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Avaliação da marcha de mulheres com dor pélvica crônica / Gait assessment of women with chronic pelvic painSalata, Mariana Cecchi 31 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum, de etiologia complexa e pouco compreendida. Há evidências de que o sistema musculoesquelético possa estar comprometido, embora estudos que avaliem o padrão de movimento deste grupo ainda sejam escassos. OBJETIVO: Avaliar objetivamente a marcha de mulheres com DPC através de variáveis cinemáticas e espaço-temporais, e verificar possíveis correlações das alterações encontradas. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal, incluindo 20 mulheres com diagnóstico de DPC, que foram recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, e 20 voluntárias saudáveis (grupo controle). Utilizou-se a análise de marcha tridimensional para obtenção dos dados referentes à amplitude de movimento, arco de movimento, momento e potência dos segmentos de pelve, quadril, joelho, tornozelo e pé, além de variáveis espaço-temporais. O teste não paramétrico de Mann-Whitney foi aplicado para comparar a distribuição dos grupos em relação às variáveis quantitativas, e a correlação de Spearman foi utilizada entre as variáveis que apresentaram diferença significativa e as variáveis com tampa, escala visual analógica (EVA), tempo de dor, escala de medida de ansiedade e depressão (HAD) e índice McGill de dor (McGill). RESULTADOS: Mulheres com DPC apresentaram alterações na marcha quando comparadas ao grupo controle. As variáveis cinemáticas comprometidas foram: momento de extensão, flexão e rotação interna de quadril; flexão, extensão, rotação interna e externa de joelho; dorsiflexão e adução de tornozelo e rotação interna e externa de pé; potência de quadril e tornozelo; amplitude de movimento de desvio valgo e varo de joelho, dorsiflexão e flexão plantar de tornozelo e arco de movimento de flexão à extensão de joelho e de dorsiflexão à flexão plantar de tornozelo. Já as variáveis espaço-temporais alteradas foram: velocidade da marcha, comprimento da perna e do passo. Notamos ocorrência de correlação eventual, mas não sistemática. CONCLUSÃO: Mulheres com DPC apresentam alterações na marcha quando comparadas a mulheres saudáveis, sendo que as mais expressivas referem-se às variáveis cinemáticas e espaçotemporais. Notamos correlações eventuais, mas não sistemáticas em nossa amostra. Estes achados sugerem a necessidade de uma avaliação mais detalhada, para que se obtenha melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes. / INTRODUCTION: Chronic pelvic pain (CPP) is a common condition of complex etiology and poorly understood. There is evidence that the musculoskeletal system may be compromised although studies evaluating the motion pattern of this group are poorly. OBJECTIVES: To evaluate objectively the progress of women with CPP throught kinematic and spatiotemporal variables and verify possible correlations of the changes found. METHODS: A cross-sectional cohort study included 20 women with CPP diagnosis, who were recruited at the Hospital of the University of São Paulo, and 20 healthy volunteers (control group). We used the three-dimensional gait analysis to obtain data on the range of motion, range of movement, momentum and power of the pelvis segments, hip, knee, ankle and foot, and spatiotemporal variables. The nonparametric Mann-Whitney test was used to compare the distribution of the groups in relation to quantitative variables, and the Spearman correlation was used between the variables that showed a significant difference and the variables with tampa, VAS (visual analogue scale), time pain, McGill and HAD (measure scale anxiety and depression). RESULTS: Women with CPP present changes in gait when compared to the control group. Kinematic variables compromised were: moment extension, flexion and internal rotation of the hip; flexion, extension, internal and external rotation of the knee; dorsiflexion and adduction of the ankle and internal and external rotation of the foot; Power hip and ankle; deviation of motion valgus and varus knee, dorsiflexion and plantar flexion of the ankle and range of movement knee extension to flexion and dorsiflexion plantar flexion of the ankle. Already spatio-temporal variables altered were: gait speed, leg length and Step. We note occurrence of any correlation, but unsystematic. CONCLUSION: Women with CPP have gait changes compared to healthy women, and the most significant refer to kinematic and spatiotemporal variables. We note possible correlations, but not systematic in our sample. These findings suggest the need for further evaluation, in order to get better more effective diagnosis and treatment.
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Efetividade da finasterida no tratamento da síndrome da dor pélvica crônica : revisão sistemática e metanálise /Chambó, Renato Caretta. January 2008 (has links)
Resumo: A Síndrome da Dor Pélvica Crônica (SDPC) é uma nova categoria na classificação atual das prostatites. A causa da SDPC é desconhecida, a teoria mais aceita é o refluxo intraprostático. Não há estudo que comprove qual o melhor tratamento. A finasterida, uma das drogas utilizadas para o tratamento, é um antiandrogênio que bloqueia a enzima 5-alfa redutase, diminuindo o tamanho da próstata. A finasterida agiria na SDPC reduzindo o tecido glandular prostático, diminuindo a tensão intraprostática e conseqüentemente o refluxo intraprostático. Avaliar a efetividade e a segurança da finasterida no tratamento da SDPC. Uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados foi realizada, sem restrições de língua, datas ou outras considerações. As fontes de informação utilizadas foram Medline, Registro de Ensaios Controlados da Cochrane, Embase, Lilacs e SciELO. Contato com autores de artigos, laboratórios que comercializam finasterida e revistas médicas em geral e específicas. Foram incluídos pacientes com diagnóstico da SDPC tipo IIIA e/ou IIIB, participantes de estudos em que foi comparado o uso da finasterida com placebo ou outro tipo de tratamento. Os desfechos clínicos avaliados foram os questionários dos sintomas prostáticos, exames para avaliar a melhora bioquímica ou variável fisiológica e eventos adversos. A coleta de dados e análise foram realizadas por dois revisores que inspecionaram as referências encontradas independentemente pela estratégia de busca e aplicaram os critérios de inclusão nos estudos selecionados usando os critérios de qualidade metodológica descritos no Cochrane handbook. A escala de Jadad e Schutz também foram usadas. Os dados dos estudos elegíveis foram sumarizados em metanálise. A análise estatística foi realizada utilizando o ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Chronic Pelvic Pain Syndrome (CPPS) is a new category in the current classification of prostatitis. The cause of CPPS is unknown; the most accepted theory is intraprostatic ductal reflux. The best treatment is not known. Finasteride, a specific type II 5a-reductase inhibitor, decreases the size of the prostate. A potential mechanism of action for finasteride is the reduction of the intraprostatic tension due to the glandular shrinkage, decreasing the intraprostatic ductal reflux. To assess the effectiveness and harms of finasteride in the treatment of CPPS. A systematic review of randomized controlled trials was performed, with no restrictions on language, dates or other considerations. The information sources used were Medline, the Cochrane Central Register of Controlled Trials, Embase, Lilacs and SciELO; contact authors of articles, laboratories that work with finasteride and general and specific medical magazines. It included participants with a diagnosis of CPPS type IIIA and/or IIIB taking part of studies comparing the use of finasteride to placebo or another type of treatment. The clinical outcomes evaluated were the questionnaires of prostatic symptoms, improvement in biochemical or physiologic variables and adverse events. The collecting data and analysis were performed by two reviewers that checked the found references independently by the search strategy, and applied the inclusion criteria in the selected studies using the criteria of methodological quality described on Cochrane Handbook. The Jadad and the Schutz scales were also used. After finding all eligible studies, the data were summarized in meta-analysis. The statistical analysis was undertaken using the MetaView statistical program within Review Manager software of the Cochrane Collaboration. Three studies with 181 patients were included. The length ...(Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Antônio José Maria Catâneo / Coorientador: Paulo Eduardo de Oliveira Carvalho / Banca: Tânia Ruiz / Banca: Bernardo Garcia de Oliveira Soares / Mestre
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Mulheres com dor pélvica crônica possuem desempenho físico inferior ao de mulheres saudáveis / Women with chronic pelvic pain have deficits in physical performanceAna Paula Francisco Chediek 18 May 2016 (has links)
A dor pélvica crônica é uma condição comum e debilitante, com etiologia complexa e pouco compreendida, usualmente resultante da interação de vários sistemas. Talvez por isso, mesmo após muita investigação, seja diagnosticada com dificuldade. Ademais, frequentemente, o tratamento limita-se ao alívio temporário e insatisfatório dos sintomas. A condição pode comprometer a capacidade para executar determinadas tarefas físicas, seja pela própria dor, pelo medo de apresentarem dor, pelos sintomas depressivos ou ansiosos, ou mesmo pelas limitações autonômicas apresentadas. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho físico de mulheres com dor pélvica crônica e identificar as variáveis clínicas associadas. Foram incluídas 162 mulheres, 81 portadoras de dor pélvica crônica atendidas no ambulatório especializado do HC-FMRP-USP e 81 mulheres saudáveis recrutadas entre as acompanhantes das pacientes. Foram realizados os testes de Caminhada de 6 minutos, de Alcance Funcional, Sentar e Levantar e, Pegar a Caneta. Todos os instrumentos utilizados foram traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido, foi aprovado no CEP-HC-FMRPUSP. Houve diferença estatística (p> 0,01) em todos os testes de performance. A média (± desvio padrão) nos testes, no grupo saudável e dor pélvica crônica, respectivamente, foram: 36,35 cm (±5,8) e 32,40 cm (±6,8) no teste de alcance funcional, 10,00 s (±2,0) e 13,46 s (±6,0) no teste de sentar e levantar, 2,50 s (±0,5) e 3,51 s (±1,7) no teste de pegar a caneta, e 536,97 m (±47,5) e 487,36 m (±65,8) no teste de caminhada de 6 minutos. O estudo demonstrou, portanto, que as mulheres com dor pélvica crônica possuem desempenho físico inferior ao de mulheres saudáveis e que este está independentemente associado com a cinesiofobia e a própria dor pélvica crônica e, eventualmente, com sintomas depressivos e com a qualidade de vida / Chronic pelvic pain is a common and debilitating condition, with complex and poorly understood etiology, usually resulting from the interaction of multiple systems. Maybe that is why, even after much research, is diagnosed with difficulty. Moreover, treatment is often limited to temporary and unsatisfactory relief of symptoms. The condition can compromise the ability to perform certain physical tasks, either by own pain, fear of pain, depressive or anxiety symptoms, or even by the autonomic limitations presented. The aim of the study was to evaluate the physical performance of women with chronic pelvic pain. Four physical performance tests (Functional Reach test; Sit-toStand test; Pen pick up test and 6-minute walk test) were conducted with 162 women, 81 with chronic pelvic pain treated at specialized clinics of the HC-FMRP-USP and 81 healthy women recruited from the caregivers. All instruments were validated and translated for Brazilian application. The project, along with the free and informed consent form was approved at the CEPHC-FMRP-USP. There was a statistical difference (p> 0.01) in all of the performance tests. The average (± standard deviation), in healthy group and chronic pelvic pain respectively, was: 36.35 cm (±5.8) and 32.40 cm (±6.8) in the functional reach test, 10.00 sec (±2.0) and 13.46 sec (±6.0) in the sit-to-stand test, 2.50 sec (±0.5) and 3.51 sec (±1.7) in the pen pick up test, 536.97 m (±47.5) and 487.36 m (±65.8) in the 6-minute walk test. The study showed, therefore, that women with chronic pelvic pain have lower physical performance than healthy women and that it is independently associated with kinesiophobia and with chronic pelvic pain and, eventually, with depressive symptoms and quality of life
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ANSIEDADE, DEPRESSÃO E ESTRESSE EM MULHERES COM DOR PÉLVICA CRÔNICA / ANXIETY, DEPRESSION AND STRESS IN WOMEN WITH CHRONIC PELVIC PAINAragão, Mariana Serra de 12 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-12 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The Chronic Pelvic Pain (CPP) has been defined as pain in the pelvic region, non-cyclic, with duration of 6 months. Women with CPP may have levels of anxiety, depression and stress. Objective: To identify the prevalence of depression, anxiety and stress in women from the general community of St. Louis with chronic pelvic pain and verify their possible association with the duration and intensity of pain. Methods: Case-control study, which included 54 women with chronic pelvic pain, making the case group, and 150 women in the control group. The instruments used for data collection were Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory and the Stress Symptoms for Adults LIPP. Among the variables used are: time in months of pain and signs and symptoms of anxiety, depression and stress. Results: The prevalence in the case of stress was 59.26%, while anxiety and depression in both minimum level, was 35.19% and 50%, respectively. At level severe depression and anxiety were present in 3.70% and 11.11%, respectively. In the control group, 36% had stress. In the same group, at a minimum, anxiety occurred in 67.33% and 78.67% in depression. In severe level prevalence was 3.33% and 1.33% for anxiety and depression, respectively. There was a positive correlation (r = 0.1275) between pain intensity and depression. Conclusion: Women with CPP have higher scores for anxiety, depression and stress compared to women without CPP, depression being positively correlated with pain intensity. / A Dor Pélvica Crônica (DPC) tem sido conceituada como dor na região pelvica, não-cíclica, com duração de 6 meses. As mulheres com DPC podem apresentar níveis de ansiedade, depressão e estresse. Objetivo: Identificar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse em mulheres da comunidade geral de São Luís com dor pélvica crônica e verificar suas possíveis associações com a duração e intensidade da dor. Metodologia: Estudo caso-controle, no qual foram incluídas 54 mulheres com dor pélvica crônica, formando o grupo caso, e 150 mulheres no grupo controle. Foram utilizados como instrumento de coleta de dados o Inventário de Ansiedade e de Depressão de Beck e o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de LIPP. Dentre as variáveis utilizadas estão: tempo de dor em meses e sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Resultados: A prevalência no grupo caso de estresse foi de 59,26%, enquanto ansiedade e depressão, ambas no nível mínimo, foi de 35,19% e 50%, respectivamente. No nível severo, a depressão e ansiedade estiveram presentes em 3,70% e 11,11%, respectivamente. No grupo controle, 36% apresentaram estresse. No mesmo grupo, no nível mínimo, a ansiedade ocorreu em 67,33% e a depressão em 78,67%. No nível severo a prevalência foi de 3,33% e 1,33% para ansiedade e depressão, respectivamente. Observou-se uma correlação positiva (r=0,1275) entre a intensidade da dor e depressão. Conclusão: Mulheres com DPC apresentam escores mais elevados de ansiedade, depressão e estresse em relação a mulheres sem DPC, sendo a depressão positivamente relacionada com a intensidade da dor.
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Exploring a vascular cause for chronic pelvic pain in womenHansrani, Vivak January 2017 (has links)
Objectives: Pelvic vein incompetence (PVI) has been suggested as a cause for chronic pelvic pain. The overall objective of this thesis is to determine how PVI affects women, identify suitable methods of diagnosis and provide evidence regarding its association with chronic pelvic pain. This thesis will also evaluate the evidence behind its treatment. Methods: Four observation studies were completed during this thesis. A characterisation study encompassing 120 participants was performed to determine symptoms commonly experienced by women with PVI. Two observation studies analysed the ability of trans-vaginal ultrasound to detect PVI and compared its accuracy with reflux venography; considered the reference standard. A further 70 participants were recruited in a case-control study to determine the prevalence of PVI in women with and without chronic pelvic pain. A randomised control trial treating women with PVI and pelvic pain was also designed. Results: Women with PVI had an increased frequency of CPP when compared with healthy controls or women with varicose veins. This pain was associated with the menstrual cycle and intercourse. It was also found to frequently radiate into the upper thighs. Trans-vaginal ultrasound was shown to have a sensitivity and positive predictive value of 100% and 95% respectively when compared with reflux venography. The frequency of PVI in women with chronic pelvic pain was found to be 47% compared with 25% in women with no history of CPP (p < 0.001). Conclusion: The results of this thesis suggest PVI to be a possible cause of CPP in women and likely to be under-diagnosed. It can be identified by trans-vaginal ultrasound although the degree of accuracy is still yet to be determined. PVI merits further research and attention from clinicians and researchers. The proposed randomised control trial is needed both to further understanding of the role of PVI in CPP and to assess the efficacy of an under-researched treatment approach currently used in practice.
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Efetividade da finasterida no tratamento da síndrome da dor pélvica crônica: revisão sistemática e metanáliseChambó, Renato Caretta [UNESP] 09 May 2008 (has links) (PDF)
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chambo_rc_me_botfm.pdf: 605131 bytes, checksum: 81f0a6d5dda1782f51f5b580a20f8761 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Síndrome da Dor Pélvica Crônica (SDPC) é uma nova categoria na classificação atual das prostatites. A causa da SDPC é desconhecida, a teoria mais aceita é o refluxo intraprostático. Não há estudo que comprove qual o melhor tratamento. A finasterida, uma das drogas utilizadas para o tratamento, é um antiandrogênio que bloqueia a enzima 5-alfa redutase, diminuindo o tamanho da próstata. A finasterida agiria na SDPC reduzindo o tecido glandular prostático, diminuindo a tensão intraprostática e conseqüentemente o refluxo intraprostático. Avaliar a efetividade e a segurança da finasterida no tratamento da SDPC. Uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados foi realizada, sem restrições de língua, datas ou outras considerações. As fontes de informação utilizadas foram Medline, Registro de Ensaios Controlados da Cochrane, Embase, Lilacs e SciELO. Contato com autores de artigos, laboratórios que comercializam finasterida e revistas médicas em geral e específicas. Foram incluídos pacientes com diagnóstico da SDPC tipo IIIA e/ou IIIB, participantes de estudos em que foi comparado o uso da finasterida com placebo ou outro tipo de tratamento. Os desfechos clínicos avaliados foram os questionários dos sintomas prostáticos, exames para avaliar a melhora bioquímica ou variável fisiológica e eventos adversos. A coleta de dados e análise foram realizadas por dois revisores que inspecionaram as referências encontradas independentemente pela estratégia de busca e aplicaram os critérios de inclusão nos estudos selecionados usando os critérios de qualidade metodológica descritos no Cochrane handbook. A escala de Jadad e Schutz também foram usadas. Os dados dos estudos elegíveis foram sumarizados em metanálise. A análise estatística foi realizada utilizando o... / Chronic Pelvic Pain Syndrome (CPPS) is a new category in the current classification of prostatitis. The cause of CPPS is unknown; the most accepted theory is intraprostatic ductal reflux. The best treatment is not known. Finasteride, a specific type II 5a-reductase inhibitor, decreases the size of the prostate. A potential mechanism of action for finasteride is the reduction of the intraprostatic tension due to the glandular shrinkage, decreasing the intraprostatic ductal reflux. To assess the effectiveness and harms of finasteride in the treatment of CPPS. A systematic review of randomized controlled trials was performed, with no restrictions on language, dates or other considerations. The information sources used were Medline, the Cochrane Central Register of Controlled Trials, Embase, Lilacs and SciELO; contact authors of articles, laboratories that work with finasteride and general and specific medical magazines. It included participants with a diagnosis of CPPS type IIIA and/or IIIB taking part of studies comparing the use of finasteride to placebo or another type of treatment. The clinical outcomes evaluated were the questionnaires of prostatic symptoms, improvement in biochemical or physiologic variables and adverse events. The collecting data and analysis were performed by two reviewers that checked the found references independently by the search strategy, and applied the inclusion criteria in the selected studies using the criteria of methodological quality described on Cochrane Handbook. The Jadad and the Schutz scales were also used. After finding all eligible studies, the data were summarized in meta-analysis. The statistical analysis was undertaken using the MetaView statistical program within Review Manager software of the Cochrane Collaboration. Three studies with 181 patients were included. The length ...(Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação da marcha de mulheres com dor pélvica crônica / Gait assessment of women with chronic pelvic painMariana Cecchi Salata 31 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum, de etiologia complexa e pouco compreendida. Há evidências de que o sistema musculoesquelético possa estar comprometido, embora estudos que avaliem o padrão de movimento deste grupo ainda sejam escassos. OBJETIVO: Avaliar objetivamente a marcha de mulheres com DPC através de variáveis cinemáticas e espaço-temporais, e verificar possíveis correlações das alterações encontradas. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal, incluindo 20 mulheres com diagnóstico de DPC, que foram recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, e 20 voluntárias saudáveis (grupo controle). Utilizou-se a análise de marcha tridimensional para obtenção dos dados referentes à amplitude de movimento, arco de movimento, momento e potência dos segmentos de pelve, quadril, joelho, tornozelo e pé, além de variáveis espaço-temporais. O teste não paramétrico de Mann-Whitney foi aplicado para comparar a distribuição dos grupos em relação às variáveis quantitativas, e a correlação de Spearman foi utilizada entre as variáveis que apresentaram diferença significativa e as variáveis com tampa, escala visual analógica (EVA), tempo de dor, escala de medida de ansiedade e depressão (HAD) e índice McGill de dor (McGill). RESULTADOS: Mulheres com DPC apresentaram alterações na marcha quando comparadas ao grupo controle. As variáveis cinemáticas comprometidas foram: momento de extensão, flexão e rotação interna de quadril; flexão, extensão, rotação interna e externa de joelho; dorsiflexão e adução de tornozelo e rotação interna e externa de pé; potência de quadril e tornozelo; amplitude de movimento de desvio valgo e varo de joelho, dorsiflexão e flexão plantar de tornozelo e arco de movimento de flexão à extensão de joelho e de dorsiflexão à flexão plantar de tornozelo. Já as variáveis espaço-temporais alteradas foram: velocidade da marcha, comprimento da perna e do passo. Notamos ocorrência de correlação eventual, mas não sistemática. CONCLUSÃO: Mulheres com DPC apresentam alterações na marcha quando comparadas a mulheres saudáveis, sendo que as mais expressivas referem-se às variáveis cinemáticas e espaçotemporais. Notamos correlações eventuais, mas não sistemáticas em nossa amostra. Estes achados sugerem a necessidade de uma avaliação mais detalhada, para que se obtenha melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes. / INTRODUCTION: Chronic pelvic pain (CPP) is a common condition of complex etiology and poorly understood. There is evidence that the musculoskeletal system may be compromised although studies evaluating the motion pattern of this group are poorly. OBJECTIVES: To evaluate objectively the progress of women with CPP throught kinematic and spatiotemporal variables and verify possible correlations of the changes found. METHODS: A cross-sectional cohort study included 20 women with CPP diagnosis, who were recruited at the Hospital of the University of São Paulo, and 20 healthy volunteers (control group). We used the three-dimensional gait analysis to obtain data on the range of motion, range of movement, momentum and power of the pelvis segments, hip, knee, ankle and foot, and spatiotemporal variables. The nonparametric Mann-Whitney test was used to compare the distribution of the groups in relation to quantitative variables, and the Spearman correlation was used between the variables that showed a significant difference and the variables with tampa, VAS (visual analogue scale), time pain, McGill and HAD (measure scale anxiety and depression). RESULTS: Women with CPP present changes in gait when compared to the control group. Kinematic variables compromised were: moment extension, flexion and internal rotation of the hip; flexion, extension, internal and external rotation of the knee; dorsiflexion and adduction of the ankle and internal and external rotation of the foot; Power hip and ankle; deviation of motion valgus and varus knee, dorsiflexion and plantar flexion of the ankle and range of movement knee extension to flexion and dorsiflexion plantar flexion of the ankle. Already spatio-temporal variables altered were: gait speed, leg length and Step. We note occurrence of any correlation, but unsystematic. CONCLUSION: Women with CPP have gait changes compared to healthy women, and the most significant refer to kinematic and spatiotemporal variables. We note possible correlations, but not systematic in our sample. These findings suggest the need for further evaluation, in order to get better more effective diagnosis and treatment.
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Avaliação da contratilidade dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com dor pélvica crônica / Evaluation of contractility of pelvic floor muscles in women with chronic pelvic painCarla Pedrosa Lôpo 11 July 2017 (has links)
Este estudo avaliou a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) de mulheres com dor pélvica crônica (DPC) comparadas com mulheres sem dor pélvica. Para essa avaliação foi realizada a palpação vaginal e a perineometria. Na palpação vaginal a função muscular foi classificada usando a escala de Oxford modificada de 0 a 5. Também foi avaliada a capacidade de contração, coordenação e a resistência dos MAP. A capacidade de contração foi registrado como sim ou não; a coordenação foi avaliada pela capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico, sem a utilização da musculatura acessória e a resistência foi o tempo em que a paciente manteve a contração dos MAP. A avaliação da pressão de contração dos MAP foi realizada através do perineômetro, que consiste em um aparelho que registra a pressão vaginal gerada pela contração dos MAP em medidas de cmH2O. Foram analisadas 78 mulheres, com e sem DPC. A análise comparativa entre os grupos mostrou que existe diferença estatisticamente significativa em relação ao seguintes itens: força muscular demonstrada pela Escala Modificada Oxford (p = 0,018), resistência muscular (p <. 0001), a função intestinal (p = 0,012), infecção do trato urinário (p = 0,006), cirurgia abdominal (p <0,0001), parto vaginal (p = 0,041), a cesariana (p = 0,002), dispareunia (p <0,001) , índice de massa corporal (p = 0,0127) e pressão de contração demonstrada pela perineometria (p = 0,0001). Não houve diferença significativa na capacidade de contração (p = 0,152), coordenação muscular (p = 0,999), incontinência urinária de esforço (p = 0,804), história obstétrica (p = 0,692), a presença de partos (p = 0,414), aborto ( p = 0,804) e idade (p = 0,2992). Houve uma forte correlação entre a escala de Oxford e perineometria, com um valor de p 0,0001. Este estudo concluiu que as mulheres com DPC têm alteração na contratilidade do MAP em relação às mulheres sem DPC, demonstrado pela escala de Oxford modificada e perineometria. / This study evaluated the contractility of the muscles of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain compared with women without pelvic pain. The evaluation of the pelvic floor muscles was performed by vaginal palpation and perineometry. In vaginal palpation the muscle function was classified using the modified Oxford scale of 0 to 5. It was also evaluated the ability contraction, coordination and strength of the pelvic floor muscles. Contraction capacity was recorded as yes or no; coordination was evaluated by the contraction capacity of the pelvic floor muscles without the use of accessory muscles and the resistance was recorded with the time that the patient could sustain the contraction of the pelvic floor muscles. The evaluation of floor muscles contraction pressure was conducted through the perineometer, consisting of an apparatus which records vaginal pressure generated by the contraction of MAP in cm H2O measures. We analyzed 78 women, with and without CPP. The comparative analysis between the groups showed that there is a statistically significant difference in relation to the following: Scale Modified Oxford (p = 0.018), the muscle strength (p <.0001), intestinal function (p = 0.012), urinary tract infection (p = 0.006), abdominal surgery (p <0.0001), vaginal birth (p = 0.041), cesarean section (p = 0.002), dyspareunia (p <0.001), BMI (p = 0.0127) and perineometry (p = 0.0001). There was no significant difference in the contraction capacity (p = 0.152), muscle coordination (p = 0.999), urinary incontinence (p = 0.804), obstetric history (p = 0.692), presence of births (p = 0.414), abortion (p = 0.804) and age (p = 0.2992). There was a strong correlation between the scale of Oxford and perineometry, with a p value of 0.0001. This study found that women with CPP have change in contractility of MAP in relation to controls, demonstrated by the modified Oxford scale and perineometry.
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O impacto da ansiedade e depressão na qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica / Evaluation of the Prevalence of Anxiety and its Impact on the Quality of Life of Women with Chronic Pelvic Pain.Adriana Peterson Mariano Salata Romão 28 February 2008 (has links)
Introdução: A Dor Pélvica Crônica (DPC) tem sido definida como dor pélvica não exclusivamente menstrual, com duração de pelo menos seis meses, suficientemente intensa que pode interferir em atividades habituais, necessitando de tratamento clínico e/ou cirúrgico. Pacientes portadoras de DPC tem apresentado altos níveis de ansiedade e depressão desta forma tem havido um comprometimento na sua qualidade de vida. Objetivos: verificar o impacto da ansiedade e depressão na qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Casuísticas e Métodos: foi realizado um estudo do tipo transversal, no qual foram incluídas 52 pacientes com dor e 54 sem dor. A depressão e a ansiedade foram avaliadas pela escala Hospital Anxiety and Depression Scale - HAD e a qualidade de vida foi avaliada pelo World Health Organization Quality of life Whoqol-bref. Para análise estatística foram utilizados os testes U de Mann-Whitney, Exato de Fisher, X² e o teste de Spearman. Resultados: A freqüência de ansiedade nos grupos com dor e controle foram respectivamente 73% e 37% (p=0, 0001) e de depressão foram respectivamente 40% e 30% (p=0, 0269). Houve correlação significativa entre os escores de ansiedade e depressão (p<0, 0001; r= 0, 6418). Quanto aos escores de qualidade de vida observaram-se diferenças significativas entre os domínios físico (p<0, 0001), psicológico (p<0, 003) e social (p<0, 005), não havendo diferenças significativas no domínio ambiental (p=0, 610) entre os grupos. Foram comparadas no grupo com dor, pacientes com e sem ansiedade quanto aos escores de qualidade de vida, observando-se níveis significativamente mais elevados nos domínios físico (p=0, 0011), psicológico (p<0, 0001), social (p=0, 0186) e ambiental (p=0, 0187) nas pacientes sem ansiedade. Neste mesmo grupo, foram comparadas as pacientes com e sem depressão quanto aos escores de qualidade de vida, observando-se níveis significativamente mais elevados para os domínios físico (p=0, 003), psicológico (p<0, 0001), social (p=0, 0015) e ambiental (p=0, 0048). Conclusões: As pacientes com DPC apresentam índices de ansiedade e depressão maiores que o grupo controle e a sua qualidade de vida está diminuída. Quanto maiores os escores de ansiedade e depressão, menores os escores de qualidade de vida. Mais estudos são necessários para comprovar efetivamente estas associações. No entanto, uma avaliação bem realizada e o acompanhamento psicológico podem auxiliar no tratamento da dor pélvica crônica, objetivando melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. / Introduction: chronic pelvic pain (CPP) has been defined as pain pelvic not exclusively menstrual, with duration of at least six monsths, enough intense that can intervene with activities, nedding clinical and/or surgical treatment. Patients with CPP have high levels of anxiety and depression, with a consequent impairment of their quality of life. Objectives: to verify the impact of the anxiety and depression in the quality of life of women with chronic pelvic pain. Patients and Methods: 52 patients with pain and 54 without pain were included in a cross-sectional controlled study. Depression and anxiety were assessed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD and quality of life was assessed using the World Health Organization Quality of life WHOQOL-bref questionnaire. Data were analyzed statistically by the Mann-Whitney U test, the Fisher exact test, the X² test, and the Spearman correlation test. Results: The frequency of anxiety was 73% in the study group and 37% in the control group (p=0.0001) and the frequency of depression was 40% and 30%, respectively (p=0.0269). There was a significant correlation between anxiety and depression scores (p<0, 0001; r= 0.6418). Regarding the quality of life scores, significant differences were observed between groups for the physical (p<0.0001), psychological (p<0.003) and social (p<0.005) domains, with no difference for the environmental domain (p=0.610). When patients with and without anxiety in the study group were compared in terms of quality of life scores, significantly higher levels were detected in the patients without anxiety regarding the physical (p=0.0011), psychological (p<0.0001), social (p=0.0186) and environmental (p=0.0187) domains. When patients with and without depression were compared in this same group regarding quality of life scores, significantly higher levels were observed for the physical (p=0.003), psychological (p<0.0001), social (p=0.0015) and environmental (p=0.0048) domains. There was a significant correlation between anxiety and depression scores (p<0. 0001; r= 0.6418). Conclusions: patients with CPP present higher anxiety and depression indices than control women and their quality of life is reduced. The higher the anxiety and depression scores, the lower the quality of life scores. More studies are necessary to prove these associations effectively. Thus, evaluation and psychological monitoring can be of help for the treatment of CPP in order to improve the quality of life of affected patients.
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Efeitos do exercício físico sobre os limiares de dor em mulheres com dor pélvica crônica / Effects of exercise therapy on pain threshold in women with chronic pelvic painArthur Marques Zecchin Oliveira 12 April 2018 (has links)
Dor pélvica crônica é comumente descrita como uma dor contínua ou intermitente na pelve anatômica ou parede abdominal anterior, em nível ou inferior ao umbigo que dura pelo menos seis meses, e é suficiente severa para causar incapacidade funcional ou para levar a procura de cuidados. A etiologia não é clara, e resulta numa complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico e endócrino, influenciado ainda por fatores psicológicos e socioculturais. O exercício físico tem sido descrito como um ótimo meio para tratar doenças crônicas músculo-esqueléticas, viscerais e neuronais. Existem vários indícios que o exercício físico, tanto aeróbio quanto anaeróbio promovem aumento do limiar de dor em pacientes com dor crônica. O objetivo deste estudo foi inserir o exercício de resistência de força em 21 mulheres com dor pélvica crônica e 21 mulheres saudáveis (grupo controle), para saber se por meio do mesmo era possível aumentar o limiar de dor (diminuir a dor), e se existia alguma relação entre o limiar de dor e os parâmetros cardiovasculares. O exercício selecionado foi a máquina \"cadeira extensora\", sendo feito quatro séries de quinze repetições com pausa de um minuto entre cada série, com duração de dez minutos no total. Após a fase de adaptação, a intensidade do treinamento foi de 40% de 9 repetições máximas nas duas primeiras semanas e 60% de 9 repetições máximas nas duas últimas semanas, totalizando 4 semanas. Também foram avaliados os níveis de ansiedade e depressão (PHQ-4), cinesiofobia (Tampa), intensidade da dor (escala visual analógica), tipo de dor (DN4) e catastrofização da dor (escala de catastrofização da dor), além de frequência cardíaca e pressão arterial. Todos os instrumentos utilizados foram traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido, foi aprovado no Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foi observada uma correlação inversa nos limiares de dor entre os grupos, demonstrando que mulheres com dor pélvica crônica diminuem os limiares periféricos de dor após o exercício selecionado (p<0,005). A pressão arterial e frequência cardíaca se mostraram com basal aumentadas no grupo dor pélvica crônica, com possível interferência da pressão arterial sistólica. A frequência cardíaca não demonstrou retornar a linha basal após o término do treinamento. O estudo demonstrou que mulheres com dor pélvica crônica possuem limiar de dor diminuído após o exercício, quando comparado a fase pré exercício e quando comparado a mulheres saudáveis. Os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca e pressão arterial) se mostraram alterados em dor pélvica crônica ao comparar com mulheres saudáveis, levando a hipótese de que o sistema cardiovascular possuí correlação com os limiares periféricos de dor. / Chronic pelvic pain is commonly described as continuous or intermittent pain in the anatomical pelvis (anterior abdominal wall at or below the umbilicus) that lasts for at least six months, and is severe enough to cause functional disability or to lead to the search for care. The etiology is unclear, resulting in a complex interaction between the gastrointestinal, urinary, gynecological, muscle-skeletal, neurological and endocrine systems, still influenced by psychological and sociocultural factors. Physical exercise has been described as a great way to treat chronic musculoskeletal, visceral and neuronal diseases. There are several indications that physical exercise, both aerobic and anaerobic, promote an increase in the pain threshold in patients with chronic pain. The purpose of this study was to insert the strength endurance exercise in 21 women with chronic pelvic pain and 21 healthy women (control group) to determine if it was possible to increase the pain threshold (decrease pain) and if it existed some relationship between the pain threshold and the cardiovascular parameters. The exercise selected was the \"extensor chair\" machine, with four sets of fifteen repetitions with a one-minute pause between each series, lasting ten minutes in total. After the adaptation phase, training intensity was 40% of 9 maximum repetition in the first two weeks and 60% of 9 maximum repetition in the last two weeks, totaling 4 weeks. The levels of anxiety and depression (PHQ-4), kinesiophobia (Tampa), pain intensity (Visual analogic scale), type of pain (DN4) and catastrophic pain (PCS) and blood pressure. All the instruments used were translated and validated for application in Brazil. The project, together with the free and informed consent form, was approved at Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. An inverse correlation was observed in pain thresholds between the groups, demonstrating that women with chronic pelvic pain lower peripheral pain thresholds after the exercise selected (p <0.005). Blood pressure and heart rate were shown to be increased basally in the chronic pelvic pain group, with possible interference from systolic blood pressure. The heart rate did not demonstrate a return to the baseline after the end of the training. The study showed that chronic pelvic pain women have increased pain threshold after exercise when compared to the pre-exercise phase and when compared to healthy women. The cardiovascular parameters (heart rate and blood pressure) were altered in chronic pelvic pain women when compared to healthy women, leading to the hypothesis that the cardiovascular system has a correlation with the peripheral pain thresholds.
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