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Tratamento endovascular das oclusões sequenciais da carótida na fase aguda do acidente vascular isquêmico revisão sistemática e metanálise proporcional. /Freitas, Carlos Clayton Macedo de January 2018 (has links)
Orientador: Winston Bonetti Yoshida / Resumo: Objetivo. A presente revisão se propõe a comparar a eficácia e segurança da angioplastia com stent versus angioplastia percutânea transluminal nas lesões sequenciais através dos desfechos: taxa de abertura do vaso (TICI 2b/3), evolução neurológica (mRs < 2) e taxa de hemorragia sintomática (hematoma grau II). Método. Utilizando como base de dados o PubMed, Scopus, Embase, SciELO/LILACS e outros, a presente revisão sistemática foi realizada até setembro de 2017 com base no PICO: (P) Pacientes com oclusão sequencial da carótida na fase aguda do AVCi tratados ou não com fibrinolítico endovenoso, (I) Angioplastia com stent, (C) Angioplastia percutânea transluminal, (O) TICI, mRs e hemorragia sintomática. As seguintes palavras chaves foram utilizadas: Stroke, Carotid Artery Injuries, Angioplasty, Stent and Safety. Aos artigos encontrados, os critérios de seleção do PRISMA foram aplicados, sendo realizada a análise qualitativa através do cheklist do NIH for before-after studies with no control group e a análise quantitativa através do programa Statdirect. Resultados. Identificados 228 artigos que após ajustes e exclusões restaram 29 para a análise qualitativa e quantitativa. TICI após CAS 0,76 (95% CI = 0,72 a 0,79); I2 = 36,9% versus PTA 0,71 (95% CI = 0,61 a 0,81); I2= 28,5%. mRs < 2 em 90 dias após CAS 0,47 (95% CI = 0,43 a 0,51) ); I2 = 3% versus PTA de 0,46 (95% CI = 0,36 a 0,57) ); I2 = 18,7%. Taxa de hemorragia sintomática após CAS 0,08 (95% CI = 0,06 a 0,10); I2 = 5,3%) ver... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: Compare carotid angioplasty and stent (CAS) versus percutaneous transluminal angioplasty (PTA) measuring the efficacy and safety through Thrombolysis in Cerebral Infarction scale (TICI 2b/3), modified Rankin scale (mRs <2) and symptomatic haematoma (PH2). Method: Using the PubMed and others database, we searched for articles publish until setember 2017. The PRISMA criteria was used and rigorous eligibility were applied. The article quality was assessed by a checklist of “Quality Assessment Tool for Before-After (Pre-Post) Studies With No Control Group published" by NIH and proportional meta-analysis was performed by Statdirect software. Results: 228 articles were identified from the databases, after adjustments due to duplicates and submitted to the eligibility criteria, 29 articles with 1339 patients remained for the qualitative and quantitative analysis. TICI 2b/3 value after CAS was 0,76 (95% CI = 0,72 to 0,79); I2 = 36,9% versus PTA 0.71 (95% CI = 0.61 to 0.81); I2= 28,5%, mRs < 2 in 90 days after CAS 0.47 (95% CI = 0.43 to 0.51) ); I2 = 3% versus PTA 0.46 (95% CI = 0.36 to 0.57) ); I2 = 18,7% and symptomatic haematoma 0,08 (95% CI = 0,06 to 0,10) ); I2 = 5,3% versus PTA 0,06 (95% CI = 0,02 to 0,13); I2 = 35,5% showed no statistical difference. Other analyses of subgroups were done, including the effect of tPA with antiplatelet drugs. Conclusion: CAS is effective and safe when compared to PTA in the outcomes TICI 2b/3, mRs < 2 and PH2. A randomized clinical ass... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Tratamento endovascular de trauma arterial periférico com uso de stents revestidos: estudo experimental em porcos / Endovascular treatment of peripheral arterial injury with covered stents: an experimental study in pigsBelczak, Sergio Quilici 26 August 2011 (has links)
Introdução: Os traumas arteriais e venosos são responsáveis por expressiva morbimortalidade, e, em determinados territórios, a técnica de restauração aberta acrescenta riscos elevados ao paciente, que podem ser minimizados com o uso de técnicas endovasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi criar um modelo experimental de trauma vascular periférico penetrante em que se avalia a viabilidade do reparo endovascular em lesões da parede arterial com diferentes extensões cincunferenciais. Método: Vinte porcos brancos machos foram divididos em quatro grupos, de acordo com a extensão circunferencial do trauma arterial: sem lesão arterial (Grupo 1); lesão arterial com extensão circunferencial <50% (Grupo 2); lesão arterial com extensão circunferencial >50%, variando entre 50-80% (Grupo 3); e secção completa (Grupo 4). A artéria carótida comum esquerda foi dissecada com controle arterial proximal e distal, procedimento que se seguiu de secção controlada da parede arterial, fechamento dos planos e compressão manual por dez minutos, seguida de tratamento endovascular com introdução de stent revestido ViabahnTM (5mm x 50 mm) por via de acesso femoral. Resultados: A viabilidade e a reprodutibilidade do modelo experimental proposto foram confirmadas pelo sucesso no tratamento de todos os animais sem trauma e nos animais com lesões <50%. Sucesso da técnica endovascular também foi observado em quatro dos cinco animais com lesões >50% e, em um animal com secção completa. Variáveis como a duração do procedimento, parâmetros ultrassonográficos e arteriográficos, e flutuação dos sinais vitais foram devidamente monitoradas. Conclusões: O reparo endovascular do trauma arterial periférico em animais de experimentação mostrou-se factível com limitação dependendo da extensão circunferencial da lesão. Este modelo experimental, envolvendo técnicas endovasculares, indicou etapas importantes a serem consideradas em outros estudos nestes animais e com a utilização destes materiais. / Background: Additional surgical trauma often increases the risk of major morbidity and mortality associated with vascular injury, and endovascular repair could have many advantages in such situations. Objectives: The aim of this study was to create an experimental animal model of penetrating peripheral artery injury and to evaluate the feasibility of endovascular repair in different degrees of circumferential injury. Methods: Twenty white male domestic pigs were divided into four groups according to the circumferential extent of arterial injury: no injury; circumferential injury extent < 50% or > 50%, ranging between 50- 80%, and complete sectioning. Left common carotid artery was dissected with proximal and distal artery control followed by controlled section of the arterial wall. Local manual compression was applied for 10 minutes followed by endovascular treatment with a 5 x 50 mm ViabahnTM covered stent using the femoral approach. Results: The feasibility and reproducibility of the proposed experimental model was confirmed by the successful treatment of all animals with no injury and with injuries with a circumferential extent < 50%. Success was also achieved in four of the 5 animals in the group with injuries of circumferential extent > 50%, and in one pig in the complete section group. Additional variables were monitored, such as duration of procedure, ultrasound and arteriography parameters and fluctuation of vital signs. Conclusions: Endovascular repair of arterial injury is possible depending on circumferential extension of arterial lesion. This experimental model, involving endovascular techniques, shows important steps to consider in further studies in these animals and use of these materials.
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Regulation of vascular smooth muscle cell growth by nitric oxide and cGMP in vitro and in vivo /Chen, Lihua. January 2001 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2001. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 118-135).
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Tratamento endovascular de trauma arterial periférico com uso de stents revestidos: estudo experimental em porcos / Endovascular treatment of peripheral arterial injury with covered stents: an experimental study in pigsSergio Quilici Belczak 26 August 2011 (has links)
Introdução: Os traumas arteriais e venosos são responsáveis por expressiva morbimortalidade, e, em determinados territórios, a técnica de restauração aberta acrescenta riscos elevados ao paciente, que podem ser minimizados com o uso de técnicas endovasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi criar um modelo experimental de trauma vascular periférico penetrante em que se avalia a viabilidade do reparo endovascular em lesões da parede arterial com diferentes extensões cincunferenciais. Método: Vinte porcos brancos machos foram divididos em quatro grupos, de acordo com a extensão circunferencial do trauma arterial: sem lesão arterial (Grupo 1); lesão arterial com extensão circunferencial <50% (Grupo 2); lesão arterial com extensão circunferencial >50%, variando entre 50-80% (Grupo 3); e secção completa (Grupo 4). A artéria carótida comum esquerda foi dissecada com controle arterial proximal e distal, procedimento que se seguiu de secção controlada da parede arterial, fechamento dos planos e compressão manual por dez minutos, seguida de tratamento endovascular com introdução de stent revestido ViabahnTM (5mm x 50 mm) por via de acesso femoral. Resultados: A viabilidade e a reprodutibilidade do modelo experimental proposto foram confirmadas pelo sucesso no tratamento de todos os animais sem trauma e nos animais com lesões <50%. Sucesso da técnica endovascular também foi observado em quatro dos cinco animais com lesões >50% e, em um animal com secção completa. Variáveis como a duração do procedimento, parâmetros ultrassonográficos e arteriográficos, e flutuação dos sinais vitais foram devidamente monitoradas. Conclusões: O reparo endovascular do trauma arterial periférico em animais de experimentação mostrou-se factível com limitação dependendo da extensão circunferencial da lesão. Este modelo experimental, envolvendo técnicas endovasculares, indicou etapas importantes a serem consideradas em outros estudos nestes animais e com a utilização destes materiais. / Background: Additional surgical trauma often increases the risk of major morbidity and mortality associated with vascular injury, and endovascular repair could have many advantages in such situations. Objectives: The aim of this study was to create an experimental animal model of penetrating peripheral artery injury and to evaluate the feasibility of endovascular repair in different degrees of circumferential injury. Methods: Twenty white male domestic pigs were divided into four groups according to the circumferential extent of arterial injury: no injury; circumferential injury extent < 50% or > 50%, ranging between 50- 80%, and complete sectioning. Left common carotid artery was dissected with proximal and distal artery control followed by controlled section of the arterial wall. Local manual compression was applied for 10 minutes followed by endovascular treatment with a 5 x 50 mm ViabahnTM covered stent using the femoral approach. Results: The feasibility and reproducibility of the proposed experimental model was confirmed by the successful treatment of all animals with no injury and with injuries with a circumferential extent < 50%. Success was also achieved in four of the 5 animals in the group with injuries of circumferential extent > 50%, and in one pig in the complete section group. Additional variables were monitored, such as duration of procedure, ultrasound and arteriography parameters and fluctuation of vital signs. Conclusions: Endovascular repair of arterial injury is possible depending on circumferential extension of arterial lesion. This experimental model, involving endovascular techniques, shows important steps to consider in further studies in these animals and use of these materials.
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O valor dos critérios de indicação da angiotomografia no diagnóstico de lesões das artérias carótidas e vertebrais no trauma contuso / Value of the criteria for indication of angiography in the diagnosis of carotid and vertebral arterial injuries in blunt traumaGoulart, Gladstone 18 May 2010 (has links)
Introdução: As lesões contusas de artérias carótidas e vertebrais (LCCV) não são muito frequentes, porém podem apresentar repercussões graves. A incidência desse tipo de lesão é difícil de ser avaliada porque os doentes podem estar neurologicamente assintomáticos quando atendidos no pronto socorro ou podem apresentar sintomas que são atribuídos ao trauma de crânio ou a outras lesões associadas. Estatísticas recentes apontam uma incidência de 0,24% a 0,33% em doentes traumatizados portadores de algum sintoma neurológico. No Brasil não existem trabalhos de nosso conhecimento que tenham estudado a incidência das LCCV. Por outro lado, a real morbidade e mortalidade das LCCV não estão claramente determinadas, nem mesmo na literatura internacional. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar a incidência de LCCV em 100 doentes vítimas de trauma contuso submetidos à angiotomografia cervical, utilizando parâmetros obtidos da avaliação clínica inicial e das tomografias de crânio e da região cervical e b) verificar quais os critérios de indicação da angiotomografia cervical que mais se correlacionam com a presença de LCCV no serviço de trauma de hospital quaternário brasileiro. Material e Método: Durante o período de trinta meses a partir de julho de 2006, todos os doentes admitidos no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com trauma cervical fechado, com potencial risco de lesão dos vasos cervicais apresentando défice neurológico não justificado pela tomografia computadorizada de crânio, infarto cerebral, hematoma cervical estável, epistaxe volumosa, anisocoria/sinal de Horner, escore na escala de coma de Glasgow abaixo de 8 sem achados justificativos pela tomografia, fratura de coluna cervical, fratura de base de crânio, fratura de face (Le Forte II ou III), sinal do cinto de segurança acima da clavícula, frêmito ou sopro cervical, foram incluídos no estudo. Os doentes foram encaminhados para a angiotomografia cervical para diagnóstico das LCCV. Foram analisados também mecanismo de trauma, sexo, idade, gravidade do trauma, gravidade das LCCV, tipo de tratamento e evolução. Os doentes foram divididos em dois grupos: sem LCCV (Grupo I) e com LCCV (Grupo II). Os dados analisados são apresentados como média e desvio padrão da média e as análises estatísticas foram realizadas com os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, e o teste de Mann-Whitney. Foi usado um nível de significância de 5% (p-valor <=0,05). Resultado: Foram atendidos 2.467 doentes vítimas de trauma contuso. Em 100 doentes que apresentaram critérios para inclusão, no estudo a angiotomografia identificou 23 com LCCV, 17 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A idade média foi de 34,81±14,84 anos. Colisão de auto (49%) e atropelamento (24%) foram os mecanismos de trauma mais frequentes seguidos de queda de grande altura (18%), e outros mecanismos (9%). Dez doentes tiveram lesão de carótida interna, 2 doentes com lesão de carótida comum, onze doentes com lesão de vertebral. Sete doentes apresentaram lesão arterial grau I, 10 grau II, 4 grau IV e I grau V e uma fístula de carótida. Sete (30,4%) dos 23 doentes com LCCV apresentavam fratura de vértebras cervicais e 11 (47,8%) apresentavam fratura de face (LeFort II e III). Dezessete doentes foram tratados clinicamente e seis doentes foram submetidos a tratamento endovascular (um stent e cinco embolizações). Conclusão: Os critérios utilizados neste estudo permitiram o diagnóstico de LCCV em 0,93% dos casos, sendo que tais lesões ocorreram nos traumatizados mais graves, e não influenciaram a morte na população estudada / Background: Blunt trauma of the carotid and vertebral arteries (LCCV) are infrequent, but may have serious repercussions. The incidence of this type of injury is difficult to evaluate as many patients are neurologically asymptomatic when assisted in emergency rooms, or with symptoms attributed to cranium trauma or to other associated injuries. Recent statistical data show an incidence of 0.24% to 0.33% traumatized patients that carry some neurological symptom, we are not aware of any papers in Brazil that have studied the occurrence of LCCV. On the other hand, the real morbidity and mortality are not clearly determined, not even in the international literature. The objectives of the current study were: a) to evaluate the incidence of carotid and vertebral artery injuries in 100 patients with blunt trauma subjected to cervical angiography, using parameters obtained from the initial clinical evaluation and tomography of the patients and b) to verify which criteria for recommending cervical angiography are most related to the presence of LCCV in the trauma services section in a Brazilian quaternary care hospital. Method: During thirty months, starting in July 2006, all patients admitted in the emergency room of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with blunt cervical trauma, with potential risk of injuries to cervical vessels that presented neurological deficit unexplained after cranial CT scan, cerebral infarction, stable cervical haematomas, severe epistaxis, anisocoria/sign of Horner`s syndrome, Glasgow coma scores bellow 8 that are not explained by CT scan, cervical spine fracture, basilar skull fracture, facial fracture (Le Forte II or III), seatbelt signals above the clavicle, cervical hum or bruit were included in the study. The patients were subjected to cervical angiography in order to diagnose LCCV. There were analyzed the mechanisms of injuries, gender, age, severity of LCCV, type of treatment and outcome. The patients were divided into two groups: without LCCV (Group I) and with LCCV (Group II). The data analyzed are presented as mean minus standard deviation and the statistical analyzes were done using Chi-square and Fisher`s exact tests, and the Mann-Whitney test. For date comparison, a p-value <=0,05 was considered significant. Results: 2.467 patients, victims of blunt trauma, were included in the study. In 100 patients that presented the criteria for the inclusion in the study, the angiography identified 23 with LCCV, 17 male and 6 female. The mean age was 34,81±14,84 years. Car crash (49%) and car-pedestrian accidents (24%) were the most frequent mechanisms of injury, followed by falling from altitude (18%), and other mechanisms (9%). Ten patients suffered internal carotid artery injury, 2 patients with common carotid artery injury, and eleven patients with vertebral artery injury. Seven patients presented arterial injury level I, 10 level II, 4 level IV and 1 level V and one carotid fistula. Seven (30,4%) out of the 23 patients with LCCV presented cervical vertebrae fractures and 11 (47,8%) presented facial fracture (LeFort II e III). Seventeen patients were treated clinically and six underwent endovascular treatment (one stent and five embolizations). Conclusion: The criteria used in this study have allowed the diagnosis of LCCV in 0,93% of the cases, those being such injuries that occurred in the most seriously traumatized patients, and did not lead to death in the studied population.
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O valor dos critérios de indicação da angiotomografia no diagnóstico de lesões das artérias carótidas e vertebrais no trauma contuso / Value of the criteria for indication of angiography in the diagnosis of carotid and vertebral arterial injuries in blunt traumaGladstone Goulart 18 May 2010 (has links)
Introdução: As lesões contusas de artérias carótidas e vertebrais (LCCV) não são muito frequentes, porém podem apresentar repercussões graves. A incidência desse tipo de lesão é difícil de ser avaliada porque os doentes podem estar neurologicamente assintomáticos quando atendidos no pronto socorro ou podem apresentar sintomas que são atribuídos ao trauma de crânio ou a outras lesões associadas. Estatísticas recentes apontam uma incidência de 0,24% a 0,33% em doentes traumatizados portadores de algum sintoma neurológico. No Brasil não existem trabalhos de nosso conhecimento que tenham estudado a incidência das LCCV. Por outro lado, a real morbidade e mortalidade das LCCV não estão claramente determinadas, nem mesmo na literatura internacional. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar a incidência de LCCV em 100 doentes vítimas de trauma contuso submetidos à angiotomografia cervical, utilizando parâmetros obtidos da avaliação clínica inicial e das tomografias de crânio e da região cervical e b) verificar quais os critérios de indicação da angiotomografia cervical que mais se correlacionam com a presença de LCCV no serviço de trauma de hospital quaternário brasileiro. Material e Método: Durante o período de trinta meses a partir de julho de 2006, todos os doentes admitidos no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com trauma cervical fechado, com potencial risco de lesão dos vasos cervicais apresentando défice neurológico não justificado pela tomografia computadorizada de crânio, infarto cerebral, hematoma cervical estável, epistaxe volumosa, anisocoria/sinal de Horner, escore na escala de coma de Glasgow abaixo de 8 sem achados justificativos pela tomografia, fratura de coluna cervical, fratura de base de crânio, fratura de face (Le Forte II ou III), sinal do cinto de segurança acima da clavícula, frêmito ou sopro cervical, foram incluídos no estudo. Os doentes foram encaminhados para a angiotomografia cervical para diagnóstico das LCCV. Foram analisados também mecanismo de trauma, sexo, idade, gravidade do trauma, gravidade das LCCV, tipo de tratamento e evolução. Os doentes foram divididos em dois grupos: sem LCCV (Grupo I) e com LCCV (Grupo II). Os dados analisados são apresentados como média e desvio padrão da média e as análises estatísticas foram realizadas com os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, e o teste de Mann-Whitney. Foi usado um nível de significância de 5% (p-valor <=0,05). Resultado: Foram atendidos 2.467 doentes vítimas de trauma contuso. Em 100 doentes que apresentaram critérios para inclusão, no estudo a angiotomografia identificou 23 com LCCV, 17 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A idade média foi de 34,81±14,84 anos. Colisão de auto (49%) e atropelamento (24%) foram os mecanismos de trauma mais frequentes seguidos de queda de grande altura (18%), e outros mecanismos (9%). Dez doentes tiveram lesão de carótida interna, 2 doentes com lesão de carótida comum, onze doentes com lesão de vertebral. Sete doentes apresentaram lesão arterial grau I, 10 grau II, 4 grau IV e I grau V e uma fístula de carótida. Sete (30,4%) dos 23 doentes com LCCV apresentavam fratura de vértebras cervicais e 11 (47,8%) apresentavam fratura de face (LeFort II e III). Dezessete doentes foram tratados clinicamente e seis doentes foram submetidos a tratamento endovascular (um stent e cinco embolizações). Conclusão: Os critérios utilizados neste estudo permitiram o diagnóstico de LCCV em 0,93% dos casos, sendo que tais lesões ocorreram nos traumatizados mais graves, e não influenciaram a morte na população estudada / Background: Blunt trauma of the carotid and vertebral arteries (LCCV) are infrequent, but may have serious repercussions. The incidence of this type of injury is difficult to evaluate as many patients are neurologically asymptomatic when assisted in emergency rooms, or with symptoms attributed to cranium trauma or to other associated injuries. Recent statistical data show an incidence of 0.24% to 0.33% traumatized patients that carry some neurological symptom, we are not aware of any papers in Brazil that have studied the occurrence of LCCV. On the other hand, the real morbidity and mortality are not clearly determined, not even in the international literature. The objectives of the current study were: a) to evaluate the incidence of carotid and vertebral artery injuries in 100 patients with blunt trauma subjected to cervical angiography, using parameters obtained from the initial clinical evaluation and tomography of the patients and b) to verify which criteria for recommending cervical angiography are most related to the presence of LCCV in the trauma services section in a Brazilian quaternary care hospital. Method: During thirty months, starting in July 2006, all patients admitted in the emergency room of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with blunt cervical trauma, with potential risk of injuries to cervical vessels that presented neurological deficit unexplained after cranial CT scan, cerebral infarction, stable cervical haematomas, severe epistaxis, anisocoria/sign of Horner`s syndrome, Glasgow coma scores bellow 8 that are not explained by CT scan, cervical spine fracture, basilar skull fracture, facial fracture (Le Forte II or III), seatbelt signals above the clavicle, cervical hum or bruit were included in the study. The patients were subjected to cervical angiography in order to diagnose LCCV. There were analyzed the mechanisms of injuries, gender, age, severity of LCCV, type of treatment and outcome. The patients were divided into two groups: without LCCV (Group I) and with LCCV (Group II). The data analyzed are presented as mean minus standard deviation and the statistical analyzes were done using Chi-square and Fisher`s exact tests, and the Mann-Whitney test. For date comparison, a p-value <=0,05 was considered significant. Results: 2.467 patients, victims of blunt trauma, were included in the study. In 100 patients that presented the criteria for the inclusion in the study, the angiography identified 23 with LCCV, 17 male and 6 female. The mean age was 34,81±14,84 years. Car crash (49%) and car-pedestrian accidents (24%) were the most frequent mechanisms of injury, followed by falling from altitude (18%), and other mechanisms (9%). Ten patients suffered internal carotid artery injury, 2 patients with common carotid artery injury, and eleven patients with vertebral artery injury. Seven patients presented arterial injury level I, 10 level II, 4 level IV and 1 level V and one carotid fistula. Seven (30,4%) out of the 23 patients with LCCV presented cervical vertebrae fractures and 11 (47,8%) presented facial fracture (LeFort II e III). Seventeen patients were treated clinically and six underwent endovascular treatment (one stent and five embolizations). Conclusion: The criteria used in this study have allowed the diagnosis of LCCV in 0,93% of the cases, those being such injuries that occurred in the most seriously traumatized patients, and did not lead to death in the studied population.
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