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Intimidade no relacionamento terapeuta-cliente: alcances e limitesCoppede, Angélica Silva Marden 14 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-14 / In the present research, we verified how eight behavior therapists with differing age,
experience and from different geographical regions deal with closeness and
intrusiveness by the client in their personal life. The occurrence of questions or
comments by the clients that make the therapist talk about particularities of his or her
life: The effects these have on the therapist and the therapist-client relationship, what
variables control the therapist s behavior of responding to these questions, or, summing
up: possibilities for coping and clinical intervention. The study uses a qualitative,
explanatory approach, using semi-structured interviews for data-collection. The
interviews were transcribed for analysis according to the Grounded Theory model, an
inductive strategy that consists in organizing, categorizing and interpreting data that
lead to the construction of a theory that explains the studied phenomenon. The results
indicate that therapists make intentional use of emerging clinical situations, like
questions by the therapist about his or her private life. The reaction of the therapist to
questions about his or her private life can, depending on the therapist, be converted in
interventions and make the relationship more intimate; and this may be directly linked
to the professional repertoire the therapist has in coherence with what is proposed by
treatment models like Functional Analytical Psychotherapy (FAP) and Therapy through
the Contingencies of Reinforcement (TCR). FAP facilitates the comprehension and
classifications of behaviors emitted by the client as clinically relevant behaviors and
promotes the acceptance by the therapist of the byproducts of the interaction, not
evaluating them as negative, but as opportunities in the session for the development of
the relationship. TCR prioritizes the consciousness both therapist and client have,
concerning the contingencies that are operating in the different contexts of the client s
life, and emphasizes the importance of the therapist to be able to describe the adopted
strategies. / Na literatura concernente ao relacionamento terapêutico há considerações importantes
sobre o papel central da intimidade, apesar de não serem investigados os determinantes
dos comportamentos íntimos dos terapeutas. Buscou-se investigar nessa pesquisa a
ocorrência, na sessão, de perguntas ou colocações dos clientes que levam o terapeuta a
falar de particularidades de sua vida, o efeito que elas têm sobre o terapeuta e a relação
terapêutica, o que controla o comportamento do terapeuta de responder a essas questões
(se é considerada a relevância clínica), possíveis reações (espontâneas ou planejadas)
que podem reforçar ou enfraquecer esses comportamentos, enfim, possibilidades de
manejo e atuação clínica diante do fenômeno intimidade. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa e de caráter exploratório cuja coleta de dados se deu através de entrevistas
semi-estruturadas, feitas com oito terapeutas comportamentais. Para efeito de análise, as
entrevistas foram gravadas e depois transcritas. Os dados foram analisados segundo os
princípios da Grounded Theory. Os resultados encontrados demonstraram que os
terapeutas comportamentais têm seus estilos próprios de prevenir, manejar e aproveitar
situações que envolvem intimidade no relacionamento com o cliente e, no geral, os
terapeutas que falam sobre aspectos da sua vida (emitem comportamentos íntimos) o
fazem com intenção terapêutica. Verificou-se que a intimidade pode tornar a relação
mais intensa, mas é a consciência do terapeuta das variáveis envolvidas no processo que
converte o que ocorre entre ele e o cliente numa intervenção. Observa-se coerência entre
o que é proposto pelos modelos de terapia apresentados - Psicoterapia Analítica
Funcional (FAP) e Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR) - e o que os
terapeutas entrevistados na sua prática clínica fazem. Porém, não se pode negar a
influência direta de outras variáveis, como características pessoais do terapeuta. A
atuação do profissional está estreitamente ligada com seu estilo. Estes resultados
apontam para a importância de se analisar repertórios pessoais e profissionais do clínico
no estudo do relacionamento terapêutico.
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Prática baseada em evidências em psicologia e a eficácia da análise do comportamento clínica / Evidence-based practice in psychology and the efficacy of clinical behavior analysisLeonardi, Jan Luiz 07 April 2016 (has links)
Tradicionalmente, a escolha pelo tipo de intervenção psicoterápica para diferentes quadros clínicos depende fundamentalmente da experiência profissional do terapeuta e de sua predileção por determinadas estratégias clínicas. Esse cenário, entretanto, tem se modificado no contexto da prática baseada em evidências, definida pela American Psychological Association como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características, cultura e preferências do cliente. O paradigma de prática baseada em evidências está em perfeita harmonia com a ideologia da análise do comportamento aplicada, que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento com a sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Apesar desse comprometimento, é de fundamental importância avaliar em que medida a área está ou não produzindo evidências de eficácia. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de evidências empíricas da terapia analítico-comportamental (TAC) e da psicoterapia analítica-funcional (FAP), na literatura nacional e internacional, de modo a complementar as revisões sistemáticas já realizadas sobre outras modalidades de análise do comportamento clínica terapia de aceitação e compromisso (ACT), terapia comportamental dialética (DBT) e ativação comportamental (BA). Para cumprir esse objetivo, foi realizada uma revisão da literatura conduzida de forma a localizar o maior número possível de estudos empíricos sobre TAC e FAP, publicados ou não, que abarcou onze bases de dados globais e três bases de dados específicas da análise do comportamento. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: ser relato de caso, experimento de caso único ou pesquisa de grupo que descreve os resultados obtidos num processo de terapia individual; ter participantes com desenvolvimento típico e idade igual ou superior a 18 anos; ter ocorrido exclusivamente no ambiente de consultório; ser fundamentado no behaviorismo radical e utilizar conceitos da análise do comportamento na descrição do processo terapêutico. No total, foram selecionados 54 trabalhos que apresentaram 72 casos. As informações de cada um dos casos foram organizadas numa planilha do Microsoft Excel e diferentes categorias de análise foram construídas de modo a possibilitar dois tipos de análise. A primeira, descritiva, abarcou a denominação dada à terapia, idade, gênero e diagnóstico dos clientes, método de pesquisa, número de sessões, avaliação da fidelidade ao procedimento, apresentação de análise de contingências, alvos da intervenção, procedimentos utilizados, eficácia, medidas de resultado e follow-up. A segunda análise consistiu em diversos cruzamentos entre esses dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a TAC e a FAP carecem de evidências empíricas que comprovem ou rejeitem sua eficácia. À luz desses dados e das revisões sistemáticas sobre ACT, DBT e BA, argumenta-se que terapeutas e pesquisadores brasileiros têm três opções: (1) utilizar apenas os princípios comportamentais básicos, isto é, a teoria, para guiar sua prática clínica, o que é insuficiente para garantir a eficácia da intervenção; (2) adotar um dos modelos internacionais de análise do comportamento clínica; (3) sistematizar a TAC para, posteriormente, pesquisá-la experimentalmente. Espera-se que, além de oferecer o estado da arte da pesquisa clínica sobre TAC e sobre FAP, este trabalho contribua para o desenvolvimento científico das terapias comportamentais e para o fortalecimento da análise do comportamento como ciência e profissão / Traditionally, the choice of the type of psychotherapeutic intervention for various clinical conditions fundamentally depends on the professional experience of the therapist and his/her predilection for certain clinical strategies. However, this scenario has been changing in the context of evidence-based practice, defined by the American Psychological Association as the individualized process of clinical decision-making that takes place through the integration of the best available evidence with clinical expertise in the context of the characteristics, culture and preferences of the client. The paradigm of evidence-based practice is in perfect harmony with the applied behavior analysis ideology, which, since its inception, has a strong commitment to the empirical support of its therapeutic procedures. Despite this commitment, it is of fundamental importance to assess to what extent the area is or is not producing evidence of efficacy. In view of this, this thesis aimed to analyze the production of empirical evidence of behavioral-analytic therapy (TAC) and functional-analytic psychotherapy (FAP), in national and international literature, in order to complement the systematic reviews already conducted on other modalities of clinical behavior analysis acceptance and commitment therapy (ACT), dialectical behavior therapy (DBT), and behavioral activation (BA). To achieve this goal, a review of the literature was conducted in order to find the largest possible number of empirical studies of TAC and FAP, published or not, which covered eleven global databases and three specific databases of behavior analysis. The selection of studies followed the following inclusion criteria: to be a case report, single-case experiment or group research that describes the results obtained in an individual therapy process; to have participants with typical development and age up to 18 years of age; to have taken place exclusively in the office environment; to be based on radical behaviorism and to use behavior analysis concepts in the description of the therapeutic process. In total, 54 works that presented 72 cases were selected. The information regarding each one of the cases has been organized in a Microsoft Excel worksheet and different analysis categories have been designed so as to enable two kinds of analysis. The first kind was a descriptive one, and embraced the name given to the therapy, age, gender and diagnosis of clients, research method, number of sessions, evaluation of procedure fidelity, description of analysis of contingencies, targets of intervention, procedures used, efficacy, outcome measures and follow-up. The second kind consisted of the analysis of different combinations of these data. The results lead to the conclusion that TAC and FAP lack empirical evidence to support or reject their efficacy. In light of these data and the systematic reviews on ACT, DBT and BA, it is argued that Brazilian therapists and researchers have three options: (1) use only the basic behavioral principles, i.e. the theory, to guide their clinical practice, which is insufficient to ensure the efficacy of the intervention; (2) adopt one of the international models of clinical behavior analysis; (3) systematize TAC so that it can be researched experimentally afterwards. It is expected that, in addition to offering the state of the art of clinical research on TAC and on FAP, this work will contribute to the scientific development of behavioral therapies and to the strengthening of behavior analysis as a science and profession
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Os efeitos da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) no tratamento de uma criança vítima de abuso sexual / Not informed by the authorMoreira, Fernanda Resende 22 June 2018 (has links)
O abuso sexual infantil (ASI) é um problema de grande relevância social que pode trazer prejuízos como risco aumentado para psicopatologias, problemas sexuais e déficit nos relacionamentos interpessoais. A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) propõe um tratamento baseado na instalação de repertório de relacionamento interpessoal, modelado na relação terapêutica, em um ambiente seguro para o cliente e com baixa probabilidade de punição. O objetivo da pesquisa foi verificar os efeitos da FAP no tratamento de um menino de 11 anos de idade vítima de ASI, por meio da mensuração de comportamentos clinicamente relevantes (CCR) e comportamentos extrassessão. Foi realizado um delineamento experimental de caso único de reversão (A1-B1-A2-B2) em que a Fase A1 correspondeu a Terapia Analítico- Comportamental Infantil (TACI) enfocando análise dos comportamentos fora do setting terapêutico, a Fase B1 correspondeu a introdução sistemática da FAP e as fases A2-B2 corresponderam a replicação das condições anteriores com a retirada da FAP e sua reintrodução, respectivamente. Uma sessão de follow-up também foi realizada um mês após o término da psicoterapia. Cinco sessões de cada fase foram categorizadas pelo instrumento FAPRS. Utilizou-se o questionário CBCL e a Escala de Comportamentos Extrassessão, respondidos pela mãe da criança, afim de obter as medidas de comportamento externo, bem como o instrumento PedsQL para medir mudanças na autoavaliação da criança sobre a satisfação com a qualidade de vida e CAPS para as mudanças na autoavaliação de atribuições/percepções sobre a experiência de ASI. Os resultados apontaram aumento da porcentagem de CCR2 e queda da porcentagem de CCR1 durante as fases de inserção da FAP; queda dos CCR2 e aumento dos CCR1 quando a FAP foi retirada. As mudanças das porcentagens dos CCR2 foram mais contingentes à manipulação da variável independente. Não foi observada reversão dos CCR1, resultado do bloqueio de esquiva produzido pelo contexto terapêutico e por características específicas dos CCR1 da criança. O CBCL demonstrou melhora global na maioria de suas categorias, fazendo com que a criança saísse da faixa clínica dos problemas para a faixa considerada normal. As melhoras clínicas sugeridas nas categorias da Escala de Comportamentos Extrassessão que se relacionavam com os CCR da criança parecem ter sido produzidas pela introdução da FAP enquanto as pioras clínicas parecem ter sido produzidas pela retirada da FAP, o que sugere uma generalização (para o ambiente natural) dos ganhos terapêuticos obtidos em sessão. Tanto a CAPS quanto o PedsQL apontaram uma piora na avaliação do cliente. No entanto, discutiu-se que tal quadro é representativo de uma melhora no autoconhecimento da criança / Child sexual abuse (CSA) is a problem of great social relevance that can cause impairment as an increased risk for psychopathologies, sexual problems and interpersonal relationships. Functional Analytic Psychotherapy (FAP) proposes a treatment based on the installation of an interpersonal relationship repertoire, shaped by the therapeutic relationship, in a safe environment for the client and a low probability of punishment. The objective of this study was to ascertain the effects of FAP on the treatment of an 11-year-old boy victim of CSA by measuring clinically relevant behaviors (CCR) and out-of-session behaviors. A single-subject withdrawal experimental design (A1-B1-A2-B2) in which Phase A1 corresponded to Childrens Behavioral-Analytic Therapy (TACI) focusing on behavioral analysis outside the therapeutic setting, Phase B1 corresponded to the systematic introduction of FAP and the A2- B2 phases corresponded to the replication of the previous conditions with the withdrawal of FAP and its reintroduction, respectively. A follow-up session was also held one month after the end of psychotherapy. Five sessions of each phase were coded by the FAPRS system. The CBCL questionnaire and the Out-of-session Behavior Scale, answered by the child\'s mother, were used to obtain the external behavior measures, as well as the PedsQL instrument to measure changes in the child\'s self-assessment on quality of life satisfaction and CAPS for the changes in the self-assessment of attributions/perceptions about the CSA experience. The results indicated an increase in CCR2s percentage and a decrease in CCR1s percentage during the FAP insertion phases; reduction of CCR2 and increase of CCR1 when FAP was withdrawn. Changes in CCR2 percentages were more contingent on independent variable manipulation. No reversal of CCR1 was observed, because of the avoidance behavior blockade produced by the therapeutic context and by the specific characteristics of the childs CCR1. The CBCL showed overall improvement in most of its categories, causing the child to leave the clinical range of problems for the range considered normal. The clinical improvements suggested in the Out-of-session Behavior Scale categories that related to the child\'s CCRE appear to have been produced by the introduction of FAP while clinical worsening appears to have been produced by FAP withdrawal, suggesting a generalization (for the natural environment ) of the therapeutic gains obtained in session. Both CAPS and PedsQL pointed to a worsening client assessment. However, it was argued that such a picture is representative of an improvement in the childs self-knowledge
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Os efeitos da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) no tratamento de uma criança vítima de abuso sexual / Not informed by the authorFernanda Resende Moreira 22 June 2018 (has links)
O abuso sexual infantil (ASI) é um problema de grande relevância social que pode trazer prejuízos como risco aumentado para psicopatologias, problemas sexuais e déficit nos relacionamentos interpessoais. A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) propõe um tratamento baseado na instalação de repertório de relacionamento interpessoal, modelado na relação terapêutica, em um ambiente seguro para o cliente e com baixa probabilidade de punição. O objetivo da pesquisa foi verificar os efeitos da FAP no tratamento de um menino de 11 anos de idade vítima de ASI, por meio da mensuração de comportamentos clinicamente relevantes (CCR) e comportamentos extrassessão. Foi realizado um delineamento experimental de caso único de reversão (A1-B1-A2-B2) em que a Fase A1 correspondeu a Terapia Analítico- Comportamental Infantil (TACI) enfocando análise dos comportamentos fora do setting terapêutico, a Fase B1 correspondeu a introdução sistemática da FAP e as fases A2-B2 corresponderam a replicação das condições anteriores com a retirada da FAP e sua reintrodução, respectivamente. Uma sessão de follow-up também foi realizada um mês após o término da psicoterapia. Cinco sessões de cada fase foram categorizadas pelo instrumento FAPRS. Utilizou-se o questionário CBCL e a Escala de Comportamentos Extrassessão, respondidos pela mãe da criança, afim de obter as medidas de comportamento externo, bem como o instrumento PedsQL para medir mudanças na autoavaliação da criança sobre a satisfação com a qualidade de vida e CAPS para as mudanças na autoavaliação de atribuições/percepções sobre a experiência de ASI. Os resultados apontaram aumento da porcentagem de CCR2 e queda da porcentagem de CCR1 durante as fases de inserção da FAP; queda dos CCR2 e aumento dos CCR1 quando a FAP foi retirada. As mudanças das porcentagens dos CCR2 foram mais contingentes à manipulação da variável independente. Não foi observada reversão dos CCR1, resultado do bloqueio de esquiva produzido pelo contexto terapêutico e por características específicas dos CCR1 da criança. O CBCL demonstrou melhora global na maioria de suas categorias, fazendo com que a criança saísse da faixa clínica dos problemas para a faixa considerada normal. As melhoras clínicas sugeridas nas categorias da Escala de Comportamentos Extrassessão que se relacionavam com os CCR da criança parecem ter sido produzidas pela introdução da FAP enquanto as pioras clínicas parecem ter sido produzidas pela retirada da FAP, o que sugere uma generalização (para o ambiente natural) dos ganhos terapêuticos obtidos em sessão. Tanto a CAPS quanto o PedsQL apontaram uma piora na avaliação do cliente. No entanto, discutiu-se que tal quadro é representativo de uma melhora no autoconhecimento da criança / Child sexual abuse (CSA) is a problem of great social relevance that can cause impairment as an increased risk for psychopathologies, sexual problems and interpersonal relationships. Functional Analytic Psychotherapy (FAP) proposes a treatment based on the installation of an interpersonal relationship repertoire, shaped by the therapeutic relationship, in a safe environment for the client and a low probability of punishment. The objective of this study was to ascertain the effects of FAP on the treatment of an 11-year-old boy victim of CSA by measuring clinically relevant behaviors (CCR) and out-of-session behaviors. A single-subject withdrawal experimental design (A1-B1-A2-B2) in which Phase A1 corresponded to Childrens Behavioral-Analytic Therapy (TACI) focusing on behavioral analysis outside the therapeutic setting, Phase B1 corresponded to the systematic introduction of FAP and the A2- B2 phases corresponded to the replication of the previous conditions with the withdrawal of FAP and its reintroduction, respectively. A follow-up session was also held one month after the end of psychotherapy. Five sessions of each phase were coded by the FAPRS system. The CBCL questionnaire and the Out-of-session Behavior Scale, answered by the child\'s mother, were used to obtain the external behavior measures, as well as the PedsQL instrument to measure changes in the child\'s self-assessment on quality of life satisfaction and CAPS for the changes in the self-assessment of attributions/perceptions about the CSA experience. The results indicated an increase in CCR2s percentage and a decrease in CCR1s percentage during the FAP insertion phases; reduction of CCR2 and increase of CCR1 when FAP was withdrawn. Changes in CCR2 percentages were more contingent on independent variable manipulation. No reversal of CCR1 was observed, because of the avoidance behavior blockade produced by the therapeutic context and by the specific characteristics of the childs CCR1. The CBCL showed overall improvement in most of its categories, causing the child to leave the clinical range of problems for the range considered normal. The clinical improvements suggested in the Out-of-session Behavior Scale categories that related to the child\'s CCRE appear to have been produced by the introduction of FAP while clinical worsening appears to have been produced by FAP withdrawal, suggesting a generalization (for the natural environment ) of the therapeutic gains obtained in session. Both CAPS and PedsQL pointed to a worsening client assessment. However, it was argued that such a picture is representative of an improvement in the childs self-knowledge
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Prática baseada em evidências em psicologia e a eficácia da análise do comportamento clínica / Evidence-based practice in psychology and the efficacy of clinical behavior analysisJan Luiz Leonardi 07 April 2016 (has links)
Tradicionalmente, a escolha pelo tipo de intervenção psicoterápica para diferentes quadros clínicos depende fundamentalmente da experiência profissional do terapeuta e de sua predileção por determinadas estratégias clínicas. Esse cenário, entretanto, tem se modificado no contexto da prática baseada em evidências, definida pela American Psychological Association como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características, cultura e preferências do cliente. O paradigma de prática baseada em evidências está em perfeita harmonia com a ideologia da análise do comportamento aplicada, que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento com a sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Apesar desse comprometimento, é de fundamental importância avaliar em que medida a área está ou não produzindo evidências de eficácia. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de evidências empíricas da terapia analítico-comportamental (TAC) e da psicoterapia analítica-funcional (FAP), na literatura nacional e internacional, de modo a complementar as revisões sistemáticas já realizadas sobre outras modalidades de análise do comportamento clínica terapia de aceitação e compromisso (ACT), terapia comportamental dialética (DBT) e ativação comportamental (BA). Para cumprir esse objetivo, foi realizada uma revisão da literatura conduzida de forma a localizar o maior número possível de estudos empíricos sobre TAC e FAP, publicados ou não, que abarcou onze bases de dados globais e três bases de dados específicas da análise do comportamento. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: ser relato de caso, experimento de caso único ou pesquisa de grupo que descreve os resultados obtidos num processo de terapia individual; ter participantes com desenvolvimento típico e idade igual ou superior a 18 anos; ter ocorrido exclusivamente no ambiente de consultório; ser fundamentado no behaviorismo radical e utilizar conceitos da análise do comportamento na descrição do processo terapêutico. No total, foram selecionados 54 trabalhos que apresentaram 72 casos. As informações de cada um dos casos foram organizadas numa planilha do Microsoft Excel e diferentes categorias de análise foram construídas de modo a possibilitar dois tipos de análise. A primeira, descritiva, abarcou a denominação dada à terapia, idade, gênero e diagnóstico dos clientes, método de pesquisa, número de sessões, avaliação da fidelidade ao procedimento, apresentação de análise de contingências, alvos da intervenção, procedimentos utilizados, eficácia, medidas de resultado e follow-up. A segunda análise consistiu em diversos cruzamentos entre esses dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a TAC e a FAP carecem de evidências empíricas que comprovem ou rejeitem sua eficácia. À luz desses dados e das revisões sistemáticas sobre ACT, DBT e BA, argumenta-se que terapeutas e pesquisadores brasileiros têm três opções: (1) utilizar apenas os princípios comportamentais básicos, isto é, a teoria, para guiar sua prática clínica, o que é insuficiente para garantir a eficácia da intervenção; (2) adotar um dos modelos internacionais de análise do comportamento clínica; (3) sistematizar a TAC para, posteriormente, pesquisá-la experimentalmente. Espera-se que, além de oferecer o estado da arte da pesquisa clínica sobre TAC e sobre FAP, este trabalho contribua para o desenvolvimento científico das terapias comportamentais e para o fortalecimento da análise do comportamento como ciência e profissão / Traditionally, the choice of the type of psychotherapeutic intervention for various clinical conditions fundamentally depends on the professional experience of the therapist and his/her predilection for certain clinical strategies. However, this scenario has been changing in the context of evidence-based practice, defined by the American Psychological Association as the individualized process of clinical decision-making that takes place through the integration of the best available evidence with clinical expertise in the context of the characteristics, culture and preferences of the client. The paradigm of evidence-based practice is in perfect harmony with the applied behavior analysis ideology, which, since its inception, has a strong commitment to the empirical support of its therapeutic procedures. Despite this commitment, it is of fundamental importance to assess to what extent the area is or is not producing evidence of efficacy. In view of this, this thesis aimed to analyze the production of empirical evidence of behavioral-analytic therapy (TAC) and functional-analytic psychotherapy (FAP), in national and international literature, in order to complement the systematic reviews already conducted on other modalities of clinical behavior analysis acceptance and commitment therapy (ACT), dialectical behavior therapy (DBT), and behavioral activation (BA). To achieve this goal, a review of the literature was conducted in order to find the largest possible number of empirical studies of TAC and FAP, published or not, which covered eleven global databases and three specific databases of behavior analysis. The selection of studies followed the following inclusion criteria: to be a case report, single-case experiment or group research that describes the results obtained in an individual therapy process; to have participants with typical development and age up to 18 years of age; to have taken place exclusively in the office environment; to be based on radical behaviorism and to use behavior analysis concepts in the description of the therapeutic process. In total, 54 works that presented 72 cases were selected. The information regarding each one of the cases has been organized in a Microsoft Excel worksheet and different analysis categories have been designed so as to enable two kinds of analysis. The first kind was a descriptive one, and embraced the name given to the therapy, age, gender and diagnosis of clients, research method, number of sessions, evaluation of procedure fidelity, description of analysis of contingencies, targets of intervention, procedures used, efficacy, outcome measures and follow-up. The second kind consisted of the analysis of different combinations of these data. The results lead to the conclusion that TAC and FAP lack empirical evidence to support or reject their efficacy. In light of these data and the systematic reviews on ACT, DBT and BA, it is argued that Brazilian therapists and researchers have three options: (1) use only the basic behavioral principles, i.e. the theory, to guide their clinical practice, which is insufficient to ensure the efficacy of the intervention; (2) adopt one of the international models of clinical behavior analysis; (3) systematize TAC so that it can be researched experimentally afterwards. It is expected that, in addition to offering the state of the art of clinical research on TAC and on FAP, this work will contribute to the scientific development of behavioral therapies and to the strengthening of behavior analysis as a science and profession
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