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Raps?dia no sert?o: Do "c?dex" ? tela, a trajet?ria da trupe do Auto da Compadecida.Nascimento Neto, Jo?o Evangelista do 26 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-26 / Auto da Compadecida ? uma narrativa perform?tica pelo seu car?ter c?nico e pol?tico-social. Utiliza-se de um cen?rio transgressor como uma pequena vila do sert?o nordestino, Tapero?, esquecida pelo poder constitu?do e, conseq?entemente, acolhida pelo poder paralelo, o canga?o. As personagens suassunianas representam n?o uma figura isoladamente, mas sim toda uma classe. Assim, muitos delas s?o destitu?das de nomes pr?prios, e temos, portanto, o Padeiro, a Mulher do padeiro, o Padre, o Bispo, o Sacrist?o; todos arqu?tipos de grupos socialmente institu?dos. A cr?tica de Suassuna n?o recai sobre as figuras, contudo ? contumaz cair sobre parcelas da sociedade que det?m o poder ou mesmo aquelas que s?o subjugadas. O autor, ent?o, apresenta os v?cios morais, mas tamb?m proporciona um ant?doto para essa ferida, que, segundo ele mesmo, degenera a sociedade: a ?tica crist?, encerrada no catolicismo romano, ? apresentada como salva??o da alma humana e a regenera??o de sua vida terrena. Este Auto alcan?ou grande sucesso de p?blico e cr?tica, sendo montado at? hoje por grupos teatrais profissionais ou amadores, adaptado v?rias vezes para a televis?o e tr?s vezes para o cinema. A ?ltima adapta??o f?lmica, O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, traz em seu roteiro uma interlocu??o com Suassuna, Gil Vicente, Cervantes, Moli?re e Shakespeare. O diretor pernambucano conseguiu criar uma obra em que luz, cen?rio e atores harmonizam-se com o texto. Esse trabalho pretende discutir a rela??o da obra de Suassuna com a de Guel Arraes, utilizando te?ricos como Durval Muniz Albuquerque Jr., Zil? Bernd, Alfredo Bosi, Anna Maria Balohg, Muniz Sodr?, Graeme Turner, Robert Stam, entre outros. Desta forma, a problem?tica gira em torno do eixo linguagem/conte?do: obra liter?ria/adapta??o cinematogr?fica e a cr?tica da identidade nacional.
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