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CAMPO E FUNÇÃO DA AUTO-REVELAÇÃO DO TERAPEUTA NO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO A VIVÊNCIA DO TERAPEUTA

Vieira, Maria de Fátima José de Almeida 28 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria de Fatima Jose de Almeida Vieira.pdf: 373804 bytes, checksum: 84d28c42b1ebdddf5664bf29dd85c935 (MD5) Previous issue date: 2007-02-28 / In the therapist-client relationship, here conceptualized as an encounter of subjectivities in an interpersonal context, self-disclosure (SD) by the therapist to the client is not rare. Here SD is defined as the act of the therapist to disclose verbally something about him or her self during the session. The literature presents controversial positions concerning the use of SD as a therapeutic intervention. At the one hand there are practices that promote it enthusiastically. On the other, we observe strong opposition. The aim of the present study is to seek support for the use or not of SD and to investigate the therapist s goals, as well as his or her vision concerning the impact of SD on him or herself, on the client and on the process. A qualitative, exploratory method is used including 10 therapists with behavioral training, and who work from a contextualist point of view. The data collection occurred through semi-structured interviews, recorded and transcribed verbatim for analysis. A Grounded theory approach was used, which consists of an inductive process of analysis, organization, categorization and interpretation with the aim to elaborate a theory that explains contexts. The results suggest that SD is frequently used, mainly by therapists whose training includes contact with the ideas of the third wave . The use of SD to intensify the therapist-client relationship, to demonstrate comprehension, and to offer models was observed to be quite general. A sub-group considered that SD does not have to be genuine to be valid. It is suggest that experience and training may be variables that influence the use of AR. / No relacionamento terapêutico, aqui considerado como um encontro de subjetividades no contexto interpessoal, não é raro a Auto-Revelação (AR) pelo terapeuta frente ao seu cliente, doravante definida como o ato do terapeuta de revelar verbalmente algo de si durante a sessão. A literatura traz posições controversas sobre a utilização de AR como intervenção terapêutica. De um lado existem práticas que a promovem de forma entusiasta, e do outro, observa forte oposição. O objetivo do presente estudo é buscar amparo para utilização ou não da auto-revelação e investigar a intenção, assim como a visão do terapeuta do impacto da AR sobre si, sobre o cliente e sobre o processo. Trata-se de um estudo qualitativo e de caráter exploratório com 10 terapeutas de formação behaviorista e que atuam dentro de uma visão contextualista. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas simi-estruturadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas para efeito de análise. A abordagem utilizada para análise dos dados, foi a Grounded Theory que consiste num processo indutivo de análise, organização, categorização e interpretação no intuito de elaborar uma teoria que explique o contexto. Os resultados indicam, que AR é freqüentemente usada, principalmente por terapeutas cuja formação inclui exposição às idéias da terceira onda da terapia comportamental. O uso de AR para intensificar o relacionamento terapêutico, para evidenciar compreensão, normalizar experiência do cliente e para oferecer modelos foi constatado ser bem geral. Um sub-grupo considera que AR não precisa ser genuína para ser válida. Sugere que a experiência e a formação podem ser variáveis que influenciam o uso de AR.
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A RELEVÂNCIA DAS EMOÇÕES DO TERAPEUTA NO ATENDIMENTO CLÍNICO

Cunha, Olívia Rodrigues da 06 November 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-02-07T10:58:13Z No. of bitstreams: 1 OLÍVIA RODRIGUES DA CUNHA.pdf: 1022920 bytes, checksum: 24bd2ffbe4cf9a870fd01f4592c43108 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T10:58:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OLÍVIA RODRIGUES DA CUNHA.pdf: 1022920 bytes, checksum: 24bd2ffbe4cf9a870fd01f4592c43108 (MD5) Previous issue date: 2017-11-06 / Psychotherapy is focused on the client's emotions, although, as it is a relationship, the therapist is also affected in the process and thus, his or her emotions and actions can also change the course of treatment. The aim of this study is to explore how the therapist decides to use his or her emotions and how the therapist's emotional involvement can be beneficial to the psychotherapy process. A study was developed with 14 therapists, through semistructured interviews, to probe how therapists work with their emotions in clinical practice. The method was based on Grounded Theory Analysis. The results suggest that the therapist's emotions exposed in session have therapeutic utility, helping to access the client's clinically relevant problems or to diagnosis, evaluate or formulate the case. They can serve as an intervention tool to evoke, reinforce or weaken behaviors. In addition to helping the client access new perspectives concerning the other in the relationship, the awareness of one's own experience, they also help the therapist offer relational interpretations and models for new behaviors. Therapists who work their emotions notice changes in their life in the personal and professional spheres. Concerning the ways and safeguards used by therapists to expose themselves emotionally the study found that the therapist decides on the relevance of his or her emotions based on his or her theoretical model, his or her conceptualization of the client's case and his or her personal sensitivity. Pathways for work with their emotions are developed by the therapist, with consideration of the risks and of their personal difficulties, balancing caution, with courage and accepting the client with humility and love. / A psicoterapia é voltada para as emoções do cliente, embora por se tratar de uma relação, o terapeuta também seja afetado no processo e assim, suas emoções e ações também possam alterar o andamento do tratamento. O objetivo desse estudo é explorar como o terapeuta decide usar suas emoções e como o envolvimento emocional do terapeuta pode ser benéfico ao processo psicoterápico. Foi desenvolvido um estudo com 14 terapeutas, por meio de entrevistas semiestruturadas para compreender como os terapeutas lidam com suas emoções na prática clínica. O método foi pautado na Grounded Theory Analysis. Os resultados sugerem que as emoções do terapeuta expostas em sessão têm utilidade terapêutica, auxiliam no acesso aos problemas clinicamente relevantes do cliente ou no diagnóstico, avaliação ou formulação do caso. Foi possível constatar que, as emoções do terapeuta serviram como ferramentas de intervenção para evocar, reforçar ou enfraquecer comportamentos. Serviram também como meio para que o cliente acessasse novas perspectivas, para que considerasse o outro na relação e para a tomada de consciência da própria experiência. E, finalmente, as emoções do terapeuta possibilitaram interpretações relacionais e modelos para novos comportamentos. Terapeutas que trabalharam com suas emoções na clínica, notaram mudanças em suas vidas nas esferas pessoais e profissionais. Quanto aos caminhos e suportes usados pelos terapeutas ao se exporem emocionalmente, a pesquisa verificou que os terapeutas decidiam a relevância das suas emoções se baseando no seu modelo teórico, na conceituação do caso de cada cliente e em sua sensibilidade pessoal. Afloraram nos clínicos, modos para trabalhar com suas emoções, considerando os riscos e suas dificuldades pessoais e tendo cautela, mas também agindo com coragem e acolhendo o cliente com humildade e amor.
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Intimidade no relacionamento terapeuta-cliente: alcances e limites

Coppede, Angélica Silva Marden 14 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angelica Silva Marden Coppede.pdf: 457794 bytes, checksum: 56310c6941ea120340d1b63da23fc609 (MD5) Previous issue date: 2007-09-14 / In the present research, we verified how eight behavior therapists with differing age, experience and from different geographical regions deal with closeness and intrusiveness by the client in their personal life. The occurrence of questions or comments by the clients that make the therapist talk about particularities of his or her life: The effects these have on the therapist and the therapist-client relationship, what variables control the therapist s behavior of responding to these questions, or, summing up: possibilities for coping and clinical intervention. The study uses a qualitative, explanatory approach, using semi-structured interviews for data-collection. The interviews were transcribed for analysis according to the Grounded Theory model, an inductive strategy that consists in organizing, categorizing and interpreting data that lead to the construction of a theory that explains the studied phenomenon. The results indicate that therapists make intentional use of emerging clinical situations, like questions by the therapist about his or her private life. The reaction of the therapist to questions about his or her private life can, depending on the therapist, be converted in interventions and make the relationship more intimate; and this may be directly linked to the professional repertoire the therapist has in coherence with what is proposed by treatment models like Functional Analytical Psychotherapy (FAP) and Therapy through the Contingencies of Reinforcement (TCR). FAP facilitates the comprehension and classifications of behaviors emitted by the client as clinically relevant behaviors and promotes the acceptance by the therapist of the byproducts of the interaction, not evaluating them as negative, but as opportunities in the session for the development of the relationship. TCR prioritizes the consciousness both therapist and client have, concerning the contingencies that are operating in the different contexts of the client s life, and emphasizes the importance of the therapist to be able to describe the adopted strategies. / Na literatura concernente ao relacionamento terapêutico há considerações importantes sobre o papel central da intimidade, apesar de não serem investigados os determinantes dos comportamentos íntimos dos terapeutas. Buscou-se investigar nessa pesquisa a ocorrência, na sessão, de perguntas ou colocações dos clientes que levam o terapeuta a falar de particularidades de sua vida, o efeito que elas têm sobre o terapeuta e a relação terapêutica, o que controla o comportamento do terapeuta de responder a essas questões (se é considerada a relevância clínica), possíveis reações (espontâneas ou planejadas) que podem reforçar ou enfraquecer esses comportamentos, enfim, possibilidades de manejo e atuação clínica diante do fenômeno intimidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e de caráter exploratório cuja coleta de dados se deu através de entrevistas semi-estruturadas, feitas com oito terapeutas comportamentais. Para efeito de análise, as entrevistas foram gravadas e depois transcritas. Os dados foram analisados segundo os princípios da Grounded Theory. Os resultados encontrados demonstraram que os terapeutas comportamentais têm seus estilos próprios de prevenir, manejar e aproveitar situações que envolvem intimidade no relacionamento com o cliente e, no geral, os terapeutas que falam sobre aspectos da sua vida (emitem comportamentos íntimos) o fazem com intenção terapêutica. Verificou-se que a intimidade pode tornar a relação mais intensa, mas é a consciência do terapeuta das variáveis envolvidas no processo que converte o que ocorre entre ele e o cliente numa intervenção. Observa-se coerência entre o que é proposto pelos modelos de terapia apresentados - Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) e Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR) - e o que os terapeutas entrevistados na sua prática clínica fazem. Porém, não se pode negar a influência direta de outras variáveis, como características pessoais do terapeuta. A atuação do profissional está estreitamente ligada com seu estilo. Estes resultados apontam para a importância de se analisar repertórios pessoais e profissionais do clínico no estudo do relacionamento terapêutico.

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