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A contrafação e a resiliência nas cadeias de suprimentos

Machado, Solange Gualberto da Mata 14 July 2016 (has links)
Submitted by Solange Gualberto da Mata Machado (solange@amcham.com.br) on 2016-08-22T00:59:39Z No. of bitstreams: 1 Tese final 2016.pdf: 2279559 bytes, checksum: 88f812498d481aa641e83f1179f1ebc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2016-08-22T11:28:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese final 2016.pdf: 2279559 bytes, checksum: 88f812498d481aa641e83f1179f1ebc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T11:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final 2016.pdf: 2279559 bytes, checksum: 88f812498d481aa641e83f1179f1ebc1 (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / The globalization of markets has intensified exposure to the risk of counterfeiting, as well as increased the potential for disruptions within a supply chain. Issues related to counterfeiting have become complex and challenging because it is increasingly difficult to separate the licit from the illicit chains. Companies can take reactive and proactive position, but there is still a gap of how companies can become resilient against counterfeiting. For this to happen, the company needs to develop mitigation capabilities to be able to respond, recover, redesign and return to its normal performance. An exploratory study using the theoretical lens of risk management was carried out with four multinational and one domestic company. The objective of the study was to understand what are the capabilities developed in the process to become resilient against counterfeiting. The results showed that nine mitigation capabilities are developed in resilient companies. Not all of them are developed within the company. To maximize resources, companies choose to use the expertise in intellectual property of third party companies and focus on capabilities related to business. In addition, the research advances in the understanding of the development of mitigation capabilities and proposes the existence of two stages prior to resilience: reactive and proactive. Moreover, for each stage were identified a set of capabilities. In the first stage – named reactive – three capabilities were evident: trust and control, traceability and intellectual property internal capability. In the second stage – named proactive – four capabilities were identified: visibility, preparedness, supply chain internal and external collaboration and intellectual property external capability. In the last stage only one capability was evident: agility. Developing those nine capabilities increases the propensity of the company become resilient to counterfeiting. / A globalização de mercados tem intensificado a exposição ao risco da contrafação, assim como aumentou a possibilidade de rupturas dentro de uma rede de suprimentos. As questões relacionadas com a contrafação se tornaram complexas e desafiadoras, porque está cada vez mais difícil separar o lícito do ilícito. As empresas podem assumir posições reativas e proativas, mas ainda há uma lacuna de como as empresas podem se tornar resilientes à contrafação. Para que isto ocorra, a empresa precisa desenvolver competências de mitigação que permitam que após uma ruptura ela volte rapidamente ao seu desempenho normal. Esta pesquisa realizou um estudo exploratório com quatro empresas multinacionais e uma nacional para entender quais competências são desenvolvidas no processo de tornar as empresas resilientes à contrafação usando a lente teórica do risco. Os resultados da pesquisa mostraram que nove competências de mitigação são desenvolvidas em empresas resilientes, porém nem todas são desenvolvidas dentro das empresa. Para maximizar recursos, as empresas escolhem usar a expertise em propriedade intelectual de empresas terceirizadas e se focam nas competências ligadas ao negócio. Além disso, a pesquisa avança no entendimento do desenvolvimento das competências de mitigação e propõe a existência de dois estágios que antecedem a resiliência: estágio onde as empresas são reativas e proativas antes de se tornarem resilientes. Para cada estágio foi identificado um conjunto de competências. No primeiro estágio – denominado de reativo - foram evidenciadas competências de controle e confiança, rastreabilidade e capacitação interna para propriedade intelectual. No segundo estágio – denominado de proativo – quatro competências foram identificadas :visibilidade, preparação, colaboração dentro e fora da cadeia de suprimentos e capacitação externa para propriedade intelectual. No último estágio surge a agilidade como única competência. O desenvolvimento dessas nove competências tende a tornar a empresa resiliente às ações de contrafação.

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