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Conflito na educação infantil: o que as crianças têm a dizer sobre ele? / Early childhood education conflict: what children have to say about them?Corsi, Bianca Rodriguez 08 November 2010 (has links)
Atualmente corrobora-se com a ideia de que as crianças são sujeitos capazes de construir, transformar, produzir e reproduzir culturas (CORSARO, 1997, SARMENTO, 1997, 2007). Nessa linha, foi realizada pesquisa junto a um grupo de crianças de 5 a 6 anos de idade de uma instituição pública da cidade de São Paulo, a fim de investigar o que pensam e falam acerca dos conflitos que vivenciam. A investigação utilizou-se do relato oral do que as crianças verbalizaram ser conflito, anotado pela pesquisadora, e de uma metodologia sugerida por elas: a Caixa do Conflito local onde, espontaneamente, depositaram registros de situações que julgaram conflitantes. Os conflitos foram analisados a luz da teoria walloniana, na qual são compreendidos como movimento constitutivo dos sujeitos, por meio da preservação e afirmação do eu, sendo, portanto, realidade necessária para a formação da vida psíquica e social das crianças. Contamos, também, com os textos publicados por Manuela Ferreira e William Corsaro referentes às pesquisas que realizaram sobre as relações estabelecidas entre crianças, ou seja, a respeito das interações infantis. A partir do material coletado é possível afirmar que conflito para essas crianças, à diferença da interpretação dos adultos, não é só algo que machuca fisicamente outra pessoa, ou o desrespeito a uma regra, mas também algo que as deixa tristes, frustradas, com medo, ou seja, situações que envolvem emoções, que descrevem como sendo as mais conflitantes. / Nowadays the idea that children are people able to build, to transform, to produce and reproduce cultures is legitimated (CORSARO, 1997, SARMENTO, 1997, 2007). Following this line, a research with a childrens group, around 5 and 6 years old from a public institution in São Paulo was realize, in order to investigate what they think and say about the disagreement they deal with. The research used children´s oral narrative about what they said of disagreement, which was noted by the researcher and a methodology suggested by them: the Conflict Box place where they spontaneously deposited situations registers that they judge conflicts. The conflicts noted by the children was analyzed using the Wallonian theory, in which are understood as a constitutive movement through self preservation and affirmation, therefore, necessary reality to the psyche and social children´s life formation. We used, also, papers published by Manuela Ferreira and William Corsaro that refers to researches realized on children´s relationships, in other words, about childrens interaction. From the collected material it is possible to say that conflict for these children, unlike adults interpretation, it is not only something that physically hurts someone else, or the disrespect to a rule, but also something that makes them sad, frustrated, scared, in other words, situations that evolves emotions, something they describe as the most conflicting.
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O diálogo entre aspectos da cultura científica com as culturas infantis na educação infantilRuffino, Sandra Fagionato 25 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-25 / This research is the result of concerns about different ways of thinking and approaching the natural sciences in early childhood education. Assumes that before children go to school already have contact with the scientific aspects of the mass media, by the contact with parents and other adults or bigger children, or even by the direct contact with elements and phenomena related to natural sciences. Likewise, these aspects are present in early childhood education institution, in some cases lending the discipline form and how it is used to educate in elementary school. In this sense, this study aims to identify children in interaction with pairs, with adults and everything that surrounds them, their actions, perceptions and ways of meaning from the natural world and technological pondering how to insert elements of scientific culture in the space of childhood , without stacking it to children. We sought to identify the elements or natural phenomena and technological perceived or handled by children, to know the social and cultural experiences for the scientific culture that children share with other children and adults and to analyze the characteristics of the experiences triggered by the merger of practices related to scientific culture within early childhood education. Childhood is understood as a social category and children as social actors, members of this category and producing crops. The qualitative research was based on studies of childhood and the ideas of Humberto Maturana on autopoiesis, cognition, language and emotion. The interest was mainly focused on the experiences of children in free play and activities directed by the teacher who was also the researcher. Analysis of data obtained by means of video recording, photo, logbook of the researcher and children s drawings, led to the conclusion that the experience of children with aspects of scientific culture, they give different names to the same thing, create forms of expressions to explain what they think, think with different logics, between reality and fantasy; have different ideas on the same element or phenomenon arising from their previous experiences with influences like family, religion, television and the observation of nature. The commitment to their ideas seems to be less important than the affective interests and their pair s comments trigger argument, reformulation of the previous explanation or the incorporation of new elements. In the act of children's investigating the most important is the interaction itself, not an explanation of what is observed. Their actions do not go towards the assimilation of procedures and explanations, but of creation. In this sense, it is important to consider the scientific knowledge as one more among many others that comes from other areas of experience, without characterizing it as absolute truths. / Esta pesquisa é fruto de inquietações sobre as diferentes formas de se pensar e abordar as ciências naturais na educação infantil. Parte do princípio de que antes de frequentarem a escola as crianças já têm contato com aspectos da cultura científica pela mídia, pelo contato com os pais e outros adultos ou crianças maiores, ou ainda pelo contato direto com elementos e fenômenos relacionados às ciências naturais. Da mesma forma, estes aspectos estão presentes na instituição de educação infantil, em alguns casos emprestando a forma disciplinar e escolarizada do ensino fundamental. Neste sentido, este estudo tem como objetivo identificar, na interação das crianças com os pares, com os adultos e tudo o que as rodeia, suas ações, percepções e formas de significação do mundo natural e tecnológico refletindo sobre como inserir elementos da cultura científica no espaço da infância, sem sobrepô-la à das crianças. Buscou-se: identificar os elementos ou fenômenos naturais e tecnológicos percebidos ou manipulados pelas crianças; conhecer as vivências sociais e culturais relativas à cultura científica que as crianças compartilham com outras crianças e adultos e analisar as características das vivências desencadeadas a partir da incorporação de práticas relacionadas à cultura científica no espaço da educação infantil. A infância está sendo compreendida como uma categoria social e as crianças como atores sociais, integrantes dessa categoria e produtoras de culturas. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada com base em estudos sobre a infância e nas ideias de Humberto Maturana sobre autopoiese, cognição, linguagem e emoção. O interesse concentrou-se principalmente nas experiências das crianças em atividades livres e em atividades dirigidas pela professora que era também a pesquisadora. A análise dos dados, obtidos por meio de registro em vídeo, fotográfico, diário de bordo da pesquisadora e desenhos das crianças, levou a concluir que na vivência das crianças com aspectos da cultura científica, elas dão nomes diferentes à mesma coisa, criam formas de expressões para explicar o que pensam; pensam com lógicas diversas, entre o real e a fantasia; apresentam diferentes ideias sobre um mesmo elemento ou fenômeno decorrentes de suas experiências anteriores tendo como influências a família, a religião, a televisão e a observação da natureza. O comprometimento com suas ideias parece ser menor que os interesses afetivos e os comentários dos pares desencadeiam a argumentação, a reformulação da explicação ou a uma incorporação de novos elementos. No ato de investigar das crianças o mais importante é a própria interação e não a explicação do que se observa. Suas ações não se dão no sentido da assimilação de procedimentos e explicações, mas sim de criação. Neste sentido, é importante considerar o conhecimento científico como mais um dentre tantos outros advindos de outros domínios de experiências, sem caracterizá-lo como verdades absolutas.
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Conflito na educação infantil: o que as crianças têm a dizer sobre ele? / Early childhood education conflict: what children have to say about them?Bianca Rodriguez Corsi 08 November 2010 (has links)
Atualmente corrobora-se com a ideia de que as crianças são sujeitos capazes de construir, transformar, produzir e reproduzir culturas (CORSARO, 1997, SARMENTO, 1997, 2007). Nessa linha, foi realizada pesquisa junto a um grupo de crianças de 5 a 6 anos de idade de uma instituição pública da cidade de São Paulo, a fim de investigar o que pensam e falam acerca dos conflitos que vivenciam. A investigação utilizou-se do relato oral do que as crianças verbalizaram ser conflito, anotado pela pesquisadora, e de uma metodologia sugerida por elas: a Caixa do Conflito local onde, espontaneamente, depositaram registros de situações que julgaram conflitantes. Os conflitos foram analisados a luz da teoria walloniana, na qual são compreendidos como movimento constitutivo dos sujeitos, por meio da preservação e afirmação do eu, sendo, portanto, realidade necessária para a formação da vida psíquica e social das crianças. Contamos, também, com os textos publicados por Manuela Ferreira e William Corsaro referentes às pesquisas que realizaram sobre as relações estabelecidas entre crianças, ou seja, a respeito das interações infantis. A partir do material coletado é possível afirmar que conflito para essas crianças, à diferença da interpretação dos adultos, não é só algo que machuca fisicamente outra pessoa, ou o desrespeito a uma regra, mas também algo que as deixa tristes, frustradas, com medo, ou seja, situações que envolvem emoções, que descrevem como sendo as mais conflitantes. / Nowadays the idea that children are people able to build, to transform, to produce and reproduce cultures is legitimated (CORSARO, 1997, SARMENTO, 1997, 2007). Following this line, a research with a childrens group, around 5 and 6 years old from a public institution in São Paulo was realize, in order to investigate what they think and say about the disagreement they deal with. The research used children´s oral narrative about what they said of disagreement, which was noted by the researcher and a methodology suggested by them: the Conflict Box place where they spontaneously deposited situations registers that they judge conflicts. The conflicts noted by the children was analyzed using the Wallonian theory, in which are understood as a constitutive movement through self preservation and affirmation, therefore, necessary reality to the psyche and social children´s life formation. We used, also, papers published by Manuela Ferreira and William Corsaro that refers to researches realized on children´s relationships, in other words, about childrens interaction. From the collected material it is possible to say that conflict for these children, unlike adults interpretation, it is not only something that physically hurts someone else, or the disrespect to a rule, but also something that makes them sad, frustrated, scared, in other words, situations that evolves emotions, something they describe as the most conflicting.
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Crianças maravilhosas: brincadeiras, imaginação e culturas de infâncias numa turma do terceiro ano do Ensino Fundamental de uma escola públicaBalduino, Grazielle Eloísa 28 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research was produced with the children of a group of third grade of elementary school in a school Hall in the city of Uberlandia, Minas Gerais, during the year of 2013. This institution is located in a peripheral region of the city considered by the city and military police a neighborhood with considerable content of violence and drug trafficking. In this research we seek to know and understand children s actions, their feelings, their needs and possibilities in space-time of the school questioned the position of this institution that this class was weak and had difficulty in learning; however, the ways of being and acting of these kids informed us about children s cultures. Cultures of childhoods are produced, (re) produced and shared between them and with the adults in the school routine; specifically within the school, the children become members both of their cultures as cultures pairs of adults. How to reach the kids? That way you can promote encounters between adults and children, in such a way that we can get to know them better? The extent to which games and children s activities promoted in space-school time build and express the children s cultures? These questions were the guiding of the construction process of this investigation that presents itself as a qualitative research, which has opted for dialogue and an intense interaction with the children as a means through which we were able to confirm that they are subjects of culture in many surprising ways. Built during the school year 2013, along with kids, playful activities that expressed a process of partnership and friendship. The playground proved the space time richer children s production; the absence of Professor Regent also proved important as a condition for children to feel more free to act guided by their interests. / A presente pesquisa foi produzida com as crianças de uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, durante o ano de 2013. Essa instituição localiza-se numa região periférica da cidade considerada pela prefeitura e policia militar um bairro com índice considerável de violência e tráfico de drogas. Na presente investigação buscamos conhecer e compreender ações das crianças, suas brincadeiras, seus sentimentos, suas necessidades e possibilidades no espaço-tempo da escola questionando a posição dessa instituição de que essa turma era \"fraca\" e que tinha dificuldades para aprender; porém, os modos de ser e agir dessas crianças dizia-nos sobre suas culturas infantis. As culturas das infâncias são produzidas, (re)produzidas e compartilhadas nas relações das crianças entre elas e com os adultos na rotina escolar; especificamente no espaço da escola, as crianças tornam-se membros tanto de suas culturas de pares quanto das culturas dos adultos. Como chegar até as crianças e conhecer suas culturas infantis? De que maneira é possível promover encontros entre adultos e crianças, de tal maneira que possamos conhecê-las melhor? Em que medida brincadeiras e atividades infantis promovidas no espaço-tempo escolar constroem e expressam as culturas infantis? Essas indagações foram norteadoras do processo de construção da presente investigação que se constituiu como uma pesquisa qualitativa, que privilegiou o diálogo e uma convivência intensa com as crianças como meio por meio do qual pudemos confirmar que elas são sujeitos de cultura de muitas formas surpreendentes. Construímos durante o ano letivo de 2013, junto com as crianças, atividades lúdicas que expressaram um processo de parceria, amizade e alegria. O recreio se mostrou o espaço-tempo mais rico da produção infantil; a ausência da professora regente também se mostrou importante como condição para que as crianças se sentissem mais livres para agirem guiadas por seus interesses. / Mestre em Educação
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