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Cintilografia do miocárdio com tecnécio 99m-MIBI associada à administração de adenosina em portadores de doença arterial coronária: implicações para a tomada de decisão / Adenosine myocardial perfusion SPECT with Tc- 99m - MIBI in patients with obstructive coronary artery disease: implications for making clinical decisionsMastrocolla, Luiz Eduardo 25 November 2003 (has links)
A cintilografia do miocárdio com radioisótopos e associada à administração de vasodilatadores coronários, é método estabelecido para o diagnóstico e estratificação de risco da coronariopatia aterosclerótica obstrutiva, utilizando a angiografia coronária como padrão. As capacidades diagnóstica e prognóstica ótimas são habitualmente obtidas na presença de lesões graves, sendo que para para graus menores de obstrução, de caracterização mais difícil pela própria angiografia coronária, observa-se menor acurácia da prova cintilográfica. Para testar a hipótese de que a cintilografia com adenosina correlaciona-se com os diâmetros e áreas da luz arterial, estabelecidos pela angiografia coronária quantitativa (ACQ) e o ultra-som intracoronário (UIC), avaliando a repercussão funcional das lesões, optamos por avaliar o método em portadores de doença arterial coronária caracterizada como de difícil manejo dentro do processo de decisão clínica. Desta forma, submetemos 70 pacientes (P) consecutivos à cintilografia do miocárdio com 99mTc-MIBI associada à injeção de adenosina, com média de idades de 60,6 anos, sendo 55,7% do sexo masculino, excluindo-se aqueles com angina instável, infarto do miocárdio de evolução recente, bloqueio do ramo esquerdo e outras condições inerentes à realização da prova farmacológica. Estabelecemos como objetivos: 1) a associação dos resultados da prova com as variáveis obtidas da ACQ e UIC; 2) a determinação da acurácia da prova, definida em relação a valores de estenose porcentual do diâmetro da luz, iguais a 50% e obtidos à análise visual da angiografia (%E) e ACQ (%Est); do diâmetro mínimo da luz (DML) e da área mínima da luz (AML) no local de maior estreitamento, iguais a 1,5 mm e 4 mm2 respectivamente, obtidos à ACQ e ao UIC; e da área porcentual de obstrução (AO%), igual a 70%, ao UIC; 3) avaliar a segurança do método pela análise das respostas clínicas, hemodinâmicas e eletrocardiográficas (ECG) ao estímulo farmacológico. A angiografia de admissão evidenciou 105 lesões obstrutivas nos 70 P, com doença em um, dois e três ou mais vasos em 43 P (61,4%), 20 P (28,6%) e 7 P (10%) respectivamente, e envolvimento predominante da artéria descendente anterior. As médias dos valores de %E foram de 49,94% (DP 12,69) e de %Est de 44,20% (DP 10,37), com boa correlação entre os dois métodos (r=0,79). Os resultados da cintilografia foram expressos como variáveis dicotômicas, definindo provas normais e alteradas ou normais e isquêmicas, sendo então associados às médias das variáveis da angiografia e do UIC. Os achados de qualquer alteração da captação às imagens cintilográficas, de hipocaptação sugestiva de isquemia e de alterações do espessamento correlacionaram-se à maior AO% ao UIC. Adicionalmente, as respostas clínicas, do ECG e o resultado das imagens de perfusão foram considerados em conjunto, criando-se uma variável dicotômica para, da mesma forma, traduzir provas normais e alteradas ou isquêmicas. A presença de isquemia, avaliada pela análise global da prova, associou-se a menores DML e AML à ACQ e ao UIC: DML isquêmico x normal pela ACQ= 1,49 mm (DP 0,34) x 1,71 mm, (DP 0,49), p < 0,05; DML isquêmico x normal pelo UIC= 1,63 mm (DP 0,38) x 1,97 mm (DP 0,50), p < 0,05; AML isquêmica x normal pela ACQ= 3,74 mm2 (DP 1,78) x 5,00 mm2 (DP 2,65), p<0,05; e AML isquêmica x normal pelo UIC= 2,74 mm2 (DP 1,38) x 4,01 mm2 (DP 1,79), p < 0,05). A acurácia da prova, expressa pela sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foi calculada em relação aos valores de corte estabelecidos das variáveis quantitativas. As respostas do ECG, discriminantes em relação à E%, mostraram S=37% e E=77%. As alterações da captação consideradas isquêmicas e associadas à AO% ao UIC evidenciaram S=75%; E=64%; VPP=43% e VPN=88%. Os resultados globais da prova que se mostraram discriminantes, apresentaram os seguintes índices: Método Variável S (%) E (%) VPP (%) VPN (%) ACQ DML 78 44 51 73 ACQ AML 71 43 65 50 UIC DML 93 39 50 90 UIC AML 83 56 86 50 Conclusões: Para a população estudada, a cintilografia com 99mTc-MIBI e injeção de adenosina correlaciona-se à AO% ao UIC, considerando-se as imagens de perfusão e de espessamento ventricular. Na avaliação dos resultados globais, caracterizados a partir da adição dos dados do ECG e das manifestações clínicas durante a injeção de adenosina às imagens, observa-se associação com os diâmetros e as áreas da luz nos locais de maior obstrução, obtidos à ACQ e ao UIC. Adicionalmente, pela análise das respostas clínicas, ECG e hemodinâmicas, o método mostrou-se seguro e factível / Radionuclide myocardial perfusion imaging (MPI) with 99mTechnetium - MIBI in combination with pharmacological vasodilation is used to detect ischemia and for the risk stratification of obstructive coronary artery disease (CAD), employing coronary angiography as gold standard. The best accuracy is found in presence of high-grade coronary stenosis, limited when less severity is seen. To test the hyphotesis that adenosine SPECT MPI correlates with coronary lesion lumen diameter and area dimensions by quantitative coronary angiography (QCA) and intravascular ultrasound (IVUS), evaluating the functional significance of coronary stenosis, we intent to test the method in patients (P) with known coronary disease. Seventy consecutive P (55,7% male, mean age 60,6) were referred to adenosine SPECT 99mTc-MIBI. Were excluded those one with unstable angina, recent myocardial infarction, left bundle branch block, and any other conditions that makes the pharmacological stress impossible. The objectives were: 1) to establish the association between the clinical, EKG and scintigraphic findings with the QCA and IVUS variables; 2) to determine the accuracy of the test, based upon defined discriminant values of 50% luminal diameter narrowing by visual analysis of coronary angiography and QCA; minimum luminal diameter (MLD) and minimum luminal area (MLA) of 1,5 mm and 4 mm2 respectively, derived from QCA and IVUS and luminal percent area stenosis (AS%) of 70% by IVUS; 3) to determine the safety and feasibility of the method, throughout clinical, hemodinamic and electrocardiographic (EKG) responses to pharmacological vasodilation. The coronary angiography revealed 105 native artery lesions in 70 P, with one, two and multivessel disease in 43 p (61,4%), 20 p (28,6%) and 7 p (10%) respectively. Left anterior descending artery disease was present in 58%, 70% and 86% of the patients, respectively. Mean percent diameter stenosis values were 49,94% (SD 12,69) by visual analysis of angiography and 44,20% (SD 10,37) by QCA. Myocardial scintigraphy findings were defined as dicotomic variables categorized as normal x abnormal uptake or normal x reversible uptake; these findings were associated with visual, QCA and IVUS variables through mean comparison (t test). Chest pain during adenosine infusion was not related with greater stenosis severity, but ischemic EKG abnormalities were associated with different mean values when percent diameter stenosis derived from visual analysis was compared (p < 0,05). Therefore, any myocardial uptake abnormality, reversible uptake or any tickening abnormalities were correlated with AS% by IVUS (p< 0,05). Finally, the clinical, electrocardiographic and scintigraphic findings were considered together and categorized into global abnormal x normal response or global ischemic x normal response. Global ischemic response was associated to smaller mean values of MLD and MLA by QCA and IVUS: ischemic x normal MLD by QCA = 1,49 ± 0,34 mm x 1,71 ± 0,49 mm, p< 0,05; ischemic x normal MLD by IVUS = 1,63 ± 0,38 mm x 1,97 ± 0,50 mm, p<0,05; ischemic x normal MLA by QCA = 3,74 ± 1,78 mm2 x 5,00 ± 2,65 mm2, p<0,05; and ischemic x normal MLA by IVUS = 2,74 ± 1,38 mm2 x 4,01 ± 1,79 mm2, p<0,05). Sensitivity (S), Specificity (Sp), Predictive positive (PPV) and negative values (PNV) were calculated based upon discriminate values from visual, QCA and IVUS. The EKG response, related to percent diameter luminal stenosis by visual analysis of angiography showed S=37% and Sp=77%. Reversible uptake had S=75%; Sp=64%; PPV=43% and PNV=88%. The global ischemic findings that were discriminant are described bellow: Method Variable S (%) Sp (%) PPV (%) PNV (%) QCA DML 78 44 51 73 QCA AML 71 43 65 50 IVUS DML 93 39 50 90 IVUS AML 83 56 86 50 Considering the studied population with known coronary artery disease, perfusion and thickening adenosine SPECT results are associated with AS% by IVUS. When Clinical, EKG and scintigraphic findings are considered together as a dicotomic variable (ischemia x normal), correlation is observed between MLD and MLA by QCA and IVUS. Also, the method is considered feasible and safe, when clinical, hemodinamic and EKG abnormalities are evaluated
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Cintilografia do miocárdio com tecnécio 99m-MIBI associada à administração de adenosina em portadores de doença arterial coronária: implicações para a tomada de decisão / Adenosine myocardial perfusion SPECT with Tc- 99m - MIBI in patients with obstructive coronary artery disease: implications for making clinical decisionsLuiz Eduardo Mastrocolla 25 November 2003 (has links)
A cintilografia do miocárdio com radioisótopos e associada à administração de vasodilatadores coronários, é método estabelecido para o diagnóstico e estratificação de risco da coronariopatia aterosclerótica obstrutiva, utilizando a angiografia coronária como padrão. As capacidades diagnóstica e prognóstica ótimas são habitualmente obtidas na presença de lesões graves, sendo que para para graus menores de obstrução, de caracterização mais difícil pela própria angiografia coronária, observa-se menor acurácia da prova cintilográfica. Para testar a hipótese de que a cintilografia com adenosina correlaciona-se com os diâmetros e áreas da luz arterial, estabelecidos pela angiografia coronária quantitativa (ACQ) e o ultra-som intracoronário (UIC), avaliando a repercussão funcional das lesões, optamos por avaliar o método em portadores de doença arterial coronária caracterizada como de difícil manejo dentro do processo de decisão clínica. Desta forma, submetemos 70 pacientes (P) consecutivos à cintilografia do miocárdio com 99mTc-MIBI associada à injeção de adenosina, com média de idades de 60,6 anos, sendo 55,7% do sexo masculino, excluindo-se aqueles com angina instável, infarto do miocárdio de evolução recente, bloqueio do ramo esquerdo e outras condições inerentes à realização da prova farmacológica. Estabelecemos como objetivos: 1) a associação dos resultados da prova com as variáveis obtidas da ACQ e UIC; 2) a determinação da acurácia da prova, definida em relação a valores de estenose porcentual do diâmetro da luz, iguais a 50% e obtidos à análise visual da angiografia (%E) e ACQ (%Est); do diâmetro mínimo da luz (DML) e da área mínima da luz (AML) no local de maior estreitamento, iguais a 1,5 mm e 4 mm2 respectivamente, obtidos à ACQ e ao UIC; e da área porcentual de obstrução (AO%), igual a 70%, ao UIC; 3) avaliar a segurança do método pela análise das respostas clínicas, hemodinâmicas e eletrocardiográficas (ECG) ao estímulo farmacológico. A angiografia de admissão evidenciou 105 lesões obstrutivas nos 70 P, com doença em um, dois e três ou mais vasos em 43 P (61,4%), 20 P (28,6%) e 7 P (10%) respectivamente, e envolvimento predominante da artéria descendente anterior. As médias dos valores de %E foram de 49,94% (DP 12,69) e de %Est de 44,20% (DP 10,37), com boa correlação entre os dois métodos (r=0,79). Os resultados da cintilografia foram expressos como variáveis dicotômicas, definindo provas normais e alteradas ou normais e isquêmicas, sendo então associados às médias das variáveis da angiografia e do UIC. Os achados de qualquer alteração da captação às imagens cintilográficas, de hipocaptação sugestiva de isquemia e de alterações do espessamento correlacionaram-se à maior AO% ao UIC. Adicionalmente, as respostas clínicas, do ECG e o resultado das imagens de perfusão foram considerados em conjunto, criando-se uma variável dicotômica para, da mesma forma, traduzir provas normais e alteradas ou isquêmicas. A presença de isquemia, avaliada pela análise global da prova, associou-se a menores DML e AML à ACQ e ao UIC: DML isquêmico x normal pela ACQ= 1,49 mm (DP 0,34) x 1,71 mm, (DP 0,49), p < 0,05; DML isquêmico x normal pelo UIC= 1,63 mm (DP 0,38) x 1,97 mm (DP 0,50), p < 0,05; AML isquêmica x normal pela ACQ= 3,74 mm2 (DP 1,78) x 5,00 mm2 (DP 2,65), p<0,05; e AML isquêmica x normal pelo UIC= 2,74 mm2 (DP 1,38) x 4,01 mm2 (DP 1,79), p < 0,05). A acurácia da prova, expressa pela sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foi calculada em relação aos valores de corte estabelecidos das variáveis quantitativas. As respostas do ECG, discriminantes em relação à E%, mostraram S=37% e E=77%. As alterações da captação consideradas isquêmicas e associadas à AO% ao UIC evidenciaram S=75%; E=64%; VPP=43% e VPN=88%. Os resultados globais da prova que se mostraram discriminantes, apresentaram os seguintes índices: Método Variável S (%) E (%) VPP (%) VPN (%) ACQ DML 78 44 51 73 ACQ AML 71 43 65 50 UIC DML 93 39 50 90 UIC AML 83 56 86 50 Conclusões: Para a população estudada, a cintilografia com 99mTc-MIBI e injeção de adenosina correlaciona-se à AO% ao UIC, considerando-se as imagens de perfusão e de espessamento ventricular. Na avaliação dos resultados globais, caracterizados a partir da adição dos dados do ECG e das manifestações clínicas durante a injeção de adenosina às imagens, observa-se associação com os diâmetros e as áreas da luz nos locais de maior obstrução, obtidos à ACQ e ao UIC. Adicionalmente, pela análise das respostas clínicas, ECG e hemodinâmicas, o método mostrou-se seguro e factível / Radionuclide myocardial perfusion imaging (MPI) with 99mTechnetium - MIBI in combination with pharmacological vasodilation is used to detect ischemia and for the risk stratification of obstructive coronary artery disease (CAD), employing coronary angiography as gold standard. The best accuracy is found in presence of high-grade coronary stenosis, limited when less severity is seen. To test the hyphotesis that adenosine SPECT MPI correlates with coronary lesion lumen diameter and area dimensions by quantitative coronary angiography (QCA) and intravascular ultrasound (IVUS), evaluating the functional significance of coronary stenosis, we intent to test the method in patients (P) with known coronary disease. Seventy consecutive P (55,7% male, mean age 60,6) were referred to adenosine SPECT 99mTc-MIBI. Were excluded those one with unstable angina, recent myocardial infarction, left bundle branch block, and any other conditions that makes the pharmacological stress impossible. The objectives were: 1) to establish the association between the clinical, EKG and scintigraphic findings with the QCA and IVUS variables; 2) to determine the accuracy of the test, based upon defined discriminant values of 50% luminal diameter narrowing by visual analysis of coronary angiography and QCA; minimum luminal diameter (MLD) and minimum luminal area (MLA) of 1,5 mm and 4 mm2 respectively, derived from QCA and IVUS and luminal percent area stenosis (AS%) of 70% by IVUS; 3) to determine the safety and feasibility of the method, throughout clinical, hemodinamic and electrocardiographic (EKG) responses to pharmacological vasodilation. The coronary angiography revealed 105 native artery lesions in 70 P, with one, two and multivessel disease in 43 p (61,4%), 20 p (28,6%) and 7 p (10%) respectively. Left anterior descending artery disease was present in 58%, 70% and 86% of the patients, respectively. Mean percent diameter stenosis values were 49,94% (SD 12,69) by visual analysis of angiography and 44,20% (SD 10,37) by QCA. Myocardial scintigraphy findings were defined as dicotomic variables categorized as normal x abnormal uptake or normal x reversible uptake; these findings were associated with visual, QCA and IVUS variables through mean comparison (t test). Chest pain during adenosine infusion was not related with greater stenosis severity, but ischemic EKG abnormalities were associated with different mean values when percent diameter stenosis derived from visual analysis was compared (p < 0,05). Therefore, any myocardial uptake abnormality, reversible uptake or any tickening abnormalities were correlated with AS% by IVUS (p< 0,05). Finally, the clinical, electrocardiographic and scintigraphic findings were considered together and categorized into global abnormal x normal response or global ischemic x normal response. Global ischemic response was associated to smaller mean values of MLD and MLA by QCA and IVUS: ischemic x normal MLD by QCA = 1,49 ± 0,34 mm x 1,71 ± 0,49 mm, p< 0,05; ischemic x normal MLD by IVUS = 1,63 ± 0,38 mm x 1,97 ± 0,50 mm, p<0,05; ischemic x normal MLA by QCA = 3,74 ± 1,78 mm2 x 5,00 ± 2,65 mm2, p<0,05; and ischemic x normal MLA by IVUS = 2,74 ± 1,38 mm2 x 4,01 ± 1,79 mm2, p<0,05). Sensitivity (S), Specificity (Sp), Predictive positive (PPV) and negative values (PNV) were calculated based upon discriminate values from visual, QCA and IVUS. The EKG response, related to percent diameter luminal stenosis by visual analysis of angiography showed S=37% and Sp=77%. Reversible uptake had S=75%; Sp=64%; PPV=43% and PNV=88%. The global ischemic findings that were discriminant are described bellow: Method Variable S (%) Sp (%) PPV (%) PNV (%) QCA DML 78 44 51 73 QCA AML 71 43 65 50 IVUS DML 93 39 50 90 IVUS AML 83 56 86 50 Considering the studied population with known coronary artery disease, perfusion and thickening adenosine SPECT results are associated with AS% by IVUS. When Clinical, EKG and scintigraphic findings are considered together as a dicotomic variable (ischemia x normal), correlation is observed between MLD and MLA by QCA and IVUS. Also, the method is considered feasible and safe, when clinical, hemodinamic and EKG abnormalities are evaluated
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Considerações referentes à influência do posicionamento dos membros superiores sobre o resultado da cintilografia de perfusão do miocárdio / Considerations about the influence of upper arms positioning on myocardial perfusion scintigraphy resultsIzaki, Marisa 01 August 2008 (has links)
I NTRODUÇÃO: Na cintilografia de perfusão do miocárdio, contrariamente ao desenvolvimento tecnológico ao longo do tempo, manteve-se desde o princípio a mesma forma, por vezes desconfortável ou mesmo inviável, de posicionamento na aquisição das imagens: decúbito dorsal com os braços elevados. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa foi o de avaliar se na aquisição da cintilografia de perfusão do miocárdio o posicionamento com os membros superiores abaixados(T) apresenta os mesmos resultados que os obtidos com os membros superiores elevados(C), tanto em termos de alterações perfusionais como em relação aos parâmetros funcionais. . MÉTODOS: Foram estudados 120 pacientes, 83 (69%) do sexo masculino, com idade 59,4 ± 11,4 anos e peso 72,8 ± 14 kg. Foi realizada primeiramente a aquisição C e na seqüência a aquisição T, utilizando protocolo de um dia de repouso-estresse (dose 370 MBq e 1110 MBq de sestamibi-99mTc), com estresse sincronizado ao eletrocardiograma (gated- SPECT). Três modelos distintos de equipamentos de dois detectores foram utilizados no estudo. Os estudos foram processados usando reconstrução iterativa (OSEM). Na interpretação foi utilizado o modelo de segmentação miocárdica de 17 segmentos, pontuados de 0 a 4 (normal a ausente) segundo o grau de captação. Baseada na análise de um observador dentre um grupo de sete, foi realizada a comparação da totalidade dos segmentos e também segmento a segmento das aquisições C e T nas etapas de estresse e de repouso. Foi comparada também a somatória das pontuações das etapas de estresse(SSS) e repouso(SRS). Os pacientes foram divididos segundo dois critérios: primeiramente, normais (SSS=0) e anormais (SSS>1) e posteriormente, em de baixo risco (SSS3) e de maior risco (SSS>3) A comparação dos parâmetros funcionais de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), volume diastólico final (VDF), volume sistólico final(VSF), somatória dos escores de motilidade (SMS) e somatória dos escores de espessamento (STS) foi baseada nos valores obtidos de modo automático utilizando o programa computacional Quantitative Gated SPECT. RESULTADOS: No modo C, 23,3% dos pts referiram algum grau de dor no membro superior ou no ombro e no modo T 5 %. Houve diferença significativa (p<0,05) na comparação dos 2040 segmentos miocárdicos entre C e T, ao estresse e ao repouso. Nos 63 pts normais não houve diferença significativa dos escores entre C e T ao estresse e ao repouso. O mesmo foi observado nos 80 pts de baixo risco. Nos 57 pts anormais houve boa correlação entre os valores de SSS (Rho=0,93, p=0,0001) e SRS (Rho=0,93, p=0,0001), mas com valores não equivalentes (p<0,05), sendo a média dos valores de SSS (9,28±8,10) e SRS (7,89±7,34) da aquisição T inferiores à média dos valores de SSS (10,07±7,71) e SRS (8,46±7,35) encontrada na aquisição C. Nos 40 pts de risco, houve boa correlação dos valores de SSS(Rho=0,95, p=0,0001) e SRS(Rho=0,96 p=0,0001), porém a média dos valores de SSS (12,53±7,54) e SRS (10,60±7,08) da aquisição T foi significantemente (p<0,05) inferior à média dos valores de SSS (13,43±6,81) e SRS(11,33±6,97) encontrados na aquisição C. Os parâmetros funcionais apresentaram boa correlação entre C e T, exceto o VDF(p=0,0001). CONCLUSÕES: Os modos C e T apresentam boa correlação dos parâmetros funcionais, exceto o VDF. Embora a aquisição T tenha sido um pouco mais confortável e tenha demonstrado boa correlação nos achados perfusionais, em pts anormais e de maior risco há tendência à subestimação dos defeitos perfusionais. Considerando a importância da medida precisa da intensidade e extensão das alterações perfusionais em termos de avaliação prognostica e decisão terapêutica, a aquisição com membro superior abaixado deve ser evitada. Em situações onde a aquisição com membros superiores abaixados é a única alternativa, os resultados da cintilografia devem ser interpretados com cuidado, especialmente em pacientes anormais e de maior risco, onde as alterações podem estar subestimadas / Contrary to the advances in imaging technology for nuclear cardiology applications, we keep using the same often uncomfortable and sometimes impracticable patient position- supine with arms raised above the head (C). We tested another position modality: supine with arms down at the sides of the trunk (T). The purpose of this study was to verify if the functional and perfusion results of the acquisition T are equivalent to those of the acquisition mode C. We studied 120 patients (pts), 83 (69%) male, aged 59.4±11.4 years and weighting 72.8±14 kg. We performed a one-day protocol (rest gated/stress), using 99mTc-sestamibi (370 MBq and 1110 MBq). In both times (rest and stress), we first performed acquisition in C and in sequence the acquisition in T. The studies were performed in three types of dual detector SPECT systems. T mode was executed successfully in all pts. Images were processed by the iterative reconstruction method (OSEM). Each study was independently interpreted by one nuclear medicine specialist from a group of seven physicians using the 17-segment model. The segments were scored using a 5-point model ranging from 0 (normal uptake) to 4 (uptake absent). The total score of the left ventricle at stress is referred to as the summed stress score (SSS) and at rest as the summed rest score (SRS). The patients were categorized in subgroups by two criteria: normal (SSS=0) or abnormal (SSS1) and low risk (SSS3) or risk (SSS>3). The values of the functional parameters of left ventricular ejection fraction (LVEF), end diastolic volume (EDV), end systolic volume (ESV), stress motion score (SMS) and stress thickening score (STS) for both C and T were automatically obtained by the quantitative gated SPECT (QGS) program and results were compared. Shoulder and/or back pain occurred in 23.3% of C patients and in 5% of T patients. There was no agreement between the 2040 segmental scores of both rest and stress in C and T modes (p<0.05). No significant differences between C and T were found for SSS and SRS in the 63 normal individuals nor in the 80 low risk patients. Good correlation between C and T was found for SSS (Rho=0.95, p=0.0001) and SRS (Rho=0.96 p=0.0001) in the 57 abnormal pts, but the mean SSS (9.28±8.10) and SRS (7.89±7.34) values of T were significantly lower (p<0.05) than the mean for SSS (10.07±7,71) and SRS(8.46±7,35) of C mode. Similar patterns were observed in the 40 risk pts; good correlation was found between C and T modes for SSS (Rho=0.95, p=0.0001) and SRS (Rho=0.96 p=0.0001), but the mean SSS (12.53±7.54) and SRS (10.60±7.08) values of T were significantly lower (p<0.05) than SSS (13.43±6.81) and SRS (11.33±6.97) of C mode. Good correlation between C and T was found for all functional parameters, except for EDV (p=0.0001). Although T mode appears to be more comfortable and presented a good correlation between SSS and SRS values, in abnormal and risk pts, the extent and severity of defects can be underestimated. Considering the important therapeutic and prognostic implications of an accurate perfusion measurement, the cardiac SPECT acquisition with the arms in down position should be avoided. When arms-down acquisition is the only alternative, scintigraphy results must be carefully interpreted, especially in abnormal scans whereas the amount of perfusion abnormalities can be underestimated.
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Considerações referentes à influência do posicionamento dos membros superiores sobre o resultado da cintilografia de perfusão do miocárdio / Considerations about the influence of upper arms positioning on myocardial perfusion scintigraphy resultsMarisa Izaki 01 August 2008 (has links)
I NTRODUÇÃO: Na cintilografia de perfusão do miocárdio, contrariamente ao desenvolvimento tecnológico ao longo do tempo, manteve-se desde o princípio a mesma forma, por vezes desconfortável ou mesmo inviável, de posicionamento na aquisição das imagens: decúbito dorsal com os braços elevados. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa foi o de avaliar se na aquisição da cintilografia de perfusão do miocárdio o posicionamento com os membros superiores abaixados(T) apresenta os mesmos resultados que os obtidos com os membros superiores elevados(C), tanto em termos de alterações perfusionais como em relação aos parâmetros funcionais. . MÉTODOS: Foram estudados 120 pacientes, 83 (69%) do sexo masculino, com idade 59,4 ± 11,4 anos e peso 72,8 ± 14 kg. Foi realizada primeiramente a aquisição C e na seqüência a aquisição T, utilizando protocolo de um dia de repouso-estresse (dose 370 MBq e 1110 MBq de sestamibi-99mTc), com estresse sincronizado ao eletrocardiograma (gated- SPECT). Três modelos distintos de equipamentos de dois detectores foram utilizados no estudo. Os estudos foram processados usando reconstrução iterativa (OSEM). Na interpretação foi utilizado o modelo de segmentação miocárdica de 17 segmentos, pontuados de 0 a 4 (normal a ausente) segundo o grau de captação. Baseada na análise de um observador dentre um grupo de sete, foi realizada a comparação da totalidade dos segmentos e também segmento a segmento das aquisições C e T nas etapas de estresse e de repouso. Foi comparada também a somatória das pontuações das etapas de estresse(SSS) e repouso(SRS). Os pacientes foram divididos segundo dois critérios: primeiramente, normais (SSS=0) e anormais (SSS>1) e posteriormente, em de baixo risco (SSS3) e de maior risco (SSS>3) A comparação dos parâmetros funcionais de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), volume diastólico final (VDF), volume sistólico final(VSF), somatória dos escores de motilidade (SMS) e somatória dos escores de espessamento (STS) foi baseada nos valores obtidos de modo automático utilizando o programa computacional Quantitative Gated SPECT. RESULTADOS: No modo C, 23,3% dos pts referiram algum grau de dor no membro superior ou no ombro e no modo T 5 %. Houve diferença significativa (p<0,05) na comparação dos 2040 segmentos miocárdicos entre C e T, ao estresse e ao repouso. Nos 63 pts normais não houve diferença significativa dos escores entre C e T ao estresse e ao repouso. O mesmo foi observado nos 80 pts de baixo risco. Nos 57 pts anormais houve boa correlação entre os valores de SSS (Rho=0,93, p=0,0001) e SRS (Rho=0,93, p=0,0001), mas com valores não equivalentes (p<0,05), sendo a média dos valores de SSS (9,28±8,10) e SRS (7,89±7,34) da aquisição T inferiores à média dos valores de SSS (10,07±7,71) e SRS (8,46±7,35) encontrada na aquisição C. Nos 40 pts de risco, houve boa correlação dos valores de SSS(Rho=0,95, p=0,0001) e SRS(Rho=0,96 p=0,0001), porém a média dos valores de SSS (12,53±7,54) e SRS (10,60±7,08) da aquisição T foi significantemente (p<0,05) inferior à média dos valores de SSS (13,43±6,81) e SRS(11,33±6,97) encontrados na aquisição C. Os parâmetros funcionais apresentaram boa correlação entre C e T, exceto o VDF(p=0,0001). CONCLUSÕES: Os modos C e T apresentam boa correlação dos parâmetros funcionais, exceto o VDF. Embora a aquisição T tenha sido um pouco mais confortável e tenha demonstrado boa correlação nos achados perfusionais, em pts anormais e de maior risco há tendência à subestimação dos defeitos perfusionais. Considerando a importância da medida precisa da intensidade e extensão das alterações perfusionais em termos de avaliação prognostica e decisão terapêutica, a aquisição com membro superior abaixado deve ser evitada. Em situações onde a aquisição com membros superiores abaixados é a única alternativa, os resultados da cintilografia devem ser interpretados com cuidado, especialmente em pacientes anormais e de maior risco, onde as alterações podem estar subestimadas / Contrary to the advances in imaging technology for nuclear cardiology applications, we keep using the same often uncomfortable and sometimes impracticable patient position- supine with arms raised above the head (C). We tested another position modality: supine with arms down at the sides of the trunk (T). The purpose of this study was to verify if the functional and perfusion results of the acquisition T are equivalent to those of the acquisition mode C. We studied 120 patients (pts), 83 (69%) male, aged 59.4±11.4 years and weighting 72.8±14 kg. We performed a one-day protocol (rest gated/stress), using 99mTc-sestamibi (370 MBq and 1110 MBq). In both times (rest and stress), we first performed acquisition in C and in sequence the acquisition in T. The studies were performed in three types of dual detector SPECT systems. T mode was executed successfully in all pts. Images were processed by the iterative reconstruction method (OSEM). Each study was independently interpreted by one nuclear medicine specialist from a group of seven physicians using the 17-segment model. The segments were scored using a 5-point model ranging from 0 (normal uptake) to 4 (uptake absent). The total score of the left ventricle at stress is referred to as the summed stress score (SSS) and at rest as the summed rest score (SRS). The patients were categorized in subgroups by two criteria: normal (SSS=0) or abnormal (SSS1) and low risk (SSS3) or risk (SSS>3). The values of the functional parameters of left ventricular ejection fraction (LVEF), end diastolic volume (EDV), end systolic volume (ESV), stress motion score (SMS) and stress thickening score (STS) for both C and T were automatically obtained by the quantitative gated SPECT (QGS) program and results were compared. Shoulder and/or back pain occurred in 23.3% of C patients and in 5% of T patients. There was no agreement between the 2040 segmental scores of both rest and stress in C and T modes (p<0.05). No significant differences between C and T were found for SSS and SRS in the 63 normal individuals nor in the 80 low risk patients. Good correlation between C and T was found for SSS (Rho=0.95, p=0.0001) and SRS (Rho=0.96 p=0.0001) in the 57 abnormal pts, but the mean SSS (9.28±8.10) and SRS (7.89±7.34) values of T were significantly lower (p<0.05) than the mean for SSS (10.07±7,71) and SRS(8.46±7,35) of C mode. Similar patterns were observed in the 40 risk pts; good correlation was found between C and T modes for SSS (Rho=0.95, p=0.0001) and SRS (Rho=0.96 p=0.0001), but the mean SSS (12.53±7.54) and SRS (10.60±7.08) values of T were significantly lower (p<0.05) than SSS (13.43±6.81) and SRS (11.33±6.97) of C mode. Good correlation between C and T was found for all functional parameters, except for EDV (p=0.0001). Although T mode appears to be more comfortable and presented a good correlation between SSS and SRS values, in abnormal and risk pts, the extent and severity of defects can be underestimated. Considering the important therapeutic and prognostic implications of an accurate perfusion measurement, the cardiac SPECT acquisition with the arms in down position should be avoided. When arms-down acquisition is the only alternative, scintigraphy results must be carefully interpreted, especially in abnormal scans whereas the amount of perfusion abnormalities can be underestimated.
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