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De cidade-dormitório à centralidade da grande cidade periférica: trabalho, consumo e vida de relações de São Gonçalo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ) / From dormitory city to great peripheral centrality: work, consumption and a life of relationship of São Gonçalo in Metropolitan area of Rio de Janeiro, (RJ)

Rosa, Daniel Pereira 08 February 2018 (has links)
São Gonçalo figura entre uma das maiores aglomerações da rede urbana brasileira. Polarizada em nível metropolitano pelo Rio de Janeiro e também pela cidade de Niterói, experimentou um período e desenvolvimento endógeno ligado ao bom desempenho da atividade industrial até os anos 1960. A partir deste período, no contexto de crise no estado do Rio de Janeiro e intensificação dos deslocamentos para as duas cidades mais dinâmicas da área metropolitana, ficou conhecida como cidade-dormitório, graças em grande parte pelo fato da cidade promover os maiores deslocamentos pendulares do país. São Gonçalo continua a ser uma cidade-dormitório? Quais elementos atestam um maior dinamismo na cidade? Esta parcela da metrópole pode ser considerada uma centralidade, ainda que periférica? A grande periferia é habitada exclusivamente por população de baixa renda? Estes são os principais questionamentos que procuramos responder, compreendendo o papel de São Gonçalo e analisando seu tratamento como subúrbio e como periferia-dormitório. Através da realização de ampla revisão bibliográfica, pesquisa documental e trabalhos de campo, verificou-se que sempre existiu grande complexidade da divisão do trabalho local na cidade, cujo dinamismo interno permite constatar que este aglomerado se constitui numa centralidade periférica. / São Gonçalo is one of the largest agglomerations of the Brazilian urban network. Polarized at metropolitan level in Rio de Janeiro and also in the city of Niterói, experienced a period and endogenous development linked to the good performance of industrial activity until the 1970s. From this period, in the context of crisis in the state of Rio de Janeiro and intensification of the displacements to the two most dynamic cities of the metropolitan area, became known as a dormitory city, thanks in large part to the fact that the city is among the largest commuting in the country. Is São Gonçalo still a dormitory city? What elements attest a greater dynamism in the city? Can this peripheral city be considered a metropolitan center? The large periphery is the place exclusively of low-income residents? These are initial questions that we seek to answer, understanding the role of this city and inferring trends for large urban agglomerations. It analyzes the different functions performed by the city, its treatment as a suburb and as a periphery-dormitory, seeking to understand through work, consumption and life relations, indicative of the role of this city in the metropolitan area.
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Estigma social do lugar: estudo de caso sobre o morar na cidade de Carapicuíba

Marcusso, Ricardo Antonio 12 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Antonio Marcusso.pdf: 4202368 bytes, checksum: 576f9c0f4c99c5851de7efa2be9fbc5a (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / The Metropolitan Region of São Paulo is characterized by a large urban area of high population density, where the spaces are products of a spoliation process of the poorest of the metropolis. Stigmatizing relations within the peripheral areas and outside them is a result of the segregation of games historically built to separate the holders of socially produced assets of those who produce them. The way to rank the places is the same by which it is the social position of the subjects in the metropolis. The city of Carapicuíba characterized historically as a dormitory town is one of the places marked as poverty in the metropolitan context, set on a subordinate basis, produces and reproduces the stigmatization of elements of the population, where the distance is understood as poor, dirty, disqualified, marginal, villain, prostitute, drug user, and other socially undesirable attributes for socializing in urbanity. The neighborhoods that served as a micro cut for a macro approach of all is that the city, the Housing Complex President Castelo Branco and the Municipal Villa, are places where stigmatization is recurrent and standing on its residents. We assume as hypothesis that the processes which such subjects occur in the neighborhoods in the city and beyond, is a feedback continues reinforcing the subjectivity denial denial to realize an identity to the place in order to transform it and deconstruct the values stigmatizing. The complaint dates back to present the contradictions that the capitalist system of production and consumption of urban space prints on the reality of social subjects. Elements that confirm our hypothesis that living in poor suburbs and take such a condition is to build a deteriorated identity in that undesirable behavioral elements in the eyes of the Other can be identified and allocated to them in the relationships within and outside the city, within and between neighborhoods and with the metropolis. The analysis method, we conducted direct and participant observation with field work and in-depth interviews in qualitative to capture the feeling that stigma has on the subject in neighborhoods in the city and in the metropolis. The Marxist approach captures the dialectic in which the contradictions present in time and space permanently, their production and reproduction for maintaining a system which excludes to include unevenly those who seek to live in urban areas. The work is divided into three chapters that aim to achieve your goal is the realization of a permanent and recurrent stigmatization of residents of Carapicuíba, with the construction of the argument in search of an objective summary, explanatory and denouncing the reality of the residents of Carapicuíba. The first chapter describes the formative processes of the city in its historical and social aspects. In the second presenting the analysis of concepts of the city, the dimensions of studying the micro to achieve the macro, the relationship between urbanization and poverty and presents the districts under study. In the third chapter develop the analysis of interviews and concepts that explain the stigmatization of poverty in unequal society, and also shows the factors that promote their permanence in time and space of the dormitory town / A Região Metropolitana de São Paulo é caracterizada por uma grande mancha urbana de alta densidade demográfica, onde os espaços são produtos de um processo de espoliação das camadas mais pobres da metrópole. As relações estigmatizantes no interior das áreas periféricas e para fora delas é resultado dos jogos de segregação historicamente construídos para separar os detentores dos bens socialmente produzidos daqueles que os produzem. A forma pela qual se hierarquizam os lugares é a mesma pela qual se constitui a posição social dos sujeitos na metrópole. A cidade de Carapicuíba caracterizada historicamente como uma cidade dormitório é um dos lugares marcados como de pobreza no contexto metropolitano, inserida de forma subordinada, produz e reproduz os elementos de estigmatização de sua população, onde o longe é compreendido como pobre, sujo, desqualificado, marginal, bandido, prostituto, usuário de drogas, entre outros atributos socialmente indesejáveis para o convívio na urbanidade. Os bairros que serviram de recorte micro para uma abordagem macro da totalidade que representa a cidade, o Conjunto Habitacional Presidente Castelo Branco e a Vila Municipal, são lugares onde a estigmatização é recorrente e permanente sobre seus moradores. Assumimos como hipóteses que os processos que marcam tais sujeitos ocorrem dentro dos bairros, na cidade e fora dela, é uma retroalimentação continua que reforça na subjetividade a negação da negação em constituir uma identidade junto ao lugar de maneira a transformá-lo e desconstruir os valores estigmatizantes. A denúncia que apresentamos remonta as contradições que o sistema capitalista de produção e consumo do espaço urbano imprime sobre a realidade dos sujeitos sociais. Elementos que confirmam nossa hipótese de que viver na periferia pobre e assumir tal condição é constituir uma identidade deteriorada em que os elementos comportamentais indesejáveis aos olhos do Outro são identificáveis e imputados aos mesmos nas relações dentro e fora da cidade, intra e entre bairros e para com a metrópole. Como método de análise, realizamos a observação direta e participativa com trabalho de campo e entrevistas em profundidade, em caráter qualitativo para captar o sentimento que o estigma produz sobre os sujeitos nos bairros, na cidade e na metrópole. A abordagem marxista permite captar a dialética em que as contradições se apresentam no tempo e no espaço de forma permanente, sua produção e reprodução para manutenção de um sistema que visa excluir para incluir de forma desigual os que buscam viver no espaço urbano. O trabalho está dividido em três capítulos que visam atingir seu objetivo que é a constatação de uma estigmatização permanente e recorrente dos moradores de Carapicuíba, sendo a construção do argumento a busca de uma síntese objetiva, explicativa e denunciante da realidade dos moradores de Carapicuíba. No primeiro capítulo se descrevem os processos formativos da cidade em seus aspectos históricos e sociais. No segundo se apresentam os conceitos de análise sobre a cidade, as dimensões de se estudar o micro para atingir o macro, as relações entre urbanização e pobreza e apresenta os bairros em estudo. No terceiro capítulo se desenvolvem as análises das entrevistas e conceitos que explicam a estigmatização da pobreza na sociedade desigual, e ainda aponta os fatores que promovem sua permanência no tempo e no espaço da cidade dormitório
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Estigma social do lugar: estudo de caso sobre o morar na cidade de Carapicuíba

Marcusso, Ricardo Antonio 12 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Antonio Marcusso.pdf: 4202368 bytes, checksum: 576f9c0f4c99c5851de7efa2be9fbc5a (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / The Metropolitan Region of São Paulo is characterized by a large urban area of high population density, where the spaces are products of a spoliation process of the poorest of the metropolis. Stigmatizing relations within the peripheral areas and outside them is a result of the segregation of games historically built to separate the holders of socially produced assets of those who produce them. The way to rank the places is the same by which it is the social position of the subjects in the metropolis. The city of Carapicuíba characterized historically as a dormitory town is one of the places marked as poverty in the metropolitan context, set on a subordinate basis, produces and reproduces the stigmatization of elements of the population, where the distance is understood as poor, dirty, disqualified, marginal, villain, prostitute, drug user, and other socially undesirable attributes for socializing in urbanity. The neighborhoods that served as a micro cut for a macro approach of all is that the city, the Housing Complex President Castelo Branco and the Municipal Villa, are places where stigmatization is recurrent and standing on its residents. We assume as hypothesis that the processes which such subjects occur in the neighborhoods in the city and beyond, is a feedback continues reinforcing the subjectivity denial denial to realize an identity to the place in order to transform it and deconstruct the values stigmatizing. The complaint dates back to present the contradictions that the capitalist system of production and consumption of urban space prints on the reality of social subjects. Elements that confirm our hypothesis that living in poor suburbs and take such a condition is to build a deteriorated identity in that undesirable behavioral elements in the eyes of the Other can be identified and allocated to them in the relationships within and outside the city, within and between neighborhoods and with the metropolis. The analysis method, we conducted direct and participant observation with field work and in-depth interviews in qualitative to capture the feeling that stigma has on the subject in neighborhoods in the city and in the metropolis. The Marxist approach captures the dialectic in which the contradictions present in time and space permanently, their production and reproduction for maintaining a system which excludes to include unevenly those who seek to live in urban areas. The work is divided into three chapters that aim to achieve your goal is the realization of a permanent and recurrent stigmatization of residents of Carapicuíba, with the construction of the argument in search of an objective summary, explanatory and denouncing the reality of the residents of Carapicuíba. The first chapter describes the formative processes of the city in its historical and social aspects. In the second presenting the analysis of concepts of the city, the dimensions of studying the micro to achieve the macro, the relationship between urbanization and poverty and presents the districts under study. In the third chapter develop the analysis of interviews and concepts that explain the stigmatization of poverty in unequal society, and also shows the factors that promote their permanence in time and space of the dormitory town / A Região Metropolitana de São Paulo é caracterizada por uma grande mancha urbana de alta densidade demográfica, onde os espaços são produtos de um processo de espoliação das camadas mais pobres da metrópole. As relações estigmatizantes no interior das áreas periféricas e para fora delas é resultado dos jogos de segregação historicamente construídos para separar os detentores dos bens socialmente produzidos daqueles que os produzem. A forma pela qual se hierarquizam os lugares é a mesma pela qual se constitui a posição social dos sujeitos na metrópole. A cidade de Carapicuíba caracterizada historicamente como uma cidade dormitório é um dos lugares marcados como de pobreza no contexto metropolitano, inserida de forma subordinada, produz e reproduz os elementos de estigmatização de sua população, onde o longe é compreendido como pobre, sujo, desqualificado, marginal, bandido, prostituto, usuário de drogas, entre outros atributos socialmente indesejáveis para o convívio na urbanidade. Os bairros que serviram de recorte micro para uma abordagem macro da totalidade que representa a cidade, o Conjunto Habitacional Presidente Castelo Branco e a Vila Municipal, são lugares onde a estigmatização é recorrente e permanente sobre seus moradores. Assumimos como hipóteses que os processos que marcam tais sujeitos ocorrem dentro dos bairros, na cidade e fora dela, é uma retroalimentação continua que reforça na subjetividade a negação da negação em constituir uma identidade junto ao lugar de maneira a transformá-lo e desconstruir os valores estigmatizantes. A denúncia que apresentamos remonta as contradições que o sistema capitalista de produção e consumo do espaço urbano imprime sobre a realidade dos sujeitos sociais. Elementos que confirmam nossa hipótese de que viver na periferia pobre e assumir tal condição é constituir uma identidade deteriorada em que os elementos comportamentais indesejáveis aos olhos do Outro são identificáveis e imputados aos mesmos nas relações dentro e fora da cidade, intra e entre bairros e para com a metrópole. Como método de análise, realizamos a observação direta e participativa com trabalho de campo e entrevistas em profundidade, em caráter qualitativo para captar o sentimento que o estigma produz sobre os sujeitos nos bairros, na cidade e na metrópole. A abordagem marxista permite captar a dialética em que as contradições se apresentam no tempo e no espaço de forma permanente, sua produção e reprodução para manutenção de um sistema que visa excluir para incluir de forma desigual os que buscam viver no espaço urbano. O trabalho está dividido em três capítulos que visam atingir seu objetivo que é a constatação de uma estigmatização permanente e recorrente dos moradores de Carapicuíba, sendo a construção do argumento a busca de uma síntese objetiva, explicativa e denunciante da realidade dos moradores de Carapicuíba. No primeiro capítulo se descrevem os processos formativos da cidade em seus aspectos históricos e sociais. No segundo se apresentam os conceitos de análise sobre a cidade, as dimensões de se estudar o micro para atingir o macro, as relações entre urbanização e pobreza e apresenta os bairros em estudo. No terceiro capítulo se desenvolvem as análises das entrevistas e conceitos que explicam a estigmatização da pobreza na sociedade desigual, e ainda aponta os fatores que promovem sua permanência no tempo e no espaço da cidade dormitório

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