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?Porque o funk est? preso na gaiola? (?): A criminaliza??o do funk carioca nas p?ginas do Jornal do Brasil (1990-1999)

BRAGAN?A, Juliana da Silva 29 June 2017 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-02-07T17:23:56Z No. of bitstreams: 1 2017 - Juliana da Silva Bragan?a.pdf: 3702282 bytes, checksum: 8026633437eb26ff16cf8f524afdf56d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T17:23:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017 - Juliana da Silva Bragan?a.pdf: 3702282 bytes, checksum: 8026633437eb26ff16cf8f524afdf56d (MD5) Previous issue date: 2017-06-29 / In view of the persecution against the carioca funk music that was developed during the 1990s (and intensified in the 2000s), this dissertation has as its main objective to find explanations for the criminalization of the carioca funk movement. In terms of sources, songs released throughout this decade were used, also laws and draft laws that were specifically aimed at funk music and especially the contents presented in ?Jornal do Brasil? during this same period, which had as main theme the carioca funk. The analysis of the selected sources allowed to conclude that the persecution carried out by the public power against the manifestations of the carioca funk (mainly the funk dances) were the result of the persecution against the adherents of the movement, that is, against the funk dancers (funkeiros); mostly black, young, poor and favela dwellers. In this sense, the occurrence of organized gang-sackings in October of 1992 marks the history of the funk movement, once the suburban funkeiros were pointed out as the main culprits of the pillages occurred in the beaches of the South Zone. From this blame, a stigmatized image had been built upon the funkeiros by the mainstream media that reduced them to potential violent, dangerous, and criminal subjects. This was evidenced in the fact that the absolute majority of the events about carioca funk music in ?Jornal do Brasil? have presented the funk music and the funkeiros in a negative way.We therefore perceive that the criminalization of funk music in the 1990s was largely based on racism and social prejudices against black, poor, favela dwellers, which represented funk?s greatest producing and consuming mass. / Tendo em vista a persegui??o contra o funk carioca, desenvolvida ao longo da d?cada de 1990 (e intensificada nos anos 2000), esta disserta??o teve como objetivo principal encontrar explica??es para a criminaliza??o do movimento funk carioca. Nesse sentido, foram utilizados, em termos de fontes, can??es lan?adas ao longo desta d?cada, leis e projetos de leis que se destinavam especificamente ao funk e, principalmente, os conte?dos presentes no Jornal do Brasil, neste mesmo per?odo, que tinham como tema principal o funk carioca. A an?lise das fontes selecionadas permitiu concluir que a persegui??o levada a cabo pelo poder p?blico contra as manifesta??es do funk carioca (sobretudo os bailes funk) eram fruto da persegui??o contra os adeptos do movimento, ou seja, contra os funkeiros, em sua maioria jovens negros, pobres e favelados. Nesse sentido, a ocorr?ncia dos arrast?es em outubro de 1992 marcam a hist?ria do movimento funk, uma vez que os funkeiros suburbanos foram apontados como os principais culpados pelos arrast?es que ocorreram nas praias da Zona Sul. A partir desta culpabiliza??o, fora constru?da sobre os funkeiros pela grande m?dia uma imagem estigmatizada que os reduziu a sujeitos violentos, perigosos e criminosos em potencial. Isto ficou comprovado no fato de a maioria absoluta das ocorr?ncias sobre o funk carioca no Jornal do Brasil ter apresentado o funk e os funkeiros de forma negativa. Percebemos, portanto, que a criminaliza??o do funk na d?cada de 1990 esteve calcada, em grande medida, no racismo e nos preconceitos de origem social contra os jovens negros, pobres e favelados, que representavam a grande massa produtora e consumidora do funk.
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[pt] DO LINDY HOP AO FUNK CARIOCA: REPRESENTAÇÕES DO PÂNICO MORAL NA CONSTRUÇÃO MIDIÁTICA DA JUVENTUDE / [en] FROM LINDY HOP TO CARIOCA FUNK: REPRESENTATIONS OF MORAL PANIC IN THE MEDIATIC CONSTRUCTION OF YOUTH

DIANA VAISMAN 03 March 2020 (has links)
[pt] Das gangues urbanas aos estilos de música e dança extravagantes, das subculturas, com seus estilos espetaculares, à contracultura, o comportamento dos jovens ao longo do século XX desafiou, constantemente, o status quo. Assim, condensando medos e angústias relacionados ao questionamento da ordem social, nasceram diversos pânicos morais relacionados a práticas juvenis, entre essas, vários estilos de dança. O objetivo desse trabalho é refletir sobre a relação entre pânico moral e juventude por meio da dança, mais especificamente a partir do lindy hop e do funk carioca. A primeira parte da pesquisa apresenta a teoria do pânico moral a partir das obras de seus principais autores, Stanley Cohen, Stuart Hall et al e Erich Goode e Nachman Ben-Yehuda. Em seguida, é feita uma análise da relação existente entre as noções de desvio e juventude, buscando-se entender a importância da primeira no processo de construção social da segunda. Nessa parte, que tem Jon Savage, José Machado Pais, Ross Haenfler e Helena Abramo como principais referências, também são apresentados exemplos de pânicos morais motivados por práticas juvenis. Por fim, com base nas obras de Jon Savage, Kendra Unruh, Hermano Vianna e Micael Herschmann, entre outros, e em notícias publicadas pela imprensa, são analisadas as trajetórias do lindy hop e do funk carioca, duas danças que, embora nascidas em épocas e lugares diferentes, possuem um histórico semelhante, marcado pelo pânico moral que causaram. Duas danças nascidas em comunidades negras que, como tantas outras que fizeram sucesso ao longo do século XX, escandalizaram muitos na época de seu surgimento, mas que, apesar disso, ou por causa disso, ficaram muito populares entre jovens dos mais diferentes contextos sociais. Os anos passam, as gerações e os estilos de dança mudam, mas as críticas e os preconceitos continuam, o que confirma que esses pânicos não desaparecem completamente, eles apenas mudam de forma, uma vez que, embora pareçam direcionados a danças específicas, são, frequentemente, um reflexo do mesmo preconceito destinado aos criadores desses estilos. / [en] From urban gangs to extravagant styles of music and dance, from subcultures with their spectacular styles to counterculture, the behavior of young people throughout the twentieth century constantly challenged the status quo. Therefore, condensing fears and anxieties related to the questioning of the social order, several moral panics related to youth practices were born, among them, many associated to dance styles. The objective of this work is to reflect on the relationship between moral panic and youth through dance, more specifically, through lindy hop and carioca funk. The first part of the research presents the moral panic theory based on the works of its main authors, Stanley Cohen, Stuart Hall et al and Erich Goode & Nachman Ben-Yehuda. Then, the relationship between the notions of deviance and youth is analyzed, seeking to understand the importance of the former in the process of social construction of the latter. In this part, which has Jon Savage, José Machado Pais, Ross Haenfler and Helena Abramo as main references, examples of moral panics motivated by youth practices are also presented. Finally, based on the works of Jon Savage, Kendra Unruh, Hermano Vianna and Micael Herschmann, among others, and on news published by the press, the last part analyses the trajectories of lindy hop and carioca funk, two dances that, although born in different times and places, have a similar history, marked by the moral panic they caused. Two dances born in black communities that, like several others that have made success during the twentieth century, shocked many at the time of their arising, but, despite that, or because of that, became very popular among young people from different social contexts. As the years go by, generations and styles of dance change, but criticism and prejudice remain, confirming that these panics do not disappear completely, they only change shape, once, although they seem to be directed at specific dances, they are often a reflection of the same prejudice directed to the creators of these styles.

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