• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • Tagged with
  • 23
  • 23
  • 13
  • 13
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

ENTRE SUBIDAS E DESCIDAS: AS CULTURAS DA INFÂNCIA NAS LADEIRAS DA VILA RUBIM

SOUZA, E. M. 15 December 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11736_Tese Erika Milena de Souza_versão final.pdf: 5103751 bytes, checksum: b735232460110f21d05fb773afefcb88 (MD5) Previous issue date: 2017-12-15 / Objetiva-se investigar os diálogos tecidos entre as culturas infantis, as tradições, as condições socioeconômicas e as características culturais nas crianças que vivenciam a Região da Vila Rubim, em Vitória/ES. A pesquisa desenvolve-se com a utilização de duas estratégias metodológicas: um estudo exploratório e um estudo de caso etnográfico, ambos realizados nas ruas e praças da região. O estudo exploratório ocorre na fase inicial da investigação e tem como objetivo desnaturalizar o olhar sobre as diferentes práticas socioespaciais desenvolvidas pelas crianças que transitam na região e desvelar as suas interações no/com o mundo urbano. Tal etapa da pesquisa permite entender que, nas interpretações socioespaciais realizadas pelas crianças, elas inter-relacionam as suas vivências pessoais, as relações sociais que estabelecem com os outros e a própria dimensão física do espaço. Com base nos achados do estudo exploratório, realiza-se o estudo de caso etnográfico, com o propósito de revelar as manifestações das culturas infantis nos espaços comuns da Vila Rubim. Os resultados da investigação apontam que as crianças se apropriam, compartilham e narram criativamente o espaço em que vivem; elas estabelecem formas de sociabilidade que permite o intercâmbio sociocultural entre os diferentes grupos geracionais. Por meio dessas trocas, elas se inserem e (re) constroem as tradições e as memórias culturais presentes nos morros e nas baixadas da região.
2

Os olhares das crianças sobre a cidade de Vitória-ES: a escola como um ponto de partida

TEIXEIRA, A. M. A. P. 26 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6243_ANA MOSCON.pdf: 3518370 bytes, checksum: 8f3dc51aa524a05ce4ca251a2347ce0b (MD5) Previous issue date: 2012-09-26 / Este estudo teve como objetivo investigar as experiências realizadas pelas crianças moradoras do bairro São Benedito, em suas relacionalidades com e nos espaços sociais da cidade de Vitória- ES. Considerou-se a escola como um ponto de partida e de análise da conjuntura da cidade. A metodologia adotada foi de natureza qualitativa e tomou como base a cartografia, o que possibilitou acompanhar processos de subjetivação e criação de sociabilidades produzidas entre e com as crianças. Como referencial teórico utilizamos autores que defendem uma concepção de criança como autoras, sujeitos históricos, sociais, pertencentes a um espaço geográfico, capazes de se apropriar e de recriar culturas. Faz um diálogo ainda, com autores que problematizam a organização e as relações que se constituem nos espaços urbanos na contemporaneidade. Como resultado aponta algumas análises, destacando que a cidade de Vitória, apesar de sua pequena extensão geográfica, guarda muitas diferenciações em seus usos e apropriações pelas crianças das distintas classes sociais. Apesar dos olhares das crianças de São Benedito ter um amplo alcance sobre Vitória, os espaços de lazer da cidade são pouco acessíveis a elas. A escola exerce um papel importante na vida das crianças, contudo, sua forma de organização impõe modos de silenciamentos e negação das culturas infantis, que limita as possibilidades de reinvenção e participação. Nesse sentido, as crianças reivindicam espaços de encontros, de descobertas, de manifestação da liberdade, espaços que promovam outros modos de convivência, que crie ligames e oportunidades de expressarem os seus sonhos e suas peculiaridades, tanto na escola, quanto no bairro e na cidade. Assim, os seus desejos e anseios sinalizam a importância de se potencializar uma escola e uma cidade que tenha condição de contribuir para que elas se reconheçam neste espaço tempo histórico, social, geográfico, e, possam, dessa maneira, encontrar um lugar para si e se comprometer com o bem comum. Bairro, cidade, escola e infância, eis uma tessitura que precisa se constituir na dinâmica da cidade, de forma a dar visibilidade às crianças e suas culturas.
3

Culturas lúdicas infantis na escola: entre a proibição e a criação / Childhood childhood crafts in the school: between the ban and the creation / Cultivos niños en escuela lúdicas: entre la prohibición y creación / Cultures enfants à l'école ludiques: entre l'interdiction et creation

Azevedo, Nair Correia Salgado de [UNESP] 18 November 2016 (has links)
Submitted by Nair Correia Salgado de Azevedo null (nairazevedo@hotmail.com) on 2016-12-22T14:18:40Z No. of bitstreams: 1 TESE_DEFESA_FINAL_entrega à Pós2.pdf: 7774079 bytes, checksum: 17fdd45063c8aac2ca79f9e6f8753bab (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-01-03T19:27:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 azevedo_ncs_dr_prud.pdf: 7774079 bytes, checksum: 17fdd45063c8aac2ca79f9e6f8753bab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-03T19:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 azevedo_ncs_dr_prud.pdf: 7774079 bytes, checksum: 17fdd45063c8aac2ca79f9e6f8753bab (MD5) Previous issue date: 2016-11-18 / Essa Tese é vinculada à linha de pesquisa “Processos Formativos, Infância e Juventude”, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Presidente Prudente/SP. O tema abordado relaciona-se à produção das culturas lúdicas infantis nos contextos escolares mesmo ocorrendo muitas formas de cerceamento dessas, com enfoque no jogo e na brincadeira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter etnográfico, que usou de fundamentos da sociologia da infância para inserir as crianças como principais sujeitos durante esse processo acadêmico. Os procedimentos metodológicos usados para a coleta de dados tiveram a participação direta das crianças, isso significa que foram realizados com e pelas crianças, como filmagens em vídeo, registros em diários de campo individual e coletivo, entrevistas coletivas, produção de imagens (fotos/filmagens), o diário coletivo e os textos ilustrados. Como objetivo geral, essa pesquisa buscou a observar, descrever e interpretar as experiências lúdicas em diversos ambientes dentro de uma escola pública, na cidade de Presidente Prudente/SP, e que se mostrassem relevantes para identificar o processo de construção da cultura lúdica das crianças entre a proibição e a criação. Sabemos que muitas vezes ocorre uma disciplinarização das crianças por meio do corpo e do não reconhecimento das culturas lúdicas infantis nas escolas, além de a relação de poder entre adultos e crianças contribuírem para exista uma hierarquia que contempla muitos mais os aspectos relacionados a conteúdos “mais importantes”, ocasionando, assim, uma desvalorização da ludicidade por parte do adulto. As crianças, porém, elencam os jogos e as brincadeiras como elementos importantes dentro da escola, pois além de auxiliarem no processo escolar, contribui para com aspectos relacionais e no processo de produção cultural da infância, o que implica enxergar as práticas lúdicas escolares como um direito das crianças, pois muitas delas veem na escola um local privilegiado para que tais experiências aconteçam e elas reivindicam tais ações. É preciso, porém, mudar alguns paradigmas, como o da criança como um “vir a ser” e o de que a ludicidade atrapalha os processos educativos, por supor um “descontrole” por parte de muitos professores. As crianças nos indicaram que são muitas as ações de proibições das culturas lúdicas dentro da escola, mas também nos mostraram que o contrário é possível por meio da mediação do professor, por exemplo. Podemos concluir que, as razões para que existam tantas proibições das manifestações culturais infantis nas escolas, podem ter origens históricas e até ideológicas, mas isso não é sinônimo para que deixemos as coisas como estão. As crianças pedem que valorizemos suas opiniões e que possamos incluí-las nos processos educacionais de maneira que elas possam participar da Educação como um todo. Para isso é preciso muitas mudanças a começar pela concepção de criança e infância que podem romper com a visão adultocêntrica e passar a olhar as ações infantis com olhos de criança, pois somente assim será possível vislumbrar a beleza das culturas infantis. / This thesis is linked to the line of research "Formative Processes, Childhood and Youth", Graduate Program in Education, Faculty of Science and Technology of the Paulista State University "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Presidente Prudente, state of São Paulo. The theme is related to the production of children's play cultures in school contexts, even though there are many ways of curtailing them, with a focus on play and play. It is a qualitative research, of ethnographic character, that used the foundations of the sociology of childhood to insert children as main subjects during this academic process. The methodological procedures used for the data collection had the direct participation of the children, this means that they were carried out with and by the children, such as video filming, individual and collective field diaries, collective interviews, production of images (photos/filming), the collective diary and the illustrated texts. As a general objective, this research sought to observe, describe and interpret the play experiences in different environments within a public school, in the city of Presidente Prudente, state of São Paulo, and that were relevant to identify the process of construction of the children's recreational culture among prohibition and creation. We know that there is often a disciplinarization of children through the body and non-recognition of children's recreational cultures in schools, and the relationship of power between adults and children contribute to a hierarchy that includes many more aspects related to content "more Important", thus causing a devaluation of playfulness on the part of the adult. Children, however, play games and play as important elements within the school, as they help in the school process, contribute to relational aspects and in the process of cultural production of childhood, which implies seeing the playful school practices as a Because many of them see in school a privileged place for such experiences to happen and they claim such actions. It is necessary, however, to change some paradigms, such as that of the child as a "becoming" and that ludicity impairs educational processes, for supposing a "lack of control" on the part of many teachers. Children have pointed out that there are many prohibitions on play cultures within the school, but they have also shown us that the opposite is possible through teacher mediation, for example. We can conclude that the reasons for there being so many prohibitions on children's cultural manifestations in schools may have historical and even ideological origins, but that is not a synonym for leaving things as they are. Children ask that we value their opinions and that we can include them in educational processes so that they can participate in Education as a whole. For this it takes many changes starting with the conception of children and childhood that can break with the adult-centric vision and begin to look at children's actions with children's eyes, because only then will it be possible to glimpse the beauty of children's cultures.
4

Infância e literatura infantil: o que pensam, dizem e fazem as crianças a partir da leitura de histórias? A produção de culturas infantis no 1º ano do ensino fundamental / Childhood and children\'s literature: what do children think, say and do the from reading stories? The production of childrens culture in the 1st year of elementary school.

Samori, Debora Perillo 09 November 2011 (has links)
Este estudo discute a produção de culturas infantis a partir do contato das crianças com literatura infantil e com os livros como objetos culturais no contexto escolar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com abordagem etnográfica, por meio do acompanhamento de um grupo de crianças do primeiro ano do ensino fundamental numa escola municipal da cidade de São Paulo, em 2010. Considerando a entrada de crianças de seis anos no 1º ano e não mais na educação infantil, a ampliação de duração do ensino fundamental (pelas Leis federais no. 11.114/05 e no. 11.274/06, respectivamente) e as políticas públicas federais e municipais de incentivo à leitura literária e de acesso aos livros, procurou-se verificar como se dá a produção de culturas infantis nas relações sociais e por meio da relação com a literatura infantil, os livros e suas vidas. Além do registro em diário de campo a partir das observações do cotidiano do grupo, outro instrumento utilizado para obtenção dos dados foi a realização de entrevistas coletivas com grupos de crianças. Parte-se dos pressupostos teóricos da Sociologia da Infância, dos estudos interpretativos da infância, da competência das crianças e da metodologia da pesquisa com crianças. A análise dos dados obtidos permite afirmar que as crianças produzem culturas nas relações entre pares por meio da relação direta da literatura com suas vidas, da comparação entre histórias por meio de aspectos literários, da criação de novos estatutos para as ilustrações presentes na literatura infantil e das brincadeiras com a linguagem. Além disso, as crianças se relacionam com os livros como artefatos culturais, quando eles passam a ser objetos de disputa, de conflito e negociação. Os dados revelaram também que a organização do espaço e a rotina para o acesso aos livros na escola são feitas e controladas por adultos, o que pode limitar a livre iniciativa das crianças. Parece ser possível afirmar que, ainda assim, as crianças criam estratégias de compartilhamento dos livros, vivem conflitos e criam seus próprios critérios de escolha, compreendendo melhor os papéis sociais vivenciados nestas situações. / This study discusses the production of childrens cultures from their contact with children\'s literature books as cultural objects in the school context. For this purpose, a research was conducted with an ethnographic approach within a group of children in the first year of elementary school in a public school in São Paulo in 2010. Considering the entry of six years old children at the 1st year instead of in the early childhood education, the enlargement of elementary schools duration (by federal laws. 11.114/05 and. 11.274/06, respectively) and the federal and municipal public policies to encourage literary reading and access to books, this research has aimed to understand the production of children\'s culture and social relations through the relationship with children\'s literature, books and their lives. In addition to the field diary observations of everyday life of the group, another tool used for data collection was collective interviews with groups of children. It starts with the theoretical assumptions of the Sociology of Childhood, interpretive studies of childhood, the competence of children and research methodology with children. The analysis of data suggests that children produce culture in peer relations through the direct relationship between literature and their lives, through comparing stories based on literary aspects, by creating new statutes for the illustrations in children\'s literature and by language games. Moreover, children relate to books as artifacts, when they become objects of contention, conflict and negotiation. The data also revealed that the organization of space and routine access to books in school are made and controlled by adults, which may limit childrens free initiative. Despite that it seems possible to say that children create strategies for sharing books, living conflicts and create their own selection criteria, including better social roles experienced in these situations.
5

Por uma infância genereficada: espaços significativos do contexto escolar

Rosa, Sandra Coppini 05 November 2013 (has links)
O foco central desta pesquisa é estudar os modos como as crianças significam os espaços escolares a partir das diferenças de gênero. Procuro problematizar a escola enquanto tempo e espaço de interação cultural e produção das feminilidades e das masculinidades. Parto do princípio de que não existe espaço neutro, vazio de significados, nem espaços imutáveis. Escolhi realizar a pesquisa em um colégio particular de Santo Ângelo/RS, com crianças do segundo ano. Este estudo é de cunho qualitativo, com inspiração etnográfica, e tem como instrumentos de investigação observações, fotografias e entrevistas. A partir de observações realizadas na turma, no ano letivo de 2011, escolhi duas crianças, uma menina e um menino, e desafiei-as a produzirem, em separado, um acervo fotográfico dos espaços escolares. Após a efetivação separada do acervo, realizei encontros com o fotógrafo e a fotógrafa, momento em que escolheram dez fotos. A partir das fotos selecionadas, responderam a uma entrevista semiestruturada. As imagens caminham na direção de visualizar os múltiplos sentidos e significados do uso dos espaços nas situações ali vividas intensamente e de modos diferentes pelo menino e pela menina. As entrevistas foram gravadas, degravadas e analisadas. Através das análises, evidenciei que os espaços (e as relações vivenciadas) deixam marcas nas crianças, sobretudo onde estudam e brincam. As marcas podem ser percebidas no número de fotos tiradas (105 pela menina e 98 pelo menino) e na escolha das imagens dos espaços significativos, interativos. As marcas dos espaços aparecem no modo como percebem e descrevem esses espaços de forma distinta, sendo o espaço familiar associado às meninas e o universo externo aos meninos. Isso se dá devido à cultura e por serem percebidos e vividos intensamente de modo diferente. / 93 f.
6

"Olhos grandes pra te ver e orelhas grandes pra te ouvir": culturas infantis na docência da Educação Infantil

Belter, Luciléia 17 July 2014 (has links)
Na atuação como docente da Educação Infantil, pré-escola, observa-se cotidianamente os sujeitos infantis posicionarem-se como protagonistas de seu tempo e espaço, e a necessidade de melhor conhecer as crianças e a especificidade do universo social e cultural do qual fazem parte, a fim de construir uma docência que considere a infância e seus saberes. A inspiração desta pesquisa baseia-se nas produções da Sociologia da Infância e Antropologia da Criança, que buscam compreender o mundo pelo ponto de vista das crianças, reveladoras da infância para além da imaturidade biológica, e a criança como sujeito, ator social, protagonista das suas próprias experiências e entendimentos, produto e produtor de cultura. Tendo como inspiração a metodologia de coleta de dados da etnografia, utilizou-se a observação participante com registros em diários de campo das situações de sala de aula, além dos registros e fotografias feitas pelas próprias crianças nas situações de passeios em suas casas. Ao ir ao encontro do universo infantil acessível por meio diversas expressões pelas quais se comunicam com o mundo, abrimos passagem para perceber as mais diversas infâncias que circulam no ambiente escolar, exercitando um olhar mais relativizador e dando-nos condições de reinventar o cotidiano em sala de aula e a relação de professora/alunos, adulta/crianças. A prática de pesquisa permitiu transitar pelos processos perceptivos das crianças, nos ensinando a ver o mundo na altura dos seus olhos e mostrando que suas invenções no universo lúdico são compostas por questões de extrema complexidade. Passear pelo bairro com as crianças, obter os seus registros fotográficos, gráficos, ouvi-las nas rodas de conversas, observá-las ao brincar e interagir entre elas e com os adultos na escola, observar suas relações com a família, conversar com as famílias e fazer aproximações, significou muito para o trabalho como professora e pesquisadora. Conclui-se que uma ponte sólida entre a escola e a família pode ser construída a partir dessa relação mais dialógica, da abertura dos nossos olhos para a experiência do “outro”. Abre-se espaço para um trabalho “de sentidos” e “(com)sentidos” para as crianças porque se passa a ouvir o que elas tem a dizer, indicando que isso também já é conhecimento, o qual pode ser ampliado na interação com a professora, colegas e demais sujeitos. / 95 f.
7

Infância e literatura infantil: o que pensam, dizem e fazem as crianças a partir da leitura de histórias? A produção de culturas infantis no 1º ano do ensino fundamental / Childhood and children\'s literature: what do children think, say and do the from reading stories? The production of childrens culture in the 1st year of elementary school.

Debora Perillo Samori 09 November 2011 (has links)
Este estudo discute a produção de culturas infantis a partir do contato das crianças com literatura infantil e com os livros como objetos culturais no contexto escolar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com abordagem etnográfica, por meio do acompanhamento de um grupo de crianças do primeiro ano do ensino fundamental numa escola municipal da cidade de São Paulo, em 2010. Considerando a entrada de crianças de seis anos no 1º ano e não mais na educação infantil, a ampliação de duração do ensino fundamental (pelas Leis federais no. 11.114/05 e no. 11.274/06, respectivamente) e as políticas públicas federais e municipais de incentivo à leitura literária e de acesso aos livros, procurou-se verificar como se dá a produção de culturas infantis nas relações sociais e por meio da relação com a literatura infantil, os livros e suas vidas. Além do registro em diário de campo a partir das observações do cotidiano do grupo, outro instrumento utilizado para obtenção dos dados foi a realização de entrevistas coletivas com grupos de crianças. Parte-se dos pressupostos teóricos da Sociologia da Infância, dos estudos interpretativos da infância, da competência das crianças e da metodologia da pesquisa com crianças. A análise dos dados obtidos permite afirmar que as crianças produzem culturas nas relações entre pares por meio da relação direta da literatura com suas vidas, da comparação entre histórias por meio de aspectos literários, da criação de novos estatutos para as ilustrações presentes na literatura infantil e das brincadeiras com a linguagem. Além disso, as crianças se relacionam com os livros como artefatos culturais, quando eles passam a ser objetos de disputa, de conflito e negociação. Os dados revelaram também que a organização do espaço e a rotina para o acesso aos livros na escola são feitas e controladas por adultos, o que pode limitar a livre iniciativa das crianças. Parece ser possível afirmar que, ainda assim, as crianças criam estratégias de compartilhamento dos livros, vivem conflitos e criam seus próprios critérios de escolha, compreendendo melhor os papéis sociais vivenciados nestas situações. / This study discusses the production of childrens cultures from their contact with children\'s literature books as cultural objects in the school context. For this purpose, a research was conducted with an ethnographic approach within a group of children in the first year of elementary school in a public school in São Paulo in 2010. Considering the entry of six years old children at the 1st year instead of in the early childhood education, the enlargement of elementary schools duration (by federal laws. 11.114/05 and. 11.274/06, respectively) and the federal and municipal public policies to encourage literary reading and access to books, this research has aimed to understand the production of children\'s culture and social relations through the relationship with children\'s literature, books and their lives. In addition to the field diary observations of everyday life of the group, another tool used for data collection was collective interviews with groups of children. It starts with the theoretical assumptions of the Sociology of Childhood, interpretive studies of childhood, the competence of children and research methodology with children. The analysis of data suggests that children produce culture in peer relations through the direct relationship between literature and their lives, through comparing stories based on literary aspects, by creating new statutes for the illustrations in children\'s literature and by language games. Moreover, children relate to books as artifacts, when they become objects of contention, conflict and negotiation. The data also revealed that the organization of space and routine access to books in school are made and controlled by adults, which may limit childrens free initiative. Despite that it seems possible to say that children create strategies for sharing books, living conflicts and create their own selection criteria, including better social roles experienced in these situations.
8

A infância resiste à pré-escola?

Macêdo, Lenilda Cordeiro de 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T15:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4200872 bytes, checksum: f36862f380a473b004a00854f90c60f2 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Our objectives consisted in understanding what the role of school practices and experiences is in the constitution of the child being and childhood; as well as analyzing how children live their childhood condition in the institution of early childhood education and how they reproduce and produce culture in the school environment. The starting point to develop this research was the following thesis: the design of early childhood education as children socialization has been hegemonic; therefore, very early he/she needs to become a student, be formed / shaped by the grammar school. However, children as individuals produced in and through culture act, transgress the rules and construct own meanings and own cultures inside the school environment, intervening in this specific context and in the social reality as a whole. To develop this research we chose the interpretive epistemological paradigm, conducting a research with characteristics of a case study, inspired by the ethnographic method. The techniques of systematic observation, document analysis and informal interviews were used in order to produce the used data. The participant observation happened in an early childhood institution in Campina Grande - PB, which attends children from 2 to 5 years old in the nursery (maternal) and in preschool stages. The observation period was from July 2011 to May 2012 totalizing 57 days and 160 hours of observations, and in order to record data, it were used field journal, camera and video. Twenty eight (28) children from two classes of preschool stage and 4 teachers participated directly in the research. In general, the research results indicated a pedagogical practice with explicit goals of preparation / literacy, leaving aside and / or naturalizing other key languages to the child, such as playing, drawing and painting, animated cartoon, musicality, body expression and fantasy. It was also found other less explicit curricular practice, called pedagogy of control, which aims to control/limit children orality, thought, body, desires, imagination, creativity and fantasies. This implicit, but tangible practice, places children exactly in the place which was historically and culturally established for them: the underage, subalternity, domination, subservience. The collected data also indicated a perspective of school work permeated by extensive reading and writing activities thereby shortening children s free time and revealed some of the nuances of children's peer relationships: such as friendship, fragility and inequality in peer relationships, which in general reproduce the adult values and criteria. However, despite the pedagogy of control, children build cultures during the class activities schedule (free and directed), at the park, through games and diverse actions. Finally, our data indicate a clear children willingness in resisting the pedagogy of control, this is because they, as individuals who monitor their own actions, at the same time they are coerced by the institutional structure to assume the passive and subservient student identity, they create strategies to resist the preschool shape / frame , in other words , the structure. Regarding what was said above, we conclude that there is no place for childhood in the searched preschool. The pedagogy of control does not provide childhood experience; however, children while social agents, act to contrast the grammar school, they resist this curriculum, these practices and they are able, ad hoc basis, to reproduce and produce childhood cultures modifying the current structure. In summary, children live / assume their status of childhood in preschool. It is confirmed, in this sense, our initial thesis. / Constitui-se por objetivo geral deste trabalho compreender o papel das práticas e vivências escolares na constituição do ser criança na fase da infância, analisando como as crianças vivem sua condição de infância na instituição de educação infantil e como produzem e reproduzem culturas no ambiente escolar. O ponto de partida para desenvolver a pesquisa foi a concepção de educação infantil como socialização da criança de maneira hegemônica, portanto, desde cedo, ela precisa tornar-se aluna e ser formada/conformada pela gramática escolar. Porém, as crianças enquanto indivíduos produzidos na e pela cultura agem, transgridem as regras e constroem sentidos e culturas próprias no ambiente escolar, intervindo neste contexto específico e na realidade social como um todo. Para o desenvolvimento da investigação, optou-se pelo paradigma epistemológico interpretativo, realizando uma pesquisa inspirada no método etnográfico. Para a produção dos dados, foram utilizadas as técnicas de observação sistemática, análise documental e entrevistas informais. A observação participante ocorreu em uma instituição de educação infantil de Campina Grande - PB, que atende crianças com idade entre 2 e 5 anos, nas etapas creche (maternal) e pré-escola. O período de observação ocorreu de julho de 2011 a maio de 2012, totalizando 57 dias e 160 horas de observações, nas quais se utilizou para registro dos dados: diário de campo, câmera fotográfica e de vídeo. Participaram diretamente da pesquisa 28 crianças de duas turmas da etapa pré-escolar e 4 professoras. Em linhas gerais, os resultados da pesquisa indicaram uma prática pedagógica com objetivos explícitos de preparação/alfabetização, deixando a margem e/ou naturalizando outras linguagens fundamentais para a criança, a exemplo do brincar, do desenhar e do pintar; do desenho animado, da musicalidade, da expressão corporal e da fantasia. Constatou-se, também, outra prática curricular menos explícita, denominada pedagogia do controle, que visa disciplinar/limitar a oralidade, o pensamento, o corpo, os desejos, a imaginação, a criatividade e as fantasias das crianças. Esta prática implícita, mas tangível, coloca as crianças exatamente no lugar que foi instituído histórica e culturalmente para elas: a menoridade, a subalternidade, a dominação, a subserviência. Os dados indicaram, também, uma perspectiva de trabalho escolar permeada por exaustivas tarefas de leitura e escrita, encurtando o tempo livre das crianças, e revelaram algumas nuances das relações de pares infantis: a amizade, a fragilidade e a desigualdade nas relações de pares, onde, em geral, reproduzem os critérios e valores adultos. Todavia, a despeito da pedagogia do controle, as crianças constroem culturas no horário das atividades em sala (livres e dirigidas) e no parque, por intermédio das brincadeiras e de ações diversas. Enfim, os nossos dados apontam para uma clara disposição das crianças em resistir à pedagogia do controle, isto porque elas, como sujeitos que monitoram suas ações, ao tempo que são coagidas pela estrutura institucional a assumirem a identidade de aluno passivo, subserviente, criam estratégias para resistir à forma/moldura da pré-escola, enfim, da estrutura. Em face do exposto, conclui-se que não há lugar para a infância na pré-escola pesquisada. A pedagogia do controle não propicia a vivência da infância. No entanto, as crianças, como agentes sociais, agem a contrapelo da gramática escolar, resistem a este currículo, a estas práticas e conseguem, de forma fortuita, reproduzirem e produzirem culturas infantis modificando a estrutura vigente. Em síntese, as crianças vivem/assumem sua condição de infância na pré-escola. Confirma-se, neste sentido, a nossa tese inicial.
9

Tia, deixa eu falar!: os sentidos atribuÃdos por crianÃas da prÃ-escola à roda de conversa em um centro de educaÃÃo infantil do municÃpio de Fortaleza

Janice DÃbora de Alencar Batista AraÃjo 28 September 2017 (has links)
nÃo hà / A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar os sentidos atribuÃdos por crianÃas da prÃ-escola à Roda de Conversa em um Centro de EducaÃÃo Infantil da rede pÃblica de Fortaleza. Assim, procurou caracterizar o fenÃmeno investigado numa turma de Infantil IV; descrever as impressÃes das crianÃas acerca do papel da professora; investigar o papel que as crianÃas atribuem a si mesmas na Roda de Conversa; conhecer, atravÃs de suas famÃlias, os contextos de vida das crianÃas. O estudo tem como respaldo teÃrico a abordagem sociointeracionista de Vygotsky (1998, 2005, 2009) e Wallon (2007, 2008) sobre a importÃncia da construÃÃo do pensamento e da linguagem no desenvolvimento da crianÃa, assim como a concepÃÃo dialÃgica e democrÃtica de educaÃÃo de Freire (1967, 1987, 1996) e, ainda, os estudos sobre as culturas da infÃncia representados por Corsaro (2011), Sarmento (2004, 2005, 2007) e Barbosa (2014), que contribuem para a compreensÃo da(s) infÃncia(s) como categoria social e das crianÃas como produtoras de cultura. A abordagem metodolÃgica à de natureza qualitativa e tem inspiraÃÃo nos estudos de tipo etnogrÃficos adaptados à educaÃÃo. Participaram desse estudo crianÃas do agrupamento Infantil IV, com idade de quatro e cinco anos, principais sujeitos da pesquisa. Como instrumentos para a construÃÃo de dados foram utilizados: observaÃÃo participante, entrevista individual com desenhos e entrevista coletiva com histÃrias a serem completadas pelas crianÃas, observaÃÃo de uma situaÃÃo de faz de conta na qual as crianÃas brincaram de Roda de Conversa e entrevistas semiestruturadas com colaboradores da pesquisa: a professora e as famÃlias das crianÃas. Os registros foram realizados atravÃs de diÃrio de campo, fotografia, gravador de Ãudio e filmagens. A anÃlise dos dados revelou que a Roda de Conversa realizada no contexto investigado à compreendida como um momento para combinados de atividades didÃticas, projetos, roda de mÃsica. Na sua realizaÃÃo, a professora apresenta temas geradores de conversas, pelos quais, nem sempre, as crianÃas se interessam. As crianÃas, como sujeitos dialÃgicos e competentes, resistem a essa normalizaÃÃo e trazem para a Roda de Conversa suas questÃes e assuntos de interesse, rompendo com a lÃgica escolarizante. / This research has as its main goal to analyze the meanings attributed by preschool children to circle time in a public center for Early Childhood Education in Fortaleza. Thus, this paper sought to characterize the phenomenon investigated in a preschool class; to describe the childrenâs impressions of the teacherâs role; to investigate the role that the children play in the circle time; know through their families the contexts of childrenâs lives. This study has a theoretical support the social-interactionist approach of Vygotsky (1998, 2005, 2009) and Wallon (2007, 2008) on the importance of the construction of thought and language in child development, as well as Freireâs (1967, 1987, 1996) dialogical and democratic conception of education and also the studies on childhoodâs cultures represented by Corsaro (2011), Sarmento (2004, 2005, 2007) and Barbosa (2014), who contribute to the understanding of childhoods as a social category and of children as producers of culture. The methodological approach is qualitative and is inspired by ethnographic studies adapted to education. Children from preschool, four and five years old students are the main subjects and participated in the study. As instruments for the construction of data were used: participant observation, individual interview with drawings and collective interview with stories to be completed by the children, observation of a make-believe situation in which the children represented a circle time and semi-structured interviews with the research collaborators: the teacher and the childrenâs families. Records were made through field diary, photography, audio recorder and filming. Data analysis revealed that the circle time performed in the investigated context is understood as a time for combined didactic activities, projects and music. In its realization the teacher presents themes to be presented, generators of conversations for which, not always, children are interested. The children as competent dialogical subjects resist this normalization and bring their questions and subjects of interest to the circle time, breaking with the schooling logic.
10

O encontro entre crianças e seus pares na escola: entre visibilidades e possibilidades

Santos, Mayanna Auxiliadora Martins 31 August 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-21T13:03:42Z No. of bitstreams: 1 mayannaauxiliadoramartinssantos.pdf: 450997 bytes, checksum: 80a333e25f52b5bb0779b54108b66abe (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-25T12:34:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mayannaauxiliadoramartinssantos.pdf: 450997 bytes, checksum: 80a333e25f52b5bb0779b54108b66abe (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-25T12:34:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mayannaauxiliadoramartinssantos.pdf: 450997 bytes, checksum: 80a333e25f52b5bb0779b54108b66abe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-25T12:34:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mayannaauxiliadoramartinssantos.pdf: 450997 bytes, checksum: 80a333e25f52b5bb0779b54108b66abe (MD5) Previous issue date: 2009-08-31 / Este trabalho teve por objetivo investigar as maneiras pelas quais as crianças se expressam (comunicação verbal e não-verbal) dentro do contexto escolar, principalmente nas salas de aula. O suporte teórico-metodológico é a Sociologia da Infância, principalmente as contribuições dos autores: Sarmento e Corsaro. Este estudo de caso de caráter etnográfico partiu do princípio de que as crianças são seres sociais, capazes de elaborar e dotar de sentido próprio a realidade na qual estão inseridas. Neste sentido, por meio da interação entre pares e com os adultos constroem suas próprias culturas. Participaram dessa pesquisa 20 crianças com idade entre 5 e 6 anos em fase de alfabetização. O estudo de caso foi realizado em uma sala de aula da escola da rede privada de ensino de Juiz de Fora, MG. Utilizamos como procedimentos metodológicos a observação participante, a vídeo-gravação das aulas de música, as sessões de devolutiva, conjugada com relato oral das crianças. Foi possível verificar como as crianças organizam-se em grupos de pares definidos no contexto escolar, sendo a resistência ao que lhes era solicitado um fator marcante nessas constituições grupais. Notamos também que aspectos referentes às questões de gênero apareceram de forma significativa na interação entre as crianças. Além disso, constatamos que a devolutiva como um procedimento metodológico se mostra um recurso enriquecedor na pesquisa com crianças. / This research aimed to investigate the ways in which children express themselves (verbal and nonverbal) within the school context, especially in classrooms. The theoreticalmethodological support is the sociology of childhood, particularly the contributions of authors: Sarmento and Corsaro. This case study, based on ethnographic character, assumed that children are social beings, able to prepare and provide proper sense of the reality in which they are inserted. In this sense, through interaction with peers and adults build their own cultures. Participated in this study 20 children aged between 5 and 6 years beginning literacy. The case study was conducted in a classroom of one private school education of Juiz de Fora, MG. Used as instruments participant observation, video-recording of music lessons, the sessions of devolution, combined with oral account of children. It was possible to see how children organize themselves into groups of pairs defined in the school context, and resistance to what they were asked a salient factor in these constitutions group. We also noticed that the aspects related to gender issues appeared significantly in the interaction between children. Furthermore, we found that the devolution as a methodological procedure proves an enriching resource in research with children.

Page generated in 0.6377 seconds