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Desafio do cuidado domiciliar : avaliação da sobrecarga de cuidadores de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico / The challenge of home caring : evaluation of burden carers of patients with stroke

Oliveira, Ana Railka de Souza January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Ana Railka de Souza. Desafio do cuidado domiciliar : avaliação da sobrecarga de cuidadores de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico. 2010. 104 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-09T12:19:48Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_arsoliveira.pdf: 3894174 bytes, checksum: afa08953a7e2caf77d5d31e11c8b5391 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-03T13:10:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_arsoliveira.pdf: 3894174 bytes, checksum: afa08953a7e2caf77d5d31e11c8b5391 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-03T13:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_arsoliveira.pdf: 3894174 bytes, checksum: afa08953a7e2caf77d5d31e11c8b5391 (MD5) Previous issue date: 2010 / To study the burden of the caregivers of the patients affected by stroke contributes to the improvement of nursing care by making it more skilled and geared to the needs of this population. The objective was to evaluate the main burden of family caregivers of the patients with stroke. Cross-sectional study was conducted from January to April 2010. It was carried out in Fortaleza-Ceará, Brazil, in 2010, at Home Care Program. Established themselves as inclusion criteria: be the principal family caregiver and pursue such activity for at least two months. Caregivers who were unable to give information about the health-disease patients, and caregivers of stroke patients who had mental disorders, and other neurological diseases, were alcoholics or drug addicts were excluded. We interviewed 61 caregivers in relation to demographic data, activities performed, presence of pain, assessment of financial expenditures, the presence of psychiatric symptoms through Self Report Questionnaire (SRQ-20), cognitive evaluation by Mini-Mental State Examination (MMSE) and evaluation of the burden of care for the Caregiver Burden Scale (CBS). Patients were asked about the sociodemographic, health history, degree of dependence in the Activities of the Daily Living (basic and instrumental) and cognitive evaluation (MMSE) and anthropometric evaluation was performed. The data were compiled in the Excel software and analyzed through the SPSS program, version 15.0. The level of significance considered was 5% (p<0.05). All the ethical recommendations were fulfilled. It was found that most caregivers were female (93.4%), married (52.5%) and daughters of the patient with stroke (50.8%), they had not another occupation (82%), they had family support to engage in the activity of caring and had good schooling. The caregivers exerted on the caregiver for at least 27 months and 18 hours per day devoted to his family. Patients were primarily female (59%), elderly, bedridden, with a low educational level, other events of stroke, highly dependent, low cognitive level (95.1%). Depending on the observed, the caregivers had health problems such as hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia and osteoporosis. Many caregivers complained of pain after engaging in this activity. Others presented with psychological distress (44.3%). As for the activities performed, they understood, above all, self-care activities. Besides taking care of the patients, they took care of children or grandchildren. Changes in daily routine and emotional status were reported. Despite the above problems, it was observed that caregivers performed the care, especially for pleasure (70.5%). In relation to the burden it was found an average of 2.36 (± 0.59) on CBS, superior national and international studies. That burden suffered higher impact when the caregivers have higher scores on the SRQ-20, in the absence of a secondary caregiver, and when the caregivers reported that they had noticed any change in their body and health, and when the patient was taking several medications daily. The findings underscore the need for nursing staff to act not only with patients affected by stroke, but also on prevention and health promotion and their caregivers who are burdened. / Estudar a sobrecarga dos cuidadores de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) contribui para a melhoria da assistência de enfermagem ao torná-la mais qualificada e orientada para as necessidades desta população. Objetivou-se avaliar a sobrecarga de cuidadores familiares principais de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico. Estudo transversal, realizado no período de janeiro a abril de 2010, com cuidadores identificados dentro de Programas de Assistência Domiciliar, localizados na cidade de Fortaleza-Ceará. Estabeleceram-se como critérios de inclusão: ser o cuidador familiar principal e exercer esta atividade há no mínimo dois meses. Os cuidadores que não souberam dar informações sobre o processo saúde-doença dos pacientes, assim como os cuidadores de pacientes que além do AVE tinham transtornos mentais, outras doenças neurológicas, eram alcoolistas ou dependentes químicos foram excluídos do estudo. Entrevistou-se 61 cuidadores em relação a dados sociodemográficos, atividades desempenhadas, existência de dor, avaliação de gastos financeiros, presença de sintomas psiquiátricos através do Self Report Questionnaire (SRQ-20), avaliação cognitiva pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e avaliação da sobrecarga de cuidados pela Caregiver Burden Scale (CBS). Os pacientes foram questionados quanto aos dados sociodemográficos, história de saúde, presença de limitação nas atividades da vida diária (básicas e instrumentais) e avaliação cognitiva (MEEM) e submetidos a avaliação antropométrica. Compilaram-se os dados no Excel e fez-se a análise estatística no programa SPSS, versão 15.0. O nível de significância adotado foi de 5%. Atenderam-se os princípios éticos da pesquisa com seres humanos. Conforme verificou-se, a maioria dos cuidadores era do sexo feminino (93,4%), casado (a) (52,5%) e filho (a) do paciente com AVE (50,8%), sem ocupação fora do domicílio (82%), contava com suporte familiar para exercer a atividade de cuidar e apresentava bom nível de escolaridade. Eles exerciam a atividade de cuidador há no mínimo vinte e sete meses e dedicavam dezoito horas por dia ao seu familiar. Os pacientes eram, principalmente, do sexo feminino (59%), idosos, acamados, com baixa escolaridade, história de outros eventos de AVE, altamente dependentes, baixo nível cognitivo (95,1%). Consoante o observado, os cuidadores apresentavam problemas de saúde, como hipertensão, diabetes mellitus, dislipidemia e osteoporose. Muitos se queixaram de dores após iniciarem esta atividade. Outros manifestaram sofrimento psíquico (44,3%). Quanto às atividades desempenhadas, compreendiam, sobretudo, as relacionadas ao autocuidado. Além de cuidar dos pacientes, tomavam conta dos filhos ou netos. Relataram-se mudanças na rotina diária e no estado emocional. Apesar dos problemas referidos, observou-se que os cuidadores executavam o cuidado, especialmente, por prazer (70,5%). Quanto à sobrecarga, encontrou-se uma média de 2,36(±0,59) na CBS, superior a estudos nacionais e internacionais. Esta sobrecarga teve mais impacto naqueles com maior nota no SRQ-20 dos cuidadores principais; na ausência do cuidador secundário; quando os cuidadores principais relataram ter percebido alguma modificação no corpo e na sua saúde; e quando o paciente fazia uso diário de vários medicamentos. Os achados reforçam a necessidade da equipe de enfermagem atuar não somente com os pacientes acometidos por AVE, mas também na prevenção e na promoção da saúde dos seus cuidadores que estão sobrecarregados.
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Efeito do manuseio em ponto-chave cotovelo na atividade eletromiográfica dos músculos extensores de tronco em crianças com paralisia cerebral

Santos, Camila Grazziotin dos January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos de dois manuseios por meiodo pontochave de controle na articulação do cotovelo, de acordo com o tratamento neuroevolutivo (TND),em comparação ao repouso, na atividade eletromiográfica dos músculos extensores do tronco em crianças com paralisia cerebral (PC). O ponto-chave na articulação do cotovelo pode conduzir a facilitação da atividade muscular quando utilizado em rotação externa (RE) umeral, ou produzir a inibição, quando utilizado em rotação interna (RI) umeral, com aumento e redução do sinal eletromiográfico (EMG), respectivamente, nos músculos extensores de tronco. Foi realizado um experimento cruzado randomizado para três seqüências de intervenções, envolvendo 40 crianças com PC. A eletromiografia (EMG) foi utilizada para mensurar a atividade muscular dos participantes, em repouso (R), durante o manuseio em RI e RE, utilizando o ponto-chave de controle na articulação do cotovelo, com o participante em sedestação. A atividade muscular foi registrada na região da quarta vértebra cervical (C4) e décima vértebra torácica (T10). Um intervalo de um minuto foi fornecido entre cada modo de manuseio. A função motora das crianças foi avaliada por meio do Gross Motor Function System (GMFCS). Um modelo linear misto para análise estatística demonstrou que o manuseio em RE causou um aumento no sinal EMG dos músculos extensores do tronco nas regiões da vértebra C4 (P = 0,007) e na vértebra T10 (P <0,001). Não houve diminuição na atividade muscular durante o manuseio em RI em qualquer ponto avaliado. O manuseio em RE provocou diferentes respostas no sinal EMG na região de T10, de acordo com o nível de GMFCS (P = 0,017), provocando aumento no nível 1 e 2 e queda gradual nos níveis seguintes (3-5). Na população deste estudo, o manuseio em RE facilitou a atividade dos músculos extensores de tronco nos níveis cervical e torácico. Por outro lado, o manuseio em RI não produziu a inibição com redução da atividade muscular, em qualquer dos segmentos analisados. Os efeitos do manuseio em RE de acordo com os níveis de classificação conforme o GMFCS deve ser futuramente explorado, com número amostral adequado para cada nível motor. / The aim of this study was to examine the effects of two handlings through the elbow joint key point according to the neurodevelopmental treatment (NDT), compared to the rest, on the electromyographic activity of trunk extensors muscles in children with cerebral palsy (CP). Elbow key point can lead to facilitation of muscle activity when used in humeral external rotation, or inhibition when used in humeral internal rotation, would result in an increase and a decrease of EMG signal, respectively, in the trunk extensor muscles. The experiment consisted on controlled 3-way crossover design involving 40 CP children. Electromyography (EMG) was used to measure the muscular activity at the rest (R) and during humeral internal rotation (IR) and humeral external rotation (ER) handling through the elbow joint key point, with children sitting. EMG recordings from trunk extensors muscles were performed at the fourth cervical (C4) vertebra and tenth thoracic (T10) vertebra levels. A one-minute interval for washout was provided between each mode of handling. Gross motor function was evaluated by means of the Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Using a linear mixed model for statistical analysis, we found that humeral ER handling caused an increase on EMG signal of trunk extensor muscles at the C4 vertebra (P = 0.007) and T10 vertebrae (P < 0.001). There was no decrease on muscular activity during the humeral IR handling at any evaluated point. Humeral ER handling caused different responses on EMG signal at the T10 vertebra level, according to the GMFCS level (P = 0.017) with a gradual increase in 1-2 GMFCS levels, and a considerable drop from 3-5 GMFCS levels. In the target population of this study, humeral ER handling facilitated the trunk’s extensor muscle activity at cervical and thoracic levels. Humeral IR did not produce was not able to inhibit the muscle activity in any of the segments analyzed. Humeral ER handling effects on GMFCS levels should be explored further with sample size more adequate for each motor level.
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Fatores de risco para infecção relacionada à drenagem ventricular externa nas hemorragias cerebrais espontâneas em adultos

Santos, Samir Cezimbra dos January 2016 (has links)
A derivação ventricular externa (DVE) é usada em neurocirurgia para drenagem de liquor em pacientes com aumento da pressão intracraniana (PIC) em várias patologias (tumores, trauma, meningite e hemorragias intracranianas espontâneas), podendo servir como tratamento ou como forma de monitorização da variação da PIC. A principal complicação desse procedimento é a infecção (meningite e/ou ventriculite). Fatores de risco para o aumento da taxa de infecção em DVE incluem hemorragias intracranianas espontâneas. Neste estudo, analisamos as taxas de infecção em uma série de pacientes com hemorragia intracraniana espontânea que necessitaram de procedimento cirúrgico com DVE. Estudamos prospectivamente todos os 94 casos consecutivos de pacientes que necessitaram de DVE devido a hemorragia cerebral espontânea entre 2010 e julho de 2011 no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Cristo Redentor, pertencente ao Grupo Hospitalar Conceição, localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A nossa série foi composta de 43 homens (45,7%) e 51 mulheres (54,3%). A média de idade de toda a amostra foi de 56,1 anos. O tempo médio de permanência com DVE foi de 7 dias. Foi observada uma taxa de mortalidade de 45% e uma taxa de infecção geral de 36%. Quando avaliamos a variável “Dias de DVE >10”, encontramos diferença significativa entre os grupos, ou seja, os pacientes que utilizaram DVE por mais de 10 dias apresentaram uma chance maior de infecção do que os pacientes que utilizaram DVE por um tempo menor ou igual a 10 dias (odds ratio = 3,1; IC 95%: 1,1–8,7). As demais variáveis avaliadas se mostraram sem significância estatística para esta amostra. Encontramos uma taxa de cultura positiva de 5,3%. Os dados do presente trabalho sugerem que a infecção relacionada à DVE foi uma complicação muito frequente, ocorrendo em 36,2 % dos casos. Porém, adotamos ventriculite como padrão de diagnóstico, conforme preconiza o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Considerando a alta mortalidade associada a hemorragias intracranianas espontâneas, talvez a adoção de um protocolo mais agressivo para essa população de pacientes possa melhorar as taxas de morbimortalidade desse tipo de doença. / External ventricular drainage (EVD) is used in neurosurgery to drain cerebrospinal fluid from patients with increased intracranial pressure (ICP) in a variety of conditions (tumors, trauma, meningitis, spontaneous intracranial hemorrhage). EVD can serve both as a therapeutic measure and as a tool for ICP monitoring. The major complication of this procedure is infection (meningitis and/or ventriculitis). Risk factors for EVD infection include spontaneous intracranial hemorrhage. This Study analyze infection rates in a series of patients with spontaneous intracranial hemorrhage who underwent surgical EVD placement. This prospective study included all patients who required EVD for spontaneous intracranial hemorrhage from January 2010 to July 2011 at the Neurosurgery Department of Hospital Cristo Redentor (HCR), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Overall, 94 consecutive patients were included. The series comprised 43 men (45.7%) and 51 women (54.3%). Mean age across the sample was 56.1 years. The mean duration of EVD use was7 days. Overall sample mortality was 45%, and the overall infection rate was 36%. Assessment of the variable “EVD days >10” revealed a significant difference between groups: patients who had an EVD in place for longer than 10 days had higher odds of infection than patients in whom EVD was used for 10 days or fewer (odds ratio = 3.1; 95%CI 1.1–8.7) The other variables of interest were not statistically significant in this sample. We found a culture positivity rate of 5.3%. The findings of this study suggest that EVD infection was a very common complication, occurring in 36.2% of cases. However, we adopted ventriculitis as the standard diagnosis, as advocated by the Centers for Disease Control and Prevention. Considering the high lethality associated with intracranial hemorrhage, the adoption of a more aggressive treatment protocol for this patient population might improve morbidity and mortality rates.
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Influência do mobiliário na coordenação motora fina e no controle postural de alunos com paralisia cerebral

Codogno, Franciane Teixeira de Oliveira [UNESP] January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011Bitstream added on 2014-06-13T20:22:49Z : No. of bitstreams: 1 codogno_fto_dr_mar.pdf: 878279 bytes, checksum: ab8096d4645d87c01c9ab1f3e543d5fd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Uma postura sentada adequada, principalmente quando se trata de alunos com paralisia cerebral, parece favorecer uma melhora funcional de membros superiores e, consequentemente, uma melhora no desempenho motor, durante as atividades escolares e na aprendizagem. Este trabalho objetivou verificar a influência da adequação do mobiliário, na realização de uma tarefa de coordenação motora fina, e verificar o controle postural de alunos com paralisia cerebral, mediante a utilização de dois tipos de mobiliários: um semelhante ao usado na escola e, outro, adequado às suas necessidades antropométricas. O trabalho foi dividido em dois estudos: Estudo 1 - Análise observacional das condições do mobiliário escolar, no ambiente escolar, e habilidades motoras finas em atividades escolares; e Estudo 2 - Influência do mobiliário adequado no desempenho da coordenação motora fina de alunos com paralisia cerebral. Participaram do Estudo 1 oito alunos com paralisia cerebral espástica, que frequentavam regularmente a escola e que possuíam habilidades motoras em pelo menos um dos membros superiores. Primeiramente, os oito alunos foram observados nas suas respectivas escolas, e os dados foram anotados com a utilização de dois instrumentos, tendo sido ainda observadas e anotadas as condições dos mobiliários desses alunos. Do Estudo 2 participaram seis alunos, sendo realizada a análise de um traçado, por meio de uma mesa digitalizadora e do programa MovAlyzeR 6.1. Os alunos fizeram a atividade de traçado 10 vezes em cada mobiliário: 1) no mobiliário sem adequações (SA); 2) no mobiliário com adequações (CA) e 3) novamente no mobiliário sem adequações (SA1). Também foi realizada análise da postura desses alunos por meio do programa Alcimagem 2000. Os dados foram tratados estatisticamente e, em... / A proper sitting posture, especially when related to students with cerebral palsy, seems to favor the functional improvement of upper limbs and, consequently, improvement in motor performance during school activities and in learning. This study aimed to verify the influence of the furniture suitability, in performing a task of fine motor coordination, and check the postural control of students with cerebral palsy by using two types of furniture: one similar to that used in school and other suitable to their anthropometric needs. The work was divided into two studies: Study 1 – Analysis of observational conditions of school furniture, school environment, and fine motor skills in school activities; and Study 2 – influence of appropriate furniture in the performance of fine motor skills of children with cerebral palsy. The study included eight children with spastic cerebral palsy that were attending school regularly and that had motor skills in at least one upper limb. First, the eight students were observed in their respective schools, and the data were reported by using two instruments and the conditions of the furniture of these students were also observed and recorded. Six students participated in Study 2; it was carried out an analysis of a path, through a digitalized table and the program MovAlyseR 6.1. The students did the activity of tracing, 10 times, in each piece of furniture: 1) in the furniture without adjustments (SA), 2) in the furniture with adjustments (CA) and 3) again in the furniture without adjustments (SA1). It was also carried out a posture analysis of these students through the program Alcimagem 2000. The data were statistically treated and then analyzed: total path of the force center, anterior-posterior displacement of force center, medial-lateral displacement of force center, peak... (Complete abstract click electronic access below)
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Angioplastia com implante de stent em pacientes com estenose de carótida cervical em uma série monocêntrica

Fernandes, Fabio Simões 22 November 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-03-03T17:03:27Z No. of bitstreams: 1 2016_FabioSimoesFernandes.pdf: 1667086 bytes, checksum: b2f1bbba2c0089b19fd9634ddbd12025 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-03-28T12:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_FabioSimoesFernandes.pdf: 1667086 bytes, checksum: b2f1bbba2c0089b19fd9634ddbd12025 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T12:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_FabioSimoesFernandes.pdf: 1667086 bytes, checksum: b2f1bbba2c0089b19fd9634ddbd12025 (MD5) / Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a principal causa de doença incapacitante no Brasil. A Estenose Carotídea (EC) é uma das causas mais prevalentes de AVE isquêmico. Seu tratamento com Angioplastia de Carótida com Stent (ACS) é o tratamento menos invasivo, embora a eficácia de seus resultados ainda seja, em alguns artigos, inferiores a Endarterectomia. O presente estudo levantou uma série de casos de ACS em um hospital de referência do Distrito Federal – DF, Brasil (Instituto do Coração do Distrito Federal – IC-DF). Objetivo: Conhecer perfil demográfico e epidemiológico da população-alvo, identificando aspectos clínicos resultando em melhora na gestão de protocolos. Metodologia: 96 casos consecutivos submetidos a ACS entre janeiro de 2009 e dezembro de 2014. Desfecho primário: AVE isquêmico e morte. Desfecho secundário: complicações em sítio de punção, isquemia do miocárdio e outros eventos clínicos. Os dados clínicos, resultados e complicações foram avaliados durante a internação e após 30 dias. Resultados: 2,1% (2 em 96) AVE’s incapacitantes. Não houve óbito na amostra. Observou-se risco aumentado de complicações neurológicas nos pacientes acima de 80 anos (p=0,015), assim como naqueles portadores de Insuficiência Renal Crônica (p=0,039). O Filtro de proteção cerebral foi utilizado em 100% dos casos. Em 98,9% dos casos houve êxito no posicionamento do stent. Stents de malha fechada e aberta foram implantados em 89 (92,7%) e 6 procedimentos (6,3%), respectivamente. Conclusão: ACS em pacientes com EC se mostrou viável e segura, com baixos níveis de morbidade. A indicação de ACS em pacientes acima de 80 anos e em portadores de Insuficiência Renal Crônica com EC, deve ser criteriosa. / Introduction: Stroke is the main cause of incapacitating disease in Brazil. Carotid stenosis (CS) is an important cause of ischemic stroke. The treatment of CS with Carotid Stent Angioplasty (ACS) is the least invasive treatment, although the efficacy of its results is still, in some articles, inferior to Endarterectomy. The present study reported a series ACS cases in a hospital of reference in the Federal District - DF, Brazil (Instituto do Coração do Distrito Federal – IC-DF). Objective: To know the demographic and epidemiological profile of the target population, identifying clinical aspects resulting in improved protocol management. Methodology: 96 consecutive cases submitted to ACS between January 2009 and December 2014. Primary outcome: Ischemic stroke and death. Secondary outcome: complications at puncture site, myocardial ischemia and other clinical events. Clinical data, outcomes and complications were assessed during hospitalization and after 30 days. Results: 2.1% (2 out of 96) incapacitating stroke. There was no death in the sample. An increased risk of neurological complications in patients older than 80 years (p=0.015) was observed, as well as in those with chronic renal insufficiency (p=0.039). Cerebral protection filter was used in 100% of the cases Stent placement was successful in 98.9% of the cases. Closed and open mesh stents were implanted in 89 (92.7%) and 6 procedures (6.3%), respectively. Conclusion: ACS in patients with CS was shown to be viable and safe, with low levels of morbidity. The indication of ACS in patients older than 80 years and in patients with Chronic Renal Insufficiency with CS should be judicious.
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Influência do mobiliário na coordenação motora fina e no controle postural de alunos com paralisia cerebral /

Codogno, Franciane Teixeira de Oliveira. January 2011 (has links)
Orientador: Ligia Maria Presumido Braccialli / Banca: Débora Deliberato / Banca: Dirce Shizuko Fujisawa / Banca: Rita de Cássia Tibério Araújo / Banca: Francisco Ricardo Lins Vieira Melo / Resumo: Uma postura sentada adequada, principalmente quando se trata de alunos com paralisia cerebral, parece favorecer uma melhora funcional de membros superiores e, consequentemente, uma melhora no desempenho motor, durante as atividades escolares e na aprendizagem. Este trabalho objetivou verificar a influência da adequação do mobiliário, na realização de uma tarefa de coordenação motora fina, e verificar o controle postural de alunos com paralisia cerebral, mediante a utilização de dois tipos de mobiliários: um semelhante ao usado na escola e, outro, adequado às suas necessidades antropométricas. O trabalho foi dividido em dois estudos: Estudo 1 - Análise observacional das condições do mobiliário escolar, no ambiente escolar, e habilidades motoras finas em atividades escolares; e Estudo 2 - Influência do mobiliário adequado no desempenho da coordenação motora fina de alunos com paralisia cerebral. Participaram do Estudo 1 oito alunos com paralisia cerebral espástica, que frequentavam regularmente a escola e que possuíam habilidades motoras em pelo menos um dos membros superiores. Primeiramente, os oito alunos foram observados nas suas respectivas escolas, e os dados foram anotados com a utilização de dois instrumentos, tendo sido ainda observadas e anotadas as condições dos mobiliários desses alunos. Do Estudo 2 participaram seis alunos, sendo realizada a análise de um traçado, por meio de uma mesa digitalizadora e do programa MovAlyzeR 6.1. Os alunos fizeram a atividade de traçado 10 vezes em cada mobiliário: 1) no mobiliário sem adequações (SA); 2) no mobiliário com adequações (CA) e 3) novamente no mobiliário sem adequações (SA1). Também foi realizada análise da postura desses alunos por meio do programa Alcimagem 2000. Os dados foram tratados estatisticamente e, em... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: A proper sitting posture, especially when related to students with cerebral palsy, seems to favor the functional improvement of upper limbs and, consequently, improvement in motor performance during school activities and in learning. This study aimed to verify the influence of the furniture suitability, in performing a task of fine motor coordination, and check the postural control of students with cerebral palsy by using two types of furniture: one similar to that used in school and other suitable to their anthropometric needs. The work was divided into two studies: Study 1 - Analysis of observational conditions of school furniture, school environment, and fine motor skills in school activities; and Study 2 - influence of appropriate furniture in the performance of fine motor skills of children with cerebral palsy. The study included eight children with spastic cerebral palsy that were attending school regularly and that had motor skills in at least one upper limb. First, the eight students were observed in their respective schools, and the data were reported by using two instruments and the conditions of the furniture of these students were also observed and recorded. Six students participated in Study 2; it was carried out an analysis of a path, through a digitalized table and the program MovAlyseR 6.1. The students did the activity of tracing, 10 times, in each piece of furniture: 1) in the furniture without adjustments (SA), 2) in the furniture with adjustments (CA) and 3) again in the furniture without adjustments (SA1). It was also carried out a posture analysis of these students through the program Alcimagem 2000. The data were statistically treated and then analyzed: total path of the force center, anterior-posterior displacement of force center, medial-lateral displacement of force center, peak... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A influência dos estímulos azedo e frio sobre o tempo da trânsito faríngeo da deglutição no acidente vascular encefálico isquêmico

Cola, Paula Cristina [UNESP] 24 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-24Bitstream added on 2014-06-13T19:39:57Z : No. of bitstreams: 1 cola_pc_dr_botfm.pdf: 322566 bytes, checksum: c4c7e27623dcf612ce68a6ccd1200fec (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Na literatura discute-se a influência dos estímulos, sabor e temperatura, sobre a biomecânica da deglutição, tanto em indivíduos saudáveis como em indivíduos após comprometimentos neurológicos. Entretanto, existem algumas questões que merecem ser esclarecidas, assim como a ordem da oferta dos estímulos e se as mesmas influenciam a resposta faríngea de forma diferente. O presente estudo teve como objetivo geral verificar a influência da oferta dos estímulos, sabor azedo e temperatura fria, sobre o tempo de trânsito faríngeo (TTF) da deglutição em indivíduos pós-AVE. E objetivos específicos foram, correlacionar a influência da oferta dos estímulos, sobre o (TTF) da deglutição, com o lado da lesão cortical e com o grau da disfagia orofaríngea. Participaram desta pesquisa 60 indivíduos após acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi), unilateral, 29 eram do gênero masculino e 31 do gênero feminino, com idades entre 41 e 88 anos (com média de 66,2 anos), o ictus variou de 0 a 50 dias (com mediana de 6 dias) e a disfagia orofaríngea de grau leve a moderado. Esses 60 indivíduos foram divididos em dois grupos (G1 e G2) com 30 indivíduos cada (15 indivíduos com lesão cortical a direita e 15 a esquerda). O grupo 1 (G1) recebeu a oferta dos estímulos de maneira não aleatória e o grupo 2 (G2) recebeu a ordem da oferta dos estímulos de maneira aleatória. Para analisar o tempo de trânsito faríngeo (TTF) da deglutição foi realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição. Foram oferecidos quatro estímulos diferentes, os indivíduos do G1 receberam na ordem não aleatória (natural, gelado, azedo e azedo gelado) e os indivíduos do G2 de maneira aleatória. Posteriormente as imagens foram digitalizadas e foi realizada através de software a medição do TTF. Os indivíduos do G1 apresentaram TTF menor com estímulo azedo gelado e com diferença... / The influence of stimuli, taste and temperature, on the swallowing biomechanics has been investigated in the scientific community, in both health individuals and in after neurological disease individuals. However, there are some questions that could be better explained, as well as, the sequence of offered stimuli and if they influence the pharyngeal response in different way. The present study had as general proposes to verify the influence of the sequence of stimuli, sour taste and cold temperature, on deglutition pharyngeal transit time in individuals after stroke. And specific objectives, were correlate the influence of stimuli sequence, on swallowing pharyngeal transit time, with the cortical lesion side and with the oropharyngeal dysphagia degree. Participated this research 60 individuals after isquemic stroke, unilateral, 29 males and 31 females, aged from 41 to 88 years (mean age of 66,2 years), ictus from 0 to 50 days (median of 6 days) and oropharyngeal dysphagia from mild to moderate. These 60 individuals were divided in two groups (G1 and G2) with 30 individuals each (15 individuals with right cortical lesion and 15 left). The Group 1 (G1) received nonrandomized sequences of stimuli and Group 2 (G2) received randomized sequence of stimuli. To analyze the deglutition pharyngeal transit time it was realized the videofluoroscopic deglutition exam. It was offered four different stimuli, the G1 received nonrandomized sequences of stimuli (natural, cold, sour and sour cold) and the G2 randomized sequence. Afterward the images were digitalized and specific software was used to measure the pharyngeal transit time. The G1 individuals presented shorter pharyngeal transit time with sour cold stimulus and with statistical difference than other stimuli. The G2 individuals do not presented statistical difference in pharyngeal transit time among stimuli. There was statistical... (Complete abstract click electronic access below)
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Fatores de risco para infecção relacionada à drenagem ventricular externa nas hemorragias cerebrais espontâneas em adultos

Santos, Samir Cezimbra dos January 2016 (has links)
A derivação ventricular externa (DVE) é usada em neurocirurgia para drenagem de liquor em pacientes com aumento da pressão intracraniana (PIC) em várias patologias (tumores, trauma, meningite e hemorragias intracranianas espontâneas), podendo servir como tratamento ou como forma de monitorização da variação da PIC. A principal complicação desse procedimento é a infecção (meningite e/ou ventriculite). Fatores de risco para o aumento da taxa de infecção em DVE incluem hemorragias intracranianas espontâneas. Neste estudo, analisamos as taxas de infecção em uma série de pacientes com hemorragia intracraniana espontânea que necessitaram de procedimento cirúrgico com DVE. Estudamos prospectivamente todos os 94 casos consecutivos de pacientes que necessitaram de DVE devido a hemorragia cerebral espontânea entre 2010 e julho de 2011 no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Cristo Redentor, pertencente ao Grupo Hospitalar Conceição, localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A nossa série foi composta de 43 homens (45,7%) e 51 mulheres (54,3%). A média de idade de toda a amostra foi de 56,1 anos. O tempo médio de permanência com DVE foi de 7 dias. Foi observada uma taxa de mortalidade de 45% e uma taxa de infecção geral de 36%. Quando avaliamos a variável “Dias de DVE >10”, encontramos diferença significativa entre os grupos, ou seja, os pacientes que utilizaram DVE por mais de 10 dias apresentaram uma chance maior de infecção do que os pacientes que utilizaram DVE por um tempo menor ou igual a 10 dias (odds ratio = 3,1; IC 95%: 1,1–8,7). As demais variáveis avaliadas se mostraram sem significância estatística para esta amostra. Encontramos uma taxa de cultura positiva de 5,3%. Os dados do presente trabalho sugerem que a infecção relacionada à DVE foi uma complicação muito frequente, ocorrendo em 36,2 % dos casos. Porém, adotamos ventriculite como padrão de diagnóstico, conforme preconiza o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Considerando a alta mortalidade associada a hemorragias intracranianas espontâneas, talvez a adoção de um protocolo mais agressivo para essa população de pacientes possa melhorar as taxas de morbimortalidade desse tipo de doença. / External ventricular drainage (EVD) is used in neurosurgery to drain cerebrospinal fluid from patients with increased intracranial pressure (ICP) in a variety of conditions (tumors, trauma, meningitis, spontaneous intracranial hemorrhage). EVD can serve both as a therapeutic measure and as a tool for ICP monitoring. The major complication of this procedure is infection (meningitis and/or ventriculitis). Risk factors for EVD infection include spontaneous intracranial hemorrhage. This Study analyze infection rates in a series of patients with spontaneous intracranial hemorrhage who underwent surgical EVD placement. This prospective study included all patients who required EVD for spontaneous intracranial hemorrhage from January 2010 to July 2011 at the Neurosurgery Department of Hospital Cristo Redentor (HCR), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Overall, 94 consecutive patients were included. The series comprised 43 men (45.7%) and 51 women (54.3%). Mean age across the sample was 56.1 years. The mean duration of EVD use was7 days. Overall sample mortality was 45%, and the overall infection rate was 36%. Assessment of the variable “EVD days >10” revealed a significant difference between groups: patients who had an EVD in place for longer than 10 days had higher odds of infection than patients in whom EVD was used for 10 days or fewer (odds ratio = 3.1; 95%CI 1.1–8.7) The other variables of interest were not statistically significant in this sample. We found a culture positivity rate of 5.3%. The findings of this study suggest that EVD infection was a very common complication, occurring in 36.2% of cases. However, we adopted ventriculitis as the standard diagnosis, as advocated by the Centers for Disease Control and Prevention. Considering the high lethality associated with intracranial hemorrhage, the adoption of a more aggressive treatment protocol for this patient population might improve morbidity and mortality rates.
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Efeito do manuseio em ponto-chave cotovelo na atividade eletromiográfica dos músculos extensores de tronco em crianças com paralisia cerebral

Santos, Camila Grazziotin dos January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos de dois manuseios por meiodo pontochave de controle na articulação do cotovelo, de acordo com o tratamento neuroevolutivo (TND),em comparação ao repouso, na atividade eletromiográfica dos músculos extensores do tronco em crianças com paralisia cerebral (PC). O ponto-chave na articulação do cotovelo pode conduzir a facilitação da atividade muscular quando utilizado em rotação externa (RE) umeral, ou produzir a inibição, quando utilizado em rotação interna (RI) umeral, com aumento e redução do sinal eletromiográfico (EMG), respectivamente, nos músculos extensores de tronco. Foi realizado um experimento cruzado randomizado para três seqüências de intervenções, envolvendo 40 crianças com PC. A eletromiografia (EMG) foi utilizada para mensurar a atividade muscular dos participantes, em repouso (R), durante o manuseio em RI e RE, utilizando o ponto-chave de controle na articulação do cotovelo, com o participante em sedestação. A atividade muscular foi registrada na região da quarta vértebra cervical (C4) e décima vértebra torácica (T10). Um intervalo de um minuto foi fornecido entre cada modo de manuseio. A função motora das crianças foi avaliada por meio do Gross Motor Function System (GMFCS). Um modelo linear misto para análise estatística demonstrou que o manuseio em RE causou um aumento no sinal EMG dos músculos extensores do tronco nas regiões da vértebra C4 (P = 0,007) e na vértebra T10 (P <0,001). Não houve diminuição na atividade muscular durante o manuseio em RI em qualquer ponto avaliado. O manuseio em RE provocou diferentes respostas no sinal EMG na região de T10, de acordo com o nível de GMFCS (P = 0,017), provocando aumento no nível 1 e 2 e queda gradual nos níveis seguintes (3-5). Na população deste estudo, o manuseio em RE facilitou a atividade dos músculos extensores de tronco nos níveis cervical e torácico. Por outro lado, o manuseio em RI não produziu a inibição com redução da atividade muscular, em qualquer dos segmentos analisados. Os efeitos do manuseio em RE de acordo com os níveis de classificação conforme o GMFCS deve ser futuramente explorado, com número amostral adequado para cada nível motor. / The aim of this study was to examine the effects of two handlings through the elbow joint key point according to the neurodevelopmental treatment (NDT), compared to the rest, on the electromyographic activity of trunk extensors muscles in children with cerebral palsy (CP). Elbow key point can lead to facilitation of muscle activity when used in humeral external rotation, or inhibition when used in humeral internal rotation, would result in an increase and a decrease of EMG signal, respectively, in the trunk extensor muscles. The experiment consisted on controlled 3-way crossover design involving 40 CP children. Electromyography (EMG) was used to measure the muscular activity at the rest (R) and during humeral internal rotation (IR) and humeral external rotation (ER) handling through the elbow joint key point, with children sitting. EMG recordings from trunk extensors muscles were performed at the fourth cervical (C4) vertebra and tenth thoracic (T10) vertebra levels. A one-minute interval for washout was provided between each mode of handling. Gross motor function was evaluated by means of the Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Using a linear mixed model for statistical analysis, we found that humeral ER handling caused an increase on EMG signal of trunk extensor muscles at the C4 vertebra (P = 0.007) and T10 vertebrae (P < 0.001). There was no decrease on muscular activity during the humeral IR handling at any evaluated point. Humeral ER handling caused different responses on EMG signal at the T10 vertebra level, according to the GMFCS level (P = 0.017) with a gradual increase in 1-2 GMFCS levels, and a considerable drop from 3-5 GMFCS levels. In the target population of this study, humeral ER handling facilitated the trunk’s extensor muscle activity at cervical and thoracic levels. Humeral IR did not produce was not able to inhibit the muscle activity in any of the segments analyzed. Humeral ER handling effects on GMFCS levels should be explored further with sample size more adequate for each motor level.
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Desempenho motor do membro superior parético pós-treino de relaxamento do membro superior não-parético com biofeedback eletromiográfico / Motor performance of the paretic upper limb after relaxation training electromyographic biofeedback of the non-paretic upper limb

Guimarães, Cláudia Mendes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-10-06T17:33:35Z No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaMendesGuimaraes.pdf: 1219592 bytes, checksum: 7417a5ef24e4d8aea08e41e1786680b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-08T12:11:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaMendesGuimaraes.pdf: 1219592 bytes, checksum: 7417a5ef24e4d8aea08e41e1786680b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-08T12:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaMendesGuimaraes.pdf: 1219592 bytes, checksum: 7417a5ef24e4d8aea08e41e1786680b9 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: Pesquisas recentes têm demonstrado que após lesão da área motora de um hemisfério cerebral, uma excessiva inibição transcalosa a partir do hemisfério cerebral não-lesado contribui para os déficits motores do paciente. Outros trabalhos têm demonstrado déficits motores sutis também no membro “sadio” desses pacientes. Este estudo propõe o uso do biofeedback EMG para treino de relaxamento do membro superior não-parético (MSNP) como uma ferramenta de inibição do input sensorial e, por conseguinte, modulação da hiperexcitabilidade do hemisfério intacto. Acreditamos que isso resultaria em melhora do desempenho motor do membro superior parético (MSP) de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE). Amostra: Participaram do estudo nove pacientes ( 7 homens e 2 mulheres), com idades entre 33 e 66 anos (55,3 ± 10,9), com hemiparesia espástica secundária a AVE. O tempo pós-AVE foi de 6 a 36 meses. Nenhum paciente estava deprimido ou possuía déficit cognitivo. Método: A avaliação incluiu os seguintes testes: Escala de avaliação motora funcional de Fugl-Meyer, Mini-Exame do Estado Mental (Folstein), Escala de Destreza Manual de Edinburgh, Escala Modificada de Ashworth e Escala Geriátrica de Depressão. Para a avaliação do desempenho motor do MSP foram realizados os Testes da Prancha de Pegboard e da Caixa e Blocos associados ao Eletromiograma de Superfície (EMGS) nos seguintes músculos do MSNP: deltóide (fibras médias), bíceps braquial, flexor superficial do carpo e extensor comum dos dedos. Quando a atividade elétrica era maior que 100μV em qualquer um desses músculos, o paciente era incluído no treino de relaxamento com biofeedback EMG, durante o qual atividades manuais grosseiras e finas eram realizadas com o MSP. Por fim, os testes de desempenho motor foram repetidos, simultaneamente aos registros EMGS, em duas condições: Final Sem Solicitação de Relaxamento (Final SSR) e Final com Solicitação de Relaxamento (Final CSR). O MSNP realizou os mesmos testes, todavia sem registro EMGs. Resultados: O desempenho do MSP foi avaliado pelo modelo ANOVA de medidas repetidas, que não apresentou significância estatística para as condições Inicial X Final SSR e Inicial X Final CSR, tanto no teste de Pegboard (p=0,079) quanto no da Caixa e Blocos (p=0,068), embora houvesse uma tendência à melhora do desempenho após o treinamento de biofeedback. Para o MSNP foi usado o teste t-pareado que apresentou significância importante para as condições INICIAL X FINAL SSR no teste de Pegboard (p<0,001), enquanto que para o teste da Caixa e blocos não houve diferença significativa (p=0,105). Conclusão: O Biofeedback EMG se apresenta como uma ferramenta potencial para a redução do input somatossensorial do MSNP e melhora de performance do MSP; a falta de significância estatística pode ser atribuída ao pequeno número de pacientes nesta amostra. Em contrapartida, a mesma abordagem apresentou-se como uma alternativa promissora em aprimorar o desempenho do MSNP ao equilibrar a hiperexcitabilidade do hemisfério não-lesado ou mesmo ao evidenciar que esse hemisfério retém importante capacidade de aprendizado motor. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: There has been recent evidence that, after lesion of the motor area of a cerebral hemisphere, an excessive transcalosal inhibition from the intact hemisphere contributes to the motor deficits experienced by patients. Other studies have been able to disclose subtle motor deficits also in the so-called “healthy” limbs of stroke patients. The present study suggests the use of EMG biofeedback for relaxation training of the non-paretic upper limb (NPUL) as a tool for inhibiting sensory inputs, which might result in modulation of excitability of the intact hemisphere. We hypothesized that this might result in improvements in motor performance of the paretic upper limb (PUL) of stroke patients. Sample: Nine patients participated in the study (7 men and 2 women), with ages from 33 to 66 years (55.3 + 10.9), with spastic hemiparesis secondary to stroke. Time after stroke ranged from 6 to 36 months. No patient was depressed or had cognitive deficits. Methods: The evaluation included the following: Fugl-Meyer Motor Function Scale, Folstein's Mini Mental State Examination, Edinburgh Handedness Inventory, Ashworth modified scale and Geriatric Depression Scale. For the evaluation of the PUL we have used the Purdue Pegboard Test and the Box and Blocks test in association with surface EMG in the following muscles in the NPUL: medial deltoid, biceps, flexor carpi superficialis, and extensor digitorum communis. Whenever electrical activity was above 100 μV in any of these muscles, the patient was enrolled in biofeedback relaxation training, during which gross and fine manual tasks were performed with the PUL. Lastly, motor performance tests were repeated, simultaneously with surface EMG (sEMG) records, under two different conditions: final with no relaxation command (Final NRC) and final with relaxation command (Final RC). The NPUL performed the same tasks, but without sEMG monitoring. Results: Performance of the PUL was evaluated by a repeated measures ANOVA, and there was no statistical significance for the comparisons baseline X Final NRC and baseline X Final RC, both in the Purdue Pegboard Test (p=0.079) and in the Box and Blocks Test (p=0.068); however, there was a trend for better performance after biofeedback relaxation training. For the NPUL we used a paired T-Test, which showed a significant difference for the condition baseline X Final NRC in the Pegboard Test (p< 0.001), whereas for the Box and Blocks Test there was no statistical significance (p=0.105). Conclusion: EMG biofeedback training emerges as a potential tool for reducing somatosensory input to the NPUL, resulting in better performance of the PUL; the lack of statistical significance may be due to the small number of patients in this sample. At the same time, the same procedure proved to be a promising alternative for improving the performance of the NPUL, either by balancing excitability in the intact hemisphere or by tapping into a substantial capacity for motor learning, that may well be still present in the contralesional cerebral hemisphere.

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