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Lugar de mulher: a participação da Indígena nos Movimentos Feministas e Indígenas do Estado do Amazonas

Vieira, Ivânia Maria Carneiro, 92-9983-3413 02 August 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-12-04T12:51:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Parcial - Ivania M. C. Vieira.pdf: 1827109 bytes, checksum: 3ee52c0b1b4ff35e15fdbdf1dfe307c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-12-04T12:52:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Parcial - Ivania M. C. Vieira.pdf: 1827109 bytes, checksum: 3ee52c0b1b4ff35e15fdbdf1dfe307c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-04T12:52:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Parcial - Ivania M. C. Vieira.pdf: 1827109 bytes, checksum: 3ee52c0b1b4ff35e15fdbdf1dfe307c1 (MD5) Previous issue date: 2017-08-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study is understanding and narrating the position, conditions and forms of participation of indigenous women in the indigenous and feminist movements in the State of Amazonas. The proposal is formulated as a trip problematizing ideas on a thought about indigenous women and the Amazônia, which comes from a living-listening laboratory with Indians, in multiple activisms in the organizations of the indigenous movement, indigenous women. These manifestations have been observed in governmental and nongovernmental instances, in social movements. Traveling is moving around. Getting a starting point and designing arrival points means , arriving in preferably. The road map is born out of theoretical agreements in permanent operation of construction and abandonment of instruments. It is a landscape on the way of searching for and with the native women in Manaus city, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant and Autazes, some "chosen" towns by the mapping of women leaders. Understanding indigenous participatory processes in indigenous and feminist movements implies: inferring valuation from the status of human comprehension as a driver of individual / collective action, and an emerging theme of globalized world whose effect is local; To transpose in an essentially interdisciplinary theoretical-methodological approach that allows to follow, not to shape, women's movements, their perceptions on feminism, political-affective relations with indigenous, male leaders, the impacts of activism on indigenous women daily life; the intertwining among politics and indigenous cosmologies. On the way back to the first port, this study opens in a broader tapping around the factors that place indigenous women in political participation, in the elaboration of internal and external strategies for the conquest of power space, in the management of complex communication networks and in the unveiling of conflicts and ideas of women from Amazônia in continuous and daily struggles. Writing is a space of struggle. / Compreender e narrar o lugar, as condições e as formas de participação da mulher indígena nos movimentos indígenas e feministas do Estado do Amazonas é a finalidade deste estudo. A proposta está formulada como viagem problematizando ideias constituidoras de um pensamento sobre as mulheres indígenas e sobre a Amazônia, a partir de um laboratório de vivência-escutadora com indígenas em múltiplos ativismos nas organizações do movimento indígena, das mulheres indígenas; em instâncias governamentais e não-governamentais, nos movimentos sociais. Viajar é deslocar-se. Ter um ponto de partida e projetar pontos de chegada, chegar, preferencialmente. O roteiro traçado nasce a partir de acordos teóricos em operação permanente de construção e de abandono de instrumentos diante dos acontecimentos ao longo do caminho percorrido em busca de e com as indígenas em Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant e Autazes, lugares “escolhidos” pelo mapeamento de mulheres líderes. Compreender os processos participatórios das indígenas nos movimentos indígenas e feministas implica: inferir valoração ao status da compreensão humana como impulsionadora de ação individual/coletiva, e tema emergente do mundo globalizado cujo efeito é local; transitar numa abordagem teórico-metodológica essencialmente interdisciplinar que possibilite acompanhar, e não enformar, os movimentos das mulheres, suas percepções sobre os feminismos, as relações político-afetivas com os homens indígenas líderes, os impactos dos ativismos no cotidiano das indígenas; os entrelaçamentos entre política e cosmologias indígenas. De volta, ao primeiro porto, o estudo abre-se em escutas ampliadas em torno dos tecimentos que posicionam as mulheres indígenas na participação política, na elaboração de estratégicas internas e externas para a conquista de espaço de poder, no manejo de complexas redes comunicacionais e no desvelar de conflitos e ideias de mulheres da Amazônia em lutas continuas e cotidianas. A escrita é espaço de luta.
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Nascendo, encantando e cuidando: uma etnografia do processo de nascimento nos Pankarau de Pernambuco / Birthing, enchanting and caring an etnography about the birthing process in the Pankararu of Pernambuco

Giberti, Andrea Cadena 27 February 2013 (has links)
Este trabalho pretende compreender como se dá o Processo de Nascimento entre a população indígena Pankararu de Pernambuco, tratando principalmente dos cuidados e itinerários a ele associados, a partir da experiência de algumas mulheres indígenas. Para isso, será feito o exercício de olhar primeiramente o contexto e cultura indígena locais, considerando suas relações com os encantados e a sociedade envolvente, principalmente com os sistemas oficiais de saúde disponibilizados pelo Estado. No contexto Pankararu, o nascimento envolve tanto os conhecimentos e práticas biomédicas e indígenas, como a utilização de remédios do mato, passar pelo atendimento pré-natal, a realização do parto domiciliar ou hospitalar, além do batizado em casa. Para esta pesquisa foi utilizado o método etnográfico por meio da observação participante e de entrevistas semiestruturadas que viabilizaram apreender alguns dos saberes locais dessa população, relacionados ao parto e nascimento. O principal resultado desta investigação foi a revelação de como tem sido a assistência e experiência dessas mulheres com relação à sua saúde reprodutiva, considerando a demanda de contracepção, a ocorrência de partos em casa e nos hospitais, o trabalho das parteiras indígenas e o resguardo para controle da dona-do-corpo. / This work tries to understand the Process of Birth in the Pankararu indigenous population, in Pernambuco, focussing primarily on its associated cares and itineraries, based on the experience of some indigenous woman. To achieve this, an exercise of looking at the local indigenous context and culture will be conducted, considering the relations with the encantados and the absorbing society, mainly with the official health systems made available by the State. In the Pankararu context, birth involves both biomedical and indigenous knowledges and practices, the use of remédios do mato (medicinal herbs), frequenting prenatal care, giving birth at the hospital or at home and a home baptism. For this research, the ethnographic method was used, through participant observation and semi structured interviews that made it feasible to grasp some of the local knowledge of this population about labour and birth. The primary result of this investigation was the revelation of how the assistance has been received by these women and their experience regarding their reproductive health, taking into account the demand for contraception, the occurrence of home and hospital deliveries, indigenous midwives and the resguardo (postpartum restrictions period) for dona-do-corpos control.
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Nascendo, encantando e cuidando: uma etnografia do processo de nascimento nos Pankarau de Pernambuco / Birthing, enchanting and caring an etnography about the birthing process in the Pankararu of Pernambuco

Andrea Cadena Giberti 27 February 2013 (has links)
Este trabalho pretende compreender como se dá o Processo de Nascimento entre a população indígena Pankararu de Pernambuco, tratando principalmente dos cuidados e itinerários a ele associados, a partir da experiência de algumas mulheres indígenas. Para isso, será feito o exercício de olhar primeiramente o contexto e cultura indígena locais, considerando suas relações com os encantados e a sociedade envolvente, principalmente com os sistemas oficiais de saúde disponibilizados pelo Estado. No contexto Pankararu, o nascimento envolve tanto os conhecimentos e práticas biomédicas e indígenas, como a utilização de remédios do mato, passar pelo atendimento pré-natal, a realização do parto domiciliar ou hospitalar, além do batizado em casa. Para esta pesquisa foi utilizado o método etnográfico por meio da observação participante e de entrevistas semiestruturadas que viabilizaram apreender alguns dos saberes locais dessa população, relacionados ao parto e nascimento. O principal resultado desta investigação foi a revelação de como tem sido a assistência e experiência dessas mulheres com relação à sua saúde reprodutiva, considerando a demanda de contracepção, a ocorrência de partos em casa e nos hospitais, o trabalho das parteiras indígenas e o resguardo para controle da dona-do-corpo. / This work tries to understand the Process of Birth in the Pankararu indigenous population, in Pernambuco, focussing primarily on its associated cares and itineraries, based on the experience of some indigenous woman. To achieve this, an exercise of looking at the local indigenous context and culture will be conducted, considering the relations with the encantados and the absorbing society, mainly with the official health systems made available by the State. In the Pankararu context, birth involves both biomedical and indigenous knowledges and practices, the use of remédios do mato (medicinal herbs), frequenting prenatal care, giving birth at the hospital or at home and a home baptism. For this research, the ethnographic method was used, through participant observation and semi structured interviews that made it feasible to grasp some of the local knowledge of this population about labour and birth. The primary result of this investigation was the revelation of how the assistance has been received by these women and their experience regarding their reproductive health, taking into account the demand for contraception, the occurrence of home and hospital deliveries, indigenous midwives and the resguardo (postpartum restrictions period) for dona-do-corpos control.
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Das margens dos rios à margem da sociedade: trajetórias de mulheres Sateré-Mawé no trabalho doméstico em Manaus - AM

Araújo, Wagner dos Reis Marques 30 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capa.pdf: 63676 bytes, checksum: 17f370aa393c7123f81dde02b9e1a6d1 (MD5) Previous issue date: 2010-11-30 / Esta pesquisa assumiu o propósito de verificar a situação às quais são submetidas as mulheres indígenas que saem de suas comunidades tradicionais para se inserirem no trabalho doméstico em Manaus. Buscamos também reconstruir fragmentos da história de vida e de trabalho de duas mulheres Sateré-Mawé, dona Zenilda e Zeila (Kutera), que se deslocaram de sua comunidade étnica de origem em busca de educação formal, saúde ou renda em Manaus, durante o período de instalação da Zona Franca. Diante da falta de oportunidades de trabalho formal, elas se inseriram no trabalho doméstico. Mesmo assim, podemos verificar pelas suas trajetórias de vida, que elas tornaram-se duas lideranças femininas de grande projeção dentro do movimento indígena. As questões norteadoras desta pesquisa consistiram em verificar quais são as determinações étnicas e de gênero presentes no trabalho domestico em Manaus, capital do Estado do Amazonas. Adotamos uma metodologia que nos levou a considerar os aspectos qualitativo e exploratório, quando a fala dos sujeitos foi imprescindível para a reconstrução de aspectos da trajetória de vida e de trabalho das mulheres da etnia Sateré- Mawé. Foram realizadas entrevistas abertas com cinco mulheres da etnia Sateré-Mawé, além da observação direta na Comunidade I nhã-bé, durante o período de abril de 2009 a agosto de 2010. Elegemos um referencial teórico que problematiza as questões de gênero que são determinantes na situação desfavorável que se encontra esse segmento humano. O conceito de gênero é empregado como uma categoria construída social e culturalmente, que envolve relações de poder sob os auspícios do patriarcado. A pesquisa mostra que há uma forte ressignificação na vida dessas mulheres que se deslocaram para a cidade, as quais vivem no limiar do urbano e do rural. Conclui-se, assim, que para muitas mulheres do interior amazônico o trabalho doméstico passa a ser o caminho para chegar às cidades. Essa situação as envolve numa teia de exploração permeada por questões de gênero sob o forte preconceito étnico
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Vida e trabalho da mulher indígena: o protagonismo da tuxaua Baku na comunidade Sahu-apé, Iranduba - AM

Nascimento, Solange Pereira do 09 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:41:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO SOLANGE FINAL.pdf: 11809486 bytes, checksum: 780fbb594ebf1a5545f1952ee071f23a (MD5) Previous issue date: 2010-03-09 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This work assumed the intention to verify the protagonism of Zelinda da Silva Freitas, Baku of the Sateré-Mawé ethnicity. We search, together with it, to perfaz its trajectory of life since living the IT Ponta Alegre, where she was born, until the Sahu-apé Community located in the City of Iranduba/AM, where she honradamente plays the important recognized role of tuxaua in the way it its people. They are more than 30 years to the front of the Sahu-apé Community. A life marked in way the diverse antagonisms where to be woman and to locate itself as authority has a high price. The research arrives in port assumed it of the theories of sort in an eminently qualitative process, centered in the stories and narratives of tuxaua Baku, our main informer. In the analysis of the espacialidade of the Sahu-apé community we made use of the ethnographic method and the technique of the field notebook. In the collection of data of other coadjuvantes informers of the research we appeal to the technique of interview of the half-structuralized type. We hear in interview 10 resident people of the investigated aboriginal Community. The research sample that Baku owner is the first woman tuxaua that notice in the Amazonia is had. Its protagonism is widely recognized for the entities of aboriginal representation of the Amazonia as it is the case of the COIAB (Coordination of the Aboriginal Organizations of the Brazilian Amazonia) and Advice of the Tuxauas Biggest of the Etnia Sateré-Mawé. One concludes, finally, that the Sahu-apé community is suigeneris, hybrid, because she is not nor agricultural and nor urban, for is situated in the border of the white and the aboriginal, being aboriginal of what white. / Este trabalho assumiu o propósito de verificar o protagonismo de Zelinda da Silva Freitas, a Baku, da etnia Sateré-Mawé. Buscamos, junto com ela, perfazer sua trajetória de vida desde a saída da TI de Ponta Alegre onde nasceu, até a Comunidade Sahu-apé localizada no Município de Iranduba/AM, lugar em que desempenha o importante papel de tuxaua reconhecida honradamente pelo seu povo. São mais de trinta anos à frente da Comunidade Sahu-apé. Uma vida marcada em meio a diversos antagonismos em que ser mulher e posicionar-se como autoridade têm um preço elevado. A pesquisa assumiu o aporte das teorias de gênero em um processo eminentemente qualitativo, centrado nos relatos e narrativas da tuxaua Baku, nossa principal informante. Na análise da espacialidade da comunidade Sahu-apé, fizemos uso do método etnográfico e da técnica do caderno de campo. Na coleta de dados de outros informantes, coadjuvantes da pesquisa, recorremos à técnica de entrevista do tipo semi-estruturado. Ouvimos em entrevista 10 pessoas residentes da Comunidade indígena investigada. A pesquisa mostra que dona Baku é a primeira mulher tuxaua que se tem notícia na Amazônia. O seu protagonismo é amplamente reconhecido pelas entidades de representação indígena da Amazônia como é o caso da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e Conselho dos Tuxauas Maiores da Etnia Sateré-Mawé. Depreende-se assim, que a comunidade Sahu-apé é suigeneris, híbrida, porque não é nem rural e nem urbana; nem puramente indígena; ela está situada na fronteira do branco e do indígena, sendo mais indígena do que branca.
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Rotas críticas das mulheres Sateré-Mawé no enfrentamento da violência doméstica: novos marcadores de gênero no contexto indígena

Barroso, Milena Fernandes 13 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:55:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Milena Fernandes Barroso.pdf: 35950 bytes, checksum: bc05e4665b0215122b10753c7252558e (MD5) Previous issue date: 2011-05-13 / Esta pesquisa assumiu o propósito de identificar o significado e os tipos de violência cometidos contra mulheres no contexto indígena, situando a trajetória das mulheres sateré-mawé que vivem ou vivenciaram situações de violência doméstica. A violência contra as mulheres indígenas tem se configurado como uma expressão da questão social de extrema gravidade, a ponto de as mulheres engendrarem estratégias para seu enfrentamento. As mortes e agressões contra as mulheres impulsionaram a articulação do movimento indígena em torno da temática de gênero, apresentando-se, atualmente, como uma das principais pautas e preocupações do movimento de mulheres indígenas. A ausência de estudos, principalmente no âmbito local, que contemplassem de forma sistemática as ações empreendidas pelas mulheres indígenas no rompimento do silêncio frente às relações de violência consideradas domésticas foi um dos motivos que nos levaram a pesquisar a temática. A pesquisa assumiu a perspectiva das abordagens qualitativas sem excluir os aspectos quantitativos, utilizando a técnica de entrevista semiestruturada dirigida a grupos focais, além das narrativas de histórias de vida. A pesquisa mostra que a violência doméstica tem trazido sofrimento e restrições para as mulheres sateré-mawé, detectando o que é violência na concepção delas e quais são as interferências desse fenômeno na vida dessas mulheres e de suas comunidades. Constatou-se, também, o distanciamento entre os aparatos jurídicos institucionais atuais e as mulheres indígenas sateré-mawé. As respostas encontradas pelas mulheres indígenas para lidar e/ou romper com a violência têm se pautado em estratégias e ferramentas locais, como é o caso da criação da polícia indígena sateré-mawé. Essa estratégia tem sido o principal caminho legitimado pela etnia para a resolução dos casos de violência contra as mulheres nas aldeias
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A imagem como arma: a trajetória da cineasta indígena Patrícia Ferreira Pará Yxapy / Image as weapon: the trajectory of the indigenous filmmaking Patrícia Ferreira Pará Yxapy

Pinheiro, Sophia Ferreira 25 August 2017 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2017-10-20T15:06:41Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-23T10:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T10:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Sophia Ferreira Pinheiro - 2017.pdf: 56698362 bytes, checksum: 896097b17235ef4914a076d87608381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research study aims to outline the trajectory of indigenous film-maker Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Patrícia belongs to the Mbyá-Guarani ethnic group and is currently regarded as the most relevant female figure in Brazilian indigenous filmmaking. I attempt to understand her trajectory from the standpoint of the relations she establishes with images to contribute with research on indigenous women and filmmakers and, hence, to understand the paths available for a female indigenous filmmaker in Brazil. I employ audiovisual methods to verify the passage from the representation of an ‘indian image’ – in view of representations brought forth by stereotypical non-indigenous policies – towards the ‘indigenous gaze’. In other words, by focusing on a self-represented and political image as well as on filmmaking from the standpoint of a shared gaze, repertoires, and her own experiences, Patrícia becomes the leading figure of her claims. Therefore, her work opposes the apparent passiveness which is often assigned to the imagery production relation active/man and passive/woman. She distances herself from a romanticized and exotic view (‘of the other’) through appropriations of her discourses, hence performing her own artistic agency in the production of a female indigenous cinematography. There is a tension between borders and their discursive possibilities which have originated from the appropriation of audiovisual technologies that make up hegemonic stances. It is based on this rupture that I carry out an ethnographic experience of video letters, i.e. exchanged videographic messages about a wide range of topics. In this project, they exist between the two of us to show our relationship through images and sounds. In Patrícia’s own words: ‘what I put out used to be inside me’. / Esta pesquisa procura traçar a trajetória da cineasta indígena Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Patrícia é Mbyá-Guarani e é atualmente tida como a mulher mais relevante para o cinema indígena brasileiro. Procuro entender sua trajetória a partir das relações que ela estabelece com as imagens a fim de contribuir com os estudos sobre mulheres e cineastas indígenas e, a partir daí, compreender os caminhos de uma mulher indígena cineasta no Brasil. Utilizo métodos audiovisuais para verificar a passagem da representação da “imagem do índio” – diante das representações realizadas por políticas não indígenas estereotipadas – para “o olhar indígena”. Ou seja, com a imagem autorrepresentada e política e o dispositivo cinematográfico a partir do olhar compartilhado, de repertórios e suas experiências, Patrícia torna-se protagonista de suas reivindicações. Portanto, sua obra contrapõe-se ao pressuposto lugar de passividade que é atribuído, frequentemente, à relação de produção imagética ativa/homem e passiva/mulher. Ela afasta-se da visão romantizada e exótica (“do outro”) por meio das apropriações de seus discursos, empreendendo sua própria agência artística na produção de uma cinematografia indígena feminina. Desse modo, deparamo-nos com uma tensão entre fronteiras e suas possibilidades discursivas abertas pela apropriação de tecnologias audiovisuais constitutivas das posições hegemônicas. É a partir dessa fissura que fazemos uma experiência etnográfica de vídeo-cartas, que constituem trocas de mensagens videográficas dos mais diversos temas. Neste projeto, elas existem entre nós duas a fim de mostrar com imagens e sons nossa relação. Como afirma Patrícia: “o que pus para fora estava dentro de mim”.

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