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Partejar e narrar: O ofício de parteira ao sul do Rio Grande do Sul (1960-1990) / "Partejar" y narrar: el oficio de partera al sur de Rio Grande do Sul (1960-1990)

Silva, Eduarda Borges da 16 March 2017 (has links)
Submitted by Kenia Bernini (kenia.bernini@ufpel.edu.br) on 2018-10-18T21:20:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Eduarda_Borges_Silva_Dissertação.pdf: 1864127 bytes, checksum: 27f93d31cd5543fed1660ec054c0013d (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-10-19T19:51:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Eduarda_Borges_Silva_Dissertação.pdf: 1864127 bytes, checksum: 27f93d31cd5543fed1660ec054c0013d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-10-19T19:51:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Eduarda_Borges_Silva_Dissertação.pdf: 1864127 bytes, checksum: 27f93d31cd5543fed1660ec054c0013d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T19:51:49Z (GMT). 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O primeiro campo de análise engloba discussões sobre a cura e o cuidado, reflete sobre a condição de narradoras idosas e sobre as formas específicas de rememorar nessa faixa etária. Aborda o caminho metodológico percorrido pela pesquisadora e os saberes específicos do partejar e outros conhecimentos adquiridos, como a benzedura, o uso de ervas e técnicas básicas de atendimento em saúde. Em um segundo momento, se observa as transformações do ofício a partir dos processos higienista, de industrialização do parto e do movimento de humanização do parto. É discutido o movimento higienista e seu interesse em disciplinar o corpo das mães, por ver nelas propagadoras em potencial dessa política sanitarista; os conflitos profissionais entre parteiras, enfermeiras e médicos; o uso de tecnologias, ferramentas e atendimento invasivo às parturientes e a institucionalização do parto como um evento que se tornou hegemonicamente hospitalar; ainda, o movimento social de humanização do parto, o instinto materno e o protagonismo no momento de dar à luz. E, finalmente, no terceiro campo de análise são discutidas as relações de gênero na parturição. No princípio deste é mencionada a possibilidade de uma escrita feminista à História e as diversas formas de viver as maternidades, paternidades e feminismos. Em seguida o debate é centrado nos direitos reprodutivos e consequentemente, nas violências sofridas durante o processo de parir. A pesquisa é finalizada com formas de reciprocidade desenvolvidas entre as parteiras entrevistadas e suas comunidades, especialmente o conceito de ―comadrio‖, compreendido como uma relação de gênero tática entre mulheres, parteiras e parturientes. / Esta tesis analiza el oficio de partera/comadrona al sur de Rio Grande do Sul entre 1960-1990, a partir de tres campos de análisis: los conocimientos, la transformación del oficio y las relaciones de género. Utiliza como fuente tres manuales: uno para la supervisión; uno para la formación de parteras y otro para las mujeres embarazadas; y doce entrevistas de historia oral, diez con las parteras que asistieron en casa en la ciudad y en el campo y en los hospitales, una entrevista con un médico que también fue coordinador de la vigilancia sanitaria y otra con una auxiliar de Enfermería. Las metodologías utilizadas para la tesis son, por lo tanto, la historia oral y la análisis documental de manuales. El primer campo de análisis incluye discusiones sobre la cura y el cuidado, reflexiona sobre la condición de los narradores de edad avanzada y las formas específicas de recordar de esto grupo de edad. Aborda la ruta metodológica adoptada por la investigadora y los conocimientos específicos de la partería y otros conocimientos adquiridos, como benzedura, el uso de hierbas y técnicas básicas de salud. En un segundo momento, se observa los cambios de lo oficio con los procesos higienista, de industrialización del parto y el movimiento de humanización del parto. Se discute el movimiento higienista y su interés en disciplinar el cuerpo de la madre, por ver en ellas propagadoras potenciales de esta política higienista; los conflictos profesionales entre parteras, enfermeras y médicos; el uso de tecnologías, herramientas y el cuidado invasivo de las pacientes y la institucionalización del parto como un evento que se ha convertido hegemónicamente hospitalario; todavía, el movimiento social de humanización del parto, el instinto maternal y el protagonismo en el momento de dar a luz. Y, por último, en el tercer campo del análisis se discuten las relaciones de género en el parto. A principios de este se menciona la posibilidad de una escritura feminista para la Historia y las diferentes formas de vivir la maternidad, la paternidad y los feminismos. A continuación, el debate se centra en los derechos reproductivos y en consecuencia la violencia sufrida durante el proceso de dar a luz. Por fin, las formas de reciprocidad desarrolladas entre las parteras entrevistadas y sus comunidades, en especial el concepto de "comadrio", entendido como una táctica de relaciones de género entre las mujeres, parteras y mujeres embarazadas.

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