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Análise comparativa da hiperplasia intimal após o implante de stents com e sem sirolimus em artérias coronárias de pequeno calibre / Intimal hiperplasia analysis in patients with small vessels after coronary artery stenting with sirolimus-eluting stents or thin-strut-thickness stentsDevito, Fernando Stuchi 02 May 2005 (has links)
FUNDAMENTOS: A reestenose após intervenção coronária percutânea é maior nos pacientes com vasos de pequeno calibre em comparação aos vasos grandes. Os stents com sirolimus demonstraram importante redução da reestenose em vasos maiores que 3,0mm. O desempenho destes stents nos vasos pequenos deve ser investigado. MATERAIS E MÉTODOS: O propósito deste estudo foi avaliar a redução do volume de hiperplasia intimal após angioplastia com stents com sirolimus (Cypher®) comparados com os stents não recobertos de estrutura metálica fina (Pixel®), em pacientes com vasos pequenos. Oitenta pacientes com doença arterial coronária foram prospectivamente incluídos em duas séries consecutivas de tratamento, sendo a primeira empregando stents com sirolimus (50) e a segunda stents não recobertos de estrutura metálica fina (30). Os resultados foram: menor porcentual de obstrução da prótese através da análise volumétrica do ultrasom intracoronário [5,0% (EP=0,77) versus 39,0% (EP=4,72), p<0,001], menor perda tardia intra-stent [0,25mm (EP=0,03) versus 1,11mm (EP=0,13), p<0,001] e no segmento do vaso-alvo [0,30mm (EP=0,04) versus 0,83mm (EP=0,11), p<0,001], e também menor reestenose intra-stent (0% versus 33,3%, p<0,001) e no segmento do vaso (4% versus 36,7%, p<0,001) com os stents com sirolimus. A sobrevivência livre de eventos aos oito meses de evolução foi de 96% com os stents com sirolimus versus 86,7% com os stents não recobertos (p=0,190). CONCLUSÃO: Os pacientes com vasos de pequeno calibre após o implante de stents com sirolimus evoluem com menor hiperplasia intimal (menor porcentual de obstrução intra-stent e menor perda tardia) do que quando são utilizados stents não recobertos de estrutura metálica fina. Isto resulta em redução significativa da reestenose angiográfica aos oito meses de evolução / BACKGROUND: Patients with small vessels treated with percutaneous coronary interventions are at high risk of restenosis. Sirolimus-eluting stents has proved safety and effectiveness in reducing restenosis in large vessels. The outcomes after sirolimus-eluting stents in small vessels have not been adequately investigated. METHODS: We conducted a prospective study in 80 patients with small vessels treated with percutaneous intervention with sirolimus-eluting stents (Cypher(TM)) compared to thin-strut-thickness stents (Pixel(TM)). The primary end point was the reduction in intimal hyperplasia volume after coronary stenting accessed by intravascular ultrasound. OUTCOMES: the use of sirolimus-eluting stents compared with the use of the thin-strut-thickness stents reduced in-stent obstruction as a percent of volume [5,0% (EP=0,77) versus 39,0% (EP=4,72), p<0,001], in-stent lateloss [0,25mm (EP=0,03) versus 1,11mm (EP=0,13), p<0,001], in-segment late-loss [0,30mm (EP=0,04) versus 0,83mm (EP=0,11), p<0,001], and instent and in-segment restenosis [0% versus 33,3%, (p<0,001); 4% versus 36,7%, p<0,001), respectively]. The event-free-survival at 8 months was 96% for sirolimus-eluting stents and 86,7% for the thin-strut-thickness stents (p=0,190). CONCLUSIONS: In this study, the use of sirolimus eluting stents in patients with small vessels reduce intimal hyperplasia, in-stent and insegment late-loss, and in-stent and in-segment restenosis in comparison to thin-strut-thickness stents
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Análise comparativa da hiperplasia intimal após o implante de stents com e sem sirolimus em artérias coronárias de pequeno calibre / Intimal hiperplasia analysis in patients with small vessels after coronary artery stenting with sirolimus-eluting stents or thin-strut-thickness stentsFernando Stuchi Devito 02 May 2005 (has links)
FUNDAMENTOS: A reestenose após intervenção coronária percutânea é maior nos pacientes com vasos de pequeno calibre em comparação aos vasos grandes. Os stents com sirolimus demonstraram importante redução da reestenose em vasos maiores que 3,0mm. O desempenho destes stents nos vasos pequenos deve ser investigado. MATERAIS E MÉTODOS: O propósito deste estudo foi avaliar a redução do volume de hiperplasia intimal após angioplastia com stents com sirolimus (Cypher®) comparados com os stents não recobertos de estrutura metálica fina (Pixel®), em pacientes com vasos pequenos. Oitenta pacientes com doença arterial coronária foram prospectivamente incluídos em duas séries consecutivas de tratamento, sendo a primeira empregando stents com sirolimus (50) e a segunda stents não recobertos de estrutura metálica fina (30). Os resultados foram: menor porcentual de obstrução da prótese através da análise volumétrica do ultrasom intracoronário [5,0% (EP=0,77) versus 39,0% (EP=4,72), p<0,001], menor perda tardia intra-stent [0,25mm (EP=0,03) versus 1,11mm (EP=0,13), p<0,001] e no segmento do vaso-alvo [0,30mm (EP=0,04) versus 0,83mm (EP=0,11), p<0,001], e também menor reestenose intra-stent (0% versus 33,3%, p<0,001) e no segmento do vaso (4% versus 36,7%, p<0,001) com os stents com sirolimus. A sobrevivência livre de eventos aos oito meses de evolução foi de 96% com os stents com sirolimus versus 86,7% com os stents não recobertos (p=0,190). CONCLUSÃO: Os pacientes com vasos de pequeno calibre após o implante de stents com sirolimus evoluem com menor hiperplasia intimal (menor porcentual de obstrução intra-stent e menor perda tardia) do que quando são utilizados stents não recobertos de estrutura metálica fina. Isto resulta em redução significativa da reestenose angiográfica aos oito meses de evolução / BACKGROUND: Patients with small vessels treated with percutaneous coronary interventions are at high risk of restenosis. Sirolimus-eluting stents has proved safety and effectiveness in reducing restenosis in large vessels. The outcomes after sirolimus-eluting stents in small vessels have not been adequately investigated. METHODS: We conducted a prospective study in 80 patients with small vessels treated with percutaneous intervention with sirolimus-eluting stents (Cypher(TM)) compared to thin-strut-thickness stents (Pixel(TM)). The primary end point was the reduction in intimal hyperplasia volume after coronary stenting accessed by intravascular ultrasound. OUTCOMES: the use of sirolimus-eluting stents compared with the use of the thin-strut-thickness stents reduced in-stent obstruction as a percent of volume [5,0% (EP=0,77) versus 39,0% (EP=4,72), p<0,001], in-stent lateloss [0,25mm (EP=0,03) versus 1,11mm (EP=0,13), p<0,001], in-segment late-loss [0,30mm (EP=0,04) versus 0,83mm (EP=0,11), p<0,001], and instent and in-segment restenosis [0% versus 33,3%, (p<0,001); 4% versus 36,7%, p<0,001), respectively]. The event-free-survival at 8 months was 96% for sirolimus-eluting stents and 86,7% for the thin-strut-thickness stents (p=0,190). CONCLUSIONS: In this study, the use of sirolimus eluting stents in patients with small vessels reduce intimal hyperplasia, in-stent and insegment late-loss, and in-stent and in-segment restenosis in comparison to thin-strut-thickness stents
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Cintilografia do miocárdio com tecnécio 99m-MIBI associada à administração de adenosina em portadores de doença arterial coronária: implicações para a tomada de decisão / Adenosine myocardial perfusion SPECT with Tc- 99m - MIBI in patients with obstructive coronary artery disease: implications for making clinical decisionsMastrocolla, Luiz Eduardo 25 November 2003 (has links)
A cintilografia do miocárdio com radioisótopos e associada à administração de vasodilatadores coronários, é método estabelecido para o diagnóstico e estratificação de risco da coronariopatia aterosclerótica obstrutiva, utilizando a angiografia coronária como padrão. As capacidades diagnóstica e prognóstica ótimas são habitualmente obtidas na presença de lesões graves, sendo que para para graus menores de obstrução, de caracterização mais difícil pela própria angiografia coronária, observa-se menor acurácia da prova cintilográfica. Para testar a hipótese de que a cintilografia com adenosina correlaciona-se com os diâmetros e áreas da luz arterial, estabelecidos pela angiografia coronária quantitativa (ACQ) e o ultra-som intracoronário (UIC), avaliando a repercussão funcional das lesões, optamos por avaliar o método em portadores de doença arterial coronária caracterizada como de difícil manejo dentro do processo de decisão clínica. Desta forma, submetemos 70 pacientes (P) consecutivos à cintilografia do miocárdio com 99mTc-MIBI associada à injeção de adenosina, com média de idades de 60,6 anos, sendo 55,7% do sexo masculino, excluindo-se aqueles com angina instável, infarto do miocárdio de evolução recente, bloqueio do ramo esquerdo e outras condições inerentes à realização da prova farmacológica. Estabelecemos como objetivos: 1) a associação dos resultados da prova com as variáveis obtidas da ACQ e UIC; 2) a determinação da acurácia da prova, definida em relação a valores de estenose porcentual do diâmetro da luz, iguais a 50% e obtidos à análise visual da angiografia (%E) e ACQ (%Est); do diâmetro mínimo da luz (DML) e da área mínima da luz (AML) no local de maior estreitamento, iguais a 1,5 mm e 4 mm2 respectivamente, obtidos à ACQ e ao UIC; e da área porcentual de obstrução (AO%), igual a 70%, ao UIC; 3) avaliar a segurança do método pela análise das respostas clínicas, hemodinâmicas e eletrocardiográficas (ECG) ao estímulo farmacológico. A angiografia de admissão evidenciou 105 lesões obstrutivas nos 70 P, com doença em um, dois e três ou mais vasos em 43 P (61,4%), 20 P (28,6%) e 7 P (10%) respectivamente, e envolvimento predominante da artéria descendente anterior. As médias dos valores de %E foram de 49,94% (DP 12,69) e de %Est de 44,20% (DP 10,37), com boa correlação entre os dois métodos (r=0,79). Os resultados da cintilografia foram expressos como variáveis dicotômicas, definindo provas normais e alteradas ou normais e isquêmicas, sendo então associados às médias das variáveis da angiografia e do UIC. Os achados de qualquer alteração da captação às imagens cintilográficas, de hipocaptação sugestiva de isquemia e de alterações do espessamento correlacionaram-se à maior AO% ao UIC. Adicionalmente, as respostas clínicas, do ECG e o resultado das imagens de perfusão foram considerados em conjunto, criando-se uma variável dicotômica para, da mesma forma, traduzir provas normais e alteradas ou isquêmicas. A presença de isquemia, avaliada pela análise global da prova, associou-se a menores DML e AML à ACQ e ao UIC: DML isquêmico x normal pela ACQ= 1,49 mm (DP 0,34) x 1,71 mm, (DP 0,49), p < 0,05; DML isquêmico x normal pelo UIC= 1,63 mm (DP 0,38) x 1,97 mm (DP 0,50), p < 0,05; AML isquêmica x normal pela ACQ= 3,74 mm2 (DP 1,78) x 5,00 mm2 (DP 2,65), p<0,05; e AML isquêmica x normal pelo UIC= 2,74 mm2 (DP 1,38) x 4,01 mm2 (DP 1,79), p < 0,05). A acurácia da prova, expressa pela sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foi calculada em relação aos valores de corte estabelecidos das variáveis quantitativas. As respostas do ECG, discriminantes em relação à E%, mostraram S=37% e E=77%. As alterações da captação consideradas isquêmicas e associadas à AO% ao UIC evidenciaram S=75%; E=64%; VPP=43% e VPN=88%. Os resultados globais da prova que se mostraram discriminantes, apresentaram os seguintes índices: Método Variável S (%) E (%) VPP (%) VPN (%) ACQ DML 78 44 51 73 ACQ AML 71 43 65 50 UIC DML 93 39 50 90 UIC AML 83 56 86 50 Conclusões: Para a população estudada, a cintilografia com 99mTc-MIBI e injeção de adenosina correlaciona-se à AO% ao UIC, considerando-se as imagens de perfusão e de espessamento ventricular. Na avaliação dos resultados globais, caracterizados a partir da adição dos dados do ECG e das manifestações clínicas durante a injeção de adenosina às imagens, observa-se associação com os diâmetros e as áreas da luz nos locais de maior obstrução, obtidos à ACQ e ao UIC. Adicionalmente, pela análise das respostas clínicas, ECG e hemodinâmicas, o método mostrou-se seguro e factível / Radionuclide myocardial perfusion imaging (MPI) with 99mTechnetium - MIBI in combination with pharmacological vasodilation is used to detect ischemia and for the risk stratification of obstructive coronary artery disease (CAD), employing coronary angiography as gold standard. The best accuracy is found in presence of high-grade coronary stenosis, limited when less severity is seen. To test the hyphotesis that adenosine SPECT MPI correlates with coronary lesion lumen diameter and area dimensions by quantitative coronary angiography (QCA) and intravascular ultrasound (IVUS), evaluating the functional significance of coronary stenosis, we intent to test the method in patients (P) with known coronary disease. Seventy consecutive P (55,7% male, mean age 60,6) were referred to adenosine SPECT 99mTc-MIBI. Were excluded those one with unstable angina, recent myocardial infarction, left bundle branch block, and any other conditions that makes the pharmacological stress impossible. The objectives were: 1) to establish the association between the clinical, EKG and scintigraphic findings with the QCA and IVUS variables; 2) to determine the accuracy of the test, based upon defined discriminant values of 50% luminal diameter narrowing by visual analysis of coronary angiography and QCA; minimum luminal diameter (MLD) and minimum luminal area (MLA) of 1,5 mm and 4 mm2 respectively, derived from QCA and IVUS and luminal percent area stenosis (AS%) of 70% by IVUS; 3) to determine the safety and feasibility of the method, throughout clinical, hemodinamic and electrocardiographic (EKG) responses to pharmacological vasodilation. The coronary angiography revealed 105 native artery lesions in 70 P, with one, two and multivessel disease in 43 p (61,4%), 20 p (28,6%) and 7 p (10%) respectively. Left anterior descending artery disease was present in 58%, 70% and 86% of the patients, respectively. Mean percent diameter stenosis values were 49,94% (SD 12,69) by visual analysis of angiography and 44,20% (SD 10,37) by QCA. Myocardial scintigraphy findings were defined as dicotomic variables categorized as normal x abnormal uptake or normal x reversible uptake; these findings were associated with visual, QCA and IVUS variables through mean comparison (t test). Chest pain during adenosine infusion was not related with greater stenosis severity, but ischemic EKG abnormalities were associated with different mean values when percent diameter stenosis derived from visual analysis was compared (p < 0,05). Therefore, any myocardial uptake abnormality, reversible uptake or any tickening abnormalities were correlated with AS% by IVUS (p< 0,05). Finally, the clinical, electrocardiographic and scintigraphic findings were considered together and categorized into global abnormal x normal response or global ischemic x normal response. Global ischemic response was associated to smaller mean values of MLD and MLA by QCA and IVUS: ischemic x normal MLD by QCA = 1,49 ± 0,34 mm x 1,71 ± 0,49 mm, p< 0,05; ischemic x normal MLD by IVUS = 1,63 ± 0,38 mm x 1,97 ± 0,50 mm, p<0,05; ischemic x normal MLA by QCA = 3,74 ± 1,78 mm2 x 5,00 ± 2,65 mm2, p<0,05; and ischemic x normal MLA by IVUS = 2,74 ± 1,38 mm2 x 4,01 ± 1,79 mm2, p<0,05). Sensitivity (S), Specificity (Sp), Predictive positive (PPV) and negative values (PNV) were calculated based upon discriminate values from visual, QCA and IVUS. The EKG response, related to percent diameter luminal stenosis by visual analysis of angiography showed S=37% and Sp=77%. Reversible uptake had S=75%; Sp=64%; PPV=43% and PNV=88%. The global ischemic findings that were discriminant are described bellow: Method Variable S (%) Sp (%) PPV (%) PNV (%) QCA DML 78 44 51 73 QCA AML 71 43 65 50 IVUS DML 93 39 50 90 IVUS AML 83 56 86 50 Considering the studied population with known coronary artery disease, perfusion and thickening adenosine SPECT results are associated with AS% by IVUS. When Clinical, EKG and scintigraphic findings are considered together as a dicotomic variable (ischemia x normal), correlation is observed between MLD and MLA by QCA and IVUS. Also, the method is considered feasible and safe, when clinical, hemodinamic and EKG abnormalities are evaluated
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Cintilografia do miocárdio com tecnécio 99m-MIBI associada à administração de adenosina em portadores de doença arterial coronária: implicações para a tomada de decisão / Adenosine myocardial perfusion SPECT with Tc- 99m - MIBI in patients with obstructive coronary artery disease: implications for making clinical decisionsLuiz Eduardo Mastrocolla 25 November 2003 (has links)
A cintilografia do miocárdio com radioisótopos e associada à administração de vasodilatadores coronários, é método estabelecido para o diagnóstico e estratificação de risco da coronariopatia aterosclerótica obstrutiva, utilizando a angiografia coronária como padrão. As capacidades diagnóstica e prognóstica ótimas são habitualmente obtidas na presença de lesões graves, sendo que para para graus menores de obstrução, de caracterização mais difícil pela própria angiografia coronária, observa-se menor acurácia da prova cintilográfica. Para testar a hipótese de que a cintilografia com adenosina correlaciona-se com os diâmetros e áreas da luz arterial, estabelecidos pela angiografia coronária quantitativa (ACQ) e o ultra-som intracoronário (UIC), avaliando a repercussão funcional das lesões, optamos por avaliar o método em portadores de doença arterial coronária caracterizada como de difícil manejo dentro do processo de decisão clínica. Desta forma, submetemos 70 pacientes (P) consecutivos à cintilografia do miocárdio com 99mTc-MIBI associada à injeção de adenosina, com média de idades de 60,6 anos, sendo 55,7% do sexo masculino, excluindo-se aqueles com angina instável, infarto do miocárdio de evolução recente, bloqueio do ramo esquerdo e outras condições inerentes à realização da prova farmacológica. Estabelecemos como objetivos: 1) a associação dos resultados da prova com as variáveis obtidas da ACQ e UIC; 2) a determinação da acurácia da prova, definida em relação a valores de estenose porcentual do diâmetro da luz, iguais a 50% e obtidos à análise visual da angiografia (%E) e ACQ (%Est); do diâmetro mínimo da luz (DML) e da área mínima da luz (AML) no local de maior estreitamento, iguais a 1,5 mm e 4 mm2 respectivamente, obtidos à ACQ e ao UIC; e da área porcentual de obstrução (AO%), igual a 70%, ao UIC; 3) avaliar a segurança do método pela análise das respostas clínicas, hemodinâmicas e eletrocardiográficas (ECG) ao estímulo farmacológico. A angiografia de admissão evidenciou 105 lesões obstrutivas nos 70 P, com doença em um, dois e três ou mais vasos em 43 P (61,4%), 20 P (28,6%) e 7 P (10%) respectivamente, e envolvimento predominante da artéria descendente anterior. As médias dos valores de %E foram de 49,94% (DP 12,69) e de %Est de 44,20% (DP 10,37), com boa correlação entre os dois métodos (r=0,79). Os resultados da cintilografia foram expressos como variáveis dicotômicas, definindo provas normais e alteradas ou normais e isquêmicas, sendo então associados às médias das variáveis da angiografia e do UIC. Os achados de qualquer alteração da captação às imagens cintilográficas, de hipocaptação sugestiva de isquemia e de alterações do espessamento correlacionaram-se à maior AO% ao UIC. Adicionalmente, as respostas clínicas, do ECG e o resultado das imagens de perfusão foram considerados em conjunto, criando-se uma variável dicotômica para, da mesma forma, traduzir provas normais e alteradas ou isquêmicas. A presença de isquemia, avaliada pela análise global da prova, associou-se a menores DML e AML à ACQ e ao UIC: DML isquêmico x normal pela ACQ= 1,49 mm (DP 0,34) x 1,71 mm, (DP 0,49), p < 0,05; DML isquêmico x normal pelo UIC= 1,63 mm (DP 0,38) x 1,97 mm (DP 0,50), p < 0,05; AML isquêmica x normal pela ACQ= 3,74 mm2 (DP 1,78) x 5,00 mm2 (DP 2,65), p<0,05; e AML isquêmica x normal pelo UIC= 2,74 mm2 (DP 1,38) x 4,01 mm2 (DP 1,79), p < 0,05). A acurácia da prova, expressa pela sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foi calculada em relação aos valores de corte estabelecidos das variáveis quantitativas. As respostas do ECG, discriminantes em relação à E%, mostraram S=37% e E=77%. As alterações da captação consideradas isquêmicas e associadas à AO% ao UIC evidenciaram S=75%; E=64%; VPP=43% e VPN=88%. Os resultados globais da prova que se mostraram discriminantes, apresentaram os seguintes índices: Método Variável S (%) E (%) VPP (%) VPN (%) ACQ DML 78 44 51 73 ACQ AML 71 43 65 50 UIC DML 93 39 50 90 UIC AML 83 56 86 50 Conclusões: Para a população estudada, a cintilografia com 99mTc-MIBI e injeção de adenosina correlaciona-se à AO% ao UIC, considerando-se as imagens de perfusão e de espessamento ventricular. Na avaliação dos resultados globais, caracterizados a partir da adição dos dados do ECG e das manifestações clínicas durante a injeção de adenosina às imagens, observa-se associação com os diâmetros e as áreas da luz nos locais de maior obstrução, obtidos à ACQ e ao UIC. Adicionalmente, pela análise das respostas clínicas, ECG e hemodinâmicas, o método mostrou-se seguro e factível / Radionuclide myocardial perfusion imaging (MPI) with 99mTechnetium - MIBI in combination with pharmacological vasodilation is used to detect ischemia and for the risk stratification of obstructive coronary artery disease (CAD), employing coronary angiography as gold standard. The best accuracy is found in presence of high-grade coronary stenosis, limited when less severity is seen. To test the hyphotesis that adenosine SPECT MPI correlates with coronary lesion lumen diameter and area dimensions by quantitative coronary angiography (QCA) and intravascular ultrasound (IVUS), evaluating the functional significance of coronary stenosis, we intent to test the method in patients (P) with known coronary disease. Seventy consecutive P (55,7% male, mean age 60,6) were referred to adenosine SPECT 99mTc-MIBI. Were excluded those one with unstable angina, recent myocardial infarction, left bundle branch block, and any other conditions that makes the pharmacological stress impossible. The objectives were: 1) to establish the association between the clinical, EKG and scintigraphic findings with the QCA and IVUS variables; 2) to determine the accuracy of the test, based upon defined discriminant values of 50% luminal diameter narrowing by visual analysis of coronary angiography and QCA; minimum luminal diameter (MLD) and minimum luminal area (MLA) of 1,5 mm and 4 mm2 respectively, derived from QCA and IVUS and luminal percent area stenosis (AS%) of 70% by IVUS; 3) to determine the safety and feasibility of the method, throughout clinical, hemodinamic and electrocardiographic (EKG) responses to pharmacological vasodilation. The coronary angiography revealed 105 native artery lesions in 70 P, with one, two and multivessel disease in 43 p (61,4%), 20 p (28,6%) and 7 p (10%) respectively. Left anterior descending artery disease was present in 58%, 70% and 86% of the patients, respectively. Mean percent diameter stenosis values were 49,94% (SD 12,69) by visual analysis of angiography and 44,20% (SD 10,37) by QCA. Myocardial scintigraphy findings were defined as dicotomic variables categorized as normal x abnormal uptake or normal x reversible uptake; these findings were associated with visual, QCA and IVUS variables through mean comparison (t test). Chest pain during adenosine infusion was not related with greater stenosis severity, but ischemic EKG abnormalities were associated with different mean values when percent diameter stenosis derived from visual analysis was compared (p < 0,05). Therefore, any myocardial uptake abnormality, reversible uptake or any tickening abnormalities were correlated with AS% by IVUS (p< 0,05). Finally, the clinical, electrocardiographic and scintigraphic findings were considered together and categorized into global abnormal x normal response or global ischemic x normal response. Global ischemic response was associated to smaller mean values of MLD and MLA by QCA and IVUS: ischemic x normal MLD by QCA = 1,49 ± 0,34 mm x 1,71 ± 0,49 mm, p< 0,05; ischemic x normal MLD by IVUS = 1,63 ± 0,38 mm x 1,97 ± 0,50 mm, p<0,05; ischemic x normal MLA by QCA = 3,74 ± 1,78 mm2 x 5,00 ± 2,65 mm2, p<0,05; and ischemic x normal MLA by IVUS = 2,74 ± 1,38 mm2 x 4,01 ± 1,79 mm2, p<0,05). Sensitivity (S), Specificity (Sp), Predictive positive (PPV) and negative values (PNV) were calculated based upon discriminate values from visual, QCA and IVUS. The EKG response, related to percent diameter luminal stenosis by visual analysis of angiography showed S=37% and Sp=77%. Reversible uptake had S=75%; Sp=64%; PPV=43% and PNV=88%. The global ischemic findings that were discriminant are described bellow: Method Variable S (%) Sp (%) PPV (%) PNV (%) QCA DML 78 44 51 73 QCA AML 71 43 65 50 IVUS DML 93 39 50 90 IVUS AML 83 56 86 50 Considering the studied population with known coronary artery disease, perfusion and thickening adenosine SPECT results are associated with AS% by IVUS. When Clinical, EKG and scintigraphic findings are considered together as a dicotomic variable (ischemia x normal), correlation is observed between MLD and MLA by QCA and IVUS. Also, the method is considered feasible and safe, when clinical, hemodinamic and EKG abnormalities are evaluated
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