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REDES DISCURSIVAS SOBRE OS CORPOS INFANTIS: A PEDAGOGIA CULTURAL DAS DANÇAS MIDIATIZADAS COMO REGIÃO DE CONSTITUIÇÃO DE SUBJETIVIDADESSOUZA, Ana Paula Abrahamian De 29 May 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-02-23T18:21:22Z
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Previous issue date: 2015-05-29 / CAPES / O estudo que aqui se apresenta procurou analisar discursos produzidos e postos em
circulação pelas danças midiatizadas, que vêm estatuindo o corpo como um objeto
de saber/poder/ser no campo dos estudos sobre a Infância na contemporaneidade.
Pretendeu ser uma análise da coexistência de enunciados, de seu funcionamento
mútuo, adstrita à formação discursiva sobre o corpo tendo as danças produzidas
e/ou veiculadas pela mídia como espaços voltados para o governamento dos corpos
infantis, produzindo, assim, diferentes discursos sobre modos de ser e de viver a
infância. Para dar conta dos objetivos traçados, nos vinculamos ao pensamento Pós-
Moderno, aos estudos Pós-Estruturalistas, ao debate dos Estudos Culturais e às
noções foucaultianas de poder, poder disciplinar, biopolítica, governamentalidade e
modos de subjetivação. Buscamos reconhecer a dança como “cenário” onde são
produzidos múltiplos discursos sobre o corpo, a partir da noção de performatividade
em Judith Butler, bem como o trânsito com a noção de heterotopias do corpo em
Michel Foucault. Como aporte metodológico, a abordagem analítica de discurso
inspirada na teoria de discurso foucaultiana – a arqueogenealogia – foi selecionada
por poder captar as condições de emergência de enunciados relacionados aos
acontecimentos discursivos que incidem sobre o corpo infantil. Para proceder com
as análises recorremos a um corpus plural e heterogêneo, advindo de diferentes
campos de saberes como imagens iconográficas, manuais de puericultura, tratados
de civilidade, documentos legais brasileiros, manuais de dança, bem como uma
diversidade de Cenas de Dança retiradas de filmes, videoclipes, do canal Youtube,
sites, programas de televisão, entre outros, que constituíram uma rede discursiva na
qual o corpo infantil foi sendo organizado a partir de jogos de saberes e poderes que
têm efeito em suas condutas. A partir da análise e descrição desse arquivo foram
observadas as regularidades e as dispersões de enunciados operados a partir de
lições, entendidas como rituais nos processos de subjetivação e governamento dos
corpos infantis, como também se descortinou uma reflexão sobre os espaços de
resistência como ecos de heterotopias, ou seja, corpos que não se (con)formam e
que subvertem as normatividades estando engajados num fazer-dizer que está
implicado política e esteticamente. / This research aims at analyzing produced and circulating discourses by mediatized
dances, which empower the body itself as an object of power, knowledge and being
in the field of childhood studies in contemporaneity. It has emerged from coexisting
enunciates analysis, its mutual functioning, refered to discoursive formation about the
body derived from a produced and/or transmitted media as ruling spaces of infant
bodies, thus achieving, distinct discourses about the ways of being and living
infanthood. As for the aims, the theoretical approach has based upon Post-Modern,
Post-Structuralist, Cultural Studies and Foucaultian notions of power, disciplining
power, biopolitics, ruling and subjectivation assumptions.The study has considered
dance as a “scenery” where multiple discourses about the body are produced within
Judith Butler’s performativity perspective, as well as a Michel Foucault’s heterotopia
flow. As a methodological approach, the discourse analysis inpired by foulcatian
theory – archeology-genealogy – was selected, so as to capture conditions of
emergence from related enunciates to discoursive happenings which impact the
infant body. As an analitical resource, multiple and heterogeneous corpus was thus
used, derived from distinct knowledge fields as iconographic images, childcare
manuals, civility treats, Brazilian legal documents, dance manuals, in addition to a
diversity of dance scenes from motion pictures, videoclips, Youtube channel, sites,
television programs, among others, which by all means, could translate a discourse
net where infant body was organized upon knowledge and power plays, affecting
their behavior. Based on the analysis and description of this archive, regularities and
enunciate dispersions were observed departing from lessons, understood as rituals in
subjectivation processes and infant body ruling, as well as emerged a critical
reflection about resistance locus as heterotopia echoes, that means, bodies which do
not conform and rebel themselves against normativities engaging themselves into
making-saying which is implicit both politically and aesthetically.
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Páginas de um novo tempo: a invenção do corpo infantil e as imagens da infância no boletim da Legião Brasileira de Assistência na Paraíba (1947-1955)Costa Júnior, José dos Santos 06 February 2017 (has links)
Submitted by ANA KARLA PEREIRA RODRIGUES (anakarla_@hotmail.com) on 2017-09-19T14:44:29Z
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Previous issue date: 2017-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Between words and gestures, between images and numerical statements (as signs of demographic control), the childhood was historically analyzed in the Paraíba, between the 1940s and 1950s, as a political problem, but in a different way than in other historical moments. Through the state commission of the Brazilian Legion of Assistance (LBA) was designed a whole policy that took the life of children as an object of definition and prescription, being articulated and legitimized by medical, legal and pedagogical knowledge that circulated at the time. This text analyzes the discourses through which the childhood was invented as an object of government and the infant body as the surface of a series of events and knowledges that aimed at caring, educating, sanitizing and disciplining, producing this body historically and culturally. Therefore, I analyze a series of texts and images present in the Bulletin of the LBA, a journal produced by this institution with the objective of giving visibility and repercussion to the policies developed in the state and in the country around childhood and maternity. Articulating it with other printed sources that circulated at the time, I construct the procedures of a genealogy of the practices of government of the childhood. The body is a historical invention and the infant body does not escape this, inasmuch as it has been historically constructed in relations of power and knowledge that fabricated it as the object of a government. Dialoging with Michel Foucault's theoretical-methodological formulations on genealogy and biopolitics and with Giorgio Agamben on bare life and the relations between state, population and life, I try to think about the technologies through which a policy on child life Emerged in Paraíba and Brazil in the period under review, creating the contours so that a power over life - and a certain way of thinking about the future of the child as the future of the nation - was historically possible. / Entre palavras e gestos, entre imagens e enunciados numéricos (como signos do controle demográfico) a infância foi historicamente analisada na Paraíba, entre as décadas de 1940 e 1950, como um problema político, mas de um modo diferente do que ocorreu em outros momentos históricos. Por meio da comissão estadual da Legião Brasileira de Assistência (LBA) foi desenhada toda uma política que tomou a vida infantil como objeto de definição e prescrição, sendo articulada e legitimada por saberes médicos, jurídicos e pedagógicos que circulavam na época. Este texto analisa os discursos por meio dos quais a infância foi inventada como objeto de governo e o corpo infantil como superfície de uma série de acontecimentos e saberes que visaram cuidar, educar, higienizar e disciplinar, produzindo esse corpo histórica e culturalmente. Para tanto, analiso uma série de textos e imagens presentes no Boletim da LBA, um periódico produzido por essa instituição com o objetivo de dar visibilidade e repercussão às políticas desenvolvidas no estado e no país em torno da infância e maternidade. Articulando-o com outras fontes impressas que circularam na época, construo os procedimentos de uma genealogia das práticas de governo da infância. O corpo é uma invenção histórica e o corpo infantil não escapa a isso, na medida em que foi urdido historicamente em relações de poder e saber que o fabricaram como objeto de um governo. Dialogando com as formulações teórico-metodológicas de Michel Foucault acerca da genealogia e da biopolítica e com Giorgio Agamben em torno da vida nua e as relações entre Estado, população e vida, procuro pensar sobre as tecnologias por meio das quais uma política sobre a vida infantil emergiu na Paraíba e no Brasil no período em análise, criando os contornos para que um poder sobre a vida – e uma determinada forma de pensar o futuro da criança como futuro da nação – fosse historicamente possível.
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