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Colonial Comarca dos Ilhéus: soberania e territorialidade na América Portuguesa (1763-18080Adan, Caio Figueiredo Fernandes 10 December 2009 (has links)
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Dissertação de Caio Figueiredo Fernandes Adan.pdf: 2314047 bytes, checksum: 0f3e8e37d43686a6af6512cd49f2e086 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-07-06T13:42:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação de Caio Figueiredo Fernandes Adan.pdf: 2314047 bytes, checksum: 0f3e8e37d43686a6af6512cd49f2e086 (MD5) / FAPESB / Esta pesquisa procurou compreender a dinâmica de produção e transformação do território da
comarca de Ilhéus nas últimas décadas do período colonial. Criada em 1763, como
conseqüência da anexação do território da antiga donataria de São Jorge dos Ilhéus pela
Capitania Real da Bahia, a comarca insere-se no bojo de um amplo processo de redesenho das
fronteiras da colonização portuguesa no continente americano durante a segunda metade do
século XVIII, voltado não apenas para a consolidação de seus limites exteriores, como
também para uma nova lógica de gestão do território colonial, notadamente sobre aquelas
áreas em que o domínio português ainda não tinha se efetivado por completo. Sob este viés,
os processos de ocupação e ordenação do território da comarca são pensados como campo
privilegiado de disputas entre segmentos diversos da sociedade colonial, revelando a
emergência de práticas territoriais fortemente recortadas por relações de poder. Através do
manuseio das fontes – documentos legais, correspondências, registros cartográficos e relatos e
memórias históricas – buscou-se identificar tensões sociais construídas em torno do processo
de institucionalização territorial e discursiva da comarca, bem como diferentes estratégias
adotadas pelos sujeitos históricos face à nova configuração de poderes estabelecida naquele
território, com destaque para a introdução de um novo agente do poder metropolitano naquele
contexto, os ouvidores de comarca. In this research an endeavor was made to understand the dynamics of production and
transformation of the territory of the Comarca of Ilheus during the last decades of the colonial
period. Created in 1763, as a result of the annexation of the territory belonging to the old
hereditary captaincy of São Jorge dos Ilhéus by the Royal Captaincy of Bahia, the Comarca
was included in the core of a broad process of redesigning the frontiers of Portuguese
colonization on the American continent during the second half of the XVIIIth Century, with
the aim of not only consolidating its external limits, but also for a new logic in the
management of colonial territory, notably of those areas in which Portuguese dominion had
not yet been completely effected. From this angle, the processes of occupation and ordering
the territory of the Comarca are thought of as privileged field of disputes among various
sectors of colonial society, revealing the emergence of territorial practices strongly cut by
power relationships. By means of manipulating the sources – legal documents,
correspondences, cartographic records and reports and historical memories – an endeavor was
made to identify social tensions built up around the process of territorial and discursive
institutionalization, as well as different strategies adopted by the historical subjects in the face
of the new configuration of powers established in that territory, with emphasis on the
introduction of a new agent of metropolitan power in that context, the judges of the
Comarca. Read more
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Devastação e conservação das florestas na Terra de Tinharé (1780-1801)Fonseca, Halysson Gomes da January 2010 (has links)
179f. / Submitted by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2013-06-25T13:27:05Z
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FONSECA H. G.pdf: 2242238 bytes, checksum: 33f5bd89aa76f13f663a02aecb9e0e15 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela(anapoli@ufba.br) on 2013-06-27T14:59:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / CNPq / O presente estudo se volta à compreensão da exploração de madeireira de construção ao norte da comarca de Ilhéus e seu avanço no final do século XVIII, em que a crise do Antigo Sistema Colonial e a Ilustração lusitana propiciaram a criação do mais forte instrumento de ingerência estatal sobre as florestas brasileiras de todo o período colonial, expresso na Carta Régia de março de 1797. No contexto da crise do Antigo Regime, as nações européias acirravam suas relações, provocando várias reformas, principalmente em suas legislações e burocracia. Assim a coroa portuguesa criou Inspetoria dos Reais Cortes (1780), seguida da Conservadoria das Matas (1797) em Ilhéus, apoiada em agentes formados na universidade de Coimbra reformada em 1772, buscando conservar o principal e mais próximo celeiro de estoques de madeiras náuticas para o seu mais importante estaleiro no Atlântico, na capital da Bahia. Embora a pressão sobre as florestas coloniais tenha se iniciado nos primórdios da colonização, a partir do terremoto em Lisboa faz-se sentir uma intensidade na utilização do recurso lenhoso e das tentativas de monopolização régia. Dentro deste contexto, a exploração de madeiras de construção criou mecanismos voltados a atingir a auto-suficiência da engenharia náutica em recursos lenhosos, envolvendo os agentes reais, as elites baianas empenhadas na exploração seletiva das florestas, provocando a escassez de espécies e o encarecimento das peças náuticas. A Terra de Tinharé, por sua vez, foi o maior alvo dos fabricantes de madeira no período, pela viabilidade que o arquipélago desempenhava do ponto de vista geográfico (rios, barras, ilhas, matas densas e populações indígenas), facilitando o escoamento e o encaminhamento de remessas através de atalhos que reduziam viagens e os custos, proporcionando menores despesas a Real Fazenda e maiores obtenções de lucros para os fabricantes. O período escolhido vai da criação da inspetoria (1780) até o ano de 1801, em que D. Rodrigo de Sousa Coutinho se afasta da Secretaria de Estado dos Negócios e Domínios Ultramarinos, ficando a Conservadoria das Matas de Ilhéus sem o apoio governamental de outrora, para desempenhar sua função. Então, a idéia de floresta como fonte de riquezas ilimitadas (a fronteira aberta) é enfatizada, as idéias smithnianas e ilustradas proporcionam os argumentos contrários ao monopólio preconizado pelos agentes do Antigo Regime e o mapeamento científico dos préstimos dos vegetais auxilia no conhecimento e devastação da biodiversidade da Mata Atlântica. This study turns to the understanding of timber construction at north of the district of Ilhéus and its advancement in the late 18th century, when the crisis of the colonial system and Lusitanian Illustration spurred the creation of the strongest instrument of state intervention on Brazilian forests around the colonial period, expressed in the Royal Charter of March 1797. In the context of the crisis of the Old Regime, European nations incited their relationships, leading to several reforms, particularly regarding laws and bureaucracy. Thus the Portuguese crown established the Royal Courts Inspectorate (1780), followed by the conservatism of Forests (1797) in Ilhéus, supported by officers trained at the University of Coimbra reformed in 1772, seeking to preserve the principal and nearest stock barn of nautical wood their most important shipyard in the Atlantic at the capital of Bahia. Although the pressure on colonial forests has been initiated in the beginnings of colonization, from the Lisbon earthquake is felt at an intensity of utilization of timber resources and attempts to royal monopolization. Within this context, the exploitation of timber construction has developed mechanisms aimed at achieving self-sufficiency in wood resources in nautical engineering, involving both real and Bahian elites engaged in selective logging of forests, causing the scarcity of species and price enhancement of nautical pieces. The Tinharé´s land, in turn, was a major focus of manufacturers of wood in the period, by the strategic viability that the archipelago represented, from the standpoint of geographic (rivers, bars, islands, dense forests and indigenous peoples), both for the flow, as for the routing of remittances through shortcuts that reduced travel and costs, providing greater revenue to the Royal Treasury and higher profit-margins for manufacturers. The chosen period from creation of the province (1780) by the year 1801, when D. Rodrigo de Sousa Coutinho departs from the Secretary of State for Foreign and Overseas Dominions, being the Conservatorship of the Forests of Ilhéus without government support in the past, to perform its function. So the idea of forest as a source of unlimited wealth (the open border) is emphasized, and the smithnianas´s illustrated ideas provide arguments against the monopoly advocated by officials of the Old Regime and the scientific mapping of plants helps in knowledge and destruction of Atlantic Forest´s biodiversity. / Salvador Read more
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