• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 50
  • 2
  • Tagged with
  • 52
  • 52
  • 27
  • 24
  • 24
  • 21
  • 21
  • 21
  • 20
  • 18
  • 16
  • 16
  • 14
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Geologia e Geoquímica das sequências vulcânicas paleoproterozóicas do Grupo Uatumã na região de São Félix do Xingu (PA), cráton amazônico

Lagler, Bruno 12 December 2011 (has links)
A região de São Félix do Xingu, localizada no centro-sul do estado do Pará e, geologicamente, no contexto da Província Amazônia Central do Cráton Amazônico. Apresenta em seus arredores um registro extremamente preservado das atividades vulcâno-plutônicas ocorridas durante o final do Paleoproterozóico (1870 - 1880 Ma), agrupadas no Grupo Uatumã, que é dividido na região nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas rochas foram depositadas sobre o embasamento arqueano, representado pelo Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará e pelo Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas, e unidades paleoproterozóicas, tal como o Granito Parauari. Por fim, estas rochas foram invadidas em ~1860 Ma pelos granitos do tipo A da Suíte Intrusiva Velho Guilherme e recobertas pelas rochas sedimentares da Formação Triunfo. A Formação Sobreiro é a unidade basal. Suas rochas tem filiação cálcio-alcalina e são representadas por vulcânicas e piroclásticas predominantemente intermediárias, com componentes ácidos no topo da sequência. Em estudos de campo são reconhecidas ao menos duas sequências de derrames vulcânicos que variam de andesitos basálticos com fenocristais de augita e magnésio-hastingsita nos derrames basais, para andesito e latito com fenocristais de magnésio-hastingsita e de andesina a labradorita e, por fim, quartzo-latito e riolito com fenocristais de plagioclásio sódico e de feldspato potássio, além de quartzo ocasional. Intercalados nestes derames de lava ocorrem corpos de rochas piroclásticas representadas principalmente por tufos máficos de cristais, lapilli-tufo máfico e tufos máficos laminados de cristais. De modo geral essas, são rochas hipocristalinas, maciças, formadas por cristais e fragmentos de cristais líticos e vítreos. Os tufos de cristais máficos laminados apresentam melhor seleção granulométrica, estrutura laminada e arcabouço constituído porcristais e fragmentos de cristais e líticos. A Formação Santa Rosa, como descrita atualmente na literatura, é a unidade superior e representa um vulcanismo intraplaca do tipo A. É composta por rochas vulcânicas, subvulcânicas e piroclásticas com alto teor de \'SiO IND.2\' (> 70% na maioria das amostras). Ao menos três fácies são reconhecidas: a) pórfiros graníticos e riolitos com megacristais de anfibólio, plagioclásio sódico, feldspato potássico e quartzo; riolitos com fenocristais de feldspato potássico e plagioclásio sódico com eventuais megacristais de quartzo; b) álcaliriolitos e pórfiros álcali-riolíticos com fenocristais de feldspato potássico (ortoclásio) e quartzo; c) tufo félsico de cristais hiprocristalino, tufo félsico de cristais levemente soldado com fiamme, tufo soldado laminado, lapilli-tufo acrescionário e tufo vítreo com glass shards. A assembleia de alteração hidrotermal da Formação Sobreiro é composta por epídoto + clorita + clinozoisíta + pirita + quartzo + carbonato + albita + sericita na alteração propilítica; sericita + clorita + quartzo \'+OU-\' pirita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' barita \'+OU-\' alloclasita \'+OU-\' esfalerita na alteração sericítica; e sericita + hematita + quartzo + argilo-minerais \'+OU-\' galena \'+OU-\' ouro na alteração argílica. Indícios de alunita sugerem que a Formação Sobreiro pode hospedar em suas rochas sistemas epitermais do tipo low-e high-sulfidation. Já na Formação Santa Rosa, a assembleia mineral de alteração hidrotermal é composta por feldspato potássico + biotita + quartzo + sericita na alteração potássica; e sericita + quartzo + pirita + clorita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' carbonato na alteração sericítica. Tais assembleias podem hospedar nas rochas da Formação Santa Rosa mineralizações do tipo Intrusion Related Gold Systems. Estudos litoquímicos revelam a naturezacálcio-alcalina de alto potássio da Formação Sobreiro, com enriquecimento em elementos litófilos como K, Ba, Sr, Rb, e baixa concentração de elementos de alto potencial iônico como Nb e Ta. Esta unidade mostra rochas enriquecidas em elementos terras raras leves em relação a terras raras pesados, indicada pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 12, sem anomalias de Eu nas rochas menos evoluídas e com anomalias levemente negativas nas rochas mais evoluídas. Tais características são típicas de andesitos orogênicos e estudos comparativos revelam que as rochas da Formação Sobreiro são bastante semelhantes às de alguns arcos magmáticos mais jovens, como o Arco Eólio na região da Sicília. Isto corrobora a hipótese de que a Formação Sobreiro é relacionada a um vulcanismo associado a um evento de subducção. A Formação Santa Rosa mostra resultados mais heterogêneos. Algumas das amostras analisadas apresentam afinidade cálcio-alcalina metaluminosa, com enriquecimento em Ba, Rb e Sr semelhantes às rochas evoluídas da Formação Sobreiro. Nestas amostras são observadas anomalias negativas de nióbio e tântalo em diagramas normalizados de elementos traços, além de suaves anomalias negativas de Eu em diagramas de elementos terras raras, com enriquecimento em terras raras leves em relação aos pesados similar à Formação Sobreiro. Estas características, junto às razões de Ba/Ta > 450 e Rb/Nb > 7, mostram mais semelhanças com as rochas cálcio-alcalinas da Formação Sobreiro do que com as rochas do tipo A da Formação Santa Rosa. O outro grupo de amostras da Formação Santa Rosa apresenta um comportamento completamente diferente, sendo caracterizado por rochas alcalinas, peraluminosas, com enriquecimento em elementos de alto potencial iônico (principalmente Nb e Ta) e fortes anomalias negativas para elementos litófilos (principalmente Ba e Sr, além de CaO, P e Ti) emdiagramas normalizados de elementos traços. Em relação aos elementos terras raras, este grupo apresenta enriquecimento muito mais discreto em elementos terras raras leves em relação aos pesados, evidenciado pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 4, com forte anomalia negativa de Eu. As razões Rb/Nb < 7 indicam que estas amostras atendem a maioria dos critérios classificatórios para rochas subalcalinas do tipo A e, portanto devem ser classificadas como pertencentes à Formação Santa Rosa. Por fim, os resultados sugerem que embora agrupados somente na Formação Santa Rosa nos trabalhos anteriores, ao menos uma parte dos riolitos mostra características que apresentam associação ao vulcanismo cálcio-alcalino da Formação Sobreiro / The São Felix do Xingu region, located in the center-south region of the state of Pará - Brazil, under the Central Amazonian province of theAmazonian Craton context, presents in its surroundings extremely well preserved volcano-plutonic activities occurred during the Paleoproterozoic (1870 - 1880 Ma), where units are grouped into the Uatumã Group which is therefore divided into formations Sobreiro e Santa Rosa. These rocks are intrusive in units of the Archean basement represented by the South Pará Granite-Greenstone Terrain and by the Itacaiúnas Shear-belt; and rocks of Paleoproterozoic such as the Parauari Granite. Thus, these rocks are intruded in ~1860 Ma by A-type granites of the Velho Guilherme Intrusive Suite and covered by sedimentary rocks of the Triunfo Formation. The Sobreiro Formation is the basal unity. It is calc-alkaline, composed of volcanic and pyroclastic rocks of mainly intermediate composition, with acid components on the top of the sequence. In field study, at least two sequences of volcanic flows which vary from andesi-basalts with phenocrysts of augite and magnesium-hastginsite in the basal flows, to andesites and latites with phenocrysts of magnesium-hastginsite and plagioclase (andesine to labradorite) and finally, quartz-latites and rhyolites with phenocrysts of sodic plagioclase and potash feldspar, besides occasional quartz, are recognized. Interspersed with these lava flow rocks, pyroclastic rocks represented by mafic crystal tuffs, mafic crystal lapilli-tuffs and laminated mafic crystal tuffs occur. The Santa Rosa Formation, as described in literature nowadays, is the superior unit and represents an A-type intraplate volcanism. It is composed by volcanic, subvolcanic and pyroclastic rocks with high \'SiO IND.2\' content (>70% in most of the samples). At least three facies are identified, the first consisting of granitic porphyry and rhyolite with megacrysts of amphibole, sodic plagioclase, potash feldspar and quartz; the second of rhyolites with phenocrysts of potash feldspar and sodic plagioclase with occasional quartz; and the last of alkali-rhyolites and alkali-rhyolitic porphyries with phenocrysts of potash feldspar (orthoclase) and quartz. Hipocrystalline felsic crystal tuff, lightly welded crystal tuff with fiamme, laminated welded tuff, accretionary lapilli-tuff and vitreous tuff with glass shards represent the pyroclastic rocks associated with Santa Rosa Formation. The hydrothermal alteration mineral assemblage of the Sobreiro Formation is composed of epidote + chlorite + clinozoisite + pyrite + quartz + carbonate + albite + sericite in the propylitic alteration; sericite + chlorite +quartz + carbonate ± pyrite ± fluorite ± barite ± alloclasite ± sphalerite in the sericitic alteration; and sericite + hematite + quartz + clay minerals ± galena ± gold in the argillic alteration. In addition to evidences of alunite, the vii Sobreiro Formation may host low and high-sulfidation epithermal systems in its rocks. The Santa Rosa Formation, on the other hand, presents ahydrothermal alteration mineral assemblage composed of potash feldspar + biotite + quartz + sericite in the potassic alteration; and sericite + quartz + pyrite + sericite ± fluorite ± carbonate in the sericitic alteration. Such assemblages may host Intrusion Related Gold Systemsmineralization type into the rocks of the Santa Rosa Formation. Lithochemistry studies reveal the high potassium calc-alkaline nature for the Sobreiro Formation, with enrichment in lithophile elements such as K, Ba, Sr, Rb and low concentration of high field strength elements such as Nb and Ta. This unit shows rocks enriched in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements indicated by the \'(La/Yb) IND. N\' ~ 12 ratio, with absence of Eu anomalies in the less evolved and lightly negative anomalies in the most evolved rocks. Such characteristics are typical of orogenic andesites and comparative studies reveal that the Sobreiro Formation chemical characteristics are rather similar to some younger magmatic arcs, like the Aeolian Arc in the Sicily\'s region. This data corroborates with the hypothesis that the Sobreiro Formation is related to a calc-alkaline volcanism related to a subduction regime. The Santa Rosa Formation shows more heterogeneous results. Some of the analyzed samples present calc-alkaline affinity, metaluminous, with enrichment in Ba, Rb and Sr similar to the evolved rocks of the Sobreiro Formation. Such samples also present negative Nb and Ta anomalies in normalized trace elements diagrams, besides presenting light negative anomalies in normalized rare earth elements diagrams with enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements similar to the Sobreiro Formation. These characteristics, allied to Ba/Ta > 450 and Rb/Nb > 7 ratios, show much more similarities to the calc-alkaline rocks of the Sobreiro Formation than to the A-type rocks of the Santa Rosa Formation. The other group of samples of this unity shows a completely different behavior, being characterized by alkaline rocks, peraluminous, withenrichment in high field strength elements (mainly Nb and Ta) and strong negative anomalies for lithophile elements (mainly Ba and Sr, besides CaO, P and Ti) in normalized trace elements diagrams. In relation to rare earth elements, the Santa Rosa Formation presents much more discrete enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements, highlighted by the \'(La/Yb) IND.N ~ 4 ratio, with strong negative anomalies of europium. The Rb/Nb < 7 ratio indicate that these samples attend to the most of the classificatory criteria for sub-alkaline type-A rocks and, therefore must be classified as belonging to the Santa Rosa Formation. viii All things considered, the results suggest that besides grouped exclusively in the Santa Rosa Formation in the previous works, at least somepart of the rhyolites shows characteristics which presents association to the calc-alkaline volcanism of the Sobreiro Formation.
12

Paleomagnetism and petrogenesis of Paleoproterozoic units from the Uatumã event in the northern Amazonian Craton / Paleomagnetismo e petrogênese de unidades Paleoproterozóicas do evento Uatumã no norte do Craton Amazônico

Antonio, Paul Yves Jean 16 February 2017 (has links)
An anorogenic magmatism covered a large part (1.500.000 km2) of the Amazonian craton at ca. 1880 Ma and defined a Silicic Large Igneous Province (SLIP) called the Uatumã event. The aim of this work is to study the paleomagnetism and petrology of these rocks to define the space-time framework of the Uatumã event and to try to elucidate the Amazonian craton evolution during the Columbia supercontinent amalgamation. Two regions were selected in the southwestern Amazonian craton (Pará) for sampling: (1) The Tucumã area where 16 felsic dikes, 7 mafic dikes, a gabbroic dike and 3 sites of the Archean basement were collected, and (2) the São Felix do Xingu area where, 7 sites of rhyolitic lava flows, 2 sites of ignimbrites, a felsic dike and a volcanic breccia belonging to the Santa Rosa Formation were sampled, and also 6 sites of the Sobreiro Formation (volcanoclastic rocks, andesitic) and one felsic dike of the Velho Guilherme Suite were collected. Petrology of the felsic dikes of Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) showed that they represent the dike swarm associated with the Santa Rosa volcanic Formation. The remanent magnetization of the felsic dikes is carried by PSD magnetite and hematite. This hematite is syn- to post magmatic derived from hydrothermal fluids. Magnetic mineralogy can be used as a proxy to quantify the hydrothermal alteration. AF, thermal, LTD + AF and LTD + thermal demagnetizations show a northwest direction with a positive inclination (component A), whose site mean directions gives a paleomagnetic pole located at 52.9°S, 76.4°E, A95= 10.4 °, K= 13.52). However, this component seems to represent a remagnetization, probabily occurred at Neoproterozoic times. Another magnetic component (named component B) was also isolated for these rocks, and it was associated to a Mesozoic regional remagnetization related to the Central Atlantic Magmatic Province (CAMP). Yet, a third southwestern direction with low positive inclination (component C) was also isolated for some sites. This component was interpreted to be related with the ca. 1760 Ma Velho Guilherme magmatic intrusion. The best paleomagnetic results were obtained in the São Felix do Xingu area. Two new primary paleomagnetic poles have been determined: (i) SF1 pole (319.7°E, 24.7°S, N= 10; A95= 16.9 °) was obtained for andesites and rhyolites dated to 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS), and its primary origin is confirmed by an inverse baked contact test (> 1853 Ma). Petrography shows that the magnetic mineralogy of this component is hematite formed by hydrothermal fluids syn- to post magmatic. (Ii) SF2 pole (220.1°E, 31.1°N, N= 15 ° A95= 9.7 °) was determined by the remanent magnetization of the felsic dike of the Velho Guilherme Suite but also as secondary magnetizations in samples of the Santa Rosa and Sobreiro Formations. An age of 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS) is calculated for the felsic dike carrying SF2, whose primary origin is confirmed by a positive baked contact test. The SF1 and SF2 poles have a significant difference in angular distance, for a time interval of only ~25 Ma. Similar coeval paleomagnetic discrepancies were observed for other cratons (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica and Siberia), which can be explained by a True Polar Wander (TPW) event at ca. 1880 1860 Ma. This period is marked by a high mantle activity, which results in the amalgamation of the Columbia supercontinent, formed at ca. 1850 1800 Ma. Amalgamation of supercontinent may cause the formation of superplume and thermal insulation which can disturb mass distribution in mantle and alter the inertial gravity tensor of the Earth. A True Polar Wander (TPW) event may thus have taken place, which will move the cratons and the superplumes towards the equator. These conditions may be related to a reorganization of the whole mantle following a global magmatic quiescence between 2400 and 2200 Ma. / Um grande magmatismo intraplaca cobriu várias áreas (1.500.000 km2) do Cráton Amazônico há 1880 Ma, o qual define uma grande província ígnea (SLIP) chamada coletivamente de \"evento Uatumã\". O objetivo deste trabalho é estudar o paleomagnetismo e a petrologia dessas rochas para definir o contexto espaço-temporal do evento Uatumã e a posição do cráton Amazônico dentro do Supercontinente Columbia. Duas áreas de estudo foram escolhidas para a amostragem, localizadas no sudoeste do cráton Amazônico (Pará): (1) A região de Tucumã, onde 16 diques félsicos, 7 diques máficos, um dique de gabro e 3 sítios da granodioritos do embasamento Arqueano foram coletadas. (2) A região de São Felix do Xingu, onde 7 sitios de lavas riolíticas, 2 sitios de ignimbritos, um dique felsico e um de brechas vulcânicas da Formação Santa Rosa foram amostrados. Seis sitios da Formação Sobreiro (rochas vulcanoclásticas andesíticas) e um dique felsico da Suite Velho Guilherme foram também coletados. O estudo petrológico em amostras dos diques felsicos de Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) mostra que eles representam um sistema de siques associado à Formação vulcânica Santa Rosa. A magnetização remanente dos diques felsicos é portada por magnetita PSD e hematita. A hematita é sin- a pós-magmática e a mineralogia magnética pode ser usada para quantificar esta alteração hidrothermal. Desmagnetizações AF, térmica, LTD + AF e LTD + térmica mostram uma componente característica com direção noroeste e inclinação positiva (Componente A) para amostras de 16 sítios, cuja direção média é Dm= 330.5, Im= 27.9 (N= 16, 95= 11.4, R= 14.7, k= 11.47). O pólo paleomagnético calculado com a média dos PGVs está localizado em 52.9°S, 76.4°E (A95= 10.4°, K= 13.52). Entretanto, esta componente parece ser decorrente de uma remagnetização, provavelmente ocorrida durante o final do Neoproterozoico. Outra componente (chamada de Componente B) foi também isolada para estas rochas, a qual foi associada a uma remagnetização regional ocorrida durante a formação da Província Magmática do Atlântico Central (PMAC). Ainda, uma Terceira componente (C), representada por direções sudoeste e inclinações positivas baixas foi isolada para amostras de alguns sítios. Esta componente foi interpretada como sendo relacionada ao evento magmático da Suíte Intrusiva Velho Guilherme com idade de ~1860 Ma. Os melhores resultados, entretanto, foram obtidos para a região de São Felix do Xingu. Dois novos polos paleomagnéticos, considerados de origem primária, foram encontrados para o Craton Amazônico: O polo SF1 (319.7°E; 24.7°S; N= 10; A95= 16.9°) foi obtido para rochas félsicas e andesíticas, as quais foram datadas em 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS), sendo que sua origem primária é embasada em um teste de contato cozido inverso. A investigação petrográfica mostra que o portador magnético desta componente é atribuído à hematita, formada por processos hidrotermais tardi- a pós-magmáticos. O polo SF2 (220.1°E; 31.1°S; N= 15; A95= 9.7°) foi determinado para a componente de magnetização revelada para o dique da Suíte Velho Guilherme, Esta componente é também encontrada como componente secundária em amostras das formações Santa Rosa e Sobreiro, além de algumas amostras de sítios coletados na região de Tucumã (Componente C). Uma idade de 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS) foi atribuída à componente SF2 e sua origem primária é confirmada pelo teste de contato cozido positivo realizado para este dique. Os polos SF1 e SF2 são bem discrepantes, embora a diferença de idade destes polos seja de apenas 25 Ma. Resultados similares têm sido obtidos para polos de mesma idade de outros blocos cratônicos (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica e Sibéria), os quais podem ser explicados por um evento de deriva polar verdadeira (DPV) ocorrido nesta época, em decorrência de uma reorganização do Manto. Esta época (1880 Ma) é marcada por uma alta atividade do Manto, a qual culminou com a formação do Supercontinente Columbia, por volta de 1850 1800 Ma. A formação de superplumas e o isolamento térmico causado pela consequente formação do Columbia podem ter sido causas de perturbações de densidades que alteraram o tensor inercial da Terra e, consequentemente, um evento de DPV pode ter deslocado os continente e as superplumas para a região do equador. Estas condições podem estar ligadas a uma inteira reorganização mantélica que seguiu um período de pouca atividade magmática, ocorrido entre 2400 e 2200 Ma.
13

Estudo Paleomagnético da Suíte Paleoproterozóica Colíder e Máficas Associadas, Sudoeste do Cráton Amazônico / Paleomagnetic Study of Colider Paleoproterozoic Suite and Associated Mafics, Southwestern Amazonian Craton

Santos, Franklin Bispo dos 18 April 2007 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo paleomagnético realizado em rochas ácidas da Suíte Colíder e rochas máficas associadas, situadas no Norte do Mato Grosso, parte sudoeste do Cráton Amazônico. Foram coletados 5 cilindros e 42 blocos orientados de rochas ácidas e intermediárias (12 sítios) da Suíte Colider e 75 cilindros e 3 blocos orientados de rochas máficas (11 sítios) pertencentes à Intrusiva Guadalupe e à Suíte Intrusiva Flor da Serra localizados nas proximidades de Alta Floresta, Colíder, Terra Nova e Matupá. A Suíte Colíder foi datada pelo método UPb em zircões e apresenta idades entre 1,80 e 1,78 Ga. Para a Intrusiva Guadalupe ainda não existem determinações radiométricas que estabeleçam a sua idade. A investigação da mineralogia magnética feita através de curvas termomagnéticas, de indução magnética e de histerese, além do tratamento térmico e por campos magnéticos alternados, indica a hematita como sendo o principal portador magnético da maioria das rochas ácidas. Por outro lado, as rochas máficas apresentam grãos de titanomagnetita pobre em Ti, a maioria com estrutura de pseudo-domínio simples (PSD). Espécimes destas rochas após as desmagnetizações térmicas e por campos magnéticos alternados apresentaram duas direções de magnetização característica. Uma delas (componente B) é representada por direções norte (sul) com inclinações negativas (positivas) (Dm=187.4°, Im=50.9°, N=16 ?95=11.3°, K=11.7) que foram isoladas para a maioria das rochas da Suíte Colíder e máficas associadas. A outra (componente A) é representada por direções norte com inclinações positivas ((Dm=356.5°, Im=47.6°, N=3, ?95=15.8°, K=61.9) e foi encontrada para o gabro Guadalupe e outros dois diques máficos. Dois pólos paleomagnéticos foram determinados para estas componentes, os quais estão localizados em 289.4°E, -65.4°N (?95=12.9°) (pólo SC, Suíte Colíder) e 298.8°E, 50.4°N (?95=15.1°) (pólo IG, Intrusiva Guadalupe). O pólo SC (fator de confiabilidade Q=5) de idade 1789 ± 7 Ma é considerado um pólo de referência para o Cráton Amazônico. Reconstruções paleogeográficas obtidas através de pólos de referência do Paleoproterozóico sugerem que a Laurentia, a Báltica, o Norte da China e o Cráton Amazônico formavam uma grande massa continental (Supercontinente Columbia) entre 1830-1770 Ma. Esta hipótese é reforçada por dados geológicos que evidenciam a existência de cinturões paleoproterozóicos bem alinhados nestas quatro massas continentais, sendo estes formados por cinturões magmáticos relacionados a subducções com a mesma polaridade. / This work presents a paleomagnetic study perfomed on felsic volcanic rocks of the Colider Suite (5 oriented cores and 42 oriented hand samples, 12 sites), Flor da Serra and Guadalupe mafic rocks (75 oriented cores and 3 oriented hand samples, 11 sites). These units are situated in the northern Mato Grosso State (southwestern Amazonian Craton), close to the Alta Floresta, Colider, Terra Nova, and Matupá cities. The Colider Suite rocks have been dated by the U-Pb (zircon) method, and ages vary between 1.80 and 1.78 Ga. Radiometric determinations are not yet available for the Guadalupe Intrusive. Two very stable magnetization components were isolated after AF and thermal demagnetization: northern (southern) directions with moderate to steep downward (upward) inclinations (component B - Dm=187.4°, Im=50.9°, N=16, ?95=11.3°, K=11.7) were isolated for most Colider Suite rocks and associated mafic rocks. Northern upward direction with moderate inclination (component A - Dm=356.5°, Im=47.6°, N=3, ?95=15.8°, K=61.9) was found for the Guadalupe gabbro and other two mafic dikes. Rock magnetism experiments show that the magnetization is carried by hematite, which is probably primary in origin, in the felsic rocks. In the mafic rocks the main magnetic carrier is Ti-poor titanomagnetite in the PSD magnetic structure. Two paleomagnetic poles were determined for these components, which are located at 289.4°E, -65.4°N (?95=12.9°) (SC pole, Colider Suite) and 298.8°E, 50.4°N (?95=15.1°) (IG pole, Guadalupe Intrusive). An age of 1.780 ± 7 Ma is attributted to pole SC (quality factor Q=5), which is considered a key pole for the Amazon Craton. Paleogeographic reconstructions using Paleoproterozoic key poles suggest that Laurentia, Baltica, North China and the Amazon Craton were located in laterally contiguous positions forming a huge continental mass (Columbia Supercontinent) at 1830-1770 Ma ago. This hypothesis is reinforced by the geological evidence that paleoproterozoic mobile belts of these four continental masses fit well in the reconstruction, being formed by contemporaneous subduction-related magmatic arc belts with the same tectonic polarity.
14

Estudo Paleomagnético da Suíte Paleoproterozóica Colíder e Máficas Associadas, Sudoeste do Cráton Amazônico / Paleomagnetic Study of Colider Paleoproterozoic Suite and Associated Mafics, Southwestern Amazonian Craton

Franklin Bispo dos Santos 18 April 2007 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo paleomagnético realizado em rochas ácidas da Suíte Colíder e rochas máficas associadas, situadas no Norte do Mato Grosso, parte sudoeste do Cráton Amazônico. Foram coletados 5 cilindros e 42 blocos orientados de rochas ácidas e intermediárias (12 sítios) da Suíte Colider e 75 cilindros e 3 blocos orientados de rochas máficas (11 sítios) pertencentes à Intrusiva Guadalupe e à Suíte Intrusiva Flor da Serra localizados nas proximidades de Alta Floresta, Colíder, Terra Nova e Matupá. A Suíte Colíder foi datada pelo método UPb em zircões e apresenta idades entre 1,80 e 1,78 Ga. Para a Intrusiva Guadalupe ainda não existem determinações radiométricas que estabeleçam a sua idade. A investigação da mineralogia magnética feita através de curvas termomagnéticas, de indução magnética e de histerese, além do tratamento térmico e por campos magnéticos alternados, indica a hematita como sendo o principal portador magnético da maioria das rochas ácidas. Por outro lado, as rochas máficas apresentam grãos de titanomagnetita pobre em Ti, a maioria com estrutura de pseudo-domínio simples (PSD). Espécimes destas rochas após as desmagnetizações térmicas e por campos magnéticos alternados apresentaram duas direções de magnetização característica. Uma delas (componente B) é representada por direções norte (sul) com inclinações negativas (positivas) (Dm=187.4°, Im=50.9°, N=16 ?95=11.3°, K=11.7) que foram isoladas para a maioria das rochas da Suíte Colíder e máficas associadas. A outra (componente A) é representada por direções norte com inclinações positivas ((Dm=356.5°, Im=47.6°, N=3, ?95=15.8°, K=61.9) e foi encontrada para o gabro Guadalupe e outros dois diques máficos. Dois pólos paleomagnéticos foram determinados para estas componentes, os quais estão localizados em 289.4°E, -65.4°N (?95=12.9°) (pólo SC, Suíte Colíder) e 298.8°E, 50.4°N (?95=15.1°) (pólo IG, Intrusiva Guadalupe). O pólo SC (fator de confiabilidade Q=5) de idade 1789 ± 7 Ma é considerado um pólo de referência para o Cráton Amazônico. Reconstruções paleogeográficas obtidas através de pólos de referência do Paleoproterozóico sugerem que a Laurentia, a Báltica, o Norte da China e o Cráton Amazônico formavam uma grande massa continental (Supercontinente Columbia) entre 1830-1770 Ma. Esta hipótese é reforçada por dados geológicos que evidenciam a existência de cinturões paleoproterozóicos bem alinhados nestas quatro massas continentais, sendo estes formados por cinturões magmáticos relacionados a subducções com a mesma polaridade. / This work presents a paleomagnetic study perfomed on felsic volcanic rocks of the Colider Suite (5 oriented cores and 42 oriented hand samples, 12 sites), Flor da Serra and Guadalupe mafic rocks (75 oriented cores and 3 oriented hand samples, 11 sites). These units are situated in the northern Mato Grosso State (southwestern Amazonian Craton), close to the Alta Floresta, Colider, Terra Nova, and Matupá cities. The Colider Suite rocks have been dated by the U-Pb (zircon) method, and ages vary between 1.80 and 1.78 Ga. Radiometric determinations are not yet available for the Guadalupe Intrusive. Two very stable magnetization components were isolated after AF and thermal demagnetization: northern (southern) directions with moderate to steep downward (upward) inclinations (component B - Dm=187.4°, Im=50.9°, N=16, ?95=11.3°, K=11.7) were isolated for most Colider Suite rocks and associated mafic rocks. Northern upward direction with moderate inclination (component A - Dm=356.5°, Im=47.6°, N=3, ?95=15.8°, K=61.9) was found for the Guadalupe gabbro and other two mafic dikes. Rock magnetism experiments show that the magnetization is carried by hematite, which is probably primary in origin, in the felsic rocks. In the mafic rocks the main magnetic carrier is Ti-poor titanomagnetite in the PSD magnetic structure. Two paleomagnetic poles were determined for these components, which are located at 289.4°E, -65.4°N (?95=12.9°) (SC pole, Colider Suite) and 298.8°E, 50.4°N (?95=15.1°) (IG pole, Guadalupe Intrusive). An age of 1.780 ± 7 Ma is attributted to pole SC (quality factor Q=5), which is considered a key pole for the Amazon Craton. Paleogeographic reconstructions using Paleoproterozoic key poles suggest that Laurentia, Baltica, North China and the Amazon Craton were located in laterally contiguous positions forming a huge continental mass (Columbia Supercontinent) at 1830-1770 Ma ago. This hypothesis is reinforced by the geological evidence that paleoproterozoic mobile belts of these four continental masses fit well in the reconstruction, being formed by contemporaneous subduction-related magmatic arc belts with the same tectonic polarity.
15

Análise geofísica, geoquímica e isotópica da Suíte Figueira Branca, Mato Grosso, Brasil / Geophysical, Geochemical and Isotopic Analysis of the Figueira Branca Suite, Mato Grosso, Brazil

Louro, Vinicius Hector Abud 07 April 2017 (has links)
A Suíte Figueira Branca é um complexo máfico-ultramáfico no Terreno Jauru, sudoeste do Cráton Amazônico. Novos dados litológicos, geoquímicos, de raios gama e de campos potenciais, integrados com dados geológicos, isotópicos e paleomagnéticos, foram utilizados para caracterizar of pulso magmático Mesoproterozóico da suíte vinculado a um ambiente distensivo. A Suíte Figueira Branca foi formada pela intrusão na crosta de um magma juvenil em 1425 Ma, mesma idade dos estágios tardios da orogenia Santa Helena. Em três artigos, esta suíte foi estudada em escalas desde microscópicas a continentais. Primeiramente, a Suíte Figueira Branca foi analisada através de lâminas para determinar a influência da utilização de vínculos errados ou inadequados na modelagem de dados de campos magnéticos e gravimétricos. Em seguida, a extensão do magmatismo pertencente à suite foi delimitado, via campos potenciais e gamaespectrometria, a quatro corpos ao norte da cidade de Indiavaí, MT - Brasil. A modelagem dos dados de campos gravimétrico e magnético indicaram que as fontes dos sinais geofísicos se encontram em horizontes rasos ou aflorantes. Estas intrusões apresentam um alinhamento noroeste por mais de 8 Km, com magnetização remanente significativa consistentes direções publicadas em estudos paleomagnéticos. O crescente enriquecimento de Elementos de Terras-Raras leves em corpos gabróicos da suíte foi interpretado como evidência de fracionamento progressivo do magma. A instrusão, a mineralogia e a assinatura geoquímica indicaram um ambiente de extesão de retro-arco durante os estágios finais da orogenia Santa Helena. A terceira parte deste trabalho consistiu na avaliação de reconstruções através de dados de campo magnético do supercontinente paleo- a mesoproterozóico Nuna. O mapa global de anomalia magnética, EMAG2, permitiu observar continuidades de lineamentos e regimes magnéticos em domínios de idades similares em diferentes crátons (Amazônico, Báltico, Oeste Africano, do Norte da China). Estas propriedades magnéticas indicaram a teoria que melhor se adequava aos dados de campo magnético, e sugeriram o ambiente regional onde o Terreno Jauru se encontrava na época da intrusão da Suíte Figueira Branca. / The Figueira Branca Suite is a layered mafic-ultramafic complex in the Jauru Terrane, southwest Amazon Craton. New lithological, geochemical, gamma-ray and potential field data, integrated with geological, isotope and paleomagnetic data are used to characterize this pulse of Mesoproterozoic extension-related magmatism. The Figueira Branca Suite formed through juvenile magma emplacement into the crust at 1425 Ma, coeval with the later stages of the Santa Helena Orogen. In three papers, this suite was studied from microscopic to continental scales. First, the Figueira Branca suite was analysed through thin sections to determine the influence of inaccurate constraints in magnetic and gravity field modelling. Then, the extent of magmatism within the suite was delimited to four bodies to the north of Indiavaí city, MT - Brazil, with potential fields and gamma-ray data. Modelling gravity and magnetic field data indicated that the anomalous sources are close to the surface or outcropping. These intrusions trend northwest over 8 km, with significant remanent magnetization that is consistent with published direction obtained through paleomagnetic data. The increasing enrichment of LREE in the gabbroic bodies of the suite was interpreted as evidence of progressive fractionation of the magma. The emplacement, mineralogy and geochemical signature point towards a backarc extension tectonic framework in the later stages of the Santa Helena Orogen. The third part of the work consisted on evaluating reconstructions of the Paleo-Mesoproterozoic supercontinent Nuna with magnetic field data. The global magnetic anomaly map, EMAG2, allowed to observe continuity of magnetic lineaments and regimes in domains of similar ages in different cratons (Amazon, Baltica, West Africa and North China). These magnetic features indicated the theory which the magnetic field best supported, and suggested the regional environment where the Jauru Terrane was inserted by the time of the intrusion of the Figueira Branca Suite.
16

Análise geofísica, geoquímica e isotópica da Suíte Figueira Branca, Mato Grosso, Brasil / Geophysical, Geochemical and Isotopic Analysis of the Figueira Branca Suite, Mato Grosso, Brazil

Vinicius Hector Abud Louro 07 April 2017 (has links)
A Suíte Figueira Branca é um complexo máfico-ultramáfico no Terreno Jauru, sudoeste do Cráton Amazônico. Novos dados litológicos, geoquímicos, de raios gama e de campos potenciais, integrados com dados geológicos, isotópicos e paleomagnéticos, foram utilizados para caracterizar of pulso magmático Mesoproterozóico da suíte vinculado a um ambiente distensivo. A Suíte Figueira Branca foi formada pela intrusão na crosta de um magma juvenil em 1425 Ma, mesma idade dos estágios tardios da orogenia Santa Helena. Em três artigos, esta suíte foi estudada em escalas desde microscópicas a continentais. Primeiramente, a Suíte Figueira Branca foi analisada através de lâminas para determinar a influência da utilização de vínculos errados ou inadequados na modelagem de dados de campos magnéticos e gravimétricos. Em seguida, a extensão do magmatismo pertencente à suite foi delimitado, via campos potenciais e gamaespectrometria, a quatro corpos ao norte da cidade de Indiavaí, MT - Brasil. A modelagem dos dados de campos gravimétrico e magnético indicaram que as fontes dos sinais geofísicos se encontram em horizontes rasos ou aflorantes. Estas intrusões apresentam um alinhamento noroeste por mais de 8 Km, com magnetização remanente significativa consistentes direções publicadas em estudos paleomagnéticos. O crescente enriquecimento de Elementos de Terras-Raras leves em corpos gabróicos da suíte foi interpretado como evidência de fracionamento progressivo do magma. A instrusão, a mineralogia e a assinatura geoquímica indicaram um ambiente de extesão de retro-arco durante os estágios finais da orogenia Santa Helena. A terceira parte deste trabalho consistiu na avaliação de reconstruções através de dados de campo magnético do supercontinente paleo- a mesoproterozóico Nuna. O mapa global de anomalia magnética, EMAG2, permitiu observar continuidades de lineamentos e regimes magnéticos em domínios de idades similares em diferentes crátons (Amazônico, Báltico, Oeste Africano, do Norte da China). Estas propriedades magnéticas indicaram a teoria que melhor se adequava aos dados de campo magnético, e sugeriram o ambiente regional onde o Terreno Jauru se encontrava na época da intrusão da Suíte Figueira Branca. / The Figueira Branca Suite is a layered mafic-ultramafic complex in the Jauru Terrane, southwest Amazon Craton. New lithological, geochemical, gamma-ray and potential field data, integrated with geological, isotope and paleomagnetic data are used to characterize this pulse of Mesoproterozoic extension-related magmatism. The Figueira Branca Suite formed through juvenile magma emplacement into the crust at 1425 Ma, coeval with the later stages of the Santa Helena Orogen. In three papers, this suite was studied from microscopic to continental scales. First, the Figueira Branca suite was analysed through thin sections to determine the influence of inaccurate constraints in magnetic and gravity field modelling. Then, the extent of magmatism within the suite was delimited to four bodies to the north of Indiavaí city, MT - Brazil, with potential fields and gamma-ray data. Modelling gravity and magnetic field data indicated that the anomalous sources are close to the surface or outcropping. These intrusions trend northwest over 8 km, with significant remanent magnetization that is consistent with published direction obtained through paleomagnetic data. The increasing enrichment of LREE in the gabbroic bodies of the suite was interpreted as evidence of progressive fractionation of the magma. The emplacement, mineralogy and geochemical signature point towards a backarc extension tectonic framework in the later stages of the Santa Helena Orogen. The third part of the work consisted on evaluating reconstructions of the Paleo-Mesoproterozoic supercontinent Nuna with magnetic field data. The global magnetic anomaly map, EMAG2, allowed to observe continuity of magnetic lineaments and regimes in domains of similar ages in different cratons (Amazon, Baltica, West Africa and North China). These magnetic features indicated the theory which the magnetic field best supported, and suggested the regional environment where the Jauru Terrane was inserted by the time of the intrusion of the Figueira Branca Suite.
17

Estratigrafia e evolução estrutural do segmento setentrional da faixa de desdobramentos Paraguai - Araguaia

ABREU, Francisco de Assis Matos de 13 June 1979 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-12T17:16:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaEvolucaoEstrutural.pdf: 53013219 bytes, checksum: c83003335afd652b27d8b6ed3e9dd3e2 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:43:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaEvolucaoEstrutural.pdf: 53013219 bytes, checksum: c83003335afd652b27d8b6ed3e9dd3e2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:43:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaEvolucaoEstrutural.pdf: 53013219 bytes, checksum: c83003335afd652b27d8b6ed3e9dd3e2 (MD5) Previous issue date: 1979-06-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A porção setentrional da Faixa de Dobramentos Paraguai-Araguaia encerra uma vasta porção do Précambriano da Plataforma Sul Americana. Aqui, estabeleceu-se uma cadeia montanhosa edificada no Ciclo Geotectônico Brasiliano, a partir de regeneração e evolução sedimentar, metamórfica, magmática, estrutural e orogênica à margem oriental do Craton Amazônico. As seqüências rochosas estão reunidas em uma única unidade estratigráfica, o Super Grupo Baixo Araguaia, dividido nos Grupos Estrondo (inferior) e Tocantins (superior). O Grupo Estrondo é composto pelas Formações Morro do Campo (inferior), litologicamente constituída por quartzitos e subordinadamente xistos e gnaisses, e Xambioá (superior), reunindo xistos diversos. O Grupo Tocantins é formado pelas Formações Couto Magalhães (inferior), representada por filitos e intercalações de quartzitos, e Pequizeiro (superior), constituída por orto e para-rochas magnesianas, formando uma seqüência vulcano-plutono-sedimentar. A esses dois Grupos associam-se rochas máfico-ultramáficas, rochas granit6ides e intrusivas graníticas de eventos pré, tardi e pós-tectónico, respectivamente. Uma seqüência sedimentar denominada Rio das Barreiras, representada por conglomerado polimítico com níveis de silti tos e arenitos finos e matriz carbonática, recobre discordantemente as seqüências anteriores podendo representar restos de uma seqüência final relacionada ao Ciclo Brasiliano. As estruturas primárias reconhecíveis são representadas pelo acamamento, estratificações cruzada, gradacional e paralela nos metassedimentos e por estruturas reliquiares em rochas ígneas. As tectógenas são representadas por estruturas planares e lineares de diversas gerações. A análise geométrica das estruturas tect6genas, mostrou padrões bem definidos dos vários tipos de feições. A xistosidade desenvolvida na área é plano-axial em relação a dobras intrafoliais e mostra regionalmente orientação submeridiana com mergulhos médios para este, traduzindo vergência para o Craton Amazõnico. O bandeamento mostrado pelos gnaisses coincide em postura com a xistosidade das rochas sobrejacentes nas megadobras. Das lineações destaca-se aquela dada por minerais e que estão presentes isorientadamente nos gnaisses e nos demais metamorfitos. Várias gerações de dobras estão presentes em escala centimétrica a decaquilométrica. São representadas por: a) dobras intrafoliais contemporâneas ao metamorfismo regional, anisópacas de ápices espessados, desenvolvidas no nível estrutural inferior; b) dobras desenhadas pela xistosidade, anis6pacas com desenvolvimento também compatíveis com o nível estrutural inferior; c) dobras de crenulação resultado da incidência de fraturamento e desenvolvidas nas seqüência mais plásticas no topo do nível estrutural inferior; d) dobras isoladas, resultado de dobramento descontínuo e flexural são representadas pela megadobras de Colméia, Xambioá, Lontra, etc., desenvolvidas no nível estrutural médio; e) dobras suaves e cruzadas de duas gerações associadas à zona do Lineamento Iriri-Martírios. Fraturas e falhas se desenvolvem conforme sistemas N-S e NW-SE principalmente, seccionando todas as litologias presentes. Algumas estruturas, devido ao porte que têm, destacam se como feições marcantes dentro da faixa, a exemplo da Geossutura Tocantins-Araguaia, Lineamento Iriri-Martirios e Falha de Empurrão de Tucuruí. O metamorfismo varia progressivamente de condições anquimetamórficas a oeste até fácies anfibolito a este. Para o magmatismo foram caracterizados três eventos a saber: a) magmatismo básico-ultrabásico anterior ao metamorfismo regional; b) intrusões granit6ides tardi-tectônicas; c) intrusões graníticas pós-tectônicas. Os resultados geocronológicos até agora conhecidos pelo método K-Ar para as rochas da faixa de dobramentos, indicam valores compatíveis com o Ciclo Brasileiro para a edificação desta entidade geotectônica. Idades das rochas gnaíssicas do núcleo da estrutura de Colméia indicaram valores compatíveis com o Ciclo Transamazônico. A evolução geológica pode ser sumarizada em três etapas: a) etapa inicial, envolvendo a sedimentação advinda em conseqüência da regeneração implantada na porção marginal do craton, possibilitando a acumulação de uma sedimentação psamo-pelítica do Grupo Estrondo e pelito-psamítica da Formação Couto Magalhães. A Formação Pequizeiro se constituiu em seguida, relacionada com o magmatismo máfico-ultramáfico pré-tectõnico, que incidiu com maior potência na zona próxima ao Craton Amazônico. b) etapa intermediária,envolvendo as deformações superpostas agrupadas em fases distintas, bem como metamorfismo, magmatismo e ascensão orogênica. 1.) Fase F1 de deformação e Metamorfismo Regional envolvendo a formação de dobras desenhadas pela estratificação So, intensa transposição e metamorfismo progressivo com zonas mineralógicas sucessivas de sericita à granada. 2) Fase F2 de deformação desenvolvendo dobras desenhadas pela xistosidade e forte lineação mineral L2. 3) Fase F3 crenulação, com desenvolvimento de dobras de crenulação e transposição da xistosidade. 4) Fase F4, migmatização e intrusão de granitos geração das megadobras e colocação de corpos graníticos tardi-tectônicos. 5) Fase F5, dobramentos suaves associados a deslocamentos ao longo do lineamento Iriri-Martírios. c) etapa final (estágio de transição) - desenvolve-se a Formação Rio das Barreiras, dão-se deformações finais, com movimentos de falha e formação de juntas, e o magmatismo ácido pós-tectonico. Em tempos fanerozóicos, com a estabilização da Plataforma Sul-Americana, processos tectônicos, magmáticos e sedimentares afetaram a área. / The northern part of the Paraguai-Araguaia orogenic belt comprises a significant portion of the South American Platform. Here, the Brazilian geotectonic cycle (550-900 m.y), produced a mountain chain through a complex sequence of sedimentary metamorphic, magmatic, and structural events along the eastern margin of the Amazon craton. The lithologic sequence is designated stratigraphically as the Baixo Araguaia Supergroup which comprises the Estrondo Group and the overlying Tocantins Group. The basal formation in the Estrondo Group is the Morro do Campo Formation which consists of quartzites and subordinate schists and gneisses. The Xambioá overlies the Morro do Campo and includes several kinds of schists. The Tocantins Group is formed by Couto Magalhães Formation, represented by phyllites and intercalated quartzites and the overlying Pequizeiro Formation consiwts of pelitic sediments and Mg-rich igneous derivatives. The Estrondo and the Tocantins groups are intruded by ultramafic, mafic, and granitic rocks that are associated with late and post-tectonic igneous events. The Rio das Barreiras Formation, a sedimentary sequence represented by a polymictic conglomerate with carbonate matrix and sandy and silty interlayers, unconformably overlies the Pequizeiro Formation and may represent erosional remnants of a final phase of the Brazilian cycle. Primary lithologic structures in Baixo Araguaia Su pergroup are preserved as relict compositional stratification, inclined, parallel, and graded bedding in metasediments, and flow structures in the igneous rocks. Superposed penetrative planar and linear deformation structures are present in several generations. The regional N-S striking schistosity is of axial-plane type and is related to the intrafolial folds, with an easterly dip getting vergence to Amazon craton. The regional dip is 309 and decreases to abaut 159 adjacent to the Amazon craton. Gneissic banding parallels schistosity of overlying schists in the larger folds and they share a common mineral lineation. Polyphase deformation is recorded by a fold sequence which varies in scale from 1 cm to 30 km and is related to the differents structural levels within the crust. The lower structural level includes: a) similar-type intrafolial isoclinal folds which are contemporaneous with regional metamorphism; b) similar tight folds which involve the s.chistosity and transposed bedding; c) shear folds of crenulation developed near to the top of the level in the more plastic horizons. The intermediate level comprises; d) isolated regional flexures near the localities of Colméia, Xambioà-, Lontra, Muricizal; e) two generations of open and cross folds associated with the Iriri-Martírios lineament zone. N-S and NW-SE fracture and fault systems cut ali stratigraphi.c units of the Baixo Araguaia Supergroup. The faults consist of: 1) NW treding transcurrent fault with strike iengths of severa]. Kilometers; 2) thrust faults with N-S- strike such as those near Andorinhas and Muricizal mountains; 3) N-S striking normal faults developed at the edge of the Parnaíba basin and elsewhere. The mapped facies sequence ranges from incipient greenschist facies in the west to amphibolite facies in the east implying an Bastward increase in metamorphic grade. Sericite to garnet isograds are discernibles. Three magmatic events are distinguished. They comprises: a) pre-tectonic basic and ultrabasic plutonic-volcanic magmatism; b) late-tectonic granitic intrusion; c) post- tectonic unfoliated granitic intrusions. Eleven K-Ar mica dates from gneisses and schists of the orogenic belt yield values in the range of 516 ± 10 m.y to 358 ± 19 m.y. (Brazilian Cycle). Five Rb/Sr determinations from the gneissic core of the Colméia fold gives values around 2,000 m.y (Amazonic cycle). The geologic evolution of the northern Paraguai-Araguaia orogenic belt consists of three sequential stages: I) deposition of psammitic and pelitic sediments comprising the Estrondo and lower Tocantins Groups. Basic and ultrabasic igneous activity in late Tocantins time result in the deposition of mixture of pelitic sediments and Mg-rich igneous material which comprise the Pequizeiro Formation. II) polyphase deformation, metamorphism, magmatism, and orogenic uplift followed. These events are subdivided as follows: 1) F1 - deformation and regional metamorphism (Ma) in which So (original bedding) was transposed by isoclinal folding to S1 (regional schistosity) and progressive metamorphism produced sericite and garnet map zunes; 2) F2 - deformation produced tight folds in the schistosity (S1) resulting an axial plane surface (S2); well-marked mineral lineation (L2); 3) F3 deformation developed crenulation folds and a second phase of transposition (S3); e) F4 - deformation produced large folds accopanied by migmatization and late-tectonic granitic intrusions; 5) F5 - deformation formed small-scale plastic folds in cataclastic zones along the Iriri-Martírios lineament. III) The post-metamorphic Rio das Barreiras Formation was then deposited unconformably over this structural sequente and the final deformation event produced fault movements (transcurrent, thrust and normal), established joints, and permitted the rise of post-tectonic granitic plutons. This stage marks a transition from an environment of compressional stress to one of tensional stress on the regional scale. Subsequent to stageIII, consolidation of the South American platform occurred. Related erosional, sedimentary, magmatic, and'tectonic processes affedted this ares at numerous times throughout post-Brazilian cycle time.
18

Metamorfismo das rochas pelíticas do segmento setentrional da faixa Paraguai-Araguaia

SILVA, José Maurício Rangel da 20 March 1980 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T12:58:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_MetamorfismoRochasPeliticas.pdf: 8167527 bytes, checksum: 0c8d3fd5bfbac032a7ab7805770c409f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:49:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_MetamorfismoRochasPeliticas.pdf: 8167527 bytes, checksum: 0c8d3fd5bfbac032a7ab7805770c409f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:49:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_MetamorfismoRochasPeliticas.pdf: 8167527 bytes, checksum: 0c8d3fd5bfbac032a7ab7805770c409f (MD5) Previous issue date: 1980-03-20 / Dados petrográficos, petroquímicos e microestruturais foram empregados no estudo do metamorfismo da parte setentrional da faixa de dobramento Paraguai-Araguaia. Não obstante o nível de reconhecimento do trabalho, os dados são consistentes regionalmente. O metamorfismo atuou sobre rochas sedimentares composicionalmente semelhantes à mistura de folhelhos e grauvacas. Estruturas sedimentares relictas apontam uma origem sedimentar. A distribuição das associações minerais dentro do grupo baixo Araguaia daquela faixa de dobramentos mostra, de oeste para este, um zoneamento regional com sericita, clorita e biotita. Em torno de megaestrutura (com núcleo do suposto embasamento) existe a zona da granada. O terreno estudado e do tipo pressão-média a assemelha-se aos apalaches setentrionais e highlands da escócia. Metamorfismo e deformação são perfeitamente correlacionáveis. O pico do metamorfismo corresponde à cristalização de estaurolita e cianita, ultrapassa a deformação F2. O esfriamento do pacote metasedimentar propiciou a cristalização de biotita muscovita. O metamorfismo é atribuível a um ciclo polisfásico. As manifestações finais do metamorfismo datam do ciclo Brasiliano. / Petrographic, petrochemical and microstructural data were used in the study of the metamorphism. In keeping with the work's scalé, the data .are regionally consistent. The metamorphism acted on sedimentary parent rocks, chemically similar to shales and greywacke admixtures. Relict sedimentary structures point to a sedimentary origin. The mineral assembrages distribution in Baixo Araguaia Group shows, from west to east, a regional metamorphic zoning with sericite, chlorite and biotite. Around megastructures (with supposed basement nucleus) a garnet zone has been recognized. The baric type is medium-pressure and corraspodds to Northern Appalachians and Scottish Highlands. Metamorphism and tectonic events are correlativa. The intensity of metamorphism, correspondingly to staurolite and kyanite crystallization, outlasts the deformation F2. The cooling of the meta sedimentary sequence brought out the biotite and muscovite crystallization. The metamorphism is referable to a polyphase cycle. The final manifestations .of the metamorphism belong to the Brasiliano Cycle.
19

Evolução do magmatismodo domínio cachoeirinha: suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Rio Branco e Salto do Céu-SW do cráton amazônico - MT

Araújo, Larissa Marques Barbosa de [UNESP] 04 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-04Bitstream added on 2014-06-13T19:42:55Z : No. of bitstreams: 1 araujo_lmb_dr_rcla.pdf: 5931582 bytes, checksum: 06361dc85c9ed92cb3664deb385c584b (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta pesquisa enfoca duas áreas distintas pertencentes ao Domínio Tectônico Cachoeirinha que corresponde ao setor oriental dos terrenos pré-cambrianos do sudoeste do Cráton Amazônico em Mato Grosso, constituído pelas seguintes unidades litoestratigráficas: Complexos Metavulcano- sedimentares Cabaçal e Quatro Meninas, Suíte Intrusiva Máfica- ultramáfica, Unidades Ortognáissicas, Tonalito Cabaçal, pelas suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Batólito Rio Branco, Grupo Aguapeí e Suíte Intrusiva Salto do Céu. A Área 1, representada pelas rochas granitóides da Suíte Intrusiva Santa Cruz, um batólito com direção NNW, foliado, com três fácies petrográficas principais compostas por biotita monzo a sienogranito e pela Suíte Intrusiva Alvorada, unidade intrusiva individualizada, fracamente anisotrópica composta por vários corpos de pequeno porte plugs, stocks e plutons, subcirculares a subelípiticos e composição monzo a granodiorítica. Os resultados geoquímicos para as suítes Santa Cruz e Alvorada relacionam estas, a Série Monzogranítica, cálcio- alcalina de alto a médio potássio, peraluminosas a metaluminosas sugerindo quanto ao ambiente tectônico, características sin a tardi- colisionais gerados em arco magmático. O padrão de distribuição REE, sugere a intensificação do processo de fracionamento do magma a partir da fase inicial e, possível geração de magmas contemporâneos e cogenéticos de mesmas fontes diferenciadas. A idade U-Pb para a S.I. Santa Cruz apresenta valor de 1561 ± 260 Ma. e a idade TDM sugere um sofreu fracionamento mantélico por volta de 2,0 Ga., enquanto o valor negativo de εNd(t) -0,89 a -2,75 assinalam a participação de material crustal, mais diferenciadas na formação do magma. / This research deals with two distinct areas both within the Tectonic Domain of Cachoeirinha that correspond to the eastern portion of the Pre Cambrian terrains in the southwestern region of the Amazonian Craton in the State of Mato Gosso, Brazil. The lithostratigraphic units are: the metavolcanosedimentary Complex of Cabaçal and Quatro Meninas; intrusive mafic-ultramafic suits; orthogneisses Units; Cabaçal Tonalite; intrusive suits of Santa Cruz and Alvorada; Rio Branco Batholith, Aguapeí Group and intrusive Suit of Salto do Céu. The area 1 is represented by the granitic botholith of the Santa Cruz Suit, foliated with NNW direction, showing three petrographic facies dominated by biotite monzo to sienogranite and the Alvorada Intrusive Suit, weakly anisotropic and made up by many small bodies as plugs, stocks and plutons with circular to elliptic shapes and monzo to granitic compositions. Geochemical data for Santa Cruz and Alvorada Suits indicate that they belong to a Monzogranitic series of high to medium K calc alkaline, peraluminous to metaluminous suit suggesting a tardi-collisional magmatic arc environment. The REE distribution suggests an intense process of fractionation of the magma and possible generation of magmas of the same age and co genetic, derived of the same source. U/Pb age determinations shows values of 1551 ± 260 Ma. for the Santa Cruz Intrusive Suit with TDM ages suggesting the fractionate from the mantle at 2.0 Ga. The positive value of +3.50 for εND(t) indicates the presence of magmatic material with mantle signature, while an εND(t) negative of -0,89 to -1,20 characterize the participation of crustal material derived from more differentiated magma source.
20

Paleomagnetism and petrogenesis of Paleoproterozoic units from the Uatumã event in the northern Amazonian Craton / Paleomagnetismo e petrogênese de unidades Paleoproterozóicas do evento Uatumã no norte do Craton Amazônico

Paul Yves Jean Antonio 16 February 2017 (has links)
An anorogenic magmatism covered a large part (1.500.000 km2) of the Amazonian craton at ca. 1880 Ma and defined a Silicic Large Igneous Province (SLIP) called the Uatumã event. The aim of this work is to study the paleomagnetism and petrology of these rocks to define the space-time framework of the Uatumã event and to try to elucidate the Amazonian craton evolution during the Columbia supercontinent amalgamation. Two regions were selected in the southwestern Amazonian craton (Pará) for sampling: (1) The Tucumã area where 16 felsic dikes, 7 mafic dikes, a gabbroic dike and 3 sites of the Archean basement were collected, and (2) the São Felix do Xingu area where, 7 sites of rhyolitic lava flows, 2 sites of ignimbrites, a felsic dike and a volcanic breccia belonging to the Santa Rosa Formation were sampled, and also 6 sites of the Sobreiro Formation (volcanoclastic rocks, andesitic) and one felsic dike of the Velho Guilherme Suite were collected. Petrology of the felsic dikes of Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) showed that they represent the dike swarm associated with the Santa Rosa volcanic Formation. The remanent magnetization of the felsic dikes is carried by PSD magnetite and hematite. This hematite is syn- to post magmatic derived from hydrothermal fluids. Magnetic mineralogy can be used as a proxy to quantify the hydrothermal alteration. AF, thermal, LTD + AF and LTD + thermal demagnetizations show a northwest direction with a positive inclination (component A), whose site mean directions gives a paleomagnetic pole located at 52.9°S, 76.4°E, A95= 10.4 °, K= 13.52). However, this component seems to represent a remagnetization, probabily occurred at Neoproterozoic times. Another magnetic component (named component B) was also isolated for these rocks, and it was associated to a Mesozoic regional remagnetization related to the Central Atlantic Magmatic Province (CAMP). Yet, a third southwestern direction with low positive inclination (component C) was also isolated for some sites. This component was interpreted to be related with the ca. 1760 Ma Velho Guilherme magmatic intrusion. The best paleomagnetic results were obtained in the São Felix do Xingu area. Two new primary paleomagnetic poles have been determined: (i) SF1 pole (319.7°E, 24.7°S, N= 10; A95= 16.9 °) was obtained for andesites and rhyolites dated to 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS), and its primary origin is confirmed by an inverse baked contact test (> 1853 Ma). Petrography shows that the magnetic mineralogy of this component is hematite formed by hydrothermal fluids syn- to post magmatic. (Ii) SF2 pole (220.1°E, 31.1°N, N= 15 ° A95= 9.7 °) was determined by the remanent magnetization of the felsic dike of the Velho Guilherme Suite but also as secondary magnetizations in samples of the Santa Rosa and Sobreiro Formations. An age of 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS) is calculated for the felsic dike carrying SF2, whose primary origin is confirmed by a positive baked contact test. The SF1 and SF2 poles have a significant difference in angular distance, for a time interval of only ~25 Ma. Similar coeval paleomagnetic discrepancies were observed for other cratons (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica and Siberia), which can be explained by a True Polar Wander (TPW) event at ca. 1880 1860 Ma. This period is marked by a high mantle activity, which results in the amalgamation of the Columbia supercontinent, formed at ca. 1850 1800 Ma. Amalgamation of supercontinent may cause the formation of superplume and thermal insulation which can disturb mass distribution in mantle and alter the inertial gravity tensor of the Earth. A True Polar Wander (TPW) event may thus have taken place, which will move the cratons and the superplumes towards the equator. These conditions may be related to a reorganization of the whole mantle following a global magmatic quiescence between 2400 and 2200 Ma. / Um grande magmatismo intraplaca cobriu várias áreas (1.500.000 km2) do Cráton Amazônico há 1880 Ma, o qual define uma grande província ígnea (SLIP) chamada coletivamente de \"evento Uatumã\". O objetivo deste trabalho é estudar o paleomagnetismo e a petrologia dessas rochas para definir o contexto espaço-temporal do evento Uatumã e a posição do cráton Amazônico dentro do Supercontinente Columbia. Duas áreas de estudo foram escolhidas para a amostragem, localizadas no sudoeste do cráton Amazônico (Pará): (1) A região de Tucumã, onde 16 diques félsicos, 7 diques máficos, um dique de gabro e 3 sítios da granodioritos do embasamento Arqueano foram coletadas. (2) A região de São Felix do Xingu, onde 7 sitios de lavas riolíticas, 2 sitios de ignimbritos, um dique felsico e um de brechas vulcânicas da Formação Santa Rosa foram amostrados. Seis sitios da Formação Sobreiro (rochas vulcanoclásticas andesíticas) e um dique felsico da Suite Velho Guilherme foram também coletados. O estudo petrológico em amostras dos diques felsicos de Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) mostra que eles representam um sistema de siques associado à Formação vulcânica Santa Rosa. A magnetização remanente dos diques felsicos é portada por magnetita PSD e hematita. A hematita é sin- a pós-magmática e a mineralogia magnética pode ser usada para quantificar esta alteração hidrothermal. Desmagnetizações AF, térmica, LTD + AF e LTD + térmica mostram uma componente característica com direção noroeste e inclinação positiva (Componente A) para amostras de 16 sítios, cuja direção média é Dm= 330.5, Im= 27.9 (N= 16, 95= 11.4, R= 14.7, k= 11.47). O pólo paleomagnético calculado com a média dos PGVs está localizado em 52.9°S, 76.4°E (A95= 10.4°, K= 13.52). Entretanto, esta componente parece ser decorrente de uma remagnetização, provavelmente ocorrida durante o final do Neoproterozoico. Outra componente (chamada de Componente B) foi também isolada para estas rochas, a qual foi associada a uma remagnetização regional ocorrida durante a formação da Província Magmática do Atlântico Central (PMAC). Ainda, uma Terceira componente (C), representada por direções sudoeste e inclinações positivas baixas foi isolada para amostras de alguns sítios. Esta componente foi interpretada como sendo relacionada ao evento magmático da Suíte Intrusiva Velho Guilherme com idade de ~1860 Ma. Os melhores resultados, entretanto, foram obtidos para a região de São Felix do Xingu. Dois novos polos paleomagnéticos, considerados de origem primária, foram encontrados para o Craton Amazônico: O polo SF1 (319.7°E; 24.7°S; N= 10; A95= 16.9°) foi obtido para rochas félsicas e andesíticas, as quais foram datadas em 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS), sendo que sua origem primária é embasada em um teste de contato cozido inverso. A investigação petrográfica mostra que o portador magnético desta componente é atribuído à hematita, formada por processos hidrotermais tardi- a pós-magmáticos. O polo SF2 (220.1°E; 31.1°S; N= 15; A95= 9.7°) foi determinado para a componente de magnetização revelada para o dique da Suíte Velho Guilherme, Esta componente é também encontrada como componente secundária em amostras das formações Santa Rosa e Sobreiro, além de algumas amostras de sítios coletados na região de Tucumã (Componente C). Uma idade de 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS) foi atribuída à componente SF2 e sua origem primária é confirmada pelo teste de contato cozido positivo realizado para este dique. Os polos SF1 e SF2 são bem discrepantes, embora a diferença de idade destes polos seja de apenas 25 Ma. Resultados similares têm sido obtidos para polos de mesma idade de outros blocos cratônicos (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica e Sibéria), os quais podem ser explicados por um evento de deriva polar verdadeira (DPV) ocorrido nesta época, em decorrência de uma reorganização do Manto. Esta época (1880 Ma) é marcada por uma alta atividade do Manto, a qual culminou com a formação do Supercontinente Columbia, por volta de 1850 1800 Ma. A formação de superplumas e o isolamento térmico causado pela consequente formação do Columbia podem ter sido causas de perturbações de densidades que alteraram o tensor inercial da Terra e, consequentemente, um evento de DPV pode ter deslocado os continente e as superplumas para a região do equador. Estas condições podem estar ligadas a uma inteira reorganização mantélica que seguiu um período de pouca atividade magmática, ocorrido entre 2400 e 2200 Ma.

Page generated in 0.0437 seconds