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A Religião Manifesta Enquanto Lugar da Tomada de Consciência-De-Si do Espírito Como Espírito na Fenomologia do Espírito HegelFIENI, V.H.O. 26 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-26 / Em sua primeira grande obra, a Fenomenologia do Espírito de 1807, Hegel já havia mostrado as razões que fizeram com que a religião fosse tida por ele em tão alta consideração. O fenômeno religioso foi pensado pelo filósofo como um evento através do qual o espírito (Geist) alcança gradualmente o saber de si mesmo como espírito. Isso acontece na medida em que a consciência religiosa tem como seu objeto um Outro que é ela mesma. No entanto, essa igualdade não é clara para esta consciência no início de sua jornada rumo ao Saber Absoluto. O processo de identificação de si consigo mesma vai se traduzir em uma gradual essencialização da imanência e uma imanentização da essência, que acontece ao longo das religiões que Hegel expõe. Neste presente trabalho, faço uma análise da religião manifesta (offenbare Religion) abordada pelo filósofo e de seus momentos, como o lugar onde o saber-de-si do espírito como espírito acontece de modo completo na medida em que o Deus se faz homem e o homem se faz Deus. Mas como essa síntese absoluta não acontece de modo instantâneo, empreendo aqui uma perseguição ao fio dialético que nos conduz a uma deificação do homem e a uma humanização de Deus através da religião natural e da religião da arte, até chegar à figura do Cristo, síntese perfeita entre Deus e o homem. A morte do Messias e a formação da Comunidade cristã, dão o toque final para esse espírito que se torna autoconsciente de si desde si mesmo. Pois, com o sacrifício do Filho de Deus, o seu Si uno com a essência eterna se universaliza àqueles indivíduos participantes da Comunidade e que passam, graças ao Espírito (Santo), a estar em comunhão com a essência eterna. No entanto, a religião não é o último capítulo da Fenomenologia e isso é assim porque, para Hegel, a síntese, a identidade e o saber-de-si do espírito como espírito acontece, na religião manifesta, por meio da representação (Vorstellung). Era, pois, preciso uma reconciliação que fosse mais inteligível e menos sensível: o saber filosófico absoluto. Ou seja, a deificação humana ao lado da antropomorfização divina, feitas religiosamente, não foram suficientes para que a consciência chegasse a seu termo. Em vista disto, empreendo um capítulo crítico final para abordar as consequências humanistas da filosofia hegeliana, onde discuto também um pouco sobre a postura de Hegel com relação àquilo que ele chama de Deus (Gott). Por fim, lanço o conceito de antropo-panteísmo hegeliano como resultado do Saber Absoluto de Hegel.
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Sobre a Atividade da Consciência Infeliz na Fenomenologia do Espírito de HegelMACHADO, A. E. 11 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-11 / Realizamos uma análise da atividade da Consciência Infeliz (unglückliche Bewusstsein), tal como foi exposta por G.W.F. Hegel em sua obra Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des Geistes), de 1807. A Consciência Infeliz é uma denominação hegeliana referente a uma consciência religiosa que se cinde em duas; um destes seus lados, ela aliena de si e tem por sua essência que reside no além, o Imutável; ao outro lado, ela mesma, assevera como o Mutável, inessente, residente no aquém. Toda a sua atividade resume-se a unir isto que ela põe como o infinitamente desunido, a saber, ela e sua essência, pois a consciência ainda não é ciente de que esta essência absoluta que ela opôs a si mesma nada mais é do que ela mesma. Isto resulta num tender singular para seu objeto Universal absoluto e ao mesmo tempo não querer maculá-lo com esta sua singularidade; numa atividade que deve absolutamente ser e não-ser, busca de algo que não pode nem deve ser buscado. Enquanto herdeira do pensamento estóico e cético, a Consciência Infeliz aparece como consciência contraditória, curvada sobre si mesma e sempre dolorida, que além de efetivar um movimento de negação para com o mundo do aquém e tudo o que lhe diz respeito, busca se libertar da dor que é ser portadora desta contraditoriedade que surge justamente daquela sua atitude negativa. A fim de que possamos fundamentar esta atitude Infeliz, realizamos em nosso primeiro capítulo uma investigação acerca de suas características peculiares nas esferas anteriores ao seu aparecimento, a saber, a esfera do Entendimento (Verstand), a dialética do Senhor e do Escravo e do Estoicismo e Ceticismo. No segundo capítulo, discorremos acerca do conceito e da atividade da Consciência Infeliz, bem como procuramos investigar a necessidade de sua superação a partir de uma análise de sua suprassunção no momento da Razão (Vernunft¬). Por fim, em nosso terceiro e último capítulo, procuramos refletir sobre em que medida se poderia afirmar que as consciências contemporâneas continuam agindo de maneira infeliz, e para tanto, nos apoiamos em breves leituras de S. Freud, pensador do mal-estar moderno e Z. Bauman, pensador do mal-estar contemporâneo.
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O conceito de angústia na Fenomenologia do EspíritoMATOS, Francisco Jose Sobreira De 10 May 2013 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-08-18T18:20:32Z
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Previous issue date: 2013-05-10 / Capes / O objetivo desse trabalho é compreender a significação, surgimento e desenvolvimento do
conceito de angústia (Angst) na Fenomenologia do Espírito (2007). Para tanto, desenvolveremos
um estudo pormenorizado do novo conceito de subjetividade como consciência-de-si,
para compreender o próprio modus operandi dessa consciência que tenta salvaguardar o que
acredita ser sua verdade, mas, porque, em contraponto com sua necessidade intrínseca de ir
sempre além de toda e qualquer satisfação limitada, a angústia surge, devendo esta, ser suprassumida,
para que uma nova figura da consciência apareça em sua maior riqueza de determinações.
No caminho das transformações da relação indivisível sujeito-objeto, que é o próprio
núcleo formador da consciência, logo de sua verdade, a consciência produz formas diferentes
de experiência, e este caminho necessário, mas angustiante, pela perca incessante, mas
necessária de suas verdades, é o procedimento da própria formação do sujeito para o saber,
uma descoberta de si-mesmo e de seu tempo como momentos de um processo de formação
para a ciência, espírito que se sabe desenvolvido. Assim, buscaremos mostrar que a angústia
aparece nesse interstício entre o deparar-se da consciência com uma nova verdade, em contraste
paradoxal com a verdade que tinha até agora, cobrando da própria subjetividade um atirar-
se nesse novo desconhecido, realizando, assim, o caráter de possuir em si-mesmo seu limite. / The objective of this work is understand the meaning, emergence and development of the
anguish concept (Angst) in the Phenomenology of Spirit of Hegel. To do so, we develop a
detailed study of the new concept of subjectivity as self-consciousnes, to comprehend how
their anguish concept arises, while modus operandi of this consciousness that tries to
safeguard what you believe is your truth, but because, in contrast to their intrinsic necessity of
always beyond any limited satisfaction, which must be overcome, so that a new figure of
consciousness appear in your greatest wealth of determinations. In the way of transformations
of the indivisible relationship of the subject-object, which is the very core of consciousness
trainer, then its truth, consciousness produces different forms of experience, and this way
necessary, but painful, miss the incessant but necessary truths of their , the procedure is the
very formation of the subject to learn, a discovery of self and moments of his time as a
process of training for science, spirit that knows developed. Thus, we try to show that anguish
appears that interstitial encounter between consciousness with a new truth in paradoxical
contrast with the fact that he had so far, charging one's own subjectivity shoot themselves in
this new unknown, thus conducting the character of possess itself your limit.
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A transição da consciência para a consciência-de-si na Fenomenologia do Espírito de Hegel. / The transition from consciousness to self-consciousness in Hegel’s Phenomenology of the SpiritTortato, Christiano 05 August 2016 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-09-13T20:09:38Z
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Previous issue date: 2016-08-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Hegel’s Phenomenology of the Spirit presents itself divided into eight chapters, which find themselves harmonically structured in three sections: A – Consciousness, composed by three chapters in which the first three levels of the consciousness are investigated: Sensible Certainty, Perception and Understanding; B – Self-Consciousness, composed by a chapter entitled The truth about the certainty of yourself; and C – Spirit, composed by four chapters, Certainty and the true reason, The Spirit, The Religion and the Absolute Knowledge. Our work has as its main objective to investigate the transition made by the consciousness towards the self-consciousness as from a reflection about the dialectics method of exposition adopted by Hegel. In this perspective we’ll represent the arduous trajectory made by the consciousness as from the varied levels of experience that he stablishes with his objects in the unrolling of the first four chapters of Phenomenology. We will follow all the development of the consciousness presented in the first section, centralizing our investigation to the self-consciousness possible. In other words, we search the determinations that make the transition of the consciousness possible, that in a first moment presents itself immersed in a sensible and perceptible world characterized by the knowledge-of-another-one, for a second moment, a moment in which the consciousness starts to relate to another consciousness and only in this way presents itself with the determination of the knowledge-of-oneself. / A Fenomenologia do Espírito de Hegel apresenta-se dividida em oito capítulos, os quais encontram-se harmonicamente estruturados em três seções: A – Consciência, composta por três capítulos nos quais se investiga os três primeiros níveis da consciência: Certeza Sensível, Percepção e Entendimento; B – Consciência-de-si, composta por um capítulo único intitulado A verdade da certeza de si mesmo; e C – Espírito, composta por quatro capítulos, Certeza e verdade da razão, O espírito, A religião e O saber absoluto. Nosso trabalho tem como principal objetivo investigar a transição realizada pela consciência rumo à consciência-de-si a partir de uma reflexão sobre o método dialético de exposição adotado por Hegel. Nessa perspectiva, reapresentaremos a árdua trajetória realizada pela consciência a partir dos diversos níveis de experiências que estabelece com os seus objetos no desenrolar dos quatro primeiros capítulos da Fenomenologia. Acompanharemos todo o desenvolvimento da consciência presente na primeira seção, centralizando nossa investigação nas determinações que possibilitam a transição da consciência para a consciência-de-si. Em outras palavras, buscamos as determinções que possiblitam a transição da consciência, que num primeiro momento apresenta-se imersa num mundo sensível e perceptível caracterizada pelo saber-de-um-outro, para um segundo momento, momento em que a consciência passa a se relacionar com uma outra consciência e somente assim se apresenta com a determinação do saber-de-si-mesma.
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O espectador de si mesmo: jogo de imagens e consciência de si em um personagem de Galdós / The beholder of herself: game of images and the self-consciousness in a Galdós\' characterAlexandre Fiori 16 October 2006 (has links)
Depois do êxito de Cervantes, o romance na Espanha permaneceu quase dois séculos à margem de outras formas literárias até ser retomado por um de seus maiores representantes na história da literatura espanhola: Benito Pérez Galdós. Um aspecto que tem importância central no conjunto de sua obra é a construção do personagem. Fortunata y Jacinta, um de seus romances que melhor representa a escritura realista do século XIX, traz em sua estrutura a questão do processo de individualização de um personagem, Fortunata. A protagonista é apresentada na obra como um personagem-tipo representante do povo, ou mesmo de uma classe social em formação na Espanha do século XIX: o proletariado urbano. Durante grande parte de sua trajetória é um personagem espectador de si mesmo, na medida em que suas imagens são compostas por seu entorno constituído de personagens da alta e baixa burguesia, no geral protagonistas dos romances de Galdós que precederam Fortunata y Jacinta. A complexidade desse personagem se concretizará como resultado de sua assimilação das imagens objetivas de si, produzidas por distintos pontos de vista lançados pelas instâncias narrativas do romance. O ponto de apoio externo ao conhecimento objetivo de si do personagem central se constitui das diferentes perspectivas dos personagens que o rodeiam, do juízo e movimentações do narrador que se desdobra em ficcionalizador do relato, das marcas do autor na obra e da interpretação do leitor / After Cervantes\'s achievement, the novel in Spain lagged almost two centuries behind other literary forms, until its eventual retake by one of its foremost representatives in the Spanish literary history: Benito Pérez Galdós. A feature of crucial importance in the whole of his work is character construction. Fortunata y Jacinta, one of the most representative among his novels of nineteenth-century realistic writing, brings along in its structure the question about the individualisation process of a character (Fortunata). The protagonist is portrayed in this work as a type-character representative of the people, or rather of a social class which was emerging in nineteenth-century Spain: the urban working class. During a considerable portion of her course in life she is a beholder of herself, since her images are shaped by her surroundings, which comprise characters from both the high and the low bourgeoisie, generally protagonists of novels Galdós wrote before Fortunata y Jacinta. This character\'s complexity materialises as a result of her assimilating objective images of herself produced by different viewpoints cast by the novel\'s narrative instances. The outward support for the main character\'s objective self-knowledge is made up of the diverse perspectives of the characters around her, of the opinions and movements of the narrator (who ends up becoming a fictionalizer of the account), of marks left by the author in the work and of the reader\'s interpretation
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O espectador de si mesmo: jogo de imagens e consciência de si em um personagem de Galdós / The beholder of herself: game of images and the self-consciousness in a Galdós\' characterFiori, Alexandre 16 October 2006 (has links)
Depois do êxito de Cervantes, o romance na Espanha permaneceu quase dois séculos à margem de outras formas literárias até ser retomado por um de seus maiores representantes na história da literatura espanhola: Benito Pérez Galdós. Um aspecto que tem importância central no conjunto de sua obra é a construção do personagem. Fortunata y Jacinta, um de seus romances que melhor representa a escritura realista do século XIX, traz em sua estrutura a questão do processo de individualização de um personagem, Fortunata. A protagonista é apresentada na obra como um personagem-tipo representante do povo, ou mesmo de uma classe social em formação na Espanha do século XIX: o proletariado urbano. Durante grande parte de sua trajetória é um personagem espectador de si mesmo, na medida em que suas imagens são compostas por seu entorno constituído de personagens da alta e baixa burguesia, no geral protagonistas dos romances de Galdós que precederam Fortunata y Jacinta. A complexidade desse personagem se concretizará como resultado de sua assimilação das imagens objetivas de si, produzidas por distintos pontos de vista lançados pelas instâncias narrativas do romance. O ponto de apoio externo ao conhecimento objetivo de si do personagem central se constitui das diferentes perspectivas dos personagens que o rodeiam, do juízo e movimentações do narrador que se desdobra em ficcionalizador do relato, das marcas do autor na obra e da interpretação do leitor / After Cervantes\'s achievement, the novel in Spain lagged almost two centuries behind other literary forms, until its eventual retake by one of its foremost representatives in the Spanish literary history: Benito Pérez Galdós. A feature of crucial importance in the whole of his work is character construction. Fortunata y Jacinta, one of the most representative among his novels of nineteenth-century realistic writing, brings along in its structure the question about the individualisation process of a character (Fortunata). The protagonist is portrayed in this work as a type-character representative of the people, or rather of a social class which was emerging in nineteenth-century Spain: the urban working class. During a considerable portion of her course in life she is a beholder of herself, since her images are shaped by her surroundings, which comprise characters from both the high and the low bourgeoisie, generally protagonists of novels Galdós wrote before Fortunata y Jacinta. This character\'s complexity materialises as a result of her assimilating objective images of herself produced by different viewpoints cast by the novel\'s narrative instances. The outward support for the main character\'s objective self-knowledge is made up of the diverse perspectives of the characters around her, of the opinions and movements of the narrator (who ends up becoming a fictionalizer of the account), of marks left by the author in the work and of the reader\'s interpretation
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Afinidades seletivas ou a matefísica do reconhecimento: abordagem ontológico-existencial da consciência-de-si na fenomenologia do espírito de HegelGuimarães, Suzano de Aquino 26 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Le débat philosophique contemporain sur la “altérité” a donné lieu à des recherches diversifiées. Les “déconstructions” entreprises par la “postmodernité” n’ont pas encore de réussite définitive. La “critique faible” des “fondements metaphysiques” peut être résumée dans la métaphore suivante: “premièrement ils nous donnent des ailes ensuite ils nous ôtent le ciel”. Devient pertinente la critique de G.W. Hegel (1770-18310) au modèle solipsiste de fundamentation de la moderne philosophie de la subjectivité; une fois qu'il comprend la genèse des subjectivités comme essentiellement la genèse de leur sociabilité, enracinée dans une liberté solidaire et reconnue simultanément; le “problème de l’identité e da difference” sur le thème de “l'unité différenciée”. La large production intellectuelle de ce philosophe, et la “structure” de corrélation dialectique de sa pensée et de ses écrits nous renvoie toujours à la perspective de la totalité. De cette façon, notre recherche ont comme objectif genérál l’aprehénsion et l’exposition critique, à partir de la possibilité d'une approche ontologique-existentielle du Moi hégélienne, des concepts de la Conscience-de-Soi et la Reconnaissance, dans leur mouvements propre constitutive, développement et devenir en tant que “l'Esprit”, placé dans la “Dialectique de la Reconnaissance”, comme ils apparaissent dans la Phénoménologie de l'Esprit (1807), de Hegel, notamment dans le chapitre IV. Ainsi, nous supposons qu'une investigation d'intérêt académique sur ces questions est justifiée et coïncide avec les exigences de la société actuelle, à contribuer au développement des “lectures” plus compréhensive des préoccupations de l'homme et de la femme contemporains et les relations sociales complexes qui impliquent la constant “décision de reconnaissance” dans les modes d'efficacité de Si au monde ; dans l'émergence de la figure des “affinités sélectives”. / The hodiernal philosophical debate about the “alterity” raises disparate investigations. “Deconstructions” operated by the “post-modernity” have not obtained and do not intend a success definitive. And the “weak criticism” of the metaphysical foundations could be summarized by the following metaphor: “first they gave us wings and then they steal the sky”. It is pertinent the criticism of G. W. F. Hegel (1770-1831) to the model solipsistic of substantiation of modern philosophy of subjectivity. He understands the genesis of subjectivity as essentially the genesis of their sociability, rooted in a freedom supportive and simultaneously recognized; the identity and the difference as “differentiated unity”. The extensive intellectual production of this philosopher, as well as the "structure" of dialectical interrelationship of his thought always refers to the perspective of the whole. Accordingly, our research had as general objective the apprehension and critical exposition, since the possibility of an ontological-existential approach to I Hegelian, of the concepts of Self-Consciousness and Recognition, in their own constituent movements, development and “come-to-be” as “Spirit”, placed on Dialectic of Recognition. These concepts appear in Hegel's Phenomenology of Spirit (1807) (notably in Chapter IV). Therefore, we understand that an investigation of academic interest on such issues is justified and coincides with the current demands of society, contributing to the development of “readings” with more understanding of the contemporary concerns and the complex of social relations that imply a constant “decision by recognition” in the ways of effectiveness of Self in the world; the emergence of the figure of “selective affinities”. / O debate filosófico hodierno sobre “alteridade” suscita investigações díspares. As “desconstruções” operadas pela chamada “pós-modernidade” não obtiveram nem pretendem um êxito definitivo. E a “crítica fraca” dos fundamentos metafísicos poderia ser resumida na seguinte metáfora: “primeiro nos deram asas para depois nos roubar o céu”. A crítica de G. W. F. Hegel (1770–1831) ao modelo solipsista de fundamentação da filosofia moderna da subjetividade entende a gênese das subjetividades como essencialmente gênese de suas sociabilidades, radicada numa liberdade solidária e reconhecida simultaneamente; identidade e diferença enquanto “unidade diferenciada”. Assim sendo, considerando a extensa produção intelectual do nosso filósofo, bem como a “estrutura” de inter-relação dialética de seu pensamento e de seus escritos, que nos remete sempre a perspectiva do todo, nossa pesquisa teve como objetivo geral a apreensão e exposição crítica, desde a possibilidade de uma abordagem ontológico-existencial do Eu hegeliano, dos conceitos de Consciência-de-Si e de Reconhecimento, em seus movimentos próprios constitutivos, desenvolvimento e vir-a-ser enquanto “Espírito”, postos na Dialética do Reconhecimento, tal como aparecem no corpo da Fenomenologia do Espírito (1807), notadamente no capítulo IV, de Hegel. Neste sentido, entendemos que uma investigação de interesse acadêmico sobre tais questões justifica-se e coincide com demandas da sociedade atual, contribuindo para o desenvolvimento de “leituras” mais compreensivas das inquietações do homem e da mulher contemporâneos e do complexo de relações sociais que implicam numa constante “decisão pelo reconhecimento” nos modos de efetividade do Si no mundo; na emergência da figura das “afinidades seletivas”.
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O papel do fetichismo na produção da consciência humana: materialidade e idealidade em Karl MarxCavalcante, Vítor Valente 30 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-30 / This study sought to reconstruct the elements left by Marx that assist in building a fetish
theory reviewing the place of this concept in the thought of the author in question. The hypothesis
that guides research is that there is no way to understand the theories of Marx without
understanding its epicurean ontology, from the clues left in his professorial thesis, or, more
broadly, in the period 1835-1841 . Thus, during the research it was necessary to establish an
overview of the ontological foundations of Marx's thought and place of fetishism, in addition to the
stroke path, analyzing the evolution of the concept of fetishism in the light of wider horizon of his
thought, weaving a summary of the most relevant passages considered in the path taken by this
influential advocate of socialism around the theme. Therefore, we established a dialogue with some
theoretical fetish theory of the second half of the twentieth century and early twenty-first century,
which, in most cases, or interpret Marx's thought as concrete itself and the laws of history which
inevitably led to the victory of the proletariat, or identify their theory of value with the fetishism
and reduce the ideology of the hegemony of exchange value and colonial prejudice of nineteenthcentury
anthropology, advocating a purely rhetorical use of the concept in Marx. Finally, there are
several key issues guided by today in order to establish some guidelines that helped to think the
centrality of consciousness industry in the production of human life, insignia of the present day,
when the production became immaterial and established a global system of fetishism in the
struggle for consciousness, the arena in which it locks the clash between the main worldviews. / O presente trabalho buscou reconstituir os elementos deixados por Marx que auxiliam na
construção de uma teoria do fetiche que revê o lugar deste conceito no pensamento do autor em
questão. A hipótese que guia a pesquisa é a de que não há como compreender as teorias de Marx
sem compreender sua ontologia epicurista, a partir das pistas deixadas em sua tese de docência, ou,
de modo mais abrangente, no período que vai de 1835 a 1841. Dessa forma, no decorrer da
pesquisa, foi necessário estabelecer uma visão panorâmica das bases ontológicas do pensamento de
Marx e do lugar do fetichismo, além do caminho traçado, analisando a evolução do conceito de
fetichismo à luz do horizonte mais amplo de seu pensamento, tecendo uma síntese das passagens
consideradas mais relevantes no caminho percorrido por este influente defensor do socialismo em
torno do tema. Para tanto, estabeleceu-se um diálogo com alguns teóricos da teoria do fetiche da
segunda metade do século XX e do início do século XXI, que, na maioria dos casos, ou interpretam
o pensamento de Marx como o concreto mesmo e as leis da história que levaram inevitavelmente à
vitória do proletariado, ou identificam sua teoria do valor com a do fetichismo e as reduzem à
ideologia da hegemonia do valor de troca e ao preconceito colonial da Antropologia do século
XIX, defendendo um uso meramente retórico do conceito em Marx. Por fim, verificou-se várias
questões cruciais pautadas pela atualidade, no intuito de estabelecer algumas diretrizes que
auxiliaram a pensar a centralidade da indústria da consciência na produção da vida humana,
insígnia dos dias atuais, quando a produção se tornou imaterial e se instaurou um sistema global de
fetichismo na luta pela consciência, arena na qual se trava o embate entre as principais visões de
mundo.
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Consciência-de-si e reconhecimento na Fenomenologia do Espírito e suas implicações na Filosofia do DireitoSoares, Josemar Sidinei January 2009 (has links)
Este trabalho pretende demonstrar a importância e o papel da consciência de si no desenvolvimento da Filosofia do Direito, de forma que se possa estabelecer uma relação entre esta obra e a Fenomenologia do Espírito. Na Fenomenologia, a consciência de si apresenta-se como a consciência prática, que vive situações atemporais da existência humana, como o desejo, o reconhecimento, e a luta por independência, isto é, situações que não são particulares de algum momento histórico, mas a todos eles. Sendo assim, estas experiências repercutem no trabalho racional do indivíduo, que na Filosofia do Direito, como pessoa, sujeito, e membro da comunidade, realiza, conforme sua vontade livre, a Idéia de Liberdade. Neste sentido, o objetivo é comprovar como estas experiências da consciência de si podem influenciar as dimensões políticas e jurídicas, tendo como ponto de partida que o §142 da Filosofia do Direito apresenta o conceito de Eticidade como fundamentado na consciência de si. Ademais, para se reforçar a relação entre as duas obras, será apresentada também a seção da Fenomenologia também intitulada como Eticidade, que naquele caso, apresenta-se como o desenvolvimento do mundo grego, de forma que se possa conhecer a relação e as diferenças entre os dois modelos éticos. / This work aims to demonstrate the importance and role of self-consciousness in the development of Philosophy of Right, so that it can establish a relation between this work and the Phenomenology of Spirit. In the Phenomenology, the selfconsciousness appears as a practice conscious, living no time situations of human existence, as desire, recognition, and the struggle for independence, that is, situations that are not particular of some historical moment, but all of them. Thus, these experiences reflect in the rational work of the individual, who in the Philosophy of Right, as a person, subject, and community member, holds as its free will, the idea of freedom. In this sense, the objective is to show how these experiences of the selfconsciousness can influence the political and legal dimensions, taking as a starting point that § 142 of Philosophy of Right introduced the concept of "ethical life" as based on selfconsciousness. Furthermore, to strengthen the relationship between the two works, will also be apresented the section of the Phenomenology also named as "ethical life", in which case, it appears as the development of the Greek world, so it can be knew the relationship and differences between the two ethical models.
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Consciência-de-si e reconhecimento na Fenomenologia do Espírito e suas implicações na Filosofia do DireitoSoares, Josemar Sidinei January 2009 (has links)
Este trabalho pretende demonstrar a importância e o papel da consciência de si no desenvolvimento da Filosofia do Direito, de forma que se possa estabelecer uma relação entre esta obra e a Fenomenologia do Espírito. Na Fenomenologia, a consciência de si apresenta-se como a consciência prática, que vive situações atemporais da existência humana, como o desejo, o reconhecimento, e a luta por independência, isto é, situações que não são particulares de algum momento histórico, mas a todos eles. Sendo assim, estas experiências repercutem no trabalho racional do indivíduo, que na Filosofia do Direito, como pessoa, sujeito, e membro da comunidade, realiza, conforme sua vontade livre, a Idéia de Liberdade. Neste sentido, o objetivo é comprovar como estas experiências da consciência de si podem influenciar as dimensões políticas e jurídicas, tendo como ponto de partida que o §142 da Filosofia do Direito apresenta o conceito de Eticidade como fundamentado na consciência de si. Ademais, para se reforçar a relação entre as duas obras, será apresentada também a seção da Fenomenologia também intitulada como Eticidade, que naquele caso, apresenta-se como o desenvolvimento do mundo grego, de forma que se possa conhecer a relação e as diferenças entre os dois modelos éticos. / This work aims to demonstrate the importance and role of self-consciousness in the development of Philosophy of Right, so that it can establish a relation between this work and the Phenomenology of Spirit. In the Phenomenology, the selfconsciousness appears as a practice conscious, living no time situations of human existence, as desire, recognition, and the struggle for independence, that is, situations that are not particular of some historical moment, but all of them. Thus, these experiences reflect in the rational work of the individual, who in the Philosophy of Right, as a person, subject, and community member, holds as its free will, the idea of freedom. In this sense, the objective is to show how these experiences of the selfconsciousness can influence the political and legal dimensions, taking as a starting point that § 142 of Philosophy of Right introduced the concept of "ethical life" as based on selfconsciousness. Furthermore, to strengthen the relationship between the two works, will also be apresented the section of the Phenomenology also named as "ethical life", in which case, it appears as the development of the Greek world, so it can be knew the relationship and differences between the two ethical models.
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