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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo cityDeFelipe, Renata Pereira 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo cityRenata Pereira DeFelipe 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Convergências e/ou divergências no sistema de crenças e práticas parentais: comparação entre duas amostras amazônicas / Convergence and divergence in cultural belief system and parenting practices: a comparison of two amazon samplesBELTRÃO, Manuela Cavaleiro de Macêdo 11 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A proposta desta pesquisa foi identificar convergências e divergências nas crenças, metas de socialização e
práticas de cuidados parentais em dois contextos ecológicos amazônicos, buscando analisar a relação entre fatores biológicos e ecoculturais. Participaram da pesquisa 99 mães de duas localidades: Belém – capital (CEU –
contexto ecológico urbano – N=50) e Santa Bárbara (CENU – contexto ecológico não urbano – N=49), com
idade superior a 18 anos com pelo menos uma criança com idade entre 0 e 6 anos . Os dados foram coletados
por meio de entrevistas em que se aplicavam questionários e para análise destes foram utilizados critérios
estatísticos e o respaldo teórico da Psicologia Evolucionista. Os dados indicaram que as comunidades estudadas
em relação aos dados socio-demográficos diferem de forma sistemática uma da outra, em função dos níveis de
desenvolvimento tecnológico e diferentes organizações para o contexto social. O mundo social das crianças de
CENU e de CEU representam contextos desenvolvimentais que oferecem diferentes oportunidades. A literatura
aponta que as trocas sociais estabelecidas entre crianças e cuidadores podem refletir sobre o desenvolvimento da
criança em relação ao aspecto cognitivo, emocional e social. Os resultados encontrados indicam que as mães de
CEU apesar de terem sido mais autônomas que as de CENU, foram ao mesmo tempo mais relacionais que as
mesmas, demonstrando que talvez as mudanças que atingem os contextos, ocorram com mais rapidez em
ambientes urbanizados. Além disso, os dados parecem indicar que os contextos por estarem em um momento de
transição passam de um modelo interdependente para um modelo autônomo-relacional. Entretanto, foi possível
perceber que as idéias que as mães possuem sobre a importância de determinadas ações nem sempre refletem
suas práticas. Em relação aos cuidados primários as mães parecem valorizar e realizar de igual modo. Em
relação ao Contato corporal as mães de CENU valorizam mais que as mães de CEU. Em estimulação corporal o
resultado foi bastante interessante, pois os itens que CEU deu mais importância e praticou menos, foram os
mesmos itens em que CENU deu menos importância e praticou mais. No que tange a estimulação por objeto as
mães de CEU dão mais importância as praticas do que as realizam e vice-versa acontece em CENU. Ao sistema
face-a-face foi atribuída maior importância pelas mães de CEU. Os dados apresentados sugerem que as mães de
ambos os contextos estão utilizando estratégias parentais distais e proximais ao mesmo tempo, ou seja, desejam
que seus filhos se tornem auto-suficientes, mas também desejam que os mesmos sejam respeitosos e obedientes.
Além disso, os resultados aqui encontrados confirmam que os quatro sistemas descrevem as experiências
interacionais das crianças e expressam a ênfase cultural de combinações e estilos particulares. Não foram
encontradas diferenças marcantes nas crenças e práticas de cuidados maternos entre CEU e CENU, o que nos
levou a considerar que as crenças parentais, em consequência à adaptação ao contexto, variaram menos
conspicuamente nas cidades escolhidas do que entre outras cidades examinadas em outros estudos. Outra
questão bastante interessante encontrada foi o resultado relativo ao nível de instrução das mães de CEU e a
valorização de metas relacionais, pois de acordo com a hipótese na literatura o nível educacional das mães
torna-se uma variável importante em relação às metas de socialização. CENU demonstrou uma tendência para
metas e práticas relacionais. Isso se deve ao modo de vida mais próximo do protótipo de interdependência que
este contexto apresenta, no qual as mães tendem a valorizar as normas e regras determinadas pela família ou
grupo ao qual pertencem. Os resultados referentes ao CEU não confirmaram a hipótese de que ele apresentaria
mais metas e práticas voltadas para a independência, sendo percebido que Belém apresenta tanto características
do modelo de independência como de interdependência. Presume-se que CEU e CENU são contextos que
passam por mudanças, uma vez que as mães podem acreditar em uma coisa e na realidade agir de outra forma. / The purpose of this research was to identify convergecies and divergencies in ethnotheories,
socialization goals and parenting practices in two Amazonian ecological contexts, trying to
analyze the relationship between biological and ecoculturals factors. Ninety nine mothers
participated of the research: Fifty from Belém ( CEU – Urban context) and forty nine from
Santa Barbara ( CENU – non urban context) . The mothers aged over 18 years with at least
one child aged between 0 and 6 years. Data were collected through interviews and
questionnaires were applied for the data analysis were applied statistical criteria and
theoretical support of Evolutionary Psychology. The data indicated that the communities
studied in relation to sociodemographic data differ systematically from one another,
depending on the levels of technological development and organizations of social context.
The social world of children from CEU and CENU represent developmental contexts that
offer different opportunities. The literature indicates that the established social exchanges
between children and caregivers can reflect on the child's development in relation to the
cognitive, emotional and social. The results indicate that mothers of CEU despite being more
autonomous than those of CENU were relational too, showing that perhaps the changes that
affect the context, occurring faster in urbanized environments. Moreover, the data seem to
indicate that the contexts are transition from the interdependent model to an autonomousrelational
model. However, it is noted that the ideas that mothers have about the importance
of certain actions do not always reflect their practices. In relation to primary care mothers
seem to appreciate and perform equally. Mothers of CENU value more than mothers of CEU
the body contact. The results directed to body stimulation were very interesting, because the
items that were more important and charged by CEU mothers were the same that were less
important and charged by CENU mothers. With respect to object stimulation CEU mothers
give more importance to the practices than carrying out the practices and vice versa happens
in CENU. The mothers of CEU attributed greater importance to face face system. Our data
suggest that mothers of both contexts are using distal and proximal parenting strategies at the
same time, or want their children to become self-sufficient, but also want them to be
respectful and obedient. Moreover, our findings confirm that four systems describe the
interactional experiences of children and express the cultural emphasis of particular styles
and combinations. There were no significant differences in beliefs and practices between
CEU and CENU mothers, which led us to consider that parental beliefs, therefore adapt to
context, varied less conspicuously in the selected cities than in other cities examined in other
studies. Another issue found that was very interesting was about the CEU mothers’
educational level and the valorization of relational goals, because according literature, the
educational level of mothers becomes an important variable in relation to socialization goals.
CENU has shown a tendency to relational practices and relational goals. This context
provides a way of life closer to the interdependence model, in which mothers tend to value
the norms and rules determined by the family or group to which they belong. The hypothesis
that practices and goals of CEU would be more independent could not be confirmed, so we
realized that this context features both independent and interdependent models. It was
assumed that CENU and CEU contexts are undergoing changes, since mothers may believe
one thing and actually doing otherwise.
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