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Desenvolvimento e otimização de péletes de liberação bifásica mediante delineamento experimental

Martins, Sarah Moherdaui 24 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T13:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DEFESA_SARAH_M_MARTINS.pdf: 1948811 bytes, checksum: b506b11e5b86370135e564286deabd70 (MD5) Previous issue date: 2015-11-24 / In recent years, the interest of the pharmaceutical industry for new drugs delivery system has been growing, especially aiming the optimization of therapy and reduction of side effects caused by conventional treatments. The multiparticulate systems, besides their techonological and biopharmaceutical advantages when compared to the monolithic systems, allow obtaining different ways of drug delivery, such as the biphasic system, capable of delivering the drug in separate fractions into the bloodstream, and ideal for the treatment of circadian diseases. Thus, this study aimed to obtain a multi particulate system biphasic release, lasting 24 hours, using a combination of polymeric materials hydroxypropyl methylcellulose and ethyl cellulose, as well as a full factorial design 2² to optimize the development stage. Furthermore, it was developed and validated analytical method by UV spectroscopy able to quantify the model drug used, propranolol hydrochloride (PROP) test and the content of dissolution of the dosage form. Using the sugar spheres coating technology, it was possible to obtain the proposed system with a reduced number of experiments. Pellets produced and used in the biphasic formulations showed mechanical characteristics within the expected quality parameters, showing that the technique is robust and can be applied on an industrial scale. The analytical method for the quantification of the proposed drug was linear, precise, accurate, robust against variations in wavelength of mark and sonication solvent in a concentration range of 0.80 - 96 mg L-1 and stable the experimental conditions analyzed, showing a method capable of generating highly reliable results and therefore able to be used in the laboratory routine quality control. / Nos últimos anos, o interesse da indústria farmacêutica por novos sistemas de liberação de fármacos vem crescendo, visando sobretudo a otimização da terapêutica e a diminuição dos efeitos colaterais ocasionados pelos tratamentos convencionais. Os sistemas multiparticulados, além de possuírem vantagens tecnológicas e biofarmacêuticas quando comparadas aos sistemas monolíticos, possibilitam a obtenção de diferentes padrões de liberação de drogas, como por exemplo, o sistema bifásico, capaz de disponibilizar o fármaco em frações distintas para a corrente sanguínea, sendo ideais para o tratamento das doenças circadianas. Desta maneira, o presente trabalho teve como objetivo a obtenção de um sistema multiparticulado de liberação bifásica, com duração de 24 horas, utilizando a combinação dos materiais poliméricos hidroxipropilmetilcelulose e etilcelulose, bem como um planejamento fatorial completo 2² para a otimização da etapa de desenvolvimento. Além disso, foi desenvolvido e validado um método analítico por espectroscopia de UV capaz de quantificar o fármaco modelo utilizado, cloridrato de propranolol (PROP), nos ensaios de teor e dissolução desta forma farmacêutica. Utilizando-se a tecnologia de revestimento de núcleos inertes de sacarose, foi possível a obtenção do sistema proposto com um número reduzido de experimentos. Os péletes produzidos e utilizados nas formulações bifásicas apresentaram características mecânicas dentro dos parâmetros de qualidade esperados, demostrando que a técnica é robusta e pode ser aplicada em escala industrial. O método analítico proposto para a quantificação do fármaco, mostrou-se linear, preciso, exato, robusto em relação a variações no comprimento de onda, marca de solvente e sonicação na faixa de concentração de 0,80 96 μg mL-1 e estável nas condições experimentais analisadas, evidenciando um método capaz de gerar resultados de alta confiabilidade e portanto apto a ser utilizado na rotina laboratorial de controle de qualidade.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Desenvolvimento e otimização de péletes de liberação bifásica mediante delineamento experimental

Martins, Sarah Moherdaui 24 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:36:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DEFESA_SARAH_M_MARTINS.pdf: 1948811 bytes, checksum: b506b11e5b86370135e564286deabd70 (MD5) Previous issue date: 2015-11-24 / In recent years, the interest of the pharmaceutical industry for new drugs delivery system has been growing, especially aiming the optimization of therapy and reduction of side effects caused by conventional treatments. The multiparticulate systems, besides their techonological and biopharmaceutical advantages when compared to the monolithic systems, allow obtaining different ways of drug delivery, such as the biphasic system, capable of delivering the drug in separate fractions into the bloodstream, and ideal for the treatment of circadian diseases. Thus, this study aimed to obtain a multi particulate system biphasic release, lasting 24 hours, using a combination of polymeric materials hydroxypropyl methylcellulose and ethyl cellulose, as well as a full factorial design 2² to optimize the development stage. Furthermore, it was developed and validated analytical method by UV spectroscopy able to quantify the model drug used, propranolol hydrochloride (PROP) test and the content of dissolution of the dosage form. Using the sugar spheres coating technology, it was possible to obtain the proposed system with a reduced number of experiments. Pellets produced and used in the biphasic formulations showed mechanical characteristics within the expected quality parameters, showing that the technique is robust and can be applied on an industrial scale. The analytical method for the quantification of the proposed drug was linear, precise, accurate, robust against variations in wavelength of mark and sonication solvent in a concentration range of 0.80 - 96 mg L-1 and stable the experimental conditions analyzed, showing a method capable of generating highly reliable results and therefore able to be used in the laboratory routine quality control. / Nos últimos anos, o interesse da indústria farmacêutica por novos sistemas de liberação de fármacos vem crescendo, visando sobretudo a otimização da terapêutica e a diminuição dos efeitos colaterais ocasionados pelos tratamentos convencionais. Os sistemas multiparticulados, além de possuírem vantagens tecnológicas e biofarmacêuticas quando comparadas aos sistemas monolíticos, possibilitam a obtenção de diferentes padrões de liberação de drogas, como por exemplo, o sistema bifásico, capaz de disponibilizar o fármaco em frações distintas para a corrente sanguínea, sendo ideais para o tratamento das doenças circadianas. Desta maneira, o presente trabalho teve como objetivo a obtenção de um sistema multiparticulado de liberação bifásica, com duração de 24 horas, utilizando a combinação dos materiais poliméricos hidroxipropilmetilcelulose e etilcelulose, bem como um planejamento fatorial completo 2² para a otimização da etapa de desenvolvimento. Além disso, foi desenvolvido e validado um método analítico por espectroscopia de UV capaz de quantificar o fármaco modelo utilizado, cloridrato de propranolol (PROP), nos ensaios de teor e dissolução desta forma farmacêutica. Utilizando-se a tecnologia de revestimento de núcleos inertes de sacarose, foi possível a obtenção do sistema proposto com um número reduzido de experimentos. Os péletes produzidos e utilizados nas formulações bifásicas apresentaram características mecânicas dentro dos parâmetros de qualidade esperados, demostrando que a técnica é robusta e pode ser aplicada em escala industrial. O método analítico proposto para a quantificação do fármaco, mostrou-se linear, preciso, exato, robusto em relação a variações no comprimento de onda, marca de solvente e sonicação na faixa de concentração de 0,80 96 μg mL-1 e estável nas condições experimentais analisadas, evidenciando um método capaz de gerar resultados de alta confiabilidade e portanto apto a ser utilizado na rotina laboratorial de controle de qualidade.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Cronoterapia e elevação de decúbito no controle de proteinúria em diabéticos com disautonomia.

Santos, Guilherme Palhares Aversa January 2019 (has links)
Orientador: Luis Cuadrado Martin / Resumo: INTRODUÇÃO - A doença renal do diabetes (DRD) é uma importante causa de doença renal crônica (DRC), e é a segunda causa de doença renal terminal no Brasil. A hipertensão arterial (HA) constitui fator preponderante para a progressão de proteinúria na DRD. Os pacientes com esta doença apresentam elevada prevalência de alterações do ciclo sono-vigília da pressão arterial (PA), além de poderem apresentar disautonomia. No caso dos pacientes com DRD e disfunção do sistema nervoso autônomo, podem coexistir hipotensão ortostática e hipertensão arterial na posição supina (Hsup). A Hsup quando não controlada pode contribuir para progressão da proteinúria nesse grupo de pacientes. O uso da cronoterapia e da elevação da cabeceira da cama durante o sono são medidas clínicas factíveis de serem aplicadas que podem contribuir para controle da Hsup e da proteinúria nos pacientes com DRD e disautonomia. HIPÓTESE: A cronoterapia e a elevação de decúbito durante o sono podem levar à diminuição de proteinúria em pacientes com DRD, disautonomia e Hsup. OBJETIVO: Avaliar a resposta da proteinúria mediante à utilização de cronoterapia e de elevação de decúbito durante o sono, em pacientes com DRD, disautonomia e Hsup. MÉTODOS: este estudo consiste em uma série de casos, na qual nove pacientes atendidos consecutivamente com DRD, disautonomia e Hsup receberam medidas direcionadas para o controle de Hsup. Essas medidas foram a cronoterapia e a elevação da cabeceira da cama em seis graus durante o sono.... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: INTRODUCTION- Diabetes kidney disease (DKD) is an important cause of chronic kidney disease (CKD), and is the second leading cause of end-stage renal disease in Brazil. Arterial hypertension (AH) is a preponderant factor for the progression of proteinuria in DKD. Patients with this disease present a high prevalence of changes in the sleep-wake cycle of blood pressure (BP), and may present with dysautonomia. In the case of patients with DKD and dysfunction of the autonomic nervous system, orthostatic hypotension and supine arterial hypertension (Hsup) may coexist. Hsup when uncontrolled may contribute to progression of proteinuria in this group of patients. The use of chronotherapy and sleeping head up are feasible clinical measures that can contribute to control of Hsup and proteinuria in patients with DKD and dysautonomia. HYPOTHESIS: Chronotherapy and elevation of decubitus during sleep may lead to decreased proteinuria in patients with DKD, dysautonomia and Hsup. OBJECTIVE: To evaluate the proteinuria response through the use of chronotherapy and elevation of decubitus during sleep in patients with DKD, dysautonomia and Hsup. METHODS: This study consists of a series of cases, in which nine patients consecutively attended with DKD, dysautonomia and Hsup received measures aimed at the control of Hsup. These measures were chronotherapy and sleeping head up in six degrees. These patients were compared with a historical control. Clinical and laboratory variables were evaluated.... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mental

Souza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mental

Souza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.
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Fatores demográficos e socioculturais implicados na relação entre o ritmo de sono-vigília e saúde mental

Souza, Camila Morelatto de January 2014 (has links)
Introdução: o ciclo de sono-vigília é o comportamento rítmico circadiano mais onipresente nos humanos. Ele é estabelecido por um sistema temporizador circadiano endógeno que é regulado pela presença ou ausência de luz no ambiente. O comportamento em relação a dormir e acordar varia entre os indivíduos e essa característica nomeia-se cronotipo. Efeitos negativos à saúde têm sido associados ao cronotipo que apresenta horários para iniciar e terminar o sono mais tarde. A hipótese considerada para explicar esses achados é de que demandas sociais, que não levam em conta essa variabilidade individual, sejam mediadoras dessa relação. Objetivos: avaliar a associação entre cronotipo e saúde mental (bem-estar psicológico e sintomas depressivos) levando-se em conta fatores demográficos (sexo e idade) e as rotinas de escola ou trabalho. Materiais e métodos: estudos transversais aninhados a um estudo epidemiológico em uma amostra de indivíduos do Vale do Taquari, no sul do Brasil. Na primeira avaliação, 6.506 participantes foram avaliados quanto a variáveis demográficas, dados de saúde, sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck – BDI) e cronotipo (Questionário de Cronotipo de Munique – MCTQ). Na segunda etapa, 1.127 indivíduos entre 18 e 65 anos, selecionados a partir de seu cronotipo foram avaliados através do Índice de bem-estar de 5-itens da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ponto médio do sono nos dias de rotinas de trabalho ou escolares foi utilizado como indicador do cronotipo, sendo “atrasado” aquele que tem o ponto médio mais tarde em relação ao início da noite e “avançado”, mais cedo. Resultados: no primeiro artigo, estudou-se a relação entre cronotipo e depressão em uma amostra de estudantes adolescentes. O modelo de regressão que melhor explicou a diferença entre os grupos com diferentes níveis de sintomas de depressão (BDI<10 X BDI!10) incluiu o sexo feminino e o cronotipo atrasado. O segundo artigo demonstrou que a escala de Bem-estar de 5-itens da OMS tem uma estrutura unidimensional, boa validade interna e externa e utilidade como instrumento de triagem para depressão quando comparada ao BDI. Assim, no terceiro artigo, foi avaliada a relação entre cronotipo e bem-estar, em indivíduos entre 18 e 65 anos. O modelo de regressão que incluiu o cronotipo atrasado, maior carga de trabalho, rotinas de trabalho mais cedo no dia e menor exposição à luz do sol, como variáveis preditoras, e piores escores na Escala de Bem-estar, como desfecho, foi significativo para o sexo feminino. Discussão: a presente tese explicitou a importância de considerar os fatores idade e sexo na expressão do cronotipo e na relação deste com saúde mental. Corroborou com a hipótese de que as demandas sociais mediam a relação entre cronotipo e os desfechos estudados. A expressão do cronotipo nos dias de rotinas escolares ou de trabalho foi identificada como a variável que estabeleceu a mais forte relação com piores escores de bemestar e com mais sintomas de depressão. Por fim, reforçou a necessidade de revermos as rotinas de trabalho e escolares que, ao não considerarem as diferenças fisiológicas individuais, têm-se associado, de forma consistente, a conseqüências negativas à saúde. / Introduction: the sleep-wake cycle is the most ubiquitous human circadian rhythmic behavior. It is established by an endogenous circadian timing system that is regulated by the presence or absence of light in the environment. Sleep and wake behavior varies among individuals and this feature has been termed chronotype. Negative health effects have been associated with the chronotype that presents later start and end sleep times. A hypothesis to explain these findings is that social demands, which do not take into account individual variability, are mediators of this relationship. Objectives: to evaluate the association between chronotype and mental health (psychological well-being and depressive symptoms) taking into account demographic factors (age and sex) and the routines of school or work. Materials and methods: the studies included here are cross-sectional nested to an epidemiological study in a sample of individuals from “Vale do Taquari”, in southern Brazil. In the first evaluation, 6,506 participants were assessed for demographic variables, health data, depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI) and chronotype (Munich Chronotype Questionnaire - MCTQ). In the second stage, 1,127 individuals between 18 and 65 years, selected based on their chronotype, were evaluated through the Well-being 5 items Index from the World Health Organization (WHO). The midpoint of sleep on working or school days was used as an indicator of chronotype, and considered "delayed" or “late” those who have later midpoints in relation to environmental night and "advanced" or “early”, earlier. Results: in the first article, we studied the relationship between chronotype and depression in a sample of adolescent students. The regression model that best explained the difference between groups with different levels of depression symptoms (BDI<10 X BDI!10) included female sex and late chronotype. The second article demonstrated that the Well-being index has a unidimensional structure, good internal and external validities and might be usefulness as a screening tool for depression when compared to the BDI. Thus, in the third article, we evaluated the relationship between chronotype and well-being in individuals between 18 and 65 years. The regression model that included late chronotype, increased workload, earlier working routines in the day and less exposure to sunlight, as predictor variables, and worse scores on the well-being index, as the outcome was significant for females. Discussion: the present thesis content highlighted the importance of considering age and sex as factors influencing the expression of chronotype and the relationship with mental health outcomes. It corroborated the hypothesis that social demands mediate the relationship between chronotype and the studied outcomes. The expression of chronotype during the days of work or school routines was identified as the variable that established the strongest relationship with worse well-being scores and more depression symptoms. Finally, it reinforced the need to reconsider work and school routines that, by not taking into acount individual physiological differences, have been associated consistently with negative health consequences.

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