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Vaginoplastia com celulose oxidada: avaliação anatômica, funcional e histológica / Vaginoplasty with oxidized cellulose: anatomical, functional and histological evaluation

Dornelas, Juliane Sá [UNIFESP] 27 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:07:21Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12807.pdf: 1925667 bytes, checksum: 40f94a2382fcb5e9e0c7155532f0079a (MD5) / Objetivo: Apresentar e avaliar os resultados histológicos, anatômicos e funcionais do procedimento de McIndoe modificado, utilizando a celulose oxidada (Surgicel®). Métodos: Onze mulheres com agenesia vaginal se submeteram à neovaginoplastia com ou sem canalização útero-vaginal utilizando um molde revestido com celulose oxidada. As cirurgias foram realizadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. Oito dessas pacientes tiveram o diagnóstico de Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (MRKH), e as outras três tiveram o diagnóstico de Agenesia Cervico-vaginal (CVA). O tempo médio de seguimento foi 14 meses (variando de 6 a 24 meses), e incluiu exame físico e avaliação do questionário sexual (Female Sexual Function Index-FSFI). Amostras teciduais foram obtidas no momento da cirurgia e 1 a 12 meses após o procedimento. Biópsias vaginais para controle foram obtidas de um grupo de pacientes com doenças ginecológicas benignas. Avaliou-se a epitelização escamosa do tecido da neovagina, e a quantidade total de colágeno das neovaginas, e comparou-se com o grupo controle. Para análise estatística utilizou-se o teste ANOVA e o t-test. Resultados: Seis meses após a cirurgia, o sucesso anatômico foi encontrado em 100% das pacientes com síndrome MRKH (comprimento vaginal > 6 cm), e sucesso funcional em todas as pacientes que iniciaram atividade sexual (Score FSFI > 30). As biópsias mostraram epitelização da neovagina após 6 meses em todas as amostras, e o conteúdo total de colágeno foi comparável ao de uma vagina normal. Uma complicação maior ocorreu em uma paciente com CVA, que culminou em morte. O procedimento de canalização útero vaginal não foi bem sucedido em criar um pertuito para menstruações regulares mensais em nenhum dos casos. Nenhuma das pacientes com CVA obtiveram sucesso anatômico ou funcional. Conclusão: A neovaginoplastia com a técnica de McIndoe modificada, utilizando a celulose oxidada (Surgicel®), procedimento simples e de baixo custo, permite a formação de canal vaginal com epitelização e conteúdo de colágeno similar ao de uma vagina normal. É uma potencial alternativa terapêutica para síndrome de MRKH. / Objective: To present and evaluate the histological, anatomical and functional results of the McIndoe procedure, as modified by the application of oxidized cellulose (SurgicelTM) in women with vaginal agenesis. Study design: Eleven patients with vaginal agenesis underwent vaginoplasty with or without uterovaginal cannulation using a mold that had been wrapped with oxidized cellulose. The surgeries were performed between January 2009 and January 2010. Eight of the patients had been diagnosed with Mayer-Rokitansky- Kuster-Hauser (MRKH) syndrome, and the remaining three had been diagnosed with cervicovaginal agenesis (CVA). The mean follow-up time was 14 months (range, 6-24 months), and it included clinical examinations and evaluation of the Female Sexual Function Index (FSFI). Neovaginal biopsies were taken from the patients with MRKH syndrome at the time of surgery and 1-12 months after surgery. Control tissues were taken from a group of patients without vaginal disease. The histology of the samples was evaluated to determine squamous epithelialization of the neovaginal tissue over time, and the total collagen content of the neovaginas were compared with normal control subjects. For statistical analysis we employed the ANOVA test and the t-test. Results: At 6 months, anatomical success was achieved in 100% of the MRKH syndrome patients (neovaginal length . 6 cm), and functional success was achieved in 100% of the patients who started their sexual life (FSFI score . 30). Biopsy results showed complete epithelialization of the neovagina after 5 monthsin all samples, and the amount of collagen content in the neovaginas progressively increased. After 6 months, the collagen content was comparable to that of a normal vagina. One major postoperative complication occurred in a patient with CVA, which culminated in death. The uterovaginal canalization procedure was unsuccessful at creating an outflow tract for regular menses in all cases. None of patients with CVA achieved anatomical or functional success. Conclusions: The procedure described here offers patients a functional vagina by means of a simple and low-cost procedure that elicits squamous epithelialization of the neovaginal vault, with total collagen content similar to that of normal vaginal tissue. It is a potential alternative therapeutic approach for MRKH syndrome but not applicable to cases of CVA. / TEDE
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Prevenção de aderências peritoneais uterinas com gel de biopolímero de cana-de-açúcar em ratas

COELHO JÚNIOR, Elisio Rodrigues 08 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T12:02:40Z No. of bitstreams: 2 07.02.12_doutorado-formatado_elisio_(1).pdf: 2633335 bytes, checksum: 63e85f7a4b11cdc999d691b5117e5f84 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 07.02.12_doutorado-formatado_elisio_(1).pdf: 2633335 bytes, checksum: 63e85f7a4b11cdc999d691b5117e5f84 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / Comparar a efetividade do Gel do Biopolímero da cana-de-açúcar com o Interceed®, tendo como controle o soro fisiológico, na prevenção da formação de aderências peritoneais uterinas, em ratas. Métodos: Quarenta e cinco ratas da raça Wistar foram submetidas a laparotomia, com indução à formação de aderências por incisão uterina com eletrocautério e sutura. Os animais foram divididos em 3 grupos com 15 animais e tiveram a área do trauma cirúrgico recoberta por: grupo 1, controle – soro fisiológico; grupo 2, Interceed®; grupo 3, Gel do Biopolímero da cana-de-açúcar. Após 45 dias, as aderências foram classificadas e mensuradas. Resultados: Em relação ao grupo controle, tanto o tratamento com Gel (p=0,002 no teste exato de Fisher), como com Interceed® (p=0,0421 no teste exato de Fisher) resultaram em um menor número de animais apresentando aderências. Porém, sem diferença estatística entre os grupos tratados com gel e Interceed® (p=0,4621 no teste exato de Fisher). Utilizando o cálculo da OR (odds ratio), foi identificado que a chance de um animal que recebeu tratamento com Interceed® e Gel do Biopolímero da cana-de-açúcar desenvolverem aderências classificadas como 2 ou 3 foi 86,4% e 93,2% menor que em relação ao soro fisiológico, respectivamente. Avaliando as aderências sítio-específicas pelo escore multidimensional das aderências e pelo AutoCAD, verificou-se que os grupos do Gel do Biopolímero e do Interceed® apresentaram valores médios inferiores aos do grupo do soro fisiológico (p<0,05), contudo, sem diferença entre eles (p=0,487). Na avaliação histológica, a maioria dos animais do grupo 3 (80%) tiveram fibrose classificada como mínima; no grupo 2, a maioria (80%) teve fibrose classificada como moderada, e no grupo 1, não houve diferença entre as classificações mínima e moderada. No tocante à reação inflamatória e à proliferação vascular, não foi observada nenhuma relação estatisticamente significativa entre os grupos. Conclusão: Os dados sugerem que o Gel do Biopolimero da cana-de-açúcar é tão efetivo quanto o Interceed® na prevenção de aderências pós-operatórias sítio-especifícas, em ratas, com menor fibrose.
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Efeito in vitro da celulose oxidada regenerada, colágeno e prata na função dos fibroblastos oriundos de úlcera venosa / In vitro effect of oxidized regenerated cellulose, collagen and silver on the function of venous ulcer fibroblasts

Nicolosi, Julia Teixeira 10 October 2018 (has links)
Os fatores bioquímicos de cronicidade de úlceras venosas ainda não estão totalmente esclarecidos, porém, sabe-se que há desequilíbrio entre produção de metaloproteinases de matriz (MMPs) e fatores de inibição tissular de metaloproteinases (TIMPs), metabolismo anormal de colágeno, senescência de fibroblastos e alterações na ação de fatores de crescimentos, tais como fator transformador de crescimento beta (TGF-?). Diante das falhas no processo de reparo tecidual, várias terapias têm sido desenvolvidas com destaque para celulose oxidada regenerada (oxidized regenerated cellulose - ORC)/colágeno e ORC/colágeno/prata cuja função é alterar o microambiente diminuindo MMPs/TIMPs presente no leito da ferida. Nesse estudo, objetivamos avaliar o comportamento in vitro de fibroblastos oriundos de leito de úlcera venosa (VUF) na presença de ORC/colágeno, associada ou não à prata, quanto aspectos morfofuncionais celulares e síntese de MMPs, TIMPs, TGF beta, colágeno tipo I e colágeno tipo III. Após padronização do tempo de exposição e concentração de ORC/colágeno e ORC/colágeno/prata, foi realizada avaliação dos sinalizadores de interação celular utilizando-se imunoensaio Multiplex bead-based nos sobrenadantes da cultura de VUFs e imunofluorescência indireta nas células cultivadas. Como resultado, os estímulos ORC2 (correspondente à 2.8 mg/mL) e 4.2 mg/mL (ORC3+Ag) foram os que apresentaram maior homogeneidade proliferativa. A ORC/colágeno interferiu positivamente na síntese de MMP1, já a presença de prata interferiu negativamente na síntese de MMP2, MMP10, MMP13, TIMP1, TIMP 2 e TIMP3 e positivamente no colágeno tipo III, as sínteses de TGFbeta e colágeno tipo I não sofreram interferência dos estímulos. Tais achados sugerem que a presença de celulose oxidada regenerada pode modular a formação de fibrose no leito da ferida. Quando há presença de prata, nota-se tendência anti-inflamatória sobre a célula com maior síntese de colágeno tipo III / The biochemical factors of chronicity of venous ulcers are not yet fully understood, however, it is known that there is imbalance between producing matrix metalloproteinases (MMPs) and tissue inhibition factors of metalloproteinases (TIMPs), abnormal collagen metabolism, fibroblastic senescence and changes in growth factors action, such as transforming growth factor beta (TGF-?). In the face of failures in the tissue repair process, many therapies have been developed. The use of oxidized regenerated cellulose (ORC)/collagen and ORC/collagen/silver, to modify the microenvironment by decreasing MMPs/TIMPs present in the wound bed, has been emphasized. In the present study, we aimed to evaluate the in vitro behavior of fibroblasts derived from venous ulcer (venous ulcer fibroblasts - VUF) in the presence of ORC/collagen associated or not to silver with regard to cellular morph functional aspects and synthesis of MMPs, TIMPs, TGFbeta, type I and type III collagen. After standardization of the exposure time and concentration of ORC/collagen and ORC/collagen/silver stimulation, an evaluation of cell interaction signaling was performed by using a bead-based multiplex immunoassay in cells supernatants and indirect immunofluorescence in cultured cells. We demonstrated that the ORC2 (corresponding to 2.8 mg/mL) and 4.2 mg/mL (ORC3+Ag) stimuli had the highest proliferative homogeneity. The ORC/collagen interfered positively in the synthesis of MMP1, since the presence of silver interfered negatively in the synthesis of MMP2, MMP10, MMP13, TIMP1, TIMP2 and TIMP3 and positively in type III collagen, the synthesis of TGFbeta and type I collagen did not suffer interference. Such findings suggest that the presence of regenerated oxidized cellulose may modulate the formation of fibrosis in the wound bed. When silver is associated antiinflammatory tendency is observed on fibroblasts with increased type III collagen synthesis
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Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhas

Balbinotto, Rosi Pereira January 2009 (has links)
Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia.
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Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhas

Balbinotto, Rosi Pereira January 2009 (has links)
Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia.
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Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhas

Balbinotto, Rosi Pereira January 2009 (has links)
Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia.

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