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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Freqüência de problemas de equilíbrio nos cascos de cavalos criulos em treinamento / Frequency of hoof balance problems in training crioulo horses

Canto, Leandro Schwarcke do 23 July 2004 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The role of improper hoof balance causing lameness in sport horses is well documented in the literature. Hoof balance can be divided into geometric, dynamic and natural balance. This study assessed the geometric balance of 97 adult Crioulo horses in training at 16 different training centers to determine the incidence of poor hoof conformation. Nine measurements of the hoof were taken: angle at the toe, circumference at the coronary band, lateral and medial quarter and heel length, toe length, frog length and width. From these measurements the following hoof problems could be identified: 85 out of 97 horses (87.62%) had contracted heels, 48 (49.48%) had medial to lateral hoof imbalance, 23 (23.71%) had mismatched hoof angles and 11 (11.34%) had a broken back hoof axis. The frequency of mismatched hoof angles was different between the five age groups (p<0.05). The hoof angle varied from 45° to 58° (52.71 ± 0.15°). The average toe length was 8.7 ± 0.6 cm and was considered to be excessive for horses with 411.4 ± 34.80 Kg body weight. The high frequency of hoof abnormalities in this population of horses suggests that trimming and shoeing practices employed should be reviewed and improved. / O desequilíbrio dos cascos como fator causador de claudicação em cavalos atletas é bastante documentado na literatura e pode ser dividido em geométrico, dinâmico e natural. O presente estudo verificou o equilíbrio geométrico nos cascos de 97 cavalos crioulos adultos, em treinamento, em 16 estabelecimentos, para determinar a incidência de alterações nos cascos. Foram registradas nove medidas nos cascos dos membros anteriores: ângulo da pinça, circunferência na banda coronária, comprimento lateral e medial dos talões e quartos, comprimento da pinça, comprimento e largura da ranilha. As mensurações permitiram a identificação das seguintes alterações: 85 dos 97 cavalos (87.62%) apresentaram talões contraídos, 48 (49.48%) desequilíbrio médio-lateral, 23 (23.71%) ângulos dos cascos contralaterais diferentes e 11 (11.34%) tinham o eixo quebrado para trás. A incidência de ângulos dos cascos contralaterais diferentes variou entre os cinco grupos de idade (p<0.05). O ângulo do casco variou entre 45° e 58° (52.71 ± 0.15°). O comprimento médio da pinça foi 8.7 ± 0.6 cm e foi considerado excessivo para cavalos com 411.4 ± 34.80 Kg de peso. A grande freqüência de alterações de casco nesta população de cavalos sugere que as práticas de casqueamento e ferrageamento adotadas devem ser revistas e melhoradas.
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Comparação entre o primeiro e segundo cio após o parto em éguas da raça crioula e puro sangue de corrida

Silveira, Luísa Lemos January 2017 (has links)
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies por apresentar baixa taxa de fertilidade. É importante que a égua conceba logo após o parto para que possa gerar um produto por ano. Na fêmea equina, o primeiro cio pós-parto geralmente acontece 5 a 15 dias após o nascimento do produto. No Brasil, a prática da utilização do cio do potro não é frequente, existindo ainda entre os veterinários, a adoção de diferentes protocolos. Além disso, no Sul do Brasil encontramos grandes criatórios de cavalos Puro Sangue De Corrida (PSC) e de cavalos Crioulos, o que diferencia ainda mais as técnicas adotadas pelos profissionais. O presente estudo visa analisar a fertilidade do primeiro e do segundo cio pós-parto e a incidência de perdas gestacionais, em éguas da raça Crioula e PSC. O trabalho foi realizado em dois criatórios de equinos da raça PSC e em dois criatórios de equinos da raça crioula localizados na região sul do Estado do Rio Grande do Sul, durante a temporada reprodutiva de 2015. Ao todo, foram avaliadas 209 éguas paridas com idade entre 5 e 26 anos, sendo destas 105 PSC e 104 da raça Crioula. Estas foram distribuídas em dois grupos conforme a raça e subdivididas conforme a idade, com menos de 12 anos e com mais de 12 anos. O controle folicular foi realizado através de palpação retal e ultrassonografia e foram utilizados diferentes garanhões com fertilidade provada. O diagnóstico de gestação era realizado com 14 dias após a ovulação e a prenhez foi reavaliada até 60 dias para avaliar supostas perdas gestacionais A análise do Teste de Qui- Quadrado foi utilizada para avaliar a taxa de prenhez em cada grupo. Na primeira análise do trabalho as raças foram separadas e os resultados do primeiro e do segundo cio foram comparados, não foi identificada diferença estatística entre o primeiro e o segundo cio nas duas raças e além disso, as perdas gestacionais foram similares. Em uma segunda análise, foi comparado o uso do cio do potro considerando as faixas etárias dentro de cada raça. O resultado da taxa de prenhez da raça PSC foi de 61,54% de prenhez em éguas com menos de 12 anos e 50% em éguas com 12 anos ou mais, que não identificou diferença. Já nas éguas Crioulas a diferença foi maior, sendo que as éguas com menos de 12 anos apresentaram 96,55% de taxa de prenhez e as éguas com 12 anos ou mais a taxa de prenhez foi de 39,13% que identificou diferença. As mesmas análises foram feitas para o segundo cio após o parto, na raça PSC, não identificou diferença nos resultados de éguas mais jovens e mais velhas. Já nas éguas Crioulas foi identificado diferença É importante destacar, que as éguas Crioulas não foram submetidas à vulvoplastias e nem à lavagens uterinas, já as éguas da raca PSC foram submetidas quando necessário. Em conclusão, o fator idade é importante considerar e especialmente avaliar os cuidados necessários, uma vez que o aumento da idade está associado com a redução da competência reprodutiva; o cio do potro apresenta fertilidade semelhante aos demais cios e traz como vantagem garantir a produção de um produto por ano, visando a produção de animais bem-nascidos. / The equine species presents some peculiarities in relation to the other species due to the low fertility rate. It is important that the mare conceives soon after delivery so that she can generate one product per year. In the equine female, the first postpartum estrus usually occurs 5 to 15 days after the birth of the product. In Brazil, the practice of using foal cio is not frequent, and there are still different protocols among veterinarians. In addition, in southern Brazil we find large breeders of purebred racing horses (PSC) and criollo horses, which further differentiates the techniques adopted by professionals. The present study aims to analyze the fertility of the first and second postpartum estrus and the incidence of gestational losses in Crioula and PSC mares.The work was carried out in two breeders of PSC horses and two Crioulo horses breeders located in the southern region of the State of Rio Grande do Sul, during a breeding season of 2015. Altogether, 209 mares born with age between 5 and 26 years, being these 105 PSC and 104 of the breed Crioula. These were divided into two groups according to race and subdivided according to age, less than 12 years and over 12 years. Follicular control was performed through rectal palpation and ultrasonography and used different stallions with proven fertility. The diagnosis of gestation was performed 14 days after an ovulation and a preparation for reassessment up to 60 days to evaluate alleged gestational losses An analysis of the Quadrilateral Test was used to evaluate the pregnancy rate in each group. In the first analysis of the work as breeds were separated and the results of the first and second estrus were compared, no statistical difference was identified between the first and second estrus in both breeds and furthermore as gestational losses. In a second analysis, the use of foal heat was considered among age groups within each race. The result of the PSC pregnancy rate was 61.54% pregnant in mares aged less than 12 years and 50% in mares aged 12 years or more, which did not identify differences. In Mares Crioulas the difference was greater, and as mares with less than 12 years presented 96.55% of pregnancy rate and as mares with 12 years or more the pregnancy rate was 39.13%, which identified a difference. As a summary is made, make sure that there is no identification, it is not identified in the results of younger and older mares. Already in the mares Creoles was identified difference. It is important to emphasize that, as Crioulas mares were not subjected to vulvoplasty or uterine lavage, they were already submitted as needed. In conclusion, the age factor is important to consider and especially to evaluate the necessary care, since the increase of the age is associated with a reduction of the reproductive competence; the horse's foal presents fertility and production of products per year, aiming at a production of well-born animals.
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Comparação entre o primeiro e segundo cio após o parto em éguas da raça crioula e puro sangue de corrida

Silveira, Luísa Lemos January 2017 (has links)
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies por apresentar baixa taxa de fertilidade. É importante que a égua conceba logo após o parto para que possa gerar um produto por ano. Na fêmea equina, o primeiro cio pós-parto geralmente acontece 5 a 15 dias após o nascimento do produto. No Brasil, a prática da utilização do cio do potro não é frequente, existindo ainda entre os veterinários, a adoção de diferentes protocolos. Além disso, no Sul do Brasil encontramos grandes criatórios de cavalos Puro Sangue De Corrida (PSC) e de cavalos Crioulos, o que diferencia ainda mais as técnicas adotadas pelos profissionais. O presente estudo visa analisar a fertilidade do primeiro e do segundo cio pós-parto e a incidência de perdas gestacionais, em éguas da raça Crioula e PSC. O trabalho foi realizado em dois criatórios de equinos da raça PSC e em dois criatórios de equinos da raça crioula localizados na região sul do Estado do Rio Grande do Sul, durante a temporada reprodutiva de 2015. Ao todo, foram avaliadas 209 éguas paridas com idade entre 5 e 26 anos, sendo destas 105 PSC e 104 da raça Crioula. Estas foram distribuídas em dois grupos conforme a raça e subdivididas conforme a idade, com menos de 12 anos e com mais de 12 anos. O controle folicular foi realizado através de palpação retal e ultrassonografia e foram utilizados diferentes garanhões com fertilidade provada. O diagnóstico de gestação era realizado com 14 dias após a ovulação e a prenhez foi reavaliada até 60 dias para avaliar supostas perdas gestacionais A análise do Teste de Qui- Quadrado foi utilizada para avaliar a taxa de prenhez em cada grupo. Na primeira análise do trabalho as raças foram separadas e os resultados do primeiro e do segundo cio foram comparados, não foi identificada diferença estatística entre o primeiro e o segundo cio nas duas raças e além disso, as perdas gestacionais foram similares. Em uma segunda análise, foi comparado o uso do cio do potro considerando as faixas etárias dentro de cada raça. O resultado da taxa de prenhez da raça PSC foi de 61,54% de prenhez em éguas com menos de 12 anos e 50% em éguas com 12 anos ou mais, que não identificou diferença. Já nas éguas Crioulas a diferença foi maior, sendo que as éguas com menos de 12 anos apresentaram 96,55% de taxa de prenhez e as éguas com 12 anos ou mais a taxa de prenhez foi de 39,13% que identificou diferença. As mesmas análises foram feitas para o segundo cio após o parto, na raça PSC, não identificou diferença nos resultados de éguas mais jovens e mais velhas. Já nas éguas Crioulas foi identificado diferença É importante destacar, que as éguas Crioulas não foram submetidas à vulvoplastias e nem à lavagens uterinas, já as éguas da raca PSC foram submetidas quando necessário. Em conclusão, o fator idade é importante considerar e especialmente avaliar os cuidados necessários, uma vez que o aumento da idade está associado com a redução da competência reprodutiva; o cio do potro apresenta fertilidade semelhante aos demais cios e traz como vantagem garantir a produção de um produto por ano, visando a produção de animais bem-nascidos. / The equine species presents some peculiarities in relation to the other species due to the low fertility rate. It is important that the mare conceives soon after delivery so that she can generate one product per year. In the equine female, the first postpartum estrus usually occurs 5 to 15 days after the birth of the product. In Brazil, the practice of using foal cio is not frequent, and there are still different protocols among veterinarians. In addition, in southern Brazil we find large breeders of purebred racing horses (PSC) and criollo horses, which further differentiates the techniques adopted by professionals. The present study aims to analyze the fertility of the first and second postpartum estrus and the incidence of gestational losses in Crioula and PSC mares.The work was carried out in two breeders of PSC horses and two Crioulo horses breeders located in the southern region of the State of Rio Grande do Sul, during a breeding season of 2015. Altogether, 209 mares born with age between 5 and 26 years, being these 105 PSC and 104 of the breed Crioula. These were divided into two groups according to race and subdivided according to age, less than 12 years and over 12 years. Follicular control was performed through rectal palpation and ultrasonography and used different stallions with proven fertility. The diagnosis of gestation was performed 14 days after an ovulation and a preparation for reassessment up to 60 days to evaluate alleged gestational losses An analysis of the Quadrilateral Test was used to evaluate the pregnancy rate in each group. In the first analysis of the work as breeds were separated and the results of the first and second estrus were compared, no statistical difference was identified between the first and second estrus in both breeds and furthermore as gestational losses. In a second analysis, the use of foal heat was considered among age groups within each race. The result of the PSC pregnancy rate was 61.54% pregnant in mares aged less than 12 years and 50% in mares aged 12 years or more, which did not identify differences. In Mares Crioulas the difference was greater, and as mares with less than 12 years presented 96.55% of pregnancy rate and as mares with 12 years or more the pregnancy rate was 39.13%, which identified a difference. As a summary is made, make sure that there is no identification, it is not identified in the results of younger and older mares. Already in the mares Creoles was identified difference. It is important to emphasize that, as Crioulas mares were not subjected to vulvoplasty or uterine lavage, they were already submitted as needed. In conclusion, the age factor is important to consider and especially to evaluate the necessary care, since the increase of the age is associated with a reduction of the reproductive competence; the horse's foal presents fertility and production of products per year, aiming at a production of well-born animals.
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Comparação entre o primeiro e segundo cio após o parto em éguas da raça crioula e puro sangue de corrida

Silveira, Luísa Lemos January 2017 (has links)
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies por apresentar baixa taxa de fertilidade. É importante que a égua conceba logo após o parto para que possa gerar um produto por ano. Na fêmea equina, o primeiro cio pós-parto geralmente acontece 5 a 15 dias após o nascimento do produto. No Brasil, a prática da utilização do cio do potro não é frequente, existindo ainda entre os veterinários, a adoção de diferentes protocolos. Além disso, no Sul do Brasil encontramos grandes criatórios de cavalos Puro Sangue De Corrida (PSC) e de cavalos Crioulos, o que diferencia ainda mais as técnicas adotadas pelos profissionais. O presente estudo visa analisar a fertilidade do primeiro e do segundo cio pós-parto e a incidência de perdas gestacionais, em éguas da raça Crioula e PSC. O trabalho foi realizado em dois criatórios de equinos da raça PSC e em dois criatórios de equinos da raça crioula localizados na região sul do Estado do Rio Grande do Sul, durante a temporada reprodutiva de 2015. Ao todo, foram avaliadas 209 éguas paridas com idade entre 5 e 26 anos, sendo destas 105 PSC e 104 da raça Crioula. Estas foram distribuídas em dois grupos conforme a raça e subdivididas conforme a idade, com menos de 12 anos e com mais de 12 anos. O controle folicular foi realizado através de palpação retal e ultrassonografia e foram utilizados diferentes garanhões com fertilidade provada. O diagnóstico de gestação era realizado com 14 dias após a ovulação e a prenhez foi reavaliada até 60 dias para avaliar supostas perdas gestacionais A análise do Teste de Qui- Quadrado foi utilizada para avaliar a taxa de prenhez em cada grupo. Na primeira análise do trabalho as raças foram separadas e os resultados do primeiro e do segundo cio foram comparados, não foi identificada diferença estatística entre o primeiro e o segundo cio nas duas raças e além disso, as perdas gestacionais foram similares. Em uma segunda análise, foi comparado o uso do cio do potro considerando as faixas etárias dentro de cada raça. O resultado da taxa de prenhez da raça PSC foi de 61,54% de prenhez em éguas com menos de 12 anos e 50% em éguas com 12 anos ou mais, que não identificou diferença. Já nas éguas Crioulas a diferença foi maior, sendo que as éguas com menos de 12 anos apresentaram 96,55% de taxa de prenhez e as éguas com 12 anos ou mais a taxa de prenhez foi de 39,13% que identificou diferença. As mesmas análises foram feitas para o segundo cio após o parto, na raça PSC, não identificou diferença nos resultados de éguas mais jovens e mais velhas. Já nas éguas Crioulas foi identificado diferença É importante destacar, que as éguas Crioulas não foram submetidas à vulvoplastias e nem à lavagens uterinas, já as éguas da raca PSC foram submetidas quando necessário. Em conclusão, o fator idade é importante considerar e especialmente avaliar os cuidados necessários, uma vez que o aumento da idade está associado com a redução da competência reprodutiva; o cio do potro apresenta fertilidade semelhante aos demais cios e traz como vantagem garantir a produção de um produto por ano, visando a produção de animais bem-nascidos. / The equine species presents some peculiarities in relation to the other species due to the low fertility rate. It is important that the mare conceives soon after delivery so that she can generate one product per year. In the equine female, the first postpartum estrus usually occurs 5 to 15 days after the birth of the product. In Brazil, the practice of using foal cio is not frequent, and there are still different protocols among veterinarians. In addition, in southern Brazil we find large breeders of purebred racing horses (PSC) and criollo horses, which further differentiates the techniques adopted by professionals. The present study aims to analyze the fertility of the first and second postpartum estrus and the incidence of gestational losses in Crioula and PSC mares.The work was carried out in two breeders of PSC horses and two Crioulo horses breeders located in the southern region of the State of Rio Grande do Sul, during a breeding season of 2015. Altogether, 209 mares born with age between 5 and 26 years, being these 105 PSC and 104 of the breed Crioula. These were divided into two groups according to race and subdivided according to age, less than 12 years and over 12 years. Follicular control was performed through rectal palpation and ultrasonography and used different stallions with proven fertility. The diagnosis of gestation was performed 14 days after an ovulation and a preparation for reassessment up to 60 days to evaluate alleged gestational losses An analysis of the Quadrilateral Test was used to evaluate the pregnancy rate in each group. In the first analysis of the work as breeds were separated and the results of the first and second estrus were compared, no statistical difference was identified between the first and second estrus in both breeds and furthermore as gestational losses. In a second analysis, the use of foal heat was considered among age groups within each race. The result of the PSC pregnancy rate was 61.54% pregnant in mares aged less than 12 years and 50% in mares aged 12 years or more, which did not identify differences. In Mares Crioulas the difference was greater, and as mares with less than 12 years presented 96.55% of pregnancy rate and as mares with 12 years or more the pregnancy rate was 39.13%, which identified a difference. As a summary is made, make sure that there is no identification, it is not identified in the results of younger and older mares. Already in the mares Creoles was identified difference. It is important to emphasize that, as Crioulas mares were not subjected to vulvoplasty or uterine lavage, they were already submitted as needed. In conclusion, the age factor is important to consider and especially to evaluate the necessary care, since the increase of the age is associated with a reduction of the reproductive competence; the horse's foal presents fertility and production of products per year, aiming at a production of well-born animals.
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Aprendizado do forrageamento e desenvolvimento da dieta de potros

Bolzan, Anderson Michel Soares January 2016 (has links)
O conhecimento dos mecanismos de pastejo dos equinos em pastos nativos é fator relevante para a melhor compreensão das relações dos animais com a complexidade da vegetação, possibilitando a otimização das funções ecossistêmicas e viabilização da criação. Com este propósito, foi avaliado por meio de monitoramento contínuo, o comportamento ingestivo de seis potros ao pé de éguas Crioulas, do nascimento aos 130 dias de idade, com intervalos 15 dias. Os animais foram divididos em duas manadas, manejadas em pastoreio contínuo, com oferta de forragem não-limitante, em pastagem natural do Bioma Pampa, região de Campos de solos rasos, Santana do Livramento, RS. Foram verificadas as relações e fatores de influência no aprendizado de pastejo do potro. O monitoramento contínuo por observação direta permitiu avaliar instantaneamente os bocados realizados pelos potros, durante quatro horas a partir do amanhecer, e quatro horas antes do anoitecer. Foram realizadas simulações de bocados para estimativa de MS de cada categoria de bocado e taxas de ingestão de MS instantânea dos animais. A composição e diversidade da dieta do potro em relação à mãe e aos pares demonstrou padrões de distanciamento que evidenciam funções definidas com a idade na evolução da herbivoria do potro. Verificaram-se duas fases bem definidas na evolução do pastejo do potro. A primeira fase exploratória, entre 0 e 60 dias, caracterizada pela grande diversidade de bocados e baixa ingestão de MS vegetal. Neste período, a base do aporte nutricional é via amamentação, e evidencia o maior distanciamento entre componentes da dieta de mãe e respectivo potro. O índice de diversidade da dieta do potro é maior que o índice de diversidade da vegetação, o que ratifica o caráter exploratório. A segunda fase, de especialização, inicia a partir dos 60 dias, onde ocorre uma especialização para a função ingestão de MS, preconizada pelo aumento na MS e diminuição na diversidade dos bocados. O grande aumento na ingestão de MS pelo potro entre 60 e 80 dias de vida denota um alinhamento das funções de égua e potro, com os padrões de composição da dieta semelhantes, se estabilizando ao redor de 100 dias. Entretanto, há diferenças entre as dietas dos grupos familiares (égua-potro), confererindo um fator cultural materno filial. A identificação dos períodos e fatores de aprendizagem do potro pode respaldar estratégias de manejo para melhor condução dos métodos de pastoreio dos equinos em ambientes pastoris, especialmente em pastagens naturais com grande biodiversidade, visando contemplar e ampliar funções ecossistêmicas. / Understanding the foraging mechanisms of horses in native pastures is a relevant factor for better comprehending the relationship of those animals in response to the vegetation complexity. It allows for optimizing ecosystem functions and livestock production. The ingestive behavior of six pairs of Criolo mares and foals was evaluated using continuous bite monitoring, from birth to 130 days, in 15 days intervals. The animals were divided in two groups, managed under continuous stocking, with non-limiting herbage allowance, in the shallow soil Pampa Grasslands, in southern Brazil. The relationships between and within pairs, and other influencing factors for the foraging learning process were assessed. The continuous monitoring allowed for evaluating bites for four hours after dawn and four hours before dusk. Bite simulations were done for estimating bite mass for each category, and calculating instantaneous dry matter intake rate. The diverging patterns of the foals’ diet composition and diversity in relation to their dams and to other peers indicated defined functions that varied with age in the evolution of herbivory. Two distinct phases were identified. First, an exploratory phase from 0 to 60 days, characterized by a great diversity of bites with low herbage intake and very distinct from the dam. During this period, milk is the main dietary component, and the diet (herbal) diversity index was larger than the diversity index for the vegetation. A second phase started at 60 days of age, where dry matter intake increased, by a specialization towards less diverse bites, but with higher mass. The large increase in dry matter intake between 60 and 80 days denoted an alignment of the intake functions of the mare and the foal, with similar diet composition, stabilizing at around 100 days. On the other hand, there was a difference on diet composition between family groups, indicating a cultural maternal filial influence. The identification of periods and factors affecting the foraging learning process of the foals can allow for improving pasture management strategies, especially on high-diversity, natural grasslands, contemplating and amplifying ecosystem functions.
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Bolzan, Anderson Michel Soares January 2016 (has links)
O conhecimento dos mecanismos de pastejo dos equinos em pastos nativos é fator relevante para a melhor compreensão das relações dos animais com a complexidade da vegetação, possibilitando a otimização das funções ecossistêmicas e viabilização da criação. Com este propósito, foi avaliado por meio de monitoramento contínuo, o comportamento ingestivo de seis potros ao pé de éguas Crioulas, do nascimento aos 130 dias de idade, com intervalos 15 dias. Os animais foram divididos em duas manadas, manejadas em pastoreio contínuo, com oferta de forragem não-limitante, em pastagem natural do Bioma Pampa, região de Campos de solos rasos, Santana do Livramento, RS. Foram verificadas as relações e fatores de influência no aprendizado de pastejo do potro. O monitoramento contínuo por observação direta permitiu avaliar instantaneamente os bocados realizados pelos potros, durante quatro horas a partir do amanhecer, e quatro horas antes do anoitecer. Foram realizadas simulações de bocados para estimativa de MS de cada categoria de bocado e taxas de ingestão de MS instantânea dos animais. A composição e diversidade da dieta do potro em relação à mãe e aos pares demonstrou padrões de distanciamento que evidenciam funções definidas com a idade na evolução da herbivoria do potro. Verificaram-se duas fases bem definidas na evolução do pastejo do potro. A primeira fase exploratória, entre 0 e 60 dias, caracterizada pela grande diversidade de bocados e baixa ingestão de MS vegetal. Neste período, a base do aporte nutricional é via amamentação, e evidencia o maior distanciamento entre componentes da dieta de mãe e respectivo potro. O índice de diversidade da dieta do potro é maior que o índice de diversidade da vegetação, o que ratifica o caráter exploratório. A segunda fase, de especialização, inicia a partir dos 60 dias, onde ocorre uma especialização para a função ingestão de MS, preconizada pelo aumento na MS e diminuição na diversidade dos bocados. O grande aumento na ingestão de MS pelo potro entre 60 e 80 dias de vida denota um alinhamento das funções de égua e potro, com os padrões de composição da dieta semelhantes, se estabilizando ao redor de 100 dias. Entretanto, há diferenças entre as dietas dos grupos familiares (égua-potro), confererindo um fator cultural materno filial. A identificação dos períodos e fatores de aprendizagem do potro pode respaldar estratégias de manejo para melhor condução dos métodos de pastoreio dos equinos em ambientes pastoris, especialmente em pastagens naturais com grande biodiversidade, visando contemplar e ampliar funções ecossistêmicas. / Understanding the foraging mechanisms of horses in native pastures is a relevant factor for better comprehending the relationship of those animals in response to the vegetation complexity. It allows for optimizing ecosystem functions and livestock production. The ingestive behavior of six pairs of Criolo mares and foals was evaluated using continuous bite monitoring, from birth to 130 days, in 15 days intervals. The animals were divided in two groups, managed under continuous stocking, with non-limiting herbage allowance, in the shallow soil Pampa Grasslands, in southern Brazil. The relationships between and within pairs, and other influencing factors for the foraging learning process were assessed. The continuous monitoring allowed for evaluating bites for four hours after dawn and four hours before dusk. Bite simulations were done for estimating bite mass for each category, and calculating instantaneous dry matter intake rate. The diverging patterns of the foals’ diet composition and diversity in relation to their dams and to other peers indicated defined functions that varied with age in the evolution of herbivory. Two distinct phases were identified. First, an exploratory phase from 0 to 60 days, characterized by a great diversity of bites with low herbage intake and very distinct from the dam. During this period, milk is the main dietary component, and the diet (herbal) diversity index was larger than the diversity index for the vegetation. A second phase started at 60 days of age, where dry matter intake increased, by a specialization towards less diverse bites, but with higher mass. The large increase in dry matter intake between 60 and 80 days denoted an alignment of the intake functions of the mare and the foal, with similar diet composition, stabilizing at around 100 days. On the other hand, there was a difference on diet composition between family groups, indicating a cultural maternal filial influence. The identification of periods and factors affecting the foraging learning process of the foals can allow for improving pasture management strategies, especially on high-diversity, natural grasslands, contemplating and amplifying ecosystem functions.
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Bolzan, Anderson Michel Soares January 2016 (has links)
O conhecimento dos mecanismos de pastejo dos equinos em pastos nativos é fator relevante para a melhor compreensão das relações dos animais com a complexidade da vegetação, possibilitando a otimização das funções ecossistêmicas e viabilização da criação. Com este propósito, foi avaliado por meio de monitoramento contínuo, o comportamento ingestivo de seis potros ao pé de éguas Crioulas, do nascimento aos 130 dias de idade, com intervalos 15 dias. Os animais foram divididos em duas manadas, manejadas em pastoreio contínuo, com oferta de forragem não-limitante, em pastagem natural do Bioma Pampa, região de Campos de solos rasos, Santana do Livramento, RS. Foram verificadas as relações e fatores de influência no aprendizado de pastejo do potro. O monitoramento contínuo por observação direta permitiu avaliar instantaneamente os bocados realizados pelos potros, durante quatro horas a partir do amanhecer, e quatro horas antes do anoitecer. Foram realizadas simulações de bocados para estimativa de MS de cada categoria de bocado e taxas de ingestão de MS instantânea dos animais. A composição e diversidade da dieta do potro em relação à mãe e aos pares demonstrou padrões de distanciamento que evidenciam funções definidas com a idade na evolução da herbivoria do potro. Verificaram-se duas fases bem definidas na evolução do pastejo do potro. A primeira fase exploratória, entre 0 e 60 dias, caracterizada pela grande diversidade de bocados e baixa ingestão de MS vegetal. Neste período, a base do aporte nutricional é via amamentação, e evidencia o maior distanciamento entre componentes da dieta de mãe e respectivo potro. O índice de diversidade da dieta do potro é maior que o índice de diversidade da vegetação, o que ratifica o caráter exploratório. A segunda fase, de especialização, inicia a partir dos 60 dias, onde ocorre uma especialização para a função ingestão de MS, preconizada pelo aumento na MS e diminuição na diversidade dos bocados. O grande aumento na ingestão de MS pelo potro entre 60 e 80 dias de vida denota um alinhamento das funções de égua e potro, com os padrões de composição da dieta semelhantes, se estabilizando ao redor de 100 dias. Entretanto, há diferenças entre as dietas dos grupos familiares (égua-potro), confererindo um fator cultural materno filial. A identificação dos períodos e fatores de aprendizagem do potro pode respaldar estratégias de manejo para melhor condução dos métodos de pastoreio dos equinos em ambientes pastoris, especialmente em pastagens naturais com grande biodiversidade, visando contemplar e ampliar funções ecossistêmicas. / Understanding the foraging mechanisms of horses in native pastures is a relevant factor for better comprehending the relationship of those animals in response to the vegetation complexity. It allows for optimizing ecosystem functions and livestock production. The ingestive behavior of six pairs of Criolo mares and foals was evaluated using continuous bite monitoring, from birth to 130 days, in 15 days intervals. The animals were divided in two groups, managed under continuous stocking, with non-limiting herbage allowance, in the shallow soil Pampa Grasslands, in southern Brazil. The relationships between and within pairs, and other influencing factors for the foraging learning process were assessed. The continuous monitoring allowed for evaluating bites for four hours after dawn and four hours before dusk. Bite simulations were done for estimating bite mass for each category, and calculating instantaneous dry matter intake rate. The diverging patterns of the foals’ diet composition and diversity in relation to their dams and to other peers indicated defined functions that varied with age in the evolution of herbivory. Two distinct phases were identified. First, an exploratory phase from 0 to 60 days, characterized by a great diversity of bites with low herbage intake and very distinct from the dam. During this period, milk is the main dietary component, and the diet (herbal) diversity index was larger than the diversity index for the vegetation. A second phase started at 60 days of age, where dry matter intake increased, by a specialization towards less diverse bites, but with higher mass. The large increase in dry matter intake between 60 and 80 days denoted an alignment of the intake functions of the mare and the foal, with similar diet composition, stabilizing at around 100 days. On the other hand, there was a difference on diet composition between family groups, indicating a cultural maternal filial influence. The identification of periods and factors affecting the foraging learning process of the foals can allow for improving pasture management strategies, especially on high-diversity, natural grasslands, contemplating and amplifying ecosystem functions.

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