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As formas de participação social dos bebês nas práticas cotidianas vivenciadas no contexto de uma creche municipal / The forms of social participation of babies in daily practices lived in the context of a municipal day care centers

Silva, Márcia Vanessa January 2017 (has links)
SILVA, Márcia Vanessa. As formas de participação social dos bebês nas práticas cotidianas vivenciadas no contexto de uma creche municipal. 2017. 300f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-11-07T16:23:32Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_mvsilva.pdf: 6805750 bytes, checksum: 8c7be2a27d2c1f6c2fcd3ed587cc5c0c (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-07T19:12:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_mvsilva.pdf: 6805750 bytes, checksum: 8c7be2a27d2c1f6c2fcd3ed587cc5c0c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T19:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_mvsilva.pdf: 6805750 bytes, checksum: 8c7be2a27d2c1f6c2fcd3ed587cc5c0c (MD5) Previous issue date: 2017 / This theme of this study is the social participation of babies in the daily practices in day care contexts. The research is based on the questioning of the rights of children, which ages range between zero and five years, affirmed by the National Curriculum Guidelines for Early Childhood Education, highlighting the right to participate in daily practices and their constructions. Since this aspect is relevant to learning and the integral development of children, it is necessary to understand how this social participation occurs, especially in day-care contexts. A literature survey shows that infants have been invisibilized for a long time in society, including in the educational field. Therefore, the main goal of the study was to analyze the forms of social participation of babies in the daily practices that they experience in day care, as well as t teachers’ conceptions on such forms of participation. In an interlocution with socio-interactionist perspectives, were used as the main theoretical framework the theories of Vygotsky, Wallon and the field of Pedagogy-in-Participation. This paper is a qualitative research characterized as a case study, carried out in a day care center in Ceará. Twelve babies, with ages between 12 and 18 months, and their three teachers were part of this study. The data were constructed during the observations and videotapings of the daily practices and interviews with the teachers. A field diary, a digital camera and a voice recorder were used to keep record of these data. The analyzes revealed, among other aspects, that the daily practices of the institution were characterized by the dissociation between the actions of caring and educating, transmissivity of knowledge, restriction and, at the same time, by the invisibility of the social participation of the babies. The babies, with all their potentialities, overcame these practices and demonstrated desire and abilities to participate in the daily practices that they lived in the day-care center, by means of their imitative actions, conflicts with the peers and the construction of friendship relations. On the other hand, their learning and development were limited by the teaching practices and the conceptions that forms of social participation occur only during the so-called pedagogical activities, which aimed to develop aspects of cognitive development. Based on the data analysis, the study concludes and highlights the importance of a greater visibility to the different forms that babies have to participate in the daily practices. It also demonstrates the need of creating greater opportunities of these forms of participation, which should have intentionality and pedagogical planning and should occur during the whole period in which the babies are in the institution. Therefore, there is an urgent need for greater visibility of infants in both public and educational policies and in the pedagogies of Early Childhood Education. Therefore, it is really important to increase financial investments for Child Education Institutions and to assure a solid and specific continuing education for teachers who work directly with infants. Thence, the day care center may be able to build a context of respect and the participation of babies, prevailing their rights, specificities, knowledge, actions, interests, curiosities and potentialities. / Esta dissertação objetivou analisar as formas de participação social dos bebês nas práticas cotidianas que vivenciam na creche, bem como as concepções de suas professoras sobre tais formas de participação. As reflexões e interpretações deste trabalho foram subsidiadas por um referencial teórico que contemplou a trajetória histórica da creche, destacando os estudos de alguns autores que tratam da história da Educação Infantil no Brasil e a interlocução com as perspectivas teóricas sociointeracionistas de Vygotsky, Wallon e com as contribuições do campo da Pedagogia-em-Participação, destacando os autores Oliveira-Formosinho, Formosinho e Araújo. Os princípios da abordagem qualitativa alicerçaram a metodologia. Para a compreensão em profundidade do fenômeno estudado, optou-se pelo estudo de caso, que foi realizado durante quatro meses em uma creche municipal cearense, na qual são atendidas, em tempo integral, crianças de seis meses a três anos de idade. Participaram do estudo 12 bebês, com idade entre 12 e 18 meses, e suas três professoras. Os dados foram construídos por meio de observação participante das práticas cotidianas e de entrevistas semiestruturadas com as professoras e as famílias dos bebês. Para registrar os dados foram utilizados o diário de campo, a videogravação, a fotografia e o gravador de voz. As análises revelaram, entre outros elementos, que as práticas cotidianas da instituição eram permeadas pela dissociação entre as ações de cuidar e educar; pela transmissividade de conhecimentos, pelo cerceamento das iniciativas dos bebês e, ao mesmo tempo, pela invisibilidade da participação social deles. Estes, com todas as suas potencialidades, rompiam com a perspectiva dessas práticas e demonstravam ser desejosos e capazes de participar, por meio de suas ações imitativas, dos conflitos com os pares e da construção de relações de amizade. Por outro lado, suas aprendizagens e desenvolvimento, eram limitadas pelas práticas e concepções docentes que de um modo geral, associavam as formas de participação social dos bebês apenas às atividades ditas pedagógicas, que objetivavam desenvolver especificamente aspectos do desenvolvimento cognitivo. O estudo destacou a relevância de uma maior visibilização das diversas formas que os bebês apresentam para participarem das práticas cotidianas. Também propõe que se ampliem as oportunidades de participação social dos bebês, com intencionalidade e planejamento pedagógicos, durante todos os momentos em que os bebês estão presentes na instituição. É urgente, portanto, uma maior visibilidade dos bebês, tanto nas políticas públicas e educacionais como nas Pedagogias da Educação Infantil. Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de maiores investimentos financeiros para as Instituições de Educação Infantil e uma formação continuada sólida e específica para docentes que atuam diretamente com os bebês. Assim, a creche poderá constituir um contexto de respeito e participação dos bebês, prevalecendo seus direitos, especificidades, saberes, fazeres, interesses, curiosidades e potencialidades.
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Segurança de convívio e de convivência: direito de proteção na Assistência Social

Torres, Abigail Silvestre 24 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abigail Silvestre Torres.pdf: 1663744 bytes, checksum: 881ec0334b137ef00551d2dd4260cfd8 (MD5) Previous issue date: 2013-10-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is focused on investigating social life, as a socio-relational process, which has the possibility to increase the social protection of subjects, families, groups and segments of population. It departs from the assumption of social life as a programmatic action of social service policy in order to assure social security. Drawn upon theory of recognition and theory of social bonds, this study seeks to point out how relationships may promote protection and acknowledgment, although it also may create humiliation, undervaluation, and subordination. Due to these situations are harsh to be coped with by the subjects who suffer them, this study defends the crucial role of the State and specifically the social service policy to act upon these relationships. This requires strengthening social service policy towards a democratic mode which respects the autonomy of the subjects in taking decisions and offers opportunities to living the experience of social life as social protection. In order to strengthen social service policy it is necessary the production of knowledge on situations of suffering to take them as demanding social work attention and to overcome conservative practices which devalues the subject and consequently constitutes an expression of segregation rather than protection / O presente estudo se ocupou de investigar a convivência social, enquanto um processo sociorrelacional que contem possibilidade de ampliar a proteção social de sujeitos, famílias, grupos e segmentos populacionais, mais particularmente foi conduzido a partir da afirmativa da convivência social como ação programática da política de assistência social na garantia de uma segurança social. A partir da teoria do reconhecimento e da teoria dos vínculos, busca apontar como as relações podem produzir proteção e reconhecimento, mas também podem produzir humilhações, desqualificação e subalternização. Por se tratar de situações impossíveis de serem enfrentadas pelos sujeitos que as sofrem, defende o trabalho que a presença do Estado e mais especificamente da politica de assistência social para atuar nessas relações é imprescindível, o que requer um fortalecimento do trabalho social nesta política numa direção democrática que respeita a autonomia dos sujeitos na tomada de decisão e oferece oportunidades de viver a experiência de convívio social como proteção. Neste fortalecimento é necessário o desenvolvimento de conhecimentos sobre situações de sofrimento, para toma-las como demanda na atenção do trabalho e a superação de práticas conservadoras que ao desvalorizar o sujeito terminam por se constituir como expressão de segregação e não de proteçãonto. Vínculos Sociais.
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A razão nos limites da solidariedade: um projeto social entre as idéias e pensamentos de Richard Rorty e Jürgen Habermas

Paschoali, Roberto 05 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROBERTO PASCHOALI.pdf: 654301 bytes, checksum: 3ee8d65e13884352a28be15bd00ca1f4 (MD5) Previous issue date: 2008-06-05 / The herewith study has an analitical-philosofical outline and puts the dichotomy between solidarity and objectivity under moderation, more specifically, the focus of tension between the pragmatic conception of social companionship of Richard Rorty and the representacionist one of Jürgen Habermas. The first one edifies the commitment with solidarity above any manner of rationality, sticking with being loyal to the idea that there is nothing independent of the world of the man, of his conventions and practices. The second one, according to Habermas, point of view, submits any manner of human companionship to intersubjective rational principles, which go far beyond the cognitive-instrumental aspects of the human accomplishments that are essential for the social cohesion and the settlement of a fair and equalitarian society. The study concludes that: (a) it is possible, even not giving up on rationality, to be a solidarity member in a wider and socially fair society; (b) every human society is full with latent potential wealth which is plausible of physical, symbolic and spiritual assumption; (c) the societies in which the members have a standard of living that is below the line of poverty, potential wealth only becomes plausible of assumption as long as solidarity puts aside its supporting role in relation to the objective reason / O presente estudo tem um caráter analítico-filosófico e coloca sob reflexão a dicotomia entre solidariedade e objetividade, mais especificamente o foco de tensão entre a concepção pragmática de convivência social de Richard Rorty e a representacionista de Jürgen Habermas. A primeira alça o compromisso com a solidariedade acima de qualquer forma de racionalidade, mantendo-se fiel à idéia de que não há nada que independa do mundo dos homens, de suas convenções e práticas. A segunda, de acordo com o ponto de vista de Habermas, submete qualquer forma de convívio humano a princípios racionais intersubjetivos que vão muito além dos aspectos cognitivo-instrumentais das realizações humanas essenciais para a coesão social e o estabelecimento de uma sociedade justa e igualitária. O estudo conclui que: (a) é possível, mesmo não abrindo mão da racionalidade, ser um membro solidário numa sociedade mais ampla e socialmente justa; (b) toda sociedade humana é plena de riqueza potencial latente passível de apropriação física, simbólica e espiritual; (c) nas sociedades em que pessoas vivem abaixo da linha de pobreza, a riqueza potencial só se torna passível de apropriação desde que a solidariedade deixe de lado seu papel coadjuvante em relação à razão objetivante

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