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Adição de óleo na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador em provas de resistência / Oil adition in the diet of equines of the race Mangalarga Marchador in tests of resistence

Freitas, Eduardo villela Villaça 23 January 2002 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-06T17:28:33Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 271392 bytes, checksum: 7952ed24ad381c13402059af0dade485 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-06T17:28:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 271392 bytes, checksum: 7952ed24ad381c13402059af0dade485 (MD5) Previous issue date: 2002-01-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foi conduzido um experimento objetivando encontrar se há efeito da adição de óleo vegetal na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador sobre o desempenho desses animais em provas de resistência através da mensuração de parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos. Utilizou-se oito cavalos castrados divididos em dois tratamentos. No Tratamento 1, quatro cavalos receberam dieta com 28,50% de óleo de soja degomado na matéria natural e no Tratamento 2 outros quatro animais receberam a dieta sem óleo. Foram realizadas seis provas na modalidade regularidade a 11,25 km/h em um mesmo percurso de 30km Os cavalos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado utilizando-se o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcela os tratamentos e nas subparcelas as provas. A concentração média de lactato, glicose, uréia, ácidos graxos não esterificados, proteína total, albumina, globulina, aspartato amino transferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH), hemoglobina; o eritrograma; o leucograma; o hematócrito; a frequência cardíaca; a frequência respiratória; a temperatura retal; a perda de peso e a perda de água corporal não diferiram significativamente entre os tratamentos antes, durante e viiapós o esforço físico. Os níveis de cloretos no soro e de CK no plasma diferiram (p<0,05) entre os tratamentos. Os animais do Tratamento 2 apresentaram em média uma maior redução dos níveis de cloretos no soro. Esta diminuição pode estar relacionada a maior perda de cloro no suor, refletindo uma necessidade maior de dissipação do calor em conseqüência da maior produção de calor ou menor eficiência na perda de calor pelos cavalos, que não receberam óleo, do Tratamento 2. Porém, a temperatura retal não diferiu (p>0,05) entre os Tratamentos, logo os animais de ambos Tratamentos conseguiram manter a temperatura retal dentro da normalidade. Verifica-se que, provavelmente, os animais do Tratamento 2 utilizaram mais carboidratos para produção de energia que os animais que receberam óleo na dieta. Então, pode ter ocorrido uma maior produção de calor nos cavalos do Tratamento 2 em conseqüência do maior metabolismo de carboidratos que, por sua vez, tem maior incremento calórico que o metabolismo dos ácidos graxos. Os níveis maiores de CK para os cavalos que receberam óleo podem ser uma adaptação fisiológica desses animais. Possivelmente, essa adaptação tem a finalidade de produzir mais e, por mais tempo, energia no início do exercício. As concentrações de glicose na Coleta 1 (repouso) foram superiores para os animais do Tratamento 1, contribuindo para uma maior disponibilidade deste substrato energético no início da prova, proporcionando, juntamente com a creatina fosfato, o tempo hábil para que as gorduras pudessem ser mobilizadas e utilizadas para produção de grande parte da energia necessária para a atividade física. A utilização de óleo de soja degomado na dieta de cavalos de enduro que competem em provas de até 30 km não alterou os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos empregados na avaliação do desempenho dos animais nas provas de enduro, exceto as concentrações de cloretos no soro e a atividade enzimática da creatina quinase. Neste experimento, possivelmente não ocorreu efeito do óleo na dieta porque a exigência energética para estas competições é baixa e pode ser suprida, sem maiores problemas, com a utilização de volumoso de boa qualidade e ração concentrada à base de carboidratos. / An experiment was conducted to determine whether there is effect of adition of vegetal oil in the diet of equines of the race Mangalarga Marchador on these animals performance in tests of resistence by means of biochemical, haematological and physiological parameters mensuration. Eight gelded horses divided in two treatments were utilized. In Treatment 1, four horses received 28,50% degummed soybean oil in natural matter, and, in Treatment 2, others four animals received oil less diet. Six tests in regularity modality, at 11,25 Km, in a same distance of 30 km, were done. Horses were distributed in a entirely randomized block, using subdivided parts scheme, having in the part the treatment and, in the subdivided part, the tests. Mean concentration of lactate, glycose, urea, non-esterified fatty acids, total protein, albumin, globuline, amino- transferase aspartate (ATS), lactate dehidrogenase (LDH), haemoglobin, eritrograme, leukograme, haematocrite, cardiac frequency, rectal temperature, loss of weight and loss of corporal water did not significantly differ among treatments before, during and after physical effort. Chloride levels in the serum and of CK in the plasma differed (p< 0.05) between treatments. Animals in ixTreatment 2 presented, on average, a higher reduction in levels of chloride in the serum. This reduction may be related to a higher loss of chloride in the sweat, reflecting a need of higher heat dissipation in consequence of higher production of heat or lower efficiency in loss of heat by the horses that did not receive oil, in Treatment 2. However, rectal temperature did not differ between treatments, then, animals from both treatments attained to maintain the temperature within normality. It is verified that probably animals in Treatment 2 used more carbohydrates for energy production than animals that received oil in the diet. Then, a higher production of heat may have occurred in Treatment 2, in consequence of higher metabolism of carbohydrates that, in turn, has higher calorific increment than fatty acids metabolism. Higher CK levels for horses that received oil may be a physiological adaptation of these animals. Possibly, this adaptation has the finality of producing more energy and for a longer space of time at the beginning of the exercise. Glycose concentrations, in Gathering 1 (rest), were higher for animals of Treatment 1, contributing to a higher disponibility of this energetic substract at the beginning of the test, proportionating jointly with phosphate creatine the ideal time so that fats could be mobilized and utilized for production of this large portion of the energy needed for physical activity. Utilization of a degummed soybean oil in endurance horses diet that compete in tests of until 30 km did not alter the biochemical, haematological and physiological parameters employed in the evaluation of the animals performance in endurance tests except chlorides concentration in the serum and the enzimatic activity of creatine kinase. In this experiment, possibly did not occur oil effect on the diet because energetic demand for these competitions is low and can be supplied by utilization of good quality volumous and carboydrates-based concentrated ration without larger problems.
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Qualidade do sêmen equino criopreservado com L-acetil-cisteina / Quality equine semen criopreserved with L-acteil-cisteina

Francisco Júnior, Arthur 27 August 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-01-30T11:04:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Arthur Francisco Júnior.pdf: 1488392 bytes, checksum: 48308d252d06dcc28ec7f91907c90eec (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-01-30T13:36:00Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Arthur Francisco Júnior.pdf: 1488392 bytes, checksum: 48308d252d06dcc28ec7f91907c90eec (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-30T13:36:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Arthur Francisco Júnior.pdf: 1488392 bytes, checksum: 48308d252d06dcc28ec7f91907c90eec (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This study was conducted to evaluate the effect of adding L-acetyl-cysteine (CIS) as anti oxidant agent to extender used for sperm cryopreservation of equine Mangalarga Marchador. Three semen samples from seven healthy stallions were obtained by artificial vagina, diluted in commercial extender and distributed into two treatments: control without addition and CIS, containing the antioxidant concentration of 2.5 mM. After the stabilization period, the samples were filled into 0.5 mL straws and subjected to cryopreservation protocol manually. Sixty days after the samples were thawed and evaluated in vitro by means of computerized analysis of sperm kinetics (CASA) and the evaluation of the integrity of plasma and acrosomal membranes by fluorescent probes. Regarding the kinetic variables related to sperm was found that in samples supplemented with CIS percentage of total and progressive motility (TM) (MP) was higher (P <0.01) compared to control samples (23.95±3 , 33 X 11 .38±2.35 and 4.66 ± 0.84 X 2.04 ± 0.36, respectively), but variable for straightness (STR) and linearity (LIN) the percentages were highe r (p ≤ 0.01) for the control samples (86.95 ± 1.02 X 82.28 ± 1.02 and 49.85 ± 1.32 X 45.19 ± 1.17, respectively). As those related to the integrity of the membranes of the sperm variables was superior (P <0.05) in the number of sperm with intact acrosome reaction (ICRA) in the samples compared to those CIS Control (4.7 ± 1.6 x 0.8 ± 0.2, respectively). The results suggest that the addition of acetyl-L-cysteine concentration of 2.5 mM in the diluent medium before cryopreservation can improve both the motility as the integrity of the sperm plasma membrane equine Mangalarga Marcher. More studies should be done to confirm this effect in vivo. / Esse estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da adição de L-acetilcisteína (CIS) como agente anti oxidante ao meio diluente utilizado para criopreservação de espermatozóides de equinos da raça Mangalarga Marchador. Três amostras seminais de sete garanhões hígidos foram obtidas por meio de vagina artificial, diluídas em meio comercial e distribuídas em dois tratamentos: controle, sem adição e CIS, contendo o antioxidante na concentração de 2,5 mM. Após o período de estabilização as amostras foram envasadas em palhetas de 0,5 mL e submetidas ao protocolo de criopreservação manual. Sessenta dias após as amostras foram descongeladas e avaliadas in vitro por meio da análise computadorizada da cinética espermática (CASA) e da avaliação da inte gridade das membranas plasmática e acrosomal por meio de sondas fluorescentes. Em relação às variáveis relacionadas à cinética espermática verificou-se que nas amostras suplementadas com CIS o percentual de motilidade total (MT) e progressiva (MP) foi superior (P<0,01) em relação às amostras controle (23,95±3,33 X 11,38±2,35 e 4,66±0,84 X 2,04±0,36, respectivamente), mas para as variáveis retilinearidade (STR) e linearidade (LIN) os percentuais foram maiores (P≤0,01) para as amostras Controle (86,95±1,02 X 82,28±1,02 e 49,85±1,32 X 45,19±1,17, respectivamente). Quanto às variáveis relacionadas à integridade das membranas do espermatozóide houve superioridade (P<0,05) no número de espermatozóides íntegros com reação acrossomal (ICRA) nas amostras CIS em relação àquelas controle (4,7±1,6 X 0,8±0,2, respectivamente). Os resultados sugerem que a adição de L-acetil-cisteína na concentração de 2,5 mM ao meio diluente antes da criopreservação pode melhorar tanto a motilidade quanto a integridade da membrana plasmática de espermatozóides de equinos da raça Mangalarga Marchador. Mais estudos devem ser feitos para comprovar esse efeito in vivo.
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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Estudo da variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Equus caballus - Equidae) utilizando marcadores microssatélites

Giacomoni, Elise Hofheinz January 2007 (has links)
O Brasil possui cerca de uma dezena de raças de cavalos sendo essas classificadas em locais ou comerciais. As raças que aqui se naturalizaram são descendentes dos animais trazidos pelos portugueses e espanhóis na época da colonização. Cerca de 500 anos após sofrer seleção natural e artificial esses cavalos adquiriram características próprias capazes de se adaptar a ambientes adversos, escassez de alimento, doenças, influência do homem e cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Assim, surgiram raças típicas brasileiras dotadas de peculiaridades importantes para as regiões em que vivem. Com isso, o objetivo principal deste trabalho foi o de estimar a variabilidade genética em quatro raças brasileiras de cavalos (Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Mangalarga e Pantaneiro) por meio do marcador de DNA microssatélites. Foram utilizados 10 loci de microssatélites que amplificaram para as quatro raças. Em um primeiro estudo, foi estimada a variabilidade genética em 227 animais de três fazendas da região do Pantanal. Um total de 91 alelos foi encontrado. A probabilidade de exclusão de paternidade (PE) para as três amostras conjunta ficou em torno de 99,3%. O conteúdo de informação polimófica (PIC) foi alto, considerado altamente informativo. Os valores de Fis revelaram alto índice de homozigose nas três populações. Pôde-se verificar, por meio de baixos valores de Fst, baixa estruturação para as amostras estudadas sugerindo pouca diferenciação entre as mesmas. Foram utilizados três métodos para detectar gargalo de garrafa. Os resultados sugerem que os animais das fazendas estudadas não passaram por um processo de declínio populacional recente, mas que provavelmente animais da Fazenda Nova Esperança estariam passando por um processo de estruturação. Um outro estudo de variabilidade genética incluiu, além da raça Pantaneira, outras três raças brasileiras de cavalos: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) e Mangalarga. Os mesmos 10 loci de microssatélites também foram utilizados. Todos os loci amplificaram nas quatro raças, com a exceção de AHT17 em BH e Mangalarga. A raça que apresentou maior variabilidade alélica foi a Pantaneira (n = 91) seguida pelas raças Crioula (n = 81), BH (n = 57) e Mangalarga (n = 41). O coeficiente de endogamia (Fis) apresentou valores altos para as quatro raças. Por meio da estimativa Fst pôde-se inferir que a raça Mangalarga é a mais divergente entre as raças estudadas. Através do programa Structure, foi observado que Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo e Mangalarga estão estruturadas em quatro distintas raças. / Brazil has around ten horse breeds, which are classified as local or commercial horses. The breeds established here are descendant from the animals brought by the Portuguese and Spanish colonization. After 500 years of natural and artificial selection, these horses acquired their own adaptive characteristics to adverse environments, lack of food, diseases, human influence, and random breeding with exotic breeds. Thus, the main objective of this work was to estimate the genetic variability of four Brazilian horse breeds (Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga) by microsatellite markers. Ten microsatellite loci have been used and amplified in the 4 breeds. On a first study, the genetic variability was estimated in 227 animals from three farms around the Pantanal region. A total of 91 alleles were found. The paternity exclusion probability (PE) to all 3 samples was around 99.3%. The polymorphic information content (PIC) was high, and considered to be informative. The Fis values showed high levels of homozygosity in all three populations. It was verified, through the low values of Fst, low structure of the samples studied, suggesting slight differentiation among them. Three methods to detect the bottleneck effect have been used. These results suggest that the animals from the studied farms did not go through a recent population decrease in numbers, however animals from the Fazenda Nova Esperança may be going through a structure process. On a second study, besides the Pantaneiro, genetic variability was also estimated in others three Brazilian horse breeds: Crioulo, Brasileiro de Hipismo (BH) and Mangalarga. The same 10 microsatellite loci were used. All loci amplified in the four breeds, except for the AHT17 in the BH and Mangalarga. The breed that presented higher allelic variability was Pantaneiro, followed by the Crioulo, BH and Mangalarga breeds. The endogamy coefficient (Fis) showed high values on the four breeds. Through the Fst estimate, it was observed that the Mangalarga breed is more differentiated among the studied breeds. Through the Structure software, it was observed that Pantaneiro, Crioulo, Brasileiro de Hipismo and Mangalarga are structured in four distinct breeds.
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Efeitos da ingestão ad libitum de repositor hidroeletrolítico e energético em equinos submetidos ao treinamento de marcha / Effects of ad libitum intake of a hydroelectrolitic and energy replenisher in horses undergoing gait exercising

Donner, Athina Chaves 28 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1384371 bytes, checksum: f1e51da0072f042d5fa1bf2f194a5c91 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The effect of ad libitum intake of a hydroelectrolitic and energy replenisher on clinical and laboratory variables in six adult healthy male Mangalarga Marchador horses were assessed in the present study. The experiment was conducted in two sessions. The first session consisted in gait exercising. In the second session, water or a hydroelectrolitic replenisher was used as treatments. Two experimental cycles were conducted. There was an interval of seven days between the first and second cycle. In the first cycle, all six horses underwent gait exercising. Then, the hydroelectrolitic replenisher was supplied to three animals (replenisher group), and to the other three animals water was given (control group) during a six hour period. In the second cycle, the same six horses were submitted again to exercise, but exchanged their groups. Clinical (heart and respiratory rates, rectal temperature and volume intake) and laboratory evaluations (Na+, K+, Ca++, Cl-, Mg++, P, urea, creatinine, CK, GOT, pH, PCV, cHbV, pO2V, pCO2V, ctCO2V, cHCO3-V, cBaseV, sO2V) were performed at T0 (immediately before the beginning of exercise), T1 (immediately after exercise), and T2, T4 and T6 (two, four, and six hours after the treatment began, respectively). Gait exercising promoted a decrease in the concentration of all electrolytes analyzed and generated metabolic alkalosis. The replenisher tested led to a satisfactory effect, correcting fluid and electrolyte imbalances along with the metabolic disorder caused by exercise by the end of the treatment period. / O presente estudo avaliou o efeito da ingestão ad libitum de um repositor hidroeletrolítico e energético sobre variáveis clínicas e laboratoriais em equinos machos, hígidos. Ao todo, foram utilizados seis equinos adultos da raça Mangalarga Marchador. O experimento foi realizado em duas etapas: a primeira etapa constituiu o treinamento de marcha e, na segunda etapa, foi realizado o tratamento com o repositor hidroeletrolítico ou a água. Foram realizados dois ciclos experimentais com intervalo de sete dias entre o primeiro e segundo. No primeiro ciclo, os seis equinos foram submetidos treinamento de marcha. Em seguida, o repositor hidroeletrolítico foi fornecido a três animais (grupo repositor) e, aos outros três, foi fornecido água (grupo controle) por um período de seis horas de tratamento. No segundo ciclo, os mesmos seis equinos foram submetidos novamente ao exercício, porém foram trocados de grupo. A avaliação clínica (frequência cardíaca e respiratória, temperatura retal e o volume de ingestão) e laboratorial (Na+, K+, Ca++, Cl-, Mg++, P, ureia, creatinina, CK, AST, pH, Hct, cHbV, pO2V, pCO2V, ctCO2V, cHCO-3V, cBaseV, sO2V) foi realizada nos tempos T0 (imediatamente antes do início do exercício), T1 (imediatamente após o término do exercício), T2 (duas horas após o início do tratamento), T4 (quatro horas após o início do tratamento) e T6 (seis horas após o início do tratamento). O treinamento de marcha promoveu o decréscimo na concentração de todos os eletrólitos analisados e gerou alcalose metabólica. O efeito do repositor foi satisfatório, corrigindo, ao final do período de tratamento os desequilíbrios hidroeletrolíticos e distúrbios metabólicos ocasionados pelo exercício.
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Hemogasometria e equilíbrio eletrolítico pré-operatório em mangalarga marchador acometido de síndrome cólica

Castro, Tiane Ferreira January 2013 (has links)
A síndrome cólica equina (SCE) é a emergência mais frequente em equinos. Sua etiopatogenia é diversificada, dificultando o diagnóstico e comprometendo a aplicação do tratamento apropriado em cada caso. Sendo assim, este estudo visa ampliar os conhecimentos nesta área, tendo como foco diferenciar as alterações hemogasométricas entre segmentos intestinais acometidos, tipos e grau de lesão. Para tanto, foram avaliados 30 equinos separados em três grupos (G1 = animais que apresentavam lesôes no intestino delgado; G2 = animais que apresentavam lesões no intestino grosso e G3 = controle) e reorganizados novamente em três grupos de acordo com o tipo e grau de lesão (GA = isquemia severa com necessidade de enterectomia; GB = congestão/isquemia leve e GC = sem lesões; controle) observados na laparotomia. Os animais foram acompanhados durante o atendimento clínico-cirúrgico e tiveram avaliados por hemogasometria: sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), nitrogênio ureico sanguíneo (BUN), glicose (Glu), hematócrito, hemoglobina, pH(v), pressão parcial do dióxido de carbono do sangue venoso (pCO2(v)), concentração total de dióxido de carbono no plasma sanguíneo (ctCO2(v)), bicarbonato (HCO3-), excesso de base (BE) e anion gap (AnGap). As amostras foram coletadas anaerobicamente, através de punção jugular, no instante da chegada dos animais ao centro clínico, pré-tratamento. Não foram observadas alterações nos níveis plasmáticos de Na+, K+, Cl-, pCO2(v) e AnGap independente da etiopatogenia da SCE. Foi constatado que indivíduos com lesões presentes no intestino delgado apresentam níveis elevados de ctCO2(v), BUN e HCO3- em relação aos animais com lesões no intestino grosso e controle (p< 0,05), sendo que a comparação do HCO3- G1xG3 apresentou p< 0,001, assim como valores de glicose e BE em relação ao controle (p< 0,05). Verificou-se que os animais com lesões isquêmicas severas e que necessitaram de enterectomia apresentaram valores de glicose, hematócrito e hemoglobina superiores aos animais dos grupos que apresentavam lesões brandas tais como, congestão e/ou isquemia discreta (p< 0,01) e ao controle (glicose = p< 0,01; hematócrito e hemoglobina = p< 0,001). Evidenciou-se também que estes os equinos com lesões isquêmicas severas apresentaram valores superiores de pH(v), HCO3- e BE em relação aos animais do grupo controle (p< 0,01). Equinos com lesões isquêmicas severas localizadas no intestino delgado e/ou lesões isquêmicas severas apresentam variações laboratoriais importantes na avaliação do paciente. / Equine colic syndrome presents very diverse etiopathogenesis, making its diagnosis and treatment difficult. Thus, this study aims to increase knowledge in this area, distinguishing hemogasometric changes among affected body regions and injury types. For this, 30 horses were assessed, divided into three groups according to the affected body regions (G1 = small intestine; G2 = large intestine; G3 = control) and then reorganized into three groups according to the injury types (GA = severe ischemia and need for enterectomy; GB = congestion/mild ischemia; GC = no injuries). Sodium (Na+), potassium (K+), chloride (Cl-), blood urea nitrogen (BUN), glucose (Glu), hematocrit (Ht), hemoglobin (Hb), pH, blood carbon dioxide partial pressure (pCO2), total carbon dioxide concentration in blood (ctCO2), bicarbonate (HCO3-), base excess (BE) and anion gap (AG) were measured. Samples were collected by jugular puncture, before treatment. No significant changes were found in plasma levels of Na+, K+, Cl-, pCO2 and AG in any etiopathogenesis of equine colic syndrome. Horses with small intestine injuries presented higher levels of ctCO2 (p< 0,05), BUN (p< 0,05) and HCO3- (p< 0,001), compared to those with large intestine injuries and to the control group, as well as higher levels (p< 0,05) of Glu and BE than the control group. Animals with severe ischemic injuries presented higher levels of Glu, Ht and Hb than the ones with mild congestion injuries and/or mild ischemia (p< 0,01) and those without injuries (Glu p< 0,01, Ht and Hb p< 0,001). Horses with severe ischemic injuries presented higher pH, HCO3- and BE compared to control ones (p< 0,01). Therefore, it was possible to conclude that horses with small intestine injuries and with severe ischemic injuries show variations of parameters which can be observed through hemogasometry.
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Hemogasometria e equilíbrio eletrolítico pré-operatório em mangalarga marchador acometido de síndrome cólica

Castro, Tiane Ferreira January 2013 (has links)
A síndrome cólica equina (SCE) é a emergência mais frequente em equinos. Sua etiopatogenia é diversificada, dificultando o diagnóstico e comprometendo a aplicação do tratamento apropriado em cada caso. Sendo assim, este estudo visa ampliar os conhecimentos nesta área, tendo como foco diferenciar as alterações hemogasométricas entre segmentos intestinais acometidos, tipos e grau de lesão. Para tanto, foram avaliados 30 equinos separados em três grupos (G1 = animais que apresentavam lesôes no intestino delgado; G2 = animais que apresentavam lesões no intestino grosso e G3 = controle) e reorganizados novamente em três grupos de acordo com o tipo e grau de lesão (GA = isquemia severa com necessidade de enterectomia; GB = congestão/isquemia leve e GC = sem lesões; controle) observados na laparotomia. Os animais foram acompanhados durante o atendimento clínico-cirúrgico e tiveram avaliados por hemogasometria: sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), nitrogênio ureico sanguíneo (BUN), glicose (Glu), hematócrito, hemoglobina, pH(v), pressão parcial do dióxido de carbono do sangue venoso (pCO2(v)), concentração total de dióxido de carbono no plasma sanguíneo (ctCO2(v)), bicarbonato (HCO3-), excesso de base (BE) e anion gap (AnGap). As amostras foram coletadas anaerobicamente, através de punção jugular, no instante da chegada dos animais ao centro clínico, pré-tratamento. Não foram observadas alterações nos níveis plasmáticos de Na+, K+, Cl-, pCO2(v) e AnGap independente da etiopatogenia da SCE. Foi constatado que indivíduos com lesões presentes no intestino delgado apresentam níveis elevados de ctCO2(v), BUN e HCO3- em relação aos animais com lesões no intestino grosso e controle (p< 0,05), sendo que a comparação do HCO3- G1xG3 apresentou p< 0,001, assim como valores de glicose e BE em relação ao controle (p< 0,05). Verificou-se que os animais com lesões isquêmicas severas e que necessitaram de enterectomia apresentaram valores de glicose, hematócrito e hemoglobina superiores aos animais dos grupos que apresentavam lesões brandas tais como, congestão e/ou isquemia discreta (p< 0,01) e ao controle (glicose = p< 0,01; hematócrito e hemoglobina = p< 0,001). Evidenciou-se também que estes os equinos com lesões isquêmicas severas apresentaram valores superiores de pH(v), HCO3- e BE em relação aos animais do grupo controle (p< 0,01). Equinos com lesões isquêmicas severas localizadas no intestino delgado e/ou lesões isquêmicas severas apresentam variações laboratoriais importantes na avaliação do paciente. / Equine colic syndrome presents very diverse etiopathogenesis, making its diagnosis and treatment difficult. Thus, this study aims to increase knowledge in this area, distinguishing hemogasometric changes among affected body regions and injury types. For this, 30 horses were assessed, divided into three groups according to the affected body regions (G1 = small intestine; G2 = large intestine; G3 = control) and then reorganized into three groups according to the injury types (GA = severe ischemia and need for enterectomy; GB = congestion/mild ischemia; GC = no injuries). Sodium (Na+), potassium (K+), chloride (Cl-), blood urea nitrogen (BUN), glucose (Glu), hematocrit (Ht), hemoglobin (Hb), pH, blood carbon dioxide partial pressure (pCO2), total carbon dioxide concentration in blood (ctCO2), bicarbonate (HCO3-), base excess (BE) and anion gap (AG) were measured. Samples were collected by jugular puncture, before treatment. No significant changes were found in plasma levels of Na+, K+, Cl-, pCO2 and AG in any etiopathogenesis of equine colic syndrome. Horses with small intestine injuries presented higher levels of ctCO2 (p< 0,05), BUN (p< 0,05) and HCO3- (p< 0,001), compared to those with large intestine injuries and to the control group, as well as higher levels (p< 0,05) of Glu and BE than the control group. Animals with severe ischemic injuries presented higher levels of Glu, Ht and Hb than the ones with mild congestion injuries and/or mild ischemia (p< 0,01) and those without injuries (Glu p< 0,01, Ht and Hb p< 0,001). Horses with severe ischemic injuries presented higher pH, HCO3- and BE compared to control ones (p< 0,01). Therefore, it was possible to conclude that horses with small intestine injuries and with severe ischemic injuries show variations of parameters which can be observed through hemogasometry.
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Hemogasometria e equilíbrio eletrolítico pré-operatório em mangalarga marchador acometido de síndrome cólica

Castro, Tiane Ferreira January 2013 (has links)
A síndrome cólica equina (SCE) é a emergência mais frequente em equinos. Sua etiopatogenia é diversificada, dificultando o diagnóstico e comprometendo a aplicação do tratamento apropriado em cada caso. Sendo assim, este estudo visa ampliar os conhecimentos nesta área, tendo como foco diferenciar as alterações hemogasométricas entre segmentos intestinais acometidos, tipos e grau de lesão. Para tanto, foram avaliados 30 equinos separados em três grupos (G1 = animais que apresentavam lesôes no intestino delgado; G2 = animais que apresentavam lesões no intestino grosso e G3 = controle) e reorganizados novamente em três grupos de acordo com o tipo e grau de lesão (GA = isquemia severa com necessidade de enterectomia; GB = congestão/isquemia leve e GC = sem lesões; controle) observados na laparotomia. Os animais foram acompanhados durante o atendimento clínico-cirúrgico e tiveram avaliados por hemogasometria: sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), nitrogênio ureico sanguíneo (BUN), glicose (Glu), hematócrito, hemoglobina, pH(v), pressão parcial do dióxido de carbono do sangue venoso (pCO2(v)), concentração total de dióxido de carbono no plasma sanguíneo (ctCO2(v)), bicarbonato (HCO3-), excesso de base (BE) e anion gap (AnGap). As amostras foram coletadas anaerobicamente, através de punção jugular, no instante da chegada dos animais ao centro clínico, pré-tratamento. Não foram observadas alterações nos níveis plasmáticos de Na+, K+, Cl-, pCO2(v) e AnGap independente da etiopatogenia da SCE. Foi constatado que indivíduos com lesões presentes no intestino delgado apresentam níveis elevados de ctCO2(v), BUN e HCO3- em relação aos animais com lesões no intestino grosso e controle (p< 0,05), sendo que a comparação do HCO3- G1xG3 apresentou p< 0,001, assim como valores de glicose e BE em relação ao controle (p< 0,05). Verificou-se que os animais com lesões isquêmicas severas e que necessitaram de enterectomia apresentaram valores de glicose, hematócrito e hemoglobina superiores aos animais dos grupos que apresentavam lesões brandas tais como, congestão e/ou isquemia discreta (p< 0,01) e ao controle (glicose = p< 0,01; hematócrito e hemoglobina = p< 0,001). Evidenciou-se também que estes os equinos com lesões isquêmicas severas apresentaram valores superiores de pH(v), HCO3- e BE em relação aos animais do grupo controle (p< 0,01). Equinos com lesões isquêmicas severas localizadas no intestino delgado e/ou lesões isquêmicas severas apresentam variações laboratoriais importantes na avaliação do paciente. / Equine colic syndrome presents very diverse etiopathogenesis, making its diagnosis and treatment difficult. Thus, this study aims to increase knowledge in this area, distinguishing hemogasometric changes among affected body regions and injury types. For this, 30 horses were assessed, divided into three groups according to the affected body regions (G1 = small intestine; G2 = large intestine; G3 = control) and then reorganized into three groups according to the injury types (GA = severe ischemia and need for enterectomy; GB = congestion/mild ischemia; GC = no injuries). Sodium (Na+), potassium (K+), chloride (Cl-), blood urea nitrogen (BUN), glucose (Glu), hematocrit (Ht), hemoglobin (Hb), pH, blood carbon dioxide partial pressure (pCO2), total carbon dioxide concentration in blood (ctCO2), bicarbonate (HCO3-), base excess (BE) and anion gap (AG) were measured. Samples were collected by jugular puncture, before treatment. No significant changes were found in plasma levels of Na+, K+, Cl-, pCO2 and AG in any etiopathogenesis of equine colic syndrome. Horses with small intestine injuries presented higher levels of ctCO2 (p< 0,05), BUN (p< 0,05) and HCO3- (p< 0,001), compared to those with large intestine injuries and to the control group, as well as higher levels (p< 0,05) of Glu and BE than the control group. Animals with severe ischemic injuries presented higher levels of Glu, Ht and Hb than the ones with mild congestion injuries and/or mild ischemia (p< 0,01) and those without injuries (Glu p< 0,01, Ht and Hb p< 0,001). Horses with severe ischemic injuries presented higher pH, HCO3- and BE compared to control ones (p< 0,01). Therefore, it was possible to conclude that horses with small intestine injuries and with severe ischemic injuries show variations of parameters which can be observed through hemogasometry.
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Genotipagem da imunoglobulina G, em éguas das raças Campolina e Mangalarga Marchador, na Zona da Mata de Pernambuco / Immunoglobulin G genotyping in Mangalarga Marchador and Campolina mares in the Northern Coastal Zone of the State of Pernambuco, Brazil.

OLIVEIRA, Ana Elysa Travassos 31 August 2010 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-29T16:12:06Z No. of bitstreams: 1 Ana Elysa Travassos Oliveira.pdf: 1092710 bytes, checksum: ecc3fb4e54aa7334584d1064483c4ad2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-29T16:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Elysa Travassos Oliveira.pdf: 1092710 bytes, checksum: ecc3fb4e54aa7334584d1064483c4ad2 (MD5) Previous issue date: 2010-08-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The fundamental objectives of immunology are to describe the organization of the immune system and the relationships between its components as well as outline the boundaries(interfaces and intersections) between the immune system and body. As the equine placenta does not allow the passage of immunoglobulin, the newborn foal has low resistance to disease and depends on the ingestion of colostrum in the first hours of life in order to gain this protection. The aim of the present study was to identify genetic differences in immunoglobulin G (IgG) in mares of the Campolina and Mangalarga Marchador breeds for the future determination of differences in IgG production and use this information in animal selection programs. Blood samples were collected from 40 animals (20 of each breed) from properties in the coastal zone of the state of Pernambuco, Brazil. The known fragment of the IGHG4 gene was amplified by polymerase chain reaction (PCR). The product was digested by the endonuclease enzymes AvaI; PmlI, PvuII and TaqI (PCR-RFLP) and the result was evaluated in 1.5% agarose gel. The endonuclease AvaI digested the fragment, leading to the identification of three different alleles: A (232 pb), B (140 + 92 bp) and C (200 + 32 bp). There was a higher frequency of allele A than alleles B and C in all animals studied. Allele B was found at a higher proportion than allele C in the Campolina breed, but at a lesser proportion in the Mangalarga breed. There was a prevalence of the AA genotype in both breeds studied. However, there was a high frequency of heterozygous individuals. The analysis of frequencies revealed that the populations are in Hardy-Weinberg equilibrium. In conclusion, polymorphism in the IGHG4 gene was found in mares of the same breed as well as between the breeds studied (Mangalarga and Campolina). Studies are needed to investigate whether this is related to different capacities of responding to immune stimulation. / Os objetivos fundamentais da imunologia são descrever a organização do sistema imune, as relações entre seus componentes e delinear os limites (interfaces e interseções) entre o sistema imune e o organismo. A placenta eqüina não permite a passagem das imunoglobulinas, portanto, o potro neonato possui uma baixa resistência a enfermidades, e depende da mamada do colostro, nas primeiras horas de vida, para que a proteção seja conferida. Diante disto, este estudo foi realizado com o objetivo de identificar diferenças genéticas na imunoglobulina G (IgG) de éguas das raças Campolina e Mangalarga Marchador, que possam,futuramente, ser relacionadas com produção de IgG e usadas em programas de seleção de animais. Foram coletadas 40 amostras de sangue de animais, sendo 20 de cada raça, provenientes de propriedades localizadas na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco. Amplificou-se um fragmento conhecido do gene IGHG4, através da reação em cadeia da polimerase (PCR), e o produto da amplificação foi submetido à digestão enzimática (PCR – RFLP), utilizando-se endonucleases AvaII; PmlI; TaqI e PvuII e, posteriormente, o resultado foi avaliado em gel de agarose a 1,5%. Com a utilização da endonuclease AvaII foi possível identificar três alelos diferentes: A (232pb), B (140 + 92 pb) e C (200 + 32 pb). Observou-se uma maior freqüência do alelo A em relação aos alelos B e C em todos os animais estudados. O alelo B foi encontrado em maior proporção quando comparado ao alelo C na raça Campolina e em menor proporção na raça Mangalarga. Foi observada uma predominância do genótipo AA nas duas raças analisadas, no entanto, houve uma alta freqüência de indivíduos heterozigotos. A análise das freqüências demonstrou que as populações se encontram em equilíbrio de Hardy Weinberg. Conclui-se que o polimorfismo do gene IGHG4 está presente em éguas de uma mesma raça e também entre as raças Mangalarga e Campolina, devendo-se investigar se este fato está relacionado com diferentes capacidades de responder ao estímulo imunológico.

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