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Percursos e projetos de vida das juventudes egressas da escola do campo / Trajectories and life plans of young students who left contryside schools

SOUSA, Kamila Costa de January 2016 (has links)
SOUSA, Kamila Costa de. Percursos e projetos de vida das juventudes egressas da escola do campo. 2016. 215f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-04-07T14:48:15Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_kcsousa.pdf: 3288746 bytes, checksum: 7a05f1a095a995159cfa457b5352b631 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-04-08T14:43:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_kcsousa.pdf: 3288746 bytes, checksum: 7a05f1a095a995159cfa457b5352b631 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-08T14:43:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_kcsousa.pdf: 3288746 bytes, checksum: 7a05f1a095a995159cfa457b5352b631 (MD5) Previous issue date: 2016 / Este trabalho tem por objetivo compreender como a Educação do Campo repercute nos percursos iniciados pelos/as jovens egressos/as e nos seus projetos de vida, após a conclusão do ensino médio na escola do campo. São sujeitos e lócus, respectivamente, sete educandos/as que concluíram o segundo grau, entre os anos de 2013 e 2014 na Escola Estadual de Ensino Médio João dos Santos de Oliveira (Escola João Sem Terra), localizada no Assentamento 25 de Maio, em Madalena, Ceará. Baseada na concepção da Educação do Campo, foi a primeira escola a funcionar no estado com essa proposta. Para a discussão de juventude do campo, a pesquisa dialogou com autores/as que estudam a temática, como CARNEIRO (2008) e SALES (2006). Nas reflexões sobre Educação do Campo, propõe interlocuções com ARROYO (2006), CALDART (2002, 2004, 2012), CARVALHO (2006). Para responder os objetivos da pesquisa, foi necessária uma aproximação com os/as jovens, através da inserção no seu cotidiano para entender como elaboram seus percursos e projetos de vida. A escolha metodológica é fundamentada na pesquisa qualitativa, em conformidade com BOGDAN e BIKLEN (1994), MINAYO (2015), sendo de cunho etnográfico DAMATTA (2010), PEIRANO (2014). Essas juventudes revelaram formas diferentes de vivenciar o campo, com inserções plurais. Os percursos iniciados pelos/as egressos/as se constroem a partir do assentamento, na mobilidade para as cidades em busca de estudo e trabalho; ou na participação das lutas da comunidade e inserção no MST; mas também no trabalho na agricultura, com a produção de canteiros; ou por meio da cultura camponesa, através das danças populares. Assim, no assentamento ou na mobilidade entre o campo e a cidade, eles/as constroem seus caminhos em um constante dialogo entre sonhos e possibilidades. A Educação do Campo, nesse sentido, proporcionou às juventudes experiências práticas para o convívio com o campo, também formação política, engajamento e articulação nas lutas pela Reforma Agrária. Sua repercussão é imaterial, invisível, se entranha na formação de um novo ser que é inconcluso e que experimenta o mundo de múltiplas formas. Os percursos e os projetos de vida desses/as egressos/as da escola do campo registram criatividade, potencialidade, desejo de mudança, jogo com as oportunidades, táticas (CERTEAU, 2013) de resistência, de permanência e aspiração. Essas juventudes redesenham a relação campo-cidade e produzem outros sentidos para o “ficar ou sair” do campo.
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Percursos e projetos de vida das juventudes egressas da escola do campo / Trajectories and life plans of young students who left contryside schools

Kamila Costa de Sousa 04 February 2016 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este trabalho tem por objetivo compreender como a EducaÃÃo do Campo repercute nos percursos iniciados pelos/as jovens egressos/as e nos seus projetos de vida, apÃs a conclusÃo do ensino mÃdio na escola do campo. SÃo sujeitos e lÃcus, respectivamente, sete educandos/as que concluÃram o segundo grau, entre os anos de 2013 e 2014 na Escola Estadual de Ensino MÃdio JoÃo dos Santos de Oliveira (Escola JoÃo Sem Terra), localizada no Assentamento 25 de Maio, em Madalena, CearÃ. Baseada na concepÃÃo da EducaÃÃo do Campo, foi a primeira escola a funcionar no estado com essa proposta. Para a discussÃo de juventude do campo, a pesquisa dialogou com autores/as que estudam a temÃtica, como CARNEIRO (2008) e SALES (2006). Nas reflexÃes sobre EducaÃÃo do Campo, propÃe interlocuÃÃes com ARROYO (2006), CALDART (2002, 2004, 2012), CARVALHO (2006). Para responder os objetivos da pesquisa, foi necessÃria uma aproximaÃÃo com os/as jovens, atravÃs da inserÃÃo no seu cotidiano para entender como elaboram seus percursos e projetos de vida. A escolha metodolÃgica à fundamentada na pesquisa qualitativa, em conformidade com BOGDAN e BIKLEN (1994), MINAYO (2015), sendo de cunho etnogrÃfico DAMATTA (2010), PEIRANO (2014). Essas juventudes revelaram formas diferentes de vivenciar o campo, com inserÃÃes plurais. Os percursos iniciados pelos/as egressos/as se constroem a partir do assentamento, na mobilidade para as cidades em busca de estudo e trabalho; ou na participaÃÃo das lutas da comunidade e inserÃÃo no MST; mas tambÃm no trabalho na agricultura, com a produÃÃo de canteiros; ou por meio da cultura camponesa, atravÃs das danÃas populares. Assim, no assentamento ou na mobilidade entre o campo e a cidade, eles/as constroem seus caminhos em um constante dialogo entre sonhos e possibilidades. A EducaÃÃo do Campo, nesse sentido, proporcionou Ãs juventudes experiÃncias prÃticas para o convÃvio com o campo, tambÃm formaÃÃo polÃtica, engajamento e articulaÃÃo nas lutas pela Reforma AgrÃria. Sua repercussÃo à imaterial, invisÃvel, se entranha na formaÃÃo de um novo ser que à inconcluso e que experimenta o mundo de mÃltiplas formas. Os percursos e os projetos de vida desses/as egressos/as da escola do campo registram criatividade, potencialidade, desejo de mudanÃa, jogo com as oportunidades, tÃticas (CERTEAU, 2013) de resistÃncia, de permanÃncia e aspiraÃÃo. Essas juventudes redesenham a relaÃÃo campo-cidade e produzem outros sentidos para o âficar ou sairâ do campo.

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