Spelling suggestions: "subject:"cineasta"" "subject:"cineastas""
11 |
A imagem como arma: a trajetória da cineasta indígena Patrícia Ferreira Pará Yxapy / Image as weapon: the trajectory of the indigenous filmmaking Patrícia Ferreira Pará YxapyPinheiro, Sophia Ferreira 25 August 2017 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2017-10-20T15:06:41Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-23T10:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T10:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research study aims to outline the trajectory of indigenous film-maker Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Patrícia belongs to the Mbyá-Guarani ethnic group and is currently regarded as the most relevant female figure in Brazilian indigenous filmmaking. I attempt to understand her trajectory from the standpoint of the relations she establishes with images to contribute with research on indigenous women and filmmakers and, hence, to understand the paths available for a female indigenous filmmaker in Brazil. I employ audiovisual methods to verify the passage from the representation of an ‘indian image’ – in view of representations brought forth by stereotypical non-indigenous policies – towards the ‘indigenous gaze’. In other words, by focusing on a self-represented and political image as well as on filmmaking from the standpoint of a shared gaze, repertoires, and her own experiences, Patrícia becomes the leading figure of her claims. Therefore, her work opposes the apparent passiveness which is often assigned to the imagery production relation active/man and passive/woman. She distances herself from a romanticized and exotic view (‘of the other’) through appropriations of her discourses, hence performing her own artistic agency in the production of a female indigenous cinematography. There is a tension between borders and their discursive possibilities which have originated from the appropriation of audiovisual technologies that make up hegemonic stances. It is based on this rupture that I carry out an ethnographic experience of video letters, i.e. exchanged videographic messages about a wide range of topics. In this project, they exist between the two of us to show our relationship through images and sounds. In Patrícia’s own words: ‘what I put out used to be inside me’. / Esta pesquisa procura traçar a trajetória da cineasta indígena Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Patrícia é Mbyá-Guarani e é atualmente tida como a mulher mais relevante para o cinema indígena brasileiro. Procuro entender sua trajetória a partir das relações que ela estabelece com as imagens a fim de contribuir com os estudos sobre mulheres e cineastas indígenas e, a partir daí, compreender os caminhos de uma mulher
indígena cineasta no Brasil. Utilizo métodos audiovisuais para verificar a passagem da representação da “imagem do índio” – diante das representações realizadas por políticas não indígenas estereotipadas – para “o olhar indígena”. Ou seja, com a imagem autorrepresentada e política e o dispositivo cinematográfico a partir do olhar compartilhado, de repertórios e suas experiências, Patrícia torna-se protagonista de suas reivindicações. Portanto, sua obra contrapõe-se ao pressuposto lugar de passividade que é atribuído, frequentemente, à relação de produção imagética ativa/homem e passiva/mulher. Ela afasta-se da visão romantizada e exótica (“do outro”) por meio das apropriações de seus discursos, empreendendo sua própria agência artística na produção de uma cinematografia indígena feminina. Desse modo, deparamo-nos com uma tensão entre fronteiras e suas possibilidades discursivas abertas pela apropriação de tecnologias audiovisuais constitutivas das posições hegemônicas. É a partir dessa fissura que fazemos uma experiência etnográfica de
vídeo-cartas, que constituem trocas de mensagens videográficas dos mais diversos temas. Neste projeto, elas existem entre nós duas a fim de mostrar com imagens e sons nossa relação. Como afirma Patrícia: “o que pus para fora estava dentro de mim”.
|
Page generated in 0.0452 seconds