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Emancipação humana e educação em Marx: para uma crítica da formação burguesa no horizonte da desigualdade social / Human Emancipation and Education in Marx: For criticism on the bourgeois formation in the horizon of social inequality

Mata, Vilson Aparecido da January 2014 (has links)
MATA, Vilson Aparecido da. Emancipação humana e educação em Marx: para uma crítica da formação burguesa no horizonte da desigualdade social. 2014. 251f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-10-20T11:58:40Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_vamata.pdf: 1453336 bytes, checksum: e9c2a0c2092c83569f6ec34afee73108 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-10-20T14:10:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_vamata.pdf: 1453336 bytes, checksum: e9c2a0c2092c83569f6ec34afee73108 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-20T14:10:10Z (GMT). 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The essential issue determined in the research in relation to the educational reforms is that they completely ignore the double nature of education (affirmation and denial of the human) in the capitalist society. This double nature cannot be ignored in an educational perspective which presupposes the marxisist thought. For this reason, in this work, Marx fundamental categories, as the work in its double nature (ontological and questioned) in the capitalist society, the politics, the emancipation, the questioning, have been taken over, as well as the study of the marxisist method as an instrument which is not limited to the comprehension of the political economy, but as a method of apprehension of what is real and, therefore, formative both in its investigation moment and its exhibition moment. The objective is to base and delimit the possibilities and problems for an educational conception based on the dialectical and historical materialism in face of the contradiction between the partiality of the political emancipation and the universality of the human emancipation which is expressed in the capitalist society and which disfigures the education as a driving force of the human being. Such objective can only be achieved through the recovery, throughout this thesis, from the fundamental categories in Marx. The current education framework, which exposes it as a justifying and naturalizing of the current contractual form demands the basis study of the emancipation in Marx, as well as through manuscripts of this German philosopher about education. The final considerations indicate that a marxisist conception for the education cannot prescind from its double nature, and it also demands a substantial subjectivity and the man’s knowledge which is intended as project of an education which effectively contributes to a profound transformation of society. / A tese apresentada trata das relações entre emancipação humana e educação, a partir dos escritos originais de Marx. A utilização de categorias que têm sua origem em Marx de modo esvaziado e impreciso tem dado lugar a especulações sobre a educação como instância que possibilita ao indivíduo ascender socialmente a partir de sua inclusão “qualificada” no mercado de trabalho capitalista. Assim, reformas educacionais são propostas com objetivo de adequar melhor a educação ao desenvolvimento socioeconômico. O aprofundamento do estudo sobre as categorias do pensamento de Marx formam a base para a compreensão da emancipação humana como transformação profunda da sociedade e do papel da educação nesse processo. O problema fundamental constatado na pesquisa em relação às reformas educacionais é que elas ignoram, por completo, o duplo caráter da educação (afirmação e negação do humano) na sociedade capitalista. Esse duplo caráter não pode ser ignorado em uma perspectiva educacional que pressuponha o pensamento marxiano. Por isso, neste trabalho, categorias fundamentais de Marx, como o trabalho em seu duplo caráter (ontológico e estranhado) na sociedade capitalista, a política, a emancipação, o estranhamento, foram retomadas, bem como o estudo do método marxiano como instrumento que não se reduz à compreensão da economia política, mas como método de apreensão do real e, portanto, formativo tanto em seu momento de investigação como no momento da exposição. O objetivo é fundamentar e delimitar as possibilidades e os problemas para uma concepção educacional com base no materialismo histórico e dialético diante da contradição entre a parcialidade da emancipação política e a universalidade da emancipação humana que se expressa na sociedade capitalista e que desfigura a educação como potencializadora do ser humano. Tal objetivo só pode ser atingido através da retomada, ao longo da tese, das categorias fundamentais em Marx. O quadro atual da educação, que a expõe como instância justificadora e naturalizadora da atual forma societária demanda o estudo das bases da emancipação em Marx, bem como os escritos do filósofo alemão sobre a educação. As considerações finais indicam que uma concepção marxiana para a educação não pode prescindir de seu duplo caráter, bem como demanda uma subjetividade rica e o conhecimento do homem que se pretende como projeto de uma educação que contribua efetivamente para a transformação profunda da sociedade.
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Gramsci e os intelectuais orgânicos da classe trabalhadora: contribuição à educação na perspectiva da emancipação humana

OLIVEIRA, Daniele Kelly Lima de January 2013 (has links)
OLIVEIRA, Daniele Kelly Lima de. Gramsci e os intelectuais orgânicos da classe trabalhadora: contribuição à educação na perspectiva da emancipação humana. 2013. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-07T11:06:24Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-DKLOLIVEIRA.pdf: 870578 bytes, checksum: 1dd9f12607445378a45481929e58e530 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-07T12:11:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-DKLOLIVEIRA.pdf: 870578 bytes, checksum: 1dd9f12607445378a45481929e58e530 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-07T12:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-DKLOLIVEIRA.pdf: 870578 bytes, checksum: 1dd9f12607445378a45481929e58e530 (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho dissertativo consiste em um estudo, à luz da ontologia marxiana-lukacsiana, da proposta de Gramsci, pensador marxista do século XX, sobre a formação de intelectuais orgânicos da classe trabalhadora e sua contribuição à educação na perspectiva da emancipação humana – proposta antagônica à atual formação do educador num cenário de crise estrutural do capital, em que a formação das consciências entorpecidas vem se configurando cada vez mais como um mecanismo de controle da classe trabalhadora, num momento histórico em que esse sistema joga sobre a humanidade a possibilidade de sua própria destruição. Nesse sentido, recompomos a biografia e contexto histórico no qual Gramsci viveu, num esforço de melhor compreensão da elaboração de seu pensamento, especialmente um estudo sobre o processo de unificação italiana, a partir do qual, o filósofo italiano trata das categorias: hegemonia, bloco histórico e intelectuais orgânicos. Contamos ainda com uma exposição sobre a base marxista de Gramsci, que lhe permite pensar uma educação omnilateral na perspectiva da emancipação humana. Na elaboração deste trabalho, lançamos mão do pensamento de Marx e Engels (2007), no Manifesto Comunista, leitura considerada por Gramsci de fundamental importância para o despertar da consciência da classe trabalhadora; Marx (1999), As teses sobre Feuerbach, e O Capital – livro I (2011). Contamos ainda com a obra de Gramsci em seus Escritos Políticos (2004), os Cadernos do Cárcere (2011), mormente os cadernos 12 e 11 e as Cartas do Cárcere (2005), bem como os intérpretes marxistas do pensamento de Gramsci como Manacorda (1990), Del Roio (2006), Coutinho (1999), Nosella (2010), Semeraro (2006) e Schlesener (1992), dentre outros.
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Formação Política e Consciência de Classe no Jovem Gramsci (1916-1920).

OLIVEIRA, Thiago Chagas January 2007 (has links)
OLIVEIRA, Thiago Chagas. Formação política e consciência de classe no jovem Gramsci (1916-1920). 2007. 145 F. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-07-17T16:09:59Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_TCOliveira.pdf: 1498447 bytes, checksum: 6a7ff33857ba51aa5b19a2460228a72b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-17T16:26:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_TCOliveira.pdf: 1498447 bytes, checksum: 6a7ff33857ba51aa5b19a2460228a72b (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-17T16:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_TCOliveira.pdf: 1498447 bytes, checksum: 6a7ff33857ba51aa5b19a2460228a72b (MD5) Previous issue date: 2007 / O estudo aqui apresentado tem como objetivo a exposição crítico-analítica do pensamento de Gramsci acerca do papel que os trabalhos de formação política assumem na organização da classe trabalhadora, mormente no que diz respeito à formação e ao desenvolvimento de sua consciência de classe. O trabalho, de cunho eminentemente teórico, foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica centrada nos escritos gramscianos que vão de 1916 a 1920. A análise dos textos que vão de 1916 a 1918 explicita a importância, para Gramsci, do papel da subjetividade na construção histórica, contida na idéia de que o processo revolucionário não se reduz às dimensões econômicas e políticas, mas entrelaça-se à realização de trabalhos pedagógicos que visa a sedimentar a consciência de classe dos trabalhadores. Para ele, os partidos, os sindicatos e as associações proletárias desempenham papel importante na formação política dos trabalhadores, na medida em que desenvolvem atividades pedagógicas que funcionam como elemento de denúncia e crítica à sociedade capitalista. Nos escritos que vão de 1919 a 1920, gesta-se a noção de que a revolução socialista, para além de um ato insurrecional ou simplesmente tomada do poder governamental burguês, é um processo que exige a transformação radical das relações de produção e distribuição capitalistas; processo para o qual a fábrica se constituiria a célula primária da sociedade comunista. A partir do potencial revolucionário hipotecado aos conselhos de fábrica, Gramsci, nestes escritos, demonstra que os trabalhadores se formam no e pelo trabalho, destacando, ainda, a necessidade de eles elaborarem uma consciência de classe fortalecida pela preparação cultural. O emprego correto dessas reflexões no conjunto da obra gramsciana nos permite fazer a crítica à tendência reducionista que define o conceito de hegemonia como uma mera obtenção de um domínio ideológico ou uma categoria relacionada unicamente à superestrutura e, em seu interior, à “sociedade civil” (compreendida erroneamente como uma esfera contraposta às determinações estruturais e à sociedade política).

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