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O Centro de Cultura Social de São Paulo: entre práticas sociais e construções de memórias (1985-2007) / São Paulo Cultural Center: social practices and shaping memories (1985-2007)

Tito, Michelle Almeida 03 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Michelle Almeida Tito.pdf: 857999 bytes, checksum: 24be45be72532c4b3b777205eb6cb319 (MD5) Previous issue date: 2010-12-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / On the dissertation O Centro de Cultural Social de São Paulo: entre práticas sociais e construções de memórias (1985-2007) (Cultural Social Center of São Paulo capital: social practices and shaping memories), I explore the story of this center created by anarchists in 1933. In order to gather information, I researched stories of members and ex-members of the center that were told in interviews and some other documents such as reports, letters, invitation, posters and made while the center existed, this information allowed me to link to the experiences from other anarchists groups that belonged to CCS. I envisage to expose their experiences, also the disputes of the members linked to syndicalism-anarchism and groups linked to new anarchists , such link led transformations into the center. I focus on how such memories were shaped and on the meaning of such memories - they were forged through the fights commanded by its members that belong to the Cultural Center in order to understand the meanings of the memories and its value or not value of its past, and most people link these memories to present dilemmas. I also investigate the problems aroused by keeping such memories, especially the fact that many people want to have the documents of the Anarchist Movement and of the Cultural Center. Lastly, I explore the relation between the members of the Center and the urban area of São Paulo city, how they blend into the urban culture of this city so important and for its globalization processes. During the research, I realized that the social practices of the members recreated some places in the city, such as Brás area, downtown, as they were taken up by the members of the Anarchist movement. I consider the fact its headquarters have been spread throughout the urban area, after it was open for the second time in 1985 until the members got their own headquarter in 2006 and also I point out the consequences of such acts / Na dissertação O Centro de Cultura Social de São Paulo: entre práticas sociais e construções de memórias (1985-2007) , abordo a trajetória dessa associação criada por anarquistas em 1933. Para a realização deste trabalho, recorri às narrativas de militantes e ex-militantes do Centro por meio da produção de entrevistas e consulta de fontes de pesquisa como boletins informativos, cartas, convites, cartazes e programações produzidos no decorrer de suas atividades, os quais me permitiram dialogar com as experiências vividas pelos grupos de diferentes tendências anarquistas que constituíram o CCS. Procuro evidenciar os convívios e confrontos vivenciados por esses grupos, assim como as disputas que envolveram os militantes mais atrelados ao anarco-sindicalismo e os grupos ligados aos novos anarquismos , fatos esses que resultaram em transformações na associação. Problematizo as construções e os significados das memórias forjadas no decorrer das lutas empreendidas por seus militantes que permeiam o Centro de Cultura para compreender os diferentes sentidos atribuídos às rememorações e à valorização ou desvalorização de dimensões do passado, que muito se relacionam aos dilemas vividos no presente. Investigo, ainda, as dificuldades que envolvem a preservação das memórias da associação, especialmente as disputas em torno do acervo documental do Movimento Anarquista e do CCS. Por fim, exploro as relações entre os militantes do Centro e o espaço urbano da cidade de São Paulo e também as articulações deles com a cultura urbana paulistana, marcada por processos de globalização. No decorrer desta pesquisa, constatei que as práticas sociais empreendidas pelos militantes (re)significaram certos lugares da cidade, como o bairro do Brás e a região central, que foram tomados como espaços para a sociabilidade e para a militância do Movimento Anarquista. Reflito sobre os deslocamentos da sede da associação por bairros paulistanos, desde sua reabertura em 1985 até a aquisição de uma sede própria em 2006, e sobre os desdobramentos dessas movimentações

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