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Crianças selvagens : a expressão das emoções após situação de extrema privação de convívio socialPontes Souza, Karine 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os estudos sobre emoções são realizados há muito tempo, mas apesar disso não há um
consenso sobre um conceito devido às muitas questões envolvidas nesse complexo processo.
Um ponto controverso é sobre a existência de emoções básicas e sua universalidade. Alguns
autores defendem a idéia de emoções inatas e universais, outros opinam sobre os fatores
culturais presentes no desenvolvimento das emoções. Apesar dessa discussão todos
concordam que as pessoas expressam externamente suas emoções através de gestos, ações,
reações fisiológicas, expressões faciais e vocais. Existem vários relatos sobre crianças que
foram privadas de convívio social e passaram a viver com animais ou em isolamento social e
foram consideradas selvagens. Estes casos despertam no mínimo a curiosidade da população
em geral e dos acadêmicos, pois representam uma forma de se tentar entender o papel da
sociedade e do convívio com outros da mesma espécie para o desenvolvimento das funções
únicas do ser humano. Os participantes desta pesquisa foram dois jovens descobertos num
curral com suínos no interior de Pernambuco. Permaneceram nessa situação por
aproximadamente sete anos. A presente pesquisa é um estudo de caso, de caráter exploratório
que visou investigar as expressões emocionais nesses sujeitos no sentido de se produzir
evidências para o estudo do desenvolvimento das emoções e o debate acerca da sua
universalidade e/ou relatividade. Comparando os dois irmãos em relação às emoções
esperadas e as observadas para as situações geradoras de emoções encontradas nos vídeos
analisados, chegamos ao resultado que a congruência total entre esses tipos de emoção foi
semelhante para os dois sujeitos, porém existem diferenças entre os irmãos na congruência de
emoções esperadas específicas. A alegria foi a emoção mais observada nos participantes em
detrimento das outras. A emoção de tristeza não foi observada nas análises, porém foi relatada
pela cuidadora. Pedro demonstrava tristeza, mas João só a demonstrou quando o irmão
morreu. Não houve evidências da emoção de nojo nos sujeitos deste estudo, esse fato nos
levou a questionar a universalidade das emoções. O tipo de emoção (agradáveis,
desagradáveis, neutras ou nenhuma; mais elaboradas ou menos elaboradas ) não interferiu
na congruência dos participantes, porém se só considerarmos as emoções agradáveis e as
desagradáveis observamos que Pedro demonstra ser mais incongruente nas emoções
desagradáveis. João não demonstrou variação da congruência em função da época da
observação, mas Pedro apresentou congruência significativamente maior a partir de 2005.
Podemos concluir que após quatorze anos de ressocialização, Pedro demonstrou ser mais
apático que João apesar de ter sido colocado no cativeiro numa idade maior (6/7 anos de
idade). Neste caso a privação do convívio social mais tardia trouxe mais dano ao que diz
respeito à expressão emocional
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O processo de comunicação pós-ressocialização de duas crianças selvagens / The communication and ressocialization process of two wild childrenFernanda Gabrielle Andrade Lima 12 May 2006 (has links)
Nos anos 90, no Sertão de Pernambuco, foram encontradas duas crianças que viviam como animais. Elas passaram aproximadamente sete anos em cativeiro. No momento
do resgate as crianças estavam desnutridas e famintas, não andavam como bípedes, não falavam, emitiam apenas grunhidos. Nesse trabalho, resgatamos a história de vida dessas crianças antes, durante e após o confinamento. Mostramos também a existência de outras crianças que viveram de forma parecida em todo o mundo. Discutimos a causa da privação sociocultural. Descrevemos e analisamos o processo de ressocialização desses sujeitos, no
que se refere à linguagem / During the 90 decade, at the brazilian state of Pernambuco wilderness, two children were founded living like animals. They had passed seven years in captivity. At the ransoms moment, the children were emaciated and starving, they didnt walk like biped and didnt talk, just emited grunts. At this research, the authoress released this childrens life history before, while and after the confinement. It was also presented the existence of others children in the world who lived at the same condition. At this study, there was a discussion concerning the cause of this sociocultural deprivation. Finally, there was another discussion and analyze about the impact of ressocialization process at the language development
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O processo de comunicação pós-ressocialização de duas crianças selvagens / The communication and ressocialization process of two wild childrenLima, Fernanda Gabrielle Andrade 12 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-12 / During the 90 decade, at the brazilian state of Pernambuco wilderness, two children were founded living like animals. They had passed seven years in captivity. At the ransom s moment, the children were emaciated and starving, they didn t walk like biped and didn t talk, just emited grunts. At this research, the authoress released this children s life history before, while and after the confinement. It was also presented the existence of others children in the world who lived at the same condition. At this study, there was a discussion concerning the cause of this sociocultural deprivation. Finally, there was another discussion and analyze about the impact of ressocialization process at the language development / Nos anos 90, no Sertão de Pernambuco, foram encontradas duas crianças que viviam como animais. Elas passaram aproximadamente sete anos em cativeiro. No momento
do resgate as crianças estavam desnutridas e famintas, não andavam como bípedes, não falavam, emitiam apenas grunhidos. Nesse trabalho, resgatamos a história de vida dessas crianças antes, durante e após o confinamento. Mostramos também a existência de outras crianças que viveram de forma parecida em todo o mundo. Discutimos a causa da privação sociocultural. Descrevemos e analisamos o processo de ressocialização desses sujeitos, no
que se refere à linguagem
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