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Os recursos retóricos na obra Kokinwakashû (coletânia de poemas de outrora e de hoje). Uma análise da morfossintaxe e do campo semântico do recurso Kakekotoba / The rethoric devices in the work Kokinwakashu (collected poems of yesterday and today). An analysis of the morphosyntax and semantic field of the device KakekotobaNakaema, Olivia Yumi 20 September 2012 (has links)
Entender a poesia clássica japonesa exige conhecimentos não só do significado das palavras, mas também dos recursos retóricos que se fazem presentes nesse gênero literário. Por essa razão, neste trabalho, dedicar-nos-emos a analisar os recursos que possibilitam a leitura dos poemas da antologia Kokinwakashû, do Período Heian. Os mais significativos recursos são: makurakotoba, jokotoba, kakekotoba e engo. Como o recurso mais característico dos poemas dessa antologia é o kakekotoba, dedicaremos mais atenção a este, não apenas definindo e apresentando classificações e questões tradutológicas, mas também estabelecendo uma breve comparação com o recurso retórico da literatura ocidental e analisando as relações estabelecidas entre o kakekotoba e os três outros recursos retóricos. Para conseguir realizar nosso objetivo, partiremos da observação de poemas que contêm vários exemplos desses recursos e procuraremos obter conclusões a partir do método dedutivo. Também utilizaremos conceitos da Semiótica Francesa, como isotopia e conector de isotopia, a fim de melhor compreender os efeitos de sentido decorrentes dos recursos de retórica nos textos. Dessa maneira, procuramos contribuir com os estudos da língua e literatura clássicas japonesas, especialmente no Brasil, e inspirar novos estudos no futuro. / Understanding the classical Japanese poetry requires knowledge of not only the meaning of words, but also of rhetorical devices that are present in this literary genre. For this reason, in this work, we dedicate ourselves to analyse the devices that enable the comprehension of poems from the anthology Kokinwakashû, from Heian Period. The most significant devices are: makurakotoba, jokotoba, kakekotoba and engo. The most important device in the poems of this anthology is the kakekotoba. Then, we pay more attention to this, not only defining and classifying the devices and theirs problems of translations, but also comparing them with the Western literature and analyzing the relationships established between the kakekotoba and the three other rhetorical devices. To achieve our goal, we will assume the note of poems that contain several examples of these devices and will analyse them to obtain conclusions by using the deductive method. Also we will use concepts from Semiotics, as isotopy and connector of isotopy, in order to better understand the effects of sense arising from rhetoric devices in the texts. In this way, we aim to contribute to the study of Classical Japanese Language and Literature, especially in Brazil, and inspire other studies in the future.
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Taketori Monogatari: a obra e o discurso (pretensamente) amoroso / Taketori Monogatari: the work and the the (supposed) love discourseAbreu, Thiago Cosme de 24 February 2016 (has links)
Considerada ainda na antiguidade como a \"ancestral de todas as narrativas monogatari\", Taketori monogatari é a obra mais antiga de seu gênero. Escrita provavelmente entre os séculos IX e X, a narrativa conta a trajetória da personagem Kaguyahime, desde que foi encontrada pelo personagem que dá título à obra até a ocasião em que é levada de volta para o mundo de onde veio. Os acontecimentos que se desenrolam a partir da corte amorosa empreendida por cinco pretendentes que desejam se casar com ela ocupam considerável espaço na narrativa. Esse arco é considerado pelos estudiosos japoneses como exclusivo de Taketori monogatari, não constando em nenhum outro registro anterior da lenda. A partir desta hipótese e amparados pelo trabalho de Roland Barthes, propusemos uma reflexão sobre a construção do discurso pretensamente amoroso nessa parte em que se acredita vislumbrar o ineditismo da obra. / Regarded as \"the ancestor of all monogatari narratives\" since Classical Japan, Taketori monogatari is the most ancient piece of work in monogatari genre. Written probably between the 9th and 10th centuries, the narrative tells the story of Kaguyahime, from the moment she was found by the character whose name is in the title of the narrative until she is taken back to her homeland. The episodes starred by the five noble men who wish to marry her occupy the most of the narrative and are thought, by the Japanese scholars, to be exclusively Taketori monogatari author\'s creation. Considering the Japanese scholars\' view and supported by Roland Barthes\'s treatise on amorous discourse, we aimed to expose the way the discourse spoken by Kaguyahime and her suitors is built in those supposedly romantic episodes.
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Os recursos retóricos na obra Kokinwakashû (coletânia de poemas de outrora e de hoje). Uma análise da morfossintaxe e do campo semântico do recurso Kakekotoba / The rethoric devices in the work Kokinwakashu (collected poems of yesterday and today). An analysis of the morphosyntax and semantic field of the device KakekotobaOlivia Yumi Nakaema 20 September 2012 (has links)
Entender a poesia clássica japonesa exige conhecimentos não só do significado das palavras, mas também dos recursos retóricos que se fazem presentes nesse gênero literário. Por essa razão, neste trabalho, dedicar-nos-emos a analisar os recursos que possibilitam a leitura dos poemas da antologia Kokinwakashû, do Período Heian. Os mais significativos recursos são: makurakotoba, jokotoba, kakekotoba e engo. Como o recurso mais característico dos poemas dessa antologia é o kakekotoba, dedicaremos mais atenção a este, não apenas definindo e apresentando classificações e questões tradutológicas, mas também estabelecendo uma breve comparação com o recurso retórico da literatura ocidental e analisando as relações estabelecidas entre o kakekotoba e os três outros recursos retóricos. Para conseguir realizar nosso objetivo, partiremos da observação de poemas que contêm vários exemplos desses recursos e procuraremos obter conclusões a partir do método dedutivo. Também utilizaremos conceitos da Semiótica Francesa, como isotopia e conector de isotopia, a fim de melhor compreender os efeitos de sentido decorrentes dos recursos de retórica nos textos. Dessa maneira, procuramos contribuir com os estudos da língua e literatura clássicas japonesas, especialmente no Brasil, e inspirar novos estudos no futuro. / Understanding the classical Japanese poetry requires knowledge of not only the meaning of words, but also of rhetorical devices that are present in this literary genre. For this reason, in this work, we dedicate ourselves to analyse the devices that enable the comprehension of poems from the anthology Kokinwakashû, from Heian Period. The most significant devices are: makurakotoba, jokotoba, kakekotoba and engo. The most important device in the poems of this anthology is the kakekotoba. Then, we pay more attention to this, not only defining and classifying the devices and theirs problems of translations, but also comparing them with the Western literature and analyzing the relationships established between the kakekotoba and the three other rhetorical devices. To achieve our goal, we will assume the note of poems that contain several examples of these devices and will analyse them to obtain conclusions by using the deductive method. Also we will use concepts from Semiotics, as isotopy and connector of isotopy, in order to better understand the effects of sense arising from rhetoric devices in the texts. In this way, we aim to contribute to the study of Classical Japanese Language and Literature, especially in Brazil, and inspire other studies in the future.
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Taketori Monogatari: a obra e o discurso (pretensamente) amoroso / Taketori Monogatari: the work and the the (supposed) love discourseThiago Cosme de Abreu 24 February 2016 (has links)
Considerada ainda na antiguidade como a \"ancestral de todas as narrativas monogatari\", Taketori monogatari é a obra mais antiga de seu gênero. Escrita provavelmente entre os séculos IX e X, a narrativa conta a trajetória da personagem Kaguyahime, desde que foi encontrada pelo personagem que dá título à obra até a ocasião em que é levada de volta para o mundo de onde veio. Os acontecimentos que se desenrolam a partir da corte amorosa empreendida por cinco pretendentes que desejam se casar com ela ocupam considerável espaço na narrativa. Esse arco é considerado pelos estudiosos japoneses como exclusivo de Taketori monogatari, não constando em nenhum outro registro anterior da lenda. A partir desta hipótese e amparados pelo trabalho de Roland Barthes, propusemos uma reflexão sobre a construção do discurso pretensamente amoroso nessa parte em que se acredita vislumbrar o ineditismo da obra. / Regarded as \"the ancestor of all monogatari narratives\" since Classical Japan, Taketori monogatari is the most ancient piece of work in monogatari genre. Written probably between the 9th and 10th centuries, the narrative tells the story of Kaguyahime, from the moment she was found by the character whose name is in the title of the narrative until she is taken back to her homeland. The episodes starred by the five noble men who wish to marry her occupy the most of the narrative and are thought, by the Japanese scholars, to be exclusively Taketori monogatari author\'s creation. Considering the Japanese scholars\' view and supported by Roland Barthes\'s treatise on amorous discourse, we aimed to expose the way the discourse spoken by Kaguyahime and her suitors is built in those supposedly romantic episodes.
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Semente-estrutura-composição: os três caminhos de Zeami para a criação de uma peça nō / Seed-structure-composition: Zeami\'s three paths for the creation of a nō playCaputo, Flavio dos Reis 27 September 2016 (has links)
Nō é uma arte cênica japonesa em que representação, dança e música misturam-se em apresentações estilizadas onde poucos elementos são trabalhados para o aprofundamento de uma unidade imagética. Apesar de encontrarmos seus primeiros registros em documentos da era Heian (794-1185), a complexificação de todos os seus aspectos ocorreu na era Muromachi (1334-1573), com os esforços de Zeami (1363-1443) e de seu pai, Kan\'ami (1333-1384). Além de desenvolver a atuação e a orquestração, ambos fizeram avanços significativos na composição de peças. Felizmente, o maior artista de nō, Zeami, nos deixou muitos escritos críticos em que detalha todas as pesquisas empreendidas durante sua vida. A partir de um desses tratados e trechos de outros dois, este trabalho buscará analisar o método, estabelecido por Zeami, pelo qual a criação dramatúrgica divide-se em três frentes: shu, saku e sho, \"semente\", \"estrutura\" e \"composição\", respectivamente. Shu é o meio pelo qual se trabalha com a fonte que dá origem à peça e que será inevitavelmente revista pela linguagem do nō; saku é a estruturação musical que possibilita o desvendamento da semente; e sho é a junção de palavras e sons que transmitem essa revelação. Com o apoio de estudiosos e poetas recentes, procuraremos identificar os princípios que regem esses três caminhos e os modos pelos quais eles se unem para a formação de um todo orgânico, onde yūgen, a beleza contrária à imitação da realidade externa, nasce da distribuição de qualidades vivificadas por uma abordagem maleável do tempo chamada jo-ha-kyū. No primeiro capítulo, veremos como divisões e subdivisões das matérias-primas musicais do nō, ritmos e melodias, interagem para a estruturação da peça; no segundo, como a fonte e demais citações são rediagramadas para a realização gradual do material original; e no terceiro, como palavras são organizadas em aglomerados de sons e imagens para a estabelecimento de camadas significantes. / Nō is a Japanese performing art in which representation, dance and music blend into stylized presentations where few elements are handled to create and give depth to an imagistic unit. Although we find its first records in documents from the Heian period (794-1185), the increase of its complexity ocurred only in the Muromachi period (1334-1573), through the efforts of Zeami (1363-1443) and his father, Kan\'ami (1333- 1384). In addition to the development of performance and orchestration, both made significant advances in the composition of plays. Fortunately, the greatest n? artist, Zeami, left us many critical writings in which he detailed all the researches undertaken during his lifetime. Based on one of these treatises and on excerpts of two others, this study will analyse the method, established by Zeami, in which the creation of plays is dividided into three areas: shu, saku and sho, \"seed\", \"structure\" and \"composition\", respectively. Shu is the means by which the artist works with the source that gives rise to the play and that will inevitably be revised by the nō language; saku is the musical structuring that enables the seed to be unveiled; and sho is the combination of words and sounds that convey this revelation. Supported by recent scholars and poets, we will try to identify the principles governing these three paths and the ways by which they unite to form an organic totality, where yūgen, a beauty opposed to the imitation of external reality, is born out of the distribution of qualities vivified by a flexible approach of time, called jo-ha-kyū. In the first chapter, we will see how divisions and subdivisions of the musical primal resources of nō, rhythm and melody, interact to structure a play; in the second, how source and citations are reshaped to progressively recreate the original material; and third, how words are arranged in clusters of sounds and images to stablish layers of meanings.
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Semente-estrutura-composição: os três caminhos de Zeami para a criação de uma peça nō / Seed-structure-composition: Zeami\'s three paths for the creation of a nō playFlavio dos Reis Caputo 27 September 2016 (has links)
Nō é uma arte cênica japonesa em que representação, dança e música misturam-se em apresentações estilizadas onde poucos elementos são trabalhados para o aprofundamento de uma unidade imagética. Apesar de encontrarmos seus primeiros registros em documentos da era Heian (794-1185), a complexificação de todos os seus aspectos ocorreu na era Muromachi (1334-1573), com os esforços de Zeami (1363-1443) e de seu pai, Kan\'ami (1333-1384). Além de desenvolver a atuação e a orquestração, ambos fizeram avanços significativos na composição de peças. Felizmente, o maior artista de nō, Zeami, nos deixou muitos escritos críticos em que detalha todas as pesquisas empreendidas durante sua vida. A partir de um desses tratados e trechos de outros dois, este trabalho buscará analisar o método, estabelecido por Zeami, pelo qual a criação dramatúrgica divide-se em três frentes: shu, saku e sho, \"semente\", \"estrutura\" e \"composição\", respectivamente. Shu é o meio pelo qual se trabalha com a fonte que dá origem à peça e que será inevitavelmente revista pela linguagem do nō; saku é a estruturação musical que possibilita o desvendamento da semente; e sho é a junção de palavras e sons que transmitem essa revelação. Com o apoio de estudiosos e poetas recentes, procuraremos identificar os princípios que regem esses três caminhos e os modos pelos quais eles se unem para a formação de um todo orgânico, onde yūgen, a beleza contrária à imitação da realidade externa, nasce da distribuição de qualidades vivificadas por uma abordagem maleável do tempo chamada jo-ha-kyū. No primeiro capítulo, veremos como divisões e subdivisões das matérias-primas musicais do nō, ritmos e melodias, interagem para a estruturação da peça; no segundo, como a fonte e demais citações são rediagramadas para a realização gradual do material original; e no terceiro, como palavras são organizadas em aglomerados de sons e imagens para a estabelecimento de camadas significantes. / Nō is a Japanese performing art in which representation, dance and music blend into stylized presentations where few elements are handled to create and give depth to an imagistic unit. Although we find its first records in documents from the Heian period (794-1185), the increase of its complexity ocurred only in the Muromachi period (1334-1573), through the efforts of Zeami (1363-1443) and his father, Kan\'ami (1333- 1384). In addition to the development of performance and orchestration, both made significant advances in the composition of plays. Fortunately, the greatest n? artist, Zeami, left us many critical writings in which he detailed all the researches undertaken during his lifetime. Based on one of these treatises and on excerpts of two others, this study will analyse the method, established by Zeami, in which the creation of plays is dividided into three areas: shu, saku and sho, \"seed\", \"structure\" and \"composition\", respectively. Shu is the means by which the artist works with the source that gives rise to the play and that will inevitably be revised by the nō language; saku is the musical structuring that enables the seed to be unveiled; and sho is the combination of words and sounds that convey this revelation. Supported by recent scholars and poets, we will try to identify the principles governing these three paths and the ways by which they unite to form an organic totality, where yūgen, a beauty opposed to the imitation of external reality, is born out of the distribution of qualities vivified by a flexible approach of time, called jo-ha-kyū. In the first chapter, we will see how divisions and subdivisions of the musical primal resources of nō, rhythm and melody, interact to structure a play; in the second, how source and citations are reshaped to progressively recreate the original material; and third, how words are arranged in clusters of sounds and images to stablish layers of meanings.
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Conceituação do gênero zuihitsu: análise comparativa de textos de Makura no sôshi e Tsurezuregusa / Conceptualization of the genre zuihitsu: comparative analysis of some texts in Makura no sôshi and TsurezuregusaKawai, Karen Mie 07 December 2015 (has links)
O estudo de obras clássicas literárias japonesas do gênero zuihitsu é um desafio para pesquisadores no Brasil, pois, além das dificuldades trazidas pelas diferenças entre as línguas, incorre em novas conceituações de modalidade de escritos. Apesar de ser considerado em geral como equivalente ao ensaio ocidental, é possível observar divergências que indicam uma necessidade de adequar o olhar crítico ao gênero oriental. Para isso, foram abordadas questões concernentes às definições de gênero literário no ocidente através de um apanhado histórico da crítica, levando em conta a etimologia do termo; e algumas considerações a respeito do caráter linguístico dos conceitos conforme a teoria de Wittgenstein. Em seguida, pretendeu-se esquematizar as abordagens do ensaio enquanto gênero, remontando sua história, através de passagens dos Ensaios de Montaigne, de alguns textos de Bacon, Hume e Adorno, entre outros ensaístas e críticos que versam sobre o assunto, de maneira a delinear características próprias dessa categoria ocidental. Além disso, examinamos, a partir de suas formulações e de sua recepção, a possibilidade de se encontrar uma tradição também no Brasil. Posteriormente, buscamos mapear as origens do zuihitsu em paralelo com as do ensaio. E, então, analisamos alguns textos de Makura no Sôshi em comparação a outros de Tsurezuregusa , duas das três obras consideradas basilares e essenciais à compreensão do gênero japonês. Essa análise comparativa foi feita tendo por base principalmente a presença de certos temas em comum, como a motivação da escrita, certas considerações sobre as quatro estações, sobre os momentos de ócio ou, ainda, sobre os monges. Nosso intuito foi trazer à tona semelhanças e diferenças entre as obras de modo a elucidar características do gênero que o aproximam ou o distanciam dos ensaios e de outros gêneros ocidentais, na esperança de que isso nos levasse à adequação do olhar supramencionada. E, por fim, foi realizado um fechamento a partir de considerações a respeito dos gêneros ocidentais e do ensaio, do zuihitsu e do cotejo das obras clássicas japonesas, que nos leve à conceituação desse gênero japonês. / The study of classic Japanese literatures genre zuihitsu is a challenge for scholars in Brazil, because besides the difficulties about languages differences, it incurs in a new conceptualizations of written genres. Although some scholars consider it as equivalent to Western essays, it is possible to observe some disparitys that indicate a need to adjust our critical view to the Eastern genre. In order to achieve that goal, we had approached some questions about Western genres definitions through a historical and literary overviews, as well as we had taken into consideration the terms etymology, and referred some ponderations about the linguistic character following some of the Wittgenstein theory concepts. After that, we intended to outline a scheme of essays as a literary genre, retracing its history, through passages of Montaigne\'s Essays, of some texts from Bacon, Hume and Adorno, among others essayists and critics that deal with the subject, in order to delineate its characteristics. More than that, we have examined, from its formulations and its reception, the possibility of finding also such a tradition in Brazil. Subsequently, we have seek mapping zuihitsu origins in confrontation to the essays ones. In addition, thereafters, we have analysed some texts from Makura no sôshi and compared them to others from Tsurezuregusa, two of the three masterpieces which are considered basic and essential to understanding the Japanese genre. This comparative analysis was done by means of their common themes, such as the written motivations, some considerations of four seasons, moments in idleness or even monks. Our aim was to bring out similarities and differences between them to elucidate genre characteristics that bring them nearer or make them apart of essays, hoping that this would lead us doing some adjustments of our critical view. Finally we have finalized this dissertation by referring some considerations on the Western genre, the essays, the zuihitsu, and the comparison of Japanese classical pieces, which lead us to conceptualyze the Japanese genre.
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Conceituação do gênero zuihitsu: análise comparativa de textos de Makura no sôshi e Tsurezuregusa / Conceptualization of the genre zuihitsu: comparative analysis of some texts in Makura no sôshi and TsurezuregusaKaren Mie Kawai 07 December 2015 (has links)
O estudo de obras clássicas literárias japonesas do gênero zuihitsu é um desafio para pesquisadores no Brasil, pois, além das dificuldades trazidas pelas diferenças entre as línguas, incorre em novas conceituações de modalidade de escritos. Apesar de ser considerado em geral como equivalente ao ensaio ocidental, é possível observar divergências que indicam uma necessidade de adequar o olhar crítico ao gênero oriental. Para isso, foram abordadas questões concernentes às definições de gênero literário no ocidente através de um apanhado histórico da crítica, levando em conta a etimologia do termo; e algumas considerações a respeito do caráter linguístico dos conceitos conforme a teoria de Wittgenstein. Em seguida, pretendeu-se esquematizar as abordagens do ensaio enquanto gênero, remontando sua história, através de passagens dos Ensaios de Montaigne, de alguns textos de Bacon, Hume e Adorno, entre outros ensaístas e críticos que versam sobre o assunto, de maneira a delinear características próprias dessa categoria ocidental. Além disso, examinamos, a partir de suas formulações e de sua recepção, a possibilidade de se encontrar uma tradição também no Brasil. Posteriormente, buscamos mapear as origens do zuihitsu em paralelo com as do ensaio. E, então, analisamos alguns textos de Makura no Sôshi em comparação a outros de Tsurezuregusa , duas das três obras consideradas basilares e essenciais à compreensão do gênero japonês. Essa análise comparativa foi feita tendo por base principalmente a presença de certos temas em comum, como a motivação da escrita, certas considerações sobre as quatro estações, sobre os momentos de ócio ou, ainda, sobre os monges. Nosso intuito foi trazer à tona semelhanças e diferenças entre as obras de modo a elucidar características do gênero que o aproximam ou o distanciam dos ensaios e de outros gêneros ocidentais, na esperança de que isso nos levasse à adequação do olhar supramencionada. E, por fim, foi realizado um fechamento a partir de considerações a respeito dos gêneros ocidentais e do ensaio, do zuihitsu e do cotejo das obras clássicas japonesas, que nos leve à conceituação desse gênero japonês. / The study of classic Japanese literatures genre zuihitsu is a challenge for scholars in Brazil, because besides the difficulties about languages differences, it incurs in a new conceptualizations of written genres. Although some scholars consider it as equivalent to Western essays, it is possible to observe some disparitys that indicate a need to adjust our critical view to the Eastern genre. In order to achieve that goal, we had approached some questions about Western genres definitions through a historical and literary overviews, as well as we had taken into consideration the terms etymology, and referred some ponderations about the linguistic character following some of the Wittgenstein theory concepts. After that, we intended to outline a scheme of essays as a literary genre, retracing its history, through passages of Montaigne\'s Essays, of some texts from Bacon, Hume and Adorno, among others essayists and critics that deal with the subject, in order to delineate its characteristics. More than that, we have examined, from its formulations and its reception, the possibility of finding also such a tradition in Brazil. Subsequently, we have seek mapping zuihitsu origins in confrontation to the essays ones. In addition, thereafters, we have analysed some texts from Makura no sôshi and compared them to others from Tsurezuregusa, two of the three masterpieces which are considered basic and essential to understanding the Japanese genre. This comparative analysis was done by means of their common themes, such as the written motivations, some considerations of four seasons, moments in idleness or even monks. Our aim was to bring out similarities and differences between them to elucidate genre characteristics that bring them nearer or make them apart of essays, hoping that this would lead us doing some adjustments of our critical view. Finally we have finalized this dissertation by referring some considerations on the Western genre, the essays, the zuihitsu, and the comparison of Japanese classical pieces, which lead us to conceptualyze the Japanese genre.
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