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Consumo de álcool por vítimas de suicídio na cidade de São Paulo / Alcohol consumption in suicide victims in the city of Sao PauloGonçalves, Raphael Eduardo Marques 04 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O suicídio é uma das principais causas de morte violenta em todo o mundo e uma questão de saúde pública, em virtude do aumento no número de casos principalmente entre os jovens. O consumo excessivo de álcool é um grave problema de saúde pública, pois a embriaguez prejudica o juízo crítico e o autocontrole, podendo desencadear o comportamento violento e/ou autodestrutivo, o que sugere uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio. No Brasil, faltam estudos que permitam uma abordagem epidemiológica para apoiar estratégias preventivas, com o objetivo de reduzir o número de mortes por suicídio e seus custos financeiros relacionados. OBJETIVO: Analisar a associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo e sua relação com as características sócio-demográficas das vítimas e as circunstâncias do suicídio. MÉTODO: Dados de 1.700 vítimas de suicídio submetidas ao exame dosagem alcoólica no sangue, no período de 2011 a 2015, foram obtidos a partir dos laudos de exames toxicológicos realizados no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Os dados coletados foram: sexo, idade, cor da pele, método suicida, dosagem alcoólica no sangue, data e horário da morte. RESULTADOS: O álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. A maioria das vítimas pertencia ao sexo masculino (74,59%), sendo que a prevalência dos níveis de alcoolemia positiva foi maior entre os homens (34,70%) do que entre as mulheres (17,13%). A média de idade das vítimas foi de 39,90 ± 0,75 anos, sendo que a média de idade das vítimas com alcoolemia positiva (37,94 ± 1,08 anos) foi menor que das vítimas com alcoolemia negativa (40,75 ± 0,96 anos). A maior prevalência de vítimas com alcoolemia positiva foi na faixa etária de 25 a 44 anos. A faixa de alcoolemia predominante foi de 0,6-2,5 g/L. Observou-se prevalência de indivíduos de cor branca na amostra (64,65%), porém houve maior proporção de vítimas de cor parda e negra com alcoolemia positiva. O enforcamento foi o método suicida de maior prevalência na amostra (48,65%) e entre os homens (55,36%), enquanto que entre as mulheres foi a precipitação (34,96%). O enforcamento foi o método que apresentou a maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva para ambos os sexos. A maioria dos suicídios ocorreu no período diurno (63,41%), porém houve maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva nos finais de semana e no período noturno. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos reforçam a existência de uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo, mesmo que uma relação causal não tenha sido estabelecida entre ambos, pois o álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas de suicídio, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. Indivíduos com esse valor de alcoolemia podem apresentar prejuízo do juízo crítico e do autocontrole, podendo desencadear o comportamento suicida naqueles com predisposiçao para tal / INTRODUCTION: Suicide is a leading cause of violent death worldwide and a major public health issue, as there has been an increase in the number of suicides, especially amongst young people. Excessive alcohol consumption is a serious public health problem, as drunkenness affects critical judgment and self-control and can trigger violent and/or self-destructive behavior, which suggests an association between alcohol consumption and victimization by suicide. In Brazil, there is a lack of studies that allow an epidemiological approach to support preventive actions in order to reduce the number of deaths by suicide and their related financial costs. OBJECTIVE: To assess the association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo and its relationship with socio-demographic characteristics of the victims and the circumstances of suicide. METHOD: Data from 1,700 suicide victims subjected to examination of blood alcohol concentration (BAC) from 2011 to 2015 were obtained from toxicology reports performed in the Institute of Legal Medicine of the State of Sao Paulo. Data was collected on sex, age, skin color, suicide method, blood alcohol concentration (BAC), date and time of death. RESULTS: Alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. The majority of the victims were male (74.59%) and the prevalence of positive BAC was higher amongst men (34.70%) than women (17.13%). The mean age of the victims was 39.90 ± 0.75 years, while the mean age of victims with positive BAC (37.94 ± 1.08 years) was lower than victims with no detectable alcohol levels (40.75 ± 0.96 years). The most prevalent age group with positive BAC was 25-44 years. The most prevalent range of positive BAC was 0.6 to 2.5 g/L. The majority of the victims were white skinned (64.65%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC among mulatto and black individuals. Hanging was the most prevalent suicide method in the sample (48.65%) and amongst men (55.36%), but amongst women it was precipitation (34.96%). Hanging was the suicide method with the highest proportion of victims with positive BAC, for both sexes. The majority of suicides occurred during the day (63.41%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC on weekends and at night time. CONCLUSION: The results support the existence of an association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo, even though a causal relationship has not been established between them, because alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. Individuals with this BAC level may present critical judgment and self-control impairment, and may trigger suicidal behavior in those with a predisposition to do so
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Consumo de álcool por vítimas de suicídio na cidade de São Paulo / Alcohol consumption in suicide victims in the city of Sao PauloRaphael Eduardo Marques Gonçalves 04 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O suicídio é uma das principais causas de morte violenta em todo o mundo e uma questão de saúde pública, em virtude do aumento no número de casos principalmente entre os jovens. O consumo excessivo de álcool é um grave problema de saúde pública, pois a embriaguez prejudica o juízo crítico e o autocontrole, podendo desencadear o comportamento violento e/ou autodestrutivo, o que sugere uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio. No Brasil, faltam estudos que permitam uma abordagem epidemiológica para apoiar estratégias preventivas, com o objetivo de reduzir o número de mortes por suicídio e seus custos financeiros relacionados. OBJETIVO: Analisar a associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo e sua relação com as características sócio-demográficas das vítimas e as circunstâncias do suicídio. MÉTODO: Dados de 1.700 vítimas de suicídio submetidas ao exame dosagem alcoólica no sangue, no período de 2011 a 2015, foram obtidos a partir dos laudos de exames toxicológicos realizados no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Os dados coletados foram: sexo, idade, cor da pele, método suicida, dosagem alcoólica no sangue, data e horário da morte. RESULTADOS: O álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. A maioria das vítimas pertencia ao sexo masculino (74,59%), sendo que a prevalência dos níveis de alcoolemia positiva foi maior entre os homens (34,70%) do que entre as mulheres (17,13%). A média de idade das vítimas foi de 39,90 ± 0,75 anos, sendo que a média de idade das vítimas com alcoolemia positiva (37,94 ± 1,08 anos) foi menor que das vítimas com alcoolemia negativa (40,75 ± 0,96 anos). A maior prevalência de vítimas com alcoolemia positiva foi na faixa etária de 25 a 44 anos. A faixa de alcoolemia predominante foi de 0,6-2,5 g/L. Observou-se prevalência de indivíduos de cor branca na amostra (64,65%), porém houve maior proporção de vítimas de cor parda e negra com alcoolemia positiva. O enforcamento foi o método suicida de maior prevalência na amostra (48,65%) e entre os homens (55,36%), enquanto que entre as mulheres foi a precipitação (34,96%). O enforcamento foi o método que apresentou a maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva para ambos os sexos. A maioria dos suicídios ocorreu no período diurno (63,41%), porém houve maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva nos finais de semana e no período noturno. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos reforçam a existência de uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo, mesmo que uma relação causal não tenha sido estabelecida entre ambos, pois o álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas de suicídio, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. Indivíduos com esse valor de alcoolemia podem apresentar prejuízo do juízo crítico e do autocontrole, podendo desencadear o comportamento suicida naqueles com predisposiçao para tal / INTRODUCTION: Suicide is a leading cause of violent death worldwide and a major public health issue, as there has been an increase in the number of suicides, especially amongst young people. Excessive alcohol consumption is a serious public health problem, as drunkenness affects critical judgment and self-control and can trigger violent and/or self-destructive behavior, which suggests an association between alcohol consumption and victimization by suicide. In Brazil, there is a lack of studies that allow an epidemiological approach to support preventive actions in order to reduce the number of deaths by suicide and their related financial costs. OBJECTIVE: To assess the association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo and its relationship with socio-demographic characteristics of the victims and the circumstances of suicide. METHOD: Data from 1,700 suicide victims subjected to examination of blood alcohol concentration (BAC) from 2011 to 2015 were obtained from toxicology reports performed in the Institute of Legal Medicine of the State of Sao Paulo. Data was collected on sex, age, skin color, suicide method, blood alcohol concentration (BAC), date and time of death. RESULTS: Alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. The majority of the victims were male (74.59%) and the prevalence of positive BAC was higher amongst men (34.70%) than women (17.13%). The mean age of the victims was 39.90 ± 0.75 years, while the mean age of victims with positive BAC (37.94 ± 1.08 years) was lower than victims with no detectable alcohol levels (40.75 ± 0.96 years). The most prevalent age group with positive BAC was 25-44 years. The most prevalent range of positive BAC was 0.6 to 2.5 g/L. The majority of the victims were white skinned (64.65%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC among mulatto and black individuals. Hanging was the most prevalent suicide method in the sample (48.65%) and amongst men (55.36%), but amongst women it was precipitation (34.96%). Hanging was the suicide method with the highest proportion of victims with positive BAC, for both sexes. The majority of suicides occurred during the day (63.41%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC on weekends and at night time. CONCLUSION: The results support the existence of an association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo, even though a causal relationship has not been established between them, because alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. Individuals with this BAC level may present critical judgment and self-control impairment, and may trigger suicidal behavior in those with a predisposition to do so
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Álcool em sangue de vítimas de morte violenta no município de São Paulo / Blood alcohol concentration of victims of violent death in the city of São PauloSouza, Jéssica Priscila de 12 July 2018 (has links)
O álcool é uma das substâncias psicoativas mais consumidas pela sociedade por ser de uso lícito, amplamente disponível e de baixo custo. Já foi bem estabelecido que o uso nocivo de álcool está intimamente relacionado com a violência, acarretando um número elevado de doenças relacionadas ao seu consumo, bem como com mortes violentas especialmente entre jovens. São várias as evidências científicas de sua participação nos homicídios, suicídios, violência doméstica, crimes sexuais, atropelamentos e acidentes envolvendo motoristas alcoolizados. Apesar de que esforços têm sido bem-sucedidos na redução do número de mortes atribuíveis ao álcool em vários países, lesões atribuídas ao álcool continuam sendo um problema de saúde pública. No Brasil, apesar de apresentar números expressivos de mortes violentas, ainda são poucos os estudos para nortear decisões governamentais e políticas públicas voltadas ao problema. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do uso de álcool entre vítimas de morte violenta na cidade de São Paulo, através da dosagem de álcool no sangue. Foram coletadas amostras de 369 vitimas de morte violenta necropsiadas no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo (IML-SP). A dosagem alcoólica foi feita por cromatografia gasosa com técnica de separação por headspace. Os resultados mostram que 34.7% das vítimas haviam consumido álcool. Da amostra total 36.2% dos homens e 27.7% das mulheres haviam consumido álcool. A alcoolemia média foi 1,004 g/L nos homens e 0,767 g/L para as mulheres. Foram feitas associações entre a prevalência e a alcoolemia apresentada para homicídio, atropelamento e acidente de trânsito e diferentes causas de morte, como atropelamento, colisão, enforcamento, intoxicação, ferimentos por arma branca ou de fogo). Discute-se a aplicação desses resultados epidemiológicos para nortear a implantação de políticas públicas de prevenção / Alcohol is one of the psychoactive substances most consumed by society as it is of lawful use, widely available and inexpensive. It has been well established that the harmful use of alcohol is closely related to violence, leading to a high number of diseases related to its use, as well as violent deaths, especially among young people. There are several scientific evidences of its participation in homicides, suicides, domestic violence, sexual crimes, run-over incidents and accidents involving alcoholic drivers. Alcohol-related injuries remain a major public health problem. In Brazil, despite its significant numbers of violent deaths, there are still few studies to guide government decisions and public policies focused on the problem. Thus, the aim of this study was to evaluate the prevalence of alcohol use among victims of violent death in the country\'s largest metropolis, the city of São Paulo, by the measurement of alcohol in the blood. Samples were collected from 369 victims of necropsied violent death victims at the Legal Medical Institute of the State of São Paulo (IML-SP). The alcoholic dosage was obtained by gas chromatography with headspace separation technique. Demographic data of the victims were obtained as well as data related to the circumstances of the deaths. The results show that 34.7% of the victims had consumed alcohol. Of the total sample, 36.2% of the men and 27.7% of the women had consumed alcohol. The alcoholic dosage was, on average1,004 g/L in men e 0,767 g/L for women. Associations were tested between the blood alcoholic concentration and the type of injury (homicide, suicide, traffic-related) and methods that caused the injury like firearms, vehicle crash, hanging, intoxication, sharp weapons or other presented by the victims. We discuss the application of these epidemiological results to guide the implementation of public policies to prevent violence
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Álcool em sangue de vítimas de morte violenta no município de São Paulo / Blood alcohol concentration of victims of violent death in the city of São PauloJéssica Priscila de Souza 12 July 2018 (has links)
O álcool é uma das substâncias psicoativas mais consumidas pela sociedade por ser de uso lícito, amplamente disponível e de baixo custo. Já foi bem estabelecido que o uso nocivo de álcool está intimamente relacionado com a violência, acarretando um número elevado de doenças relacionadas ao seu consumo, bem como com mortes violentas especialmente entre jovens. São várias as evidências científicas de sua participação nos homicídios, suicídios, violência doméstica, crimes sexuais, atropelamentos e acidentes envolvendo motoristas alcoolizados. Apesar de que esforços têm sido bem-sucedidos na redução do número de mortes atribuíveis ao álcool em vários países, lesões atribuídas ao álcool continuam sendo um problema de saúde pública. No Brasil, apesar de apresentar números expressivos de mortes violentas, ainda são poucos os estudos para nortear decisões governamentais e políticas públicas voltadas ao problema. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do uso de álcool entre vítimas de morte violenta na cidade de São Paulo, através da dosagem de álcool no sangue. Foram coletadas amostras de 369 vitimas de morte violenta necropsiadas no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo (IML-SP). A dosagem alcoólica foi feita por cromatografia gasosa com técnica de separação por headspace. Os resultados mostram que 34.7% das vítimas haviam consumido álcool. Da amostra total 36.2% dos homens e 27.7% das mulheres haviam consumido álcool. A alcoolemia média foi 1,004 g/L nos homens e 0,767 g/L para as mulheres. Foram feitas associações entre a prevalência e a alcoolemia apresentada para homicídio, atropelamento e acidente de trânsito e diferentes causas de morte, como atropelamento, colisão, enforcamento, intoxicação, ferimentos por arma branca ou de fogo). Discute-se a aplicação desses resultados epidemiológicos para nortear a implantação de políticas públicas de prevenção / Alcohol is one of the psychoactive substances most consumed by society as it is of lawful use, widely available and inexpensive. It has been well established that the harmful use of alcohol is closely related to violence, leading to a high number of diseases related to its use, as well as violent deaths, especially among young people. There are several scientific evidences of its participation in homicides, suicides, domestic violence, sexual crimes, run-over incidents and accidents involving alcoholic drivers. Alcohol-related injuries remain a major public health problem. In Brazil, despite its significant numbers of violent deaths, there are still few studies to guide government decisions and public policies focused on the problem. Thus, the aim of this study was to evaluate the prevalence of alcohol use among victims of violent death in the country\'s largest metropolis, the city of São Paulo, by the measurement of alcohol in the blood. Samples were collected from 369 victims of necropsied violent death victims at the Legal Medical Institute of the State of São Paulo (IML-SP). The alcoholic dosage was obtained by gas chromatography with headspace separation technique. Demographic data of the victims were obtained as well as data related to the circumstances of the deaths. The results show that 34.7% of the victims had consumed alcohol. Of the total sample, 36.2% of the men and 27.7% of the women had consumed alcohol. The alcoholic dosage was, on average1,004 g/L in men e 0,767 g/L for women. Associations were tested between the blood alcoholic concentration and the type of injury (homicide, suicide, traffic-related) and methods that caused the injury like firearms, vehicle crash, hanging, intoxication, sharp weapons or other presented by the victims. We discuss the application of these epidemiological results to guide the implementation of public policies to prevent violence
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