíaca, além de acarretar alterações hemodinâmicas que podem comprometer sua sobrevivência. O objetivo do estudo foi caracterizar a população de neonatos submetidos a cirurgias cardíacas e descrever as práticas de controle da dor implementadas no primeiro pós-operatório. Estudo descritivo, transversal realizado na Sociedade Hospital Samaritano de São Paulo. Os dados foram obtidos de prontuários médicos de RN submetidos à cirurgia cardíaca, internados entre julho de 2001 e dezembro de 2005. Os registros sobre a avaliação da dor e intervenção medicamentosa para o alívio da dor no primeiro pós-operatório foram analisados. Dentre quarenta e dois RN submetidos a cirurgias cardíacas no período estudado, 30 atenderam aos critérios de inclusão e constituíram a casuística do estudo. A maioria dos RN nasceu a termo, pesava 2.500g ou mais na data do procedimento cirúrgico e foi submetida à cirurgia na primeira semana de vida. Foram identificados 24 diferentes diagnósticos de cardiopatias congênitas e 14 tipos de intervenções cirúrgicas, corretivas ou paliativas, no grupo estudado. Dentre 30 prontuários, foram identificados registros de avaliação de dor em 24 (80,0%). A avaliação por meio da escala NIPS foi anotada em 17 (56,7%) prontuários e em 15 (50,0%) verificou-se registro de comportamentos e alterações nos parâmetros fisiológicos indicativos de dor. Dos RN avaliados, 17 (56,7%) apresentaram registro de ocorrência de dor no primeiro pós-operatório. A maioria, 29 (96,7%), recebeu analgesia farmacológica: 24 (80,0%) RN receberam citrato de fentanil contínuo, 5 (16,7%) RN, dipirona intermitente, 5 (16,7%) RN, citrato de fentanil contínuo e dipirona intermitente, 1 (3,3%) RN recebeu citrato de fentanil contínuo e morfina intermitente. As doses administradas variaram amplamente. Foram também utilizados sedativos associados aos analgésicos: 12 (40,0%) RN receberam midazolan contínuo, 5 (16,7%) RN, midazolan intermitente, 1 (3,3%), besilato de cisatracúrio contínuo, 1 (3,3%) cloridrato de clorpromazina contínuo e 1 (3,3%) propofol intermitente Os resultados evidenciam não haver uniformidade e padronização na avaliação da dor pós-operatória e nos tipos e doses de fármacos utilizados para o controle da dor pós-operatória dos RN submetidos a cirurgias cardíacas no serviço estudado. / Pain causes several systemic alterations that affect the newborn’s development, specially the ones who underwent cardiac surgery. Besides, hemodynamic alterations related to pain can put their lives into risk. The aim of the study was to characterize pain control practices in newborns who underwent cardiac surgery. This is a cross-sectional and descriptive study performed in Sociedade Hospital Samaritano of São Paulo. The data were collected from the medical reports of the newborns who underwent cardiac surgery from July 2001 to December 2005. The records related to pain assessment and pharmacological treatment in the first post-operative day were analyzed. From 42 newborns who underwent cardiac surgery during the period studied, 30 of them were in accordance with the criteria of inclusion. Most of the neonates were term and their weights were 2.500 grams or more on the date of the surgery that was mostly performed in the first week of life. In the studied group, it was identified 24 different diagnoses of congenital heart deffects and 14 types of corrective or palliative surgical interventions. From the 30 medical reports, records of pain assessment were found in 24 of them (80.0%). The evaluations taken by using the NIPS were written in 17 medical reports (56.7%) and in 15 of them (50.0%) it was verified records of behavior and physiological parameters alterations that indicate pain. From the newborns evaluated, 17 (56.7%) presented records of pain in the first day post-surgery. 29 neonates (96.7%) received analgesics, as it follows: continuous fentanyl citrate, 24 newborns (80.0%); intermittent dipyrone, 5 (16.7%); continuous fentanyl citrate and intermittent dipyrone, 5 (16.7%) and fentanyl citrate and intermittent morphine, 1 (3.3%). The doses given to the neonates were very different. 12 (40.0%) newborns received the sedative midazolam by continuous infusion with analgesics. 5 (16.7%) neonates received intermittent midazolam, 1 (3.3%) received continuous cisatracurium besylate, 1 (3.3%) received continuous chlorpromazine hydrochloride and 1 (3.3%) received intermittent propofol. The results showed that there is no pattern and uniformity of pain assessment after surgery, neither of the types and doses of drugs used for pain control of the newborns who underwent cardiac surgery in the service that was studied.
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Duração da hospitalização e faturamento das despesas hospitalares em portadores de cardiopatia congênita e de cardiopatia isquêmica submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular assistidos no protocolo da via rápida / Duration of the hospitalization and hospital expenditures in teh congenital heart diseases and ischemic heart disease patients submited to cardiac surgical operations in fast track recovery

Fernandes, Alfredo Manoel da Silva 30 April 2003 (has links)
Com o objetivo de avaliar o atendimento dos pacientes submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular no protocolo de atendimento na via rápida (fast track recovery) em relação ao protocolo convencional, foi comparada a movimentação dos pacientes atendidos em ambos os protocolos nas diferentes unidades hospitalares. O estudo foi realizado em hospital público universitário especializado em cardiologia de 400 leitos, de referência terciária para o Sistema Único de Saúde. Foram estudados 175 pacientes, 107 (61%) homens e 68 (39%) mulheres, de idades entre 2 meses a 81 anos, dos quais 107 operados no protocolo da via rápida e 68 no protocolo convencional. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas e, para avaliar a movimentação dos pacientes nas diferentes unidades hospitalares, as taxas de alta por unidade de tempo em cada unidade. A análise estatística foi feita por meio de análise exploratória, método de Kaplan Meier e modelo de riscos proporcionais de Cox. A análise de variância foi empregada para comparar o faturamento das despesas. A taxa de alta das diferentes unidades hospitalares por unidade de tempo dos portadores de cardiopatia congênita atendidos no protocolo da via rápida em relação ao protocolo da via convencional foi: a) 11,3 vezes a taxa de alta quando assistidos no protocolo na via convencional quanto ao tempo de permanência no centro cirúrgico; b) 6,3 vezes quanto à duração da intervenção cirúrgica; c) 6,8 vezes quanto à duração da anestesia; d) 1,5 vezes quanto à duração da perfusão; e) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de recuperação pós-operatória I; f) 6,7 vezes quanto à duração da hospitalização; g) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de internação pré-operatória; h) 2,1 vezes quanto à permanência na unidade de internação após a alta da unidade de terapia intensiva de recuperação pós-operatória. Para os portadores de cardiopatia isquêmica, as taxas de alta das unidades hospitalares para os protocolos de atendimento no protocolo da via rápida e no protocolo convencional não demonstraram diferença estatisticamente significante. Os valores de faturamento das despesas de internação dos portadores de cardiopatia congênita decorrentes de exames e procedimentos realizados nas fases pré- e pós-operatória e dos exames da fase trans-operatória foram menores quando os pacientes foram assistidos no protocolo da via rápida. Portanto, os portadores de cardiopatias congênita apresentaram menor permanência hospitalar nos recursos médicos hospitalares instalados, quando assistidos no protocolo de atendimento na via rápida, bem como menores despesas nas fases pré- e pós- operatória da internação. / Objective - To evaluate patient assistance in pre, per and postoperative phases of cardiac surgical intervention under fast track recovering protocol compared to the conventional way. Patients - 175 patients were studied, 107 (61%) men and 68 (39%) women. Ages 2 months to 81 years old. Patients included: first surgical intervention, congenital and ischemic cardiopathy without complexity, normal ventricular function and with at least 2 preoperative ambulatory consultations. Patients submitted to emergency surgeries were excluded. Interventions - assistance submitted by fast track and conventional protocol. Statistical analysis (measures) - exploratory, uni-varied (Kaplan Meier) and multi-varied (Cox) of the time in each admission unit. Hospital installations were classified in ambulatory, preoperative admission unit, surgical center, postoperative recovery unit and postoperative admission unit; the expression of this use was the discharge rate by unit of time from the significant interaction observed between assistance protocol and the kind of cardiopathy for the stay in the surgical center, surgical intervention time, stay in postoperative recovery unit, anesthesia time and time between admission and surgery dates. Results - the patients of congenital cardiopathy who underwent the protocol of conventional way recovery in relation to the fast track protocol, in the reliability range of 95% allows one to state that discharge rate by unit of time of the congenital cardiopathy patients assisted by the fast track protocol was: 11.3 times the discharge rate when assisted by the conventional way protocol as to the time of staying in the surgical center; 6.3 times as to the duration of the surgical intervention; 6.8 times as to duration of the anesthesia; 1.5 times as to the duration of the perfusion; 2.8 times as to the stay in the postoperative recovery unit; 6.7 times as to the stay in the hospital (period of time between the admission and the discharge date); 2.8 times as to the stay in the preoperative admission unit ( period of time between the admission date and the surgery date); 2.1 times as to the stay in the postoperative unit (period of time between the date of leaving the postoperative recovery unit and the date of discharge from the hospital). For the ischemia cardiopathy patients the risks concerning the protocols of recovery by the traditional way and the fast track were the same. CONCLUSIONS - The data concerning this study allows one to suggest that the assistance can be more efficient if one takes into consideration some variables studied in the protocol of fast track recovery. The congenital and ischemic cardiopathy patients presented shorter interval of time (concerning hospital stay in doctor-hospital installed facilities) when assisted in the fast track recovery protocol as well as fewer expenses with medical and hospital assistance.
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Duração da hospitalização e faturamento das despesas hospitalares em portadores de cardiopatia congênita e de cardiopatia isquêmica submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular assistidos no protocolo da via rápida / Duration of the hospitalization and hospital expenditures in teh congenital heart diseases and ischemic heart disease patients submited to cardiac surgical operations in fast track recovery

Alfredo Manoel da Silva Fernandes 30 April 2003 (has links)
Com o objetivo de avaliar o atendimento dos pacientes submetidos à intervenção cirúrgica cardiovascular no protocolo de atendimento na via rápida (fast track recovery) em relação ao protocolo convencional, foi comparada a movimentação dos pacientes atendidos em ambos os protocolos nas diferentes unidades hospitalares. O estudo foi realizado em hospital público universitário especializado em cardiologia de 400 leitos, de referência terciária para o Sistema Único de Saúde. Foram estudados 175 pacientes, 107 (61%) homens e 68 (39%) mulheres, de idades entre 2 meses a 81 anos, dos quais 107 operados no protocolo da via rápida e 68 no protocolo convencional. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas e, para avaliar a movimentação dos pacientes nas diferentes unidades hospitalares, as taxas de alta por unidade de tempo em cada unidade. A análise estatística foi feita por meio de análise exploratória, método de Kaplan Meier e modelo de riscos proporcionais de Cox. A análise de variância foi empregada para comparar o faturamento das despesas. A taxa de alta das diferentes unidades hospitalares por unidade de tempo dos portadores de cardiopatia congênita atendidos no protocolo da via rápida em relação ao protocolo da via convencional foi: a) 11,3 vezes a taxa de alta quando assistidos no protocolo na via convencional quanto ao tempo de permanência no centro cirúrgico; b) 6,3 vezes quanto à duração da intervenção cirúrgica; c) 6,8 vezes quanto à duração da anestesia; d) 1,5 vezes quanto à duração da perfusão; e) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de recuperação pós-operatória I; f) 6,7 vezes quanto à duração da hospitalização; g) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de internação pré-operatória; h) 2,1 vezes quanto à permanência na unidade de internação após a alta da unidade de terapia intensiva de recuperação pós-operatória. Para os portadores de cardiopatia isquêmica, as taxas de alta das unidades hospitalares para os protocolos de atendimento no protocolo da via rápida e no protocolo convencional não demonstraram diferença estatisticamente significante. Os valores de faturamento das despesas de internação dos portadores de cardiopatia congênita decorrentes de exames e procedimentos realizados nas fases pré- e pós-operatória e dos exames da fase trans-operatória foram menores quando os pacientes foram assistidos no protocolo da via rápida. Portanto, os portadores de cardiopatias congênita apresentaram menor permanência hospitalar nos recursos médicos hospitalares instalados, quando assistidos no protocolo de atendimento na via rápida, bem como menores despesas nas fases pré- e pós- operatória da internação. / Objective - To evaluate patient assistance in pre, per and postoperative phases of cardiac surgical intervention under fast track recovering protocol compared to the conventional way. Patients - 175 patients were studied, 107 (61%) men and 68 (39%) women. Ages 2 months to 81 years old. Patients included: first surgical intervention, congenital and ischemic cardiopathy without complexity, normal ventricular function and with at least 2 preoperative ambulatory consultations. Patients submitted to emergency surgeries were excluded. Interventions - assistance submitted by fast track and conventional protocol. Statistical analysis (measures) - exploratory, uni-varied (Kaplan Meier) and multi-varied (Cox) of the time in each admission unit. Hospital installations were classified in ambulatory, preoperative admission unit, surgical center, postoperative recovery unit and postoperative admission unit; the expression of this use was the discharge rate by unit of time from the significant interaction observed between assistance protocol and the kind of cardiopathy for the stay in the surgical center, surgical intervention time, stay in postoperative recovery unit, anesthesia time and time between admission and surgery dates. Results - the patients of congenital cardiopathy who underwent the protocol of conventional way recovery in relation to the fast track protocol, in the reliability range of 95% allows one to state that discharge rate by unit of time of the congenital cardiopathy patients assisted by the fast track protocol was: 11.3 times the discharge rate when assisted by the conventional way protocol as to the time of staying in the surgical center; 6.3 times as to the duration of the surgical intervention; 6.8 times as to duration of the anesthesia; 1.5 times as to the duration of the perfusion; 2.8 times as to the stay in the postoperative recovery unit; 6.7 times as to the stay in the hospital (period of time between the admission and the discharge date); 2.8 times as to the stay in the preoperative admission unit ( period of time between the admission date and the surgery date); 2.1 times as to the stay in the postoperative unit (period of time between the date of leaving the postoperative recovery unit and the date of discharge from the hospital). For the ischemia cardiopathy patients the risks concerning the protocols of recovery by the traditional way and the fast track were the same. CONCLUSIONS - The data concerning this study allows one to suggest that the assistance can be more efficient if one takes into consideration some variables studied in the protocol of fast track recovery. The congenital and ischemic cardiopathy patients presented shorter interval of time (concerning hospital stay in doctor-hospital installed facilities) when assisted in the fast track recovery protocol as well as fewer expenses with medical and hospital assistance.

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